My Little Mermaid escrita por Jane Maddison


Capítulo 5
Menta


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem, desculpem pelo capítulo pequeno.



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- Por que me prendeu aqui, Tom? - Perguntei confusa. Ele deu de ombros, e sentou-se numa caixa.

- Eu faço muitas coisas sem pensar, Srta. Sunshine.

- Não acho isso justo, me chamar pelo sobrenome. Faremos o seguinte. Me chame de Selene, e eu continuarei a lhe chamar de Tom. - Propus

- Está bem, Selene. - Ele enfatizou meu nome – Conte-me mais sobre você. Tudo o que sei é que meu amigo Abraxas já está completamente apaixonado por você. - Sorriu cínico

- Ele não está apaixonado por mim! Nos conhecemos hoje.

- Um simples olhar é o bastante para um tolo romântico se apaixonar. Abraxas é um tolo romântico.

- Tire essa ideia de sua cabeça, Tom. Abraxas não está apaixonado comigo, no mínimo é apenas surpresa e admiração.

Ele ficou em silêncio por alguns minutos, pensando no que dizer.

- Ainda não me contou sobre você, Selene.

- Minha vida não é nem um pouco interessante, Tom. Mas já que insiste tanto, o que quer saber? - Cruzei os braços.

- Quem são seus pais?

- Minha mãe se chama Dianne Sunshine. E meu pai, nunca o conheci pessoalmente. Seu nome é Robert Voss. Ele era um bruxo muito famoso no Brasil.

- Ah, você morava no Brasil?

- Não. Eu morava na França. Lembra-se? Estudei em Beauxbatons. - Sorri fraco – Mas meus pais eram do Brasil, e moravam lá. Junto da minha irmãzinha, Larissa Sunshine.

- Se ela for que nem você, deve ser muito linda. - Ele disse normalmente, como se estivesse comentando o clima

- Quer ver uma foto dela? Sempre levo uma comigo. - Ele assentiu

Retirei de dentro das minhas vestes, uma pequena fotografia. Ele com certeza iria reparar que a foto é colorida, e mais aprimorada do que a da época. Tom observou a foto da minha irmãzinha e parecia admirado.

- Ela é mesmo muito linda! - Ele disse, sorrindo fraco.

- O que mais quer saber sobre mim, Tom?

- Já teve interesse nas Artes das Trevas? - Perguntou, dando de ombros.

- Aonde quer chegar com isso, Tom? Está precisando de novos servos, é? - Cruzei os braços

- Então, a Srta. Já está bem informada das coisas aqui em Hogwarts, certo? Suponho que Abraxas deva ter contado. - Ele disse sorrindo cínico

- Não exatamente. Mas se deseja acreditar na sua teoria, fique à vontade.

- E sim, é verdade. Você me pareceu a pessoa certa para se juntar a nós. Pense bem no assunto, Selene. Terá poder, fama e tudo o que desejar... - O interrompi

- Sua proposta é muito tentadora, Tom, mas eu terei que recusar. Poder e fama não é tudo na vida. Há uma coisa ainda muito mais desejada por mim, o amor. - Ele bufou frustrado

- Por que todos desejam o amor?

- Porque o amor é a coisa mais bonita e pura que existe, Tom. Você não deve entender. Acho que nunca amou na vida.

- Como pode ter tanta certeza, Selene? Só me conheceu hoje.

- É, você tem razão. Será que podemos sair agora? Preciso falar com Dumbledore!

Tom assentiu com a cabeça, e se aproximou da porta. Eu acabei ficando bem ao seu lado, e como o tamanho do espaço era bem curto, ficamos bem próximos. Eu sentia o calor de seu corpo tocando o meu, e mesmo no escuro, conseguia ver seus olhos. O verde dos mesmos pareceu me prender completamente. Tom se aproximou do meu rosto, acelerando minha respiração.

Ele estava com a respiração acelerada também. Ele colocou uma mão em minha nuca e outra, em minha cintura. Entrelacei meus braços em torno do seu pescoço, fazendo nossos corpos juntarem mais, se é que é possível. Senti seus lábios roçarem os meus de leve, causando involuntários arrepios.

Nossos lábios se colaram suavemente, e abri minha boca dando espaço para sua língua, que pareceu explorar cada pedaço da minha boca. Nos separamos só minutos depois, com a respiração ofegante. Tom abriu a porta e a luz invadiu o lugar. Ele saiu primeiro, e desapareceu pelo corredor.

Desisti de procurar Dumbledore e fui direto para meu dormitório. Felizmente não dividiria o dormitório com ninguém, o que para mim era uma coisa boa. Por eu ser afilhada de Dumbledore, tinha meus privilégios. Pude decorar meu quarto e meu banheiro do jeito que eu sempre quis, porém tive que decorá-los em verde. A única coisa que pude decorar do meu jeito, foi o closet. Fiquei de frente para a penteadeira em meu quarto, e percebi meu estado.

Meus cabelos estavam totalmente fora do lugar, minha respiração continuava ofegante e minhas bochechas coradas. Conjurei uma jarra de água gelada e estendi minha mão para a mesma. Com muito cuidado, fiz um jato de água levitar e bebi. Aquilo refrescou meu corpo um pouco. Me joguei na cama e tentei dormir um pouco.

Mas o cheiro de menta que emanava dele parecia ter grudado em meu corpo e mantinha presença no quarto. A pressão de seus lábios contra os meus parecia permanecer, ainda causava-me arrepios. Só despertei dos meus pensamentos, quando ouvi batidas na porta.  


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Notas finais do capítulo

Revieeeeeews? (: