Armada De Dumbledore: A Resistência. escrita por JehNicolau
-Deiche-me ver suas mãos, Black.-disse McGonagall por sob os meus ombros.
Coloquei minha pena de lado e estendi minhas mãos para ela. Olhando bem, podia se ver que elas tremiam levemente e tinha alguns espasmos de vez em quando.
-Como eu pensei.-disse ela.-A quanto tempo está em detenção?
-Vai fazer uma semana hoje. Mas peguei uma quinzena, faltam mais uma semana.
-Terei de conversar com Snape sobre isso. Está mais do que na hora de por fim a essa loucura.
As detenções de todos foram suspensas. Antes do jantar encontrei Luna perambulando sozinha no corredor.
-Soube que todas as detenções foram suspensas.-disse ela quando me aproximei.
-Quando me deito para dormir ainda ouço os gritos.-disse pegando em minha mão.
-Eu também.
-Cuidado com os piolhos!- Pirraça apareceu segurando uma colher de pau.- Os piolhos estão vindo!
-Ele sempre faz isso quando Comensais se aproximam.-disse ela olhando o Pirraça um tanto admirada.-As vezes ele ameaça colocar sua espada no trazeiro deles. Mesmo ela sendo uma colher de pau.
A ideia veio tão derrepente que quase ri, da minha burrice. A espada. Dumbledore deichou a espada de Grinffindor para Harry, mas a espada está em Hogwarts, ou melhor, na sala do diretor. Como fui burra em esquecer isso.
-Luna!-disse puchando ela como si fosse abraca-la.-Casa dos Barcos, as 3horas. Não conte a mais ninguém.
Ela suspirou e começou a cantarolar e ir embora aos pulinhos. No jantar me sentei entre Gina e Neville.
-Casa dos Barcos.-disse enquanto Simas falava alto demais.-As três. Não contem a mais ninguém.
Naquela noite fui a ultima a ir para a cama, fiz o máximo de barulho possível para ter certeza de que Pancy estava dormindo. Fiquei acordada até chegar a hora, quando cheguei na Casa dos Barcos Luna já estava lá. Minutos depois Gina e Neville chegaram juntos.
-Quase fomos pegos.-disse Neville arfando, mas com um sorriso no rosto.
-Então?-Gina perguntou.-O que faremos?
-Temos que pegar a espada de Griffindor na sala do Snape.
-Mas pra que?!-Neville quis saber.
-Porque Dumbledore queria que ficasse com Harry, mas o Ministério não deichou.
-É verdade. O Ministro da Magia foi em casa para dar a Ruby, Harry, Ron e Hermione o que Dumbledore deichou de herança para eles.
-Dumbledore te deichou uma herança?
-Uma caixinha de música.
-Um apagueiro para Ron, o livro de histórias para Hermione e a espada para Harry.
-Não si esqueça do pomo de ouro.-lembrei Gina.
-É, isso também.
-Não acho que essas coisas tenham alguma utilidade grande, acho que são pistas. Revirei aquela caixinha e não encontrei nada. Olha só, Harry e os outros estão em uma missão de Dumbledore.
-E que missão é essa?
-Eles não contaram nem para a Ordem da Fênix. Até parece que Ruby vai nos contar.
-Só o que precisam saber é que isso é importante demais.
-Só que estive pensando a respeito disso. Se Dumbledore deichou que Harry contasse pra você e te deichou uma pista, de seja lá o que for. Talvez tenha sido um erro você voltar para Hogwarts Ruby. Você deveria ter ido com eles. Você é forte e entende de poções mais do que qualquer outra pessoa...
-Eu sei Gina. Penso nisso todos os dias. Mas tenho certeza de que ele me quer aqui em Hogwarts. A caixinha é mais uma prova disso. Ela toca o hino de Hogwarts, o que mais poderia ser. A não ser que...
Por Merlin, será que haveria uma na escola. Se ele deichou que Harry me contasse e mesmo assim quis que continuasse na escola, talvez tenha a chance de haver uma horcrux em Hogwarts.
Ou talvez ele saberia que não dariam a espada a Harry, teria que haver alguém que soubesse da missão para pegar a espada e depois...
-Temos que pegar essa espada e depois entregar a Harry.
-A Harry?! Mas como se ele está desaparecido? Ninguém saberia onde ele está.
-Mas eu sei. Vamos pegar a espada e depois vou embora. Vou procura-los e entregar a Harry.
-E como vai acha-lo, si nem mesmo Você-Sabe-Quem consegue?
-Bom, que seja. Teremos tempo pra isso depois.-disse Gina impaciente.- Agora temos que resolver como pegaremos a espada.
-Do mesmo jeito que entramos na sala da Dolores no quinto ano.-Neville sejeriu.
-Talvez sim, mas teremos que planejar melhor. Teremos que ter uma distração grande e perigosa para manter os Comensais ocupados.
-Um lobisomen. Aquele seu amigo lobisomen que morou com você, ele poderia vir e se transformar aqui dentro na escola.-Gina sugeriu.
-Ele poderia machucar algum aluno e os Comensais o matariam.-eu disse.-Poderia ser o Growpe. O irmão do Hagrid.
-Eles culpariam Hagrid.-disse Gina.-Algo perigoso, descontrolado e difícil de abater.-disse Neville refletindo.
A ideia veio como um tapa na cara.
-Minha casa! Quando os Comensais atacaram ela foi completamente incendiada, mas si eu tivesse proferido as palavras na hora, ela teria si protegido sozinha.
-Casa Mechenta, muito apropriado.-disse Luna.
Gina e Neville ainda não entendiam.
-Ela é como...como um Salgueiro Lutador. Si meche e bate entendem?
-Ah claro.-disse Neville.-Mas como você pretende trazer sua casa?
-Não a minha casa propriamente dito, só uma parte dela. Talvez... uma gargula ou coisa do gênero. Eu o traria pra cá aumentaria seu tamanho e o soltaria na escola.
-Acha que conseguiria aguentar por muito tempo?
-Provavelmente. A casa foi construida com magia em meio as paredes e todo o resto.
-E quando você vai?-Gina quis saber.
-Agora seria bom.-eu disse.-Nossa primeira aula será Trato de Criaturas Mágicas. Da pra chegar quando a aula começar.
-Perfeito, eu vou com você.-disse Neville.
-E quando entraremos na sala do Snape?-Gina perguntou.
-No meio da noite.-disse Luna.- Eles vão estar mais lentos por causa do sono e ficaria mais fácil nos esconder si algo der errado.
-Já reparou que quando a Luna fica muito quieta, quando ela abre a boca fala algo brilhante?-Neville perguntou quando as duas já tinham ido embora e caminhávamos em direção a floresta.
-Não é atoa que ela está na Corvinal Neville.
Quando estávamos no completo escuro e tivémos certeza de que ninguém do castelo veria, iluminamos o caminho com as varinhas.
-Acha que podemos encontrar centauros.
-Não. Eles ficam muito pra dentro da floresta. Agora cale a boca antes que algo pior que centauros nos ouça.
-Tipo o que?
-Sua avó.
-Engraçadinha.
-Vamos acho que ja podemos desaparatar.
A leve brisa da floresta foi substituida pela forte ventania do abismo. A casa realmente era magica. Era como si estivesse se regenerando dos estragos como quem si cura de um machucado.
-Piertotum Locomotor.-disse entrando na varanda. fazendo a casa se mecher ruidosamente.-Também senti sua falta.-disse tocando a porta, e a casa tremeu nervosamente.
-É assustador.-disse Neville atrás de mim.
-Só para inimigos.
Quando abri a porta era como voltar no tempo. Ela astava sentada no chão, em frente a lareira observando o fogo como sempre fazia. Andei lentamente e ela se virou pra mim, e sorriu.
-O que foi?-ela perguntou.
Estou cansada mãe. Pensei, mas não disse nada. Ela franziu a testa, e estava tão linda...
-Não pode ser...Você nunca se cansa. Desde pequena nunca se cansava. E agora olha pra você...Não é mais minha garotinha. Já é uma mulher.
Queria dizer o quanto sentia sua falta e o quanto a amava, mas as palavras não saiam.
-Minha menininha...-disse ela se levantando vindo me abraçar.
-Ruby.-Neville chamou, fazendo tudo virar cinzas.
Respirei fundo e peguei minha varinha.
-Accio bolsas.-disse ecoando minha voz na casa vazia.
Duas bolsas surradas vieram flutuando caindo aos meus pés. -Venham...
Pequenos animais de mármore vinham trotando outros saltando ou voando para dentro das bolsas. Estava pesado demais mas dava pra levar.
-Vai levar mais alguma coisa?-Neville perguntou quando pegou a uma das bolsas.
-Acho que não.-disse olhando em volta.-Vamos.
-Ouviu isso?-Neville perguntou pegando sua varinha.
Peguei minha varinha e apontamos em direção ao corredor de onde vinha o barulho.
-Pelos sete infernos...-disse Neville irritado quando viu que era apenas uma mesinha de rodas.
-Acho que é pra gente.-disse pegando uma xícara de chá de cima da bandeja.
-Pra que elfos domésticos se você tem uma casa assim.-disse Neville pegando sua xícara.
Acendi a lareira e me sentei no chão ao lado de Neville. Quando saimos da casa um lindo nascer do sol surgiu no horizonte tingindo o céu de laranja.
-Vamos, é uma longa caminhada até o castelo.-disse pegando sua mão.
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