Quando O Amor Acontece escrita por LouIzzy


Capítulo 1
Uma verdadeira trombada!


Notas iniciais do capítulo

Boa Leitura :D



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/172494/chapter/1

# Bella Swan #

- Não se esqueça de passar na casa de sua tia depois que sair da aula. – eu ouvi papai gritar assim que fechei a porta.

Eu assenti mesmo sabendo que ele não veria e sorri quando vi o carro de Jéssica parado em frente a minha casa.

- Anda logo Bella, a gente vai chegar atrasada! – ela gritou e eu corri até o carro.

- Desculpe Jess, mas é que eu não achava minha carteira em canto algum.

- Pra variar...me conte uma novidade! – ela ironizou e eu ri, dando um tapa de leve em seu braço.

Jess deu partida no carro e eu liguei o rádio, permitindo que as músicas de Kings Of Leon entoassem pelo ambiente.

- Você prometeu que me daria o CD deles! – eu disse acusatoriamente e ela riu.

- No seu aniversário! Eu te darei o CD no seu aniversário, enquanto isso se contente em ouvir as músicas no meu carro ou na minha casa.

Não demorou muito e nós chegamos na escola, Jéssica parou em sua vaga habitual e eu saí do carro, vendo que Angela e Catherine já nos esperavam na entrada.

- Deixa eu adivinhar...vocês são atrasaram porque a Bella perdeu alguma coisa? – Cat disse e Jess caiu na gargalhada, assentindo para ela.

- Fala sério gente, parem de zoar! – eu gritei, joguei meus cabelos para trás e fui rebolando até minha sala escutando elas gargalharem atrás de mim.

Entrei na sala de aula e fui sentar ao lado de Eric, o professor de biologia iniciou a aula e eu decidi parar de pensar nas meninas.

[...]

O ultimo sinal havia soado e nós ficamos de nos encontrar na saída da escola. Mas eu só conseguia ver Catherine e Angela.

- Onde está Jess?

- Ela pediu pra te avisar que teve que ir embora mais cedo, parece que o Justin quebrou o pé e ela foi até o hospital ver ele. – Ang respondeu, olhando com pena de mim.

- Que legal, vou ter que pegar ônibus até a casa da minha tia!

- Se quiser a gente te dá carona...

- Claro que não Cat, a casa da titia fica do outro lado da cidade. Deixa pra lá, a gente se vê mais tarde?

- Lugar de sempre! – falamos ao mesmo tempo e eu sorri.

Procurei no bolso da minha calça meu celular e pluguei os fones, começando a escutar o rádio, o caminho até a casa de tia Emilly ia ser longo e eu calculei que pegaria no mínimo 3 ônibus.

Parei na calçada e olhei para a esquerda, não vendo nenhum carro vindo na minha direção, dei os primeiros passos quando ouvi algum som abafado e de repente eu estava no chão.

Mas o que....?

Eu tentei levantar mas minhas mãos estavam raladas demais, o sangue estava escorrendo e ardendo minha pele.

- Você está bem? – alguém perto de mim perguntou.

- To. To ótima. To pulando de alegria, não ta me vendo? – eu gritei com raiva.

Eu estava meio machucada, mas o pior foi o susto. Eu fui atropelada á três semanas do baile de primavera. Como é que eu iria ter coragem de chamar Jacob pra dançar daquele jeito?

- A culpa é sua, sua louca! Estou tentando ser educado, mas quem se jogou na frente do meu carro foi você!

Além de me atropelar, o imbecil ainda joga a culpa em mim? Ah mas ele vai ver....

Eu consegui me levantar e olhei para ele.

- Eu olhei e não vi carro nenhum! Você apareceu do nada!

Ele passou a mão na cabeça e fez um gesto com os cabelos que me irritou.

Com um suspiro, ele resolveu olhar para mim.

- Pelo menos me deixe levá-la até o hospital. Podem fazer um curativo em você.

Limpei minhas mãos na minha calça jeans e peguei minha mochila e meu celular do chão. Resolvi ignorá-lo e ir embora. Era a melhor coisa que eu faria.

- Eu to falando sério. Meu tio é médico, isso pode infeccionar.

- E daí? – eu gritei, ainda sem olhar para ele. – Vá embora antes que eu chame a policia e te acuse de tentativa de homicídio. Você pode se dar mal, meu pai é delegado!

Eu escutei um grunhido e logo o carro arrancou, do outro lado da rua, eu pude ver que o carro do filho da mãe era importado. Um Aston Martin preto muito lindo. O filho da mãe era rico e mimado, e se achava dono da rua!

- Bella você podia ter morrido! – Rose gritou quando eu terminei de contar a história para ela.

- Sem exageros Rose, foi só uma encostadinha de nada. Mas aquele cara era louco e você não vai acreditar, ele tinha um Aston Martin.

