Mi Tormenta Favorita escrita por suuck_, Lee


Capítulo 5
Aula de Piano.


Notas iniciais do capítulo

Mais um cap pra vcs, gentee
comentem muito, por favor.
beeijos



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PoV Dulce

Não podia acreditar na sorte que eu tinha. Como aquele professor podia fazer aquilo? E por que tinha que ser justamente o Ucker? E ele ainda olha pra mim com aquele sorriso debochado no rosto, que raiva.

Depois daquele vexame com o piano a aula continuou por mais algum tempo e então pude ir almoçar. Fui até o restaurante da faculdade, onde o Tyler tinha me indicado, e quando ia chegando encontrei a Mai e o Poncho conversando numa das mesas. Fui até ele e me sentei.

_Dulce: Oi, gente! – me sentei colocando as coisas na cadeira ao lado.

_Maite: Oi, prima! – sorriu dando uma garfada da sua comida.

_Poncho: E ae, Dul! Como vai o primeiro dia de aula? – me olhou sorrindo enquanto pegava uma batata do prato da Mai e logo recebendo um tapa. - Ai, sua comilona – riu

_Dulce: Bem. Conheci um cara legal e vou ter que fazer aula de reforço de piano com o seu amigo – respondi não muito feliz.

_Maite: Cara legal é? Qual o nome dele?- me olhou curiosa voltando a dar outro tapa na mão do Poncho – Para de comer minha comida, Poncho. Vai pegar pra você.

_Poncho: Au! Deixa de ser ruim. Eu já comi, mas o meu não tinha batata e eu gosto de batatas – falava voltando a encher a boca com as batatas da Mai - E por que as aulas de reforço?

_Dulce: Sim, prima! – ria da briga dos dois – O nome dele é Tyler e ele foi muito simpático comigo – sorri animada. – E as aulas de reforço foram por que mandei mal no piano. Sou péssima nisso – disse mudando minha expressão.

_Maite: Tyler? – perguntou de boca cheia – Tyler James Kartter? – Poncho a olhou sem entender tanta animação e eu fiz o mesmo que ele.

_Dulce: Não sei se esse é o sobrenome dele, mas por que o espanto?

_Poncho: Tyler o cara que brigou com o Ucker? – o olhei sem entender, por que ele havia brigado com o Ucker? Eu percebi que eles não se gostavam, mas não sabia que tinha rolado uma briga. Alguma coisa o Uckermann fez pra dar em briga.

_Maite: Uau, prima! Ele é muito gatinho. – riu – Se deu bem, ein?

Anahí: Quem é gatinho e por que ela se deu bem? – a loira chegou cheia de perguntas e se sentou do lado do Poncho.

_Chris: Sai da frente que eu to com fome – chegou colocando sua bandeja na mesa sem cumprimentar ninguém e começou a comer – Ah! Oi, gente! – todos riram. - Então a Mai respondeu.

_Maite: A Dul conheceu o Tyler hoje! – sorriu pra loira.

_Anahí: Tyler James Kartter? – repetiu arregalando os olhos – Por que todo mundo ficava repetindo o sobrenome dele assim? O que ele tem demais?

_Dulce: É, o que tem demais? È só um cara legal – respondi dando de ombros.

_Anahí: Cara legal isso nós sabemos, mas também sabemos que ele nunca fala com calouros. Na verdade ele não é muito bom em fazer amizades. Você deve ter chamado a atenção dele pra isso. Deve ta afim de você – disse empolgada – Ele é tão gato.

_Ucker: Não vejo nada de especial naquele idiota – disse se sentando de frente pra mim – E ele não é boa companhia pra Dulce, e muito menos pra você- olhou a irmã.

_Anahí: Ain que lindo, meu maninho preocupadinho – disse encostando a cabeça no ombro dele e fazendo voz de bebe.

_Dulce: Que lindo! – repeti com a voz da Annie mais num tom irônico – Mas não pedi sua opinião. Sei me cuidar sozinha.

_Ucker: Sabe mesmo? Ok, quando ele aprontar com você terei o prazer de falar “Eu te avisei” – riu irônico

Eu fuzilei ele com o olhar, como ele poderia ser uma pessoa tão insuportável? Nunca odiei tanto uma pessoa como eu estou odiando Ucker.

_Maite: Vamos parar com a briga – sorriu – Ucker, deixa a Dul – ordenou

_Ucker: Bem que gostaria – deu de ombros

_Dulce: Eu que o diga – encarei ele

_Chris: Quanto ódio dentro do corações de vocês – riu – Vamos animar gente. Somos amigos

_Poncho: Exatamente – abraçou Christian que logo o empurrou – Não somos mais amigos? – riu alto

_Chris: Sai pra lá cara – puxou a cadeira um pouco pra longe de Poncho

Somente esses dois pra quebrar o clima péssimo que estava na mesa, terminei de comer rapidamente, me levantei , peguei minhas coisas na cadeira e quanto ia saindo Ucker me chamou.

_Ucker: A gente tem que marcar os horários das aulas – coçou a cabeça

_Dulce: É, tinha me esquecido.

_Ucker: Podemos começar hoje, logo após sua ultima aula. Me encontra na sala as 15:00 – saiu andando

_Dulce: Quanta falta de educação – gritei, ele pareceu não se importar. Ele me tirava do sério, isso era fato.

Passei o resto do dia tendo aulas e conhecendo pessoas, não vi Tyler pelo resto do dia, fiquei pensando em como a Mai e a Annie reagiram quando souberam que ele havia falado comigo – eu ri – Não era nada demais, ok..ele era bem bonito... alias, ele era gato demais!

Caminhei pelo corredor indo até a sala de piano, entrei sem bater e dei de cara com Ucker tocando, eu havia interrompido um momento. Ele estava de cabeça baixa e os olhos fechados e tocando como se fosse a ultima coisa que iria fazer na vida.

Se ele não fosse um cara tão idiota e irritante, eu poderia dizer que aquele momento eu estava interessada nele.

_Ucker: Atrasada – se levantou, me tirando dos meus pensamentos.

_Dulce: Desculpa – puxei uma cadeira e me sentei

_Ucker: O que está fazendo sentada? – encostou no piano – a aula aqui é pra você e não pra mim – riu de lado

_Dulce: Ok! – me levantei, joguei minhas coisas na cadeira e caminhei até ele e o piano.

_Ucker: Primeiro de tudo, nada de atraso – falou sério – Segundo, espero que você aprenda rápido ...

_Dulce: E o terceiro? – fingi estar interessada

_Ucker: Terá que seguir tudo que eu vou te falar. Sem perguntas do tipo “Por que, pra que etc “

_Dulce: Tá

_Ucker: Certo, lembra das notas que eu toquei mais cedo? As quais você não conseguiu tocar?

_Dulce: Precisa me lembrar disso? – bufei – Eu lembro delas.

_Ucker: Toque – as pra mim, quero ver onde você está errando – ele se sentou ao meu lado. Saco, eu já estava nervosa com ele, agora ele se senta ao meu lado? Eu não consegui nem ao menos me concentrar, respirei fundo pra procurar um ar pro meus pulmões e senti o perfume dele e o cheiro dele. Era um cheiro muito bom. Mