POV NARRADOR

Isabella achou que iria desmaiar no momento em que viu todas aquelas aranhas andando em sua direção, mas desmaiar não ajudaria em nada, então subiu em cima de uma mesa que havia perto da parede, jogando tudo que havia encima dela no chão e logo subindo. Lagrimas rolavam por seu rosto molhando sua blusa enquanto ela gritava por socorro.

Ela não conseguia pensar em nada, não conseguia nem pensar em matar Tânia, a única coisa que habitava seus pensamentos eram aquelas aranhas, o barulho de suas 8 batas no chão de metal e acima de tudo, como faria pra sair dali.

Enquanto isso, na escola, Edward, Alice, Emmet, Jasper, Rose e Jacob procuravam por Bella. Em todos os banheiros, quadras, salas, biblioteca e todos os cantos, sem achá-la. A preocupação neles era quase palpavel, principalmente Edward.

Não parava de pensar o que tinha acontecido com sua Bella. Ligara varias vezes para a morena, porem sempre caia na caixa postal, denunciando que o celular estava desligado. Também já havia ligado 50 vezes no celular de Tânia e ela fazia questão de ignorar todas.

–Ela não esta aqui, Ed. -Alice disse chorando e sendo amparada por Jasper.

–Eu sei. Vamos procurá-la pelo bairro, pela cidade. Pelo país. Mas vamos encontrá-la. -Edward não disse isso apenas para ela, mas para si mesmo. Havia a encontrado em Paris, em outro continente, então não deveria ser dificil encontrá-la na cidade, alem de que se Tânia estivesse envolvida, não conseguiria levar Bella longe, a não ser que tivesse ajuda de homens fortes e grandes... E com esse pensamento, toda calma e paciência do Cullen foi embora se transformando em puro desespero.

–Onde ela pode estar? -Jacob choramingou. “Como se já não bastasse sua irmã passar por tudo aquilo em Paris, ainda lhe acontece isso.” Ele pensava enquanto fazia de tudo para segurar as lagrimas. Ela era sua Bellinha, sua irmã, e ele seria forte por ela. Tinha que encontrá-la.

–Emmet, ligue para a policia! Jacob, você ligue para seus pais. Os outros comecem a procurá-la pelas ruas. -Edward disse, assumindo sua postura de agente do FBI.

–Ok, mas aonde você vai Edward? -Rosalie perguntou.

–Procurá-la também. Mas será mais fácil se nos dividirmos. Fiquem com os celulares em mão. Quem encontrar algo, avisa os outros. -Ele respondeu, porem não era isso que ele ia fazer, não em parte. Ele iria procurar sua amada, mas começaria por um lugar em especial.

Todos formaram duplas e se dividiram correndo para diferentes lados. Jacob ligava para seus pais e ao mesmo tempo que tentava acalmar sua mãe tentava acalmar a si mesmo. Ele mataria quem havia levado sua irmã, e mesmo que fosse mulher, o que ele duvidava, ele esqueceria seus bons modos e seria covarde o bastante quebrando a cara do culpado, só queria sua irmã em seus braços.

Edward entrou no seu volvo e acelerou, passando do dobro do limite permitido e chegou em poucos minutos da casa dos Denali e logo saltou do carro e tocou a campainha repetidas vezes, ouvindo uma voz feminina gritando um “calma” e abrindo a porta.

–Olá senhor, o que...

Edward não a deixou terminar e a empurrou delicadamente, afinal, ela não tinha culpa de nada, e olhou a sala, cozinha, jardim e subiu vasculhando todos os quartos.Pouco se importava que estava invadindo uma residencia, só queria encontrar Tânia e esganá-la até que ela contasse o que fez com Bella.

Porem, a loira não estava em casa. Pelo contrario, no momento em que Edward entrou em sua casa, Tânia já estava no aeroporto esperando seu vôo que a levaria para a Italia, bem longe de toda aquela confusão.

Bella estava a ponto de ter um ataque. Já estava ficando sem voz e cansada de tanto gritar. E como se soubessem de sua fobia, as aranhas estavam em volta da mesa em que ela estava. Tentando subir pelas paredes ou até mesmo pelo pé da mesa, coisa que Bella não deixava, batendo contra elas sua bolsa, ou as chutando. Seu desespero aumentava a cada suspiro cansado que ela dava. Sabia que por mais algumas horas, estaria com fome, sede, sono e cansada. Sem forças para lutar contra aqueles bichos enormes e peludos de oito patas.

–Mas que porra! -Edward gritou entrando em seu carro e batendo sua porta com força ao mesmo tempo que batia sua própria cabeça contra o volante reprimindo as lagrimas.

Tânia havia sumido, sua empregada não fazia ideia do que estava acontecendo ou pra onde a loira havia ido.

Desesperado, discou um numero tão conhecido e colocando o celular no viva-voz esperando que sua salvação o atendesse.

–Central do FBI, como posso ajudá-lo? -Uma voz grossa e calma preencheu o ambiente.

–Tio? Preciso da sua ajuda. -Edward disse sentindo um bolo se formando em sua garganta e os olhos já ardendo.

–Edward? O que aconteceu?

–A Bella sumiu. Preciso de ajuda para achá-la.

–Essa menina gosta mesmo de sumir, em. -Laurent disse com humor, mas percebendo o silencio do outro lado da linha, pigarreou e continuou. -Sumiu como?

– Estávamos na escola, mas quando saímos ela não estava na escola, ninguém tinha visto ela. O carro dela continua no estacionamento e o celular desligado.

– Calma Edward, vou mandar um pessoal ai pra te ajudar. Me passe o celular dela, vou tentar rastear o numero. E qual o endereço da sua escola? Encontre o pessoal lá.

Edward passou o numero para seu tio, e desligou o celular jogando-o no banco do passageiro e dirigiu para a escola novamente, imaginando aonde seu amor poderia estar, ou pior, com quem.

Emmet andava meio distraído pelas ruas, estava com fome, sede e cansado de tanto andar. Rose estava do seu lado e já havia tirado os saltos. Ambos cansados quando ouviram ao longe um grito e ambos se encararam e correram na direção que a voz tinha vindo.

Era um pequeno galpão inútil. Não o ocupavam há muito tempo. Então só tinha duas explicações segundo Emmet. Ou estavam transando lá dentro ou era a Bella.

–BELLA? BELLA É VOCE? -Rose gritou na porta tentando abri-la. Coisa praticamente impossivel, porque quem tinha fechado a porta não estava para brincadeira, já que a fechadura estava queimada, impossibilitando sua abertura.

–ROSE! NÃO ABRE!

–POR QUE NÃO? QUEM ESTÁ AI COM VOCE?

–NÃO É QUEM, É O QUE. TEM UMAS 30 ARANHAS ESPALHADAS PELO CHÃO. AH!

–Ai meu deus Emm, como vamos tirá-la daí? -Rosalie perguntou com a voz embargada. Sabia do pânico da amiga, estava preocupada. Afinal, essas aranhas são venenosas.

–Vamos ligar pro Edward. -Emmet falou já discando o numero do ruivo no celular.

Todos estavam na frente do galpão, inclusive a policia e a equipe do FBI. Todos já sabiam da situação. Edward pulou do carro e correu até a porta gritando:

–BELLA? MEU AMOR, VOCE TA BEM?

–EDWARD! ME TIRA DAQUI POR FAVOR.

Edward queria chorar, mas tinha que ser forte, tinha que salvá-la.

–As aranhas que estão ai são venenosas? -Um policial perguntou.

–BELLA? VOCE SABE QUE TIPO DE ARANHAS SÃO ESSAS?

–ALGUMAS, EU JÁ VI TARANTULAS, VIUVAS NEGRAS E ARANHAS ARMADEIRAS. O RESTO EU NÃO SEI DIREITO!

–Caralho. -Jasper ralhou.

–O que? O que foi? -Edward perguntou exaltado.

–Viuvas negras, aranha armadeira? São muito venenosas Edward.

–Porra! Como vamos tirá-la daí? -O ruivo perguntou para os agentes do FBI. Eles eram amigos de Edward, sabiam o amor que ele nutria por uma morena e como ele devia estar sofrendo sabendo que a mesma estava em um terrível perigo.

–Já pedi algo para abrir a porta, precisamos de algo para tampar a parte debaixo da porta para que as aranhas não fujam, e algo que sirva de ponte, para tirarmos ela de lá.

–Eu tenho uma tábua de madeira, podemos colocá-la na porta. -Emmet disse.

–Ótimo. Nós temos uma espécie de ponte de metal no nosso jardim, mas precisamos de ajuda para traze-la. -Rose disse apontando para ela e Jasper.

–Vamos logo pessoal. -O policial gritando e todos se separaram indo atras das coisas necessárias.

Quando voltaram, um dos policiais e Alice estavam junto de um cara que carregava algo grande, para ajudar a abrir a porta.

Bella já estava sem voz de tanto gritar, além de estar com a boca seca. Ouvir a voz de Edward lhe deu forças para continuar a bater nas aranhas, sabia que ele iria salva-la.

Quando ouviu o barulho alto e irritante contra a porta, ficou instantaneamente aliviada, erro seu, pois quando se distraiu não viu a viuva negra subindo por sua mão e lhe picando o braço.

A morena se assustou com a picada, balançando o braço fazendo a aranha voar longe. Seu braço pinicava no lugar da picada e logo sentiu aquele ponto arder, e logo em seguida seu braço inteiro arder e uma sensação de tontura lhe tomar. Viu a porta se abrir e um ponte de metal passar pela porta e subindo por ela, Emmet, que vendo que a qualquer momento ela desmaiaria correu pegando-a nos braços. E a única coisa que ela se lembra, é do rosto de seu amigo preocupado e a escuridão lhe tomar, pela forte dor que sentia.

AVISOS

Eaeee amores, acham que agora a Bella morre, ou não? Bom, primeira coisa, cade os reviews??? Tantas leitoras e só tive 5 reviews capitulo passado, assim não dá né ): minha criatividade é movida por reviews. Então, proximo capitulo só sai quando eu tiver 12 reviews (: Segundo, estou com uma fic nova, que agora vai ser mais focada no Edward, quem quiser ler, esta aqui!

terceiro, quero recomendações amores ): quem gosta e acompanha, pode recomendar, ok? o botãozinho recomendar não morde (: rs

xoxo.