- Caraca! O carro dos meus sonhos! – minha prima disse com os olhos brilhando.

Assim que viu meu machucado, tia Emilly tratou de fazer um curativo em mim e agora eu estava no quarto de Rose, contando os detalhes para ela. Minha prima era três anos mais velha e fazia faculdade de mecânica junto com o namorado Emmet. Mas ele tinha outros planos, ele só fazia a faculdade por causa do basquete. Emmet era muito bom no esporte e planejava tornar-se jogador profissional.

- E seu pai, como está? – ela disse, entrando na parte tensa da conversa.

- Na mesma de sempre né Rose. Essa manhã eu levantei da cama e o peguei dormindo no chão da sala, agarrado com a garrafa de cerveja, em tempo de se cortar ou coisa pior...

- Esse alcoolismo só tende a piorar e ele não procura ajuda! Tu não faz idéia do que a mamãe já falou sobre esse assunto, ela até cogitou a hipótese de te tirar daquela casa, ela acha que Charlie pode fazer algo a você.

- Ai por favor não! Nem pensar! Charlie jamais me faria algo, sério Rose, isso é uma péssima idéia. Ele já perdeu mamãe, sem eu ele não é nada.

- Nem se achou agora né? – ela comentou rindo e eu taquei um travesseiro na cara dela.

Meu celular começou a tocar e eu tateei a cama até encontrá-lo.

- Alo?

- Bellinha! Sou eu, estou te ligando do hospital, aqui amiga, me desculpe por ter ido embora sem te avisar nada, mas você sabe que eu piro quando acontece alguma coisa com meu maninho. – Jéssica respondeu meio nervosa.

- Tudo bem Jess. Tenho algo pra te contar, mas deixa pra outra hora. Como está o Justin?

- Ta legal. Teve que engessar a perna, eu já catei minha caneta permanente e escrevi meu nome no gesso.

- Você é terrível! – eu disse me lembrando que todas as vezes que eu quebrava alguma coisa, era sempre Jéssica que estreava o gesso.

É, eu era talvez a garota mais desastrada da face da terra. Já quebrei minha perna 4 vezes, e o braço 7. Minhas quedas eram incontáveis e mesmo não admitindo muito bem, eu vivia perdendo meu celular, minha carteira ou algo de importância.

Eu desliguei o celular e desci até a cozinha com Rose, onde Emilly preparava algo para nós comermos.

- Bella, já pensou no vestido que vai usar no baile?

- Ainda não tia. Eu e as meninas vamos ir as compras sexta e lá eu vejo algo.

- Eu tava pensando em fazer um pra você. – ela disse colocando o suco de laranja na mesa. – Já faz algum tempo que eu não costuro, mas eu ainda sei fazer meus truques. Rose podia te ajudar no desenho.

- Mãe, eu já disse! Meu negócio é carros e não vestidos! – Rose rebateu, roubando um pão de queijo.

Emilly deu de ombros e sentou na mesa conosco.

- Ai que coisa. Onde foi que eu errei Bella? Me diga? Quando Rose era pequena eu a mimava sempre que podia. Fiz Sam pintar o quarto de rosa e costurei os vestidos mais lindos....e olha só o que acontece, minha filha cresce gostando de Velozes e Furiosos!

Eu não agüentei e tive que rir. Tia Emilly amava Rose, mas ela vivia decepcionada pelos gostos de Rose. Eu me lembrava de quando era menor e Rose ainda estava no ensino médio, tia Emmy cismou que Rose era lésbica e só parou com essa idéia maluca quando Rose chegou em casa anunciando que tava namorando o capitão do time de basquete da escola.

Tudo isso porque Rose odiava rosa, e amava carros e filmes de ação.

Mas minha prima era bem maluca mesmo.

- Pelo menos a senhora tem o Carter. Ele tem seguido os padrões de um garoto normal não tem?

- Aparentemente sim, sabe? Eu até achei umas revistas de mulher pelada debaixo do colchão dele, não faz idéia do quanto isso me alegrou. Meu menino vai se tornar um homem!

Pois é! Tia Emilly se alegrava de saber que o filho se masturbava vendo revistas de mulher pelada. Rose tinha a quem puxar no quesito loucura.

Mais tarde naquele dia eu voltei para casa. Mandei um sms para as meninas avisando que não iria encontrar com elas na sorveteria do Mario’s e fui tratar de fazer o jantar de Charlie.

Foi uma noite bem normal. Ele chegou, jantou, puxou conversa comigo e depois foi dormir.

Mas a madrugada não foi normal....no meu sonho apareceu o cara que me atropelou...e a gente se beijava...e eu acordei gritando.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E aí? O que acharam?
Kisses da Vicky



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Quando O Amor Acontece" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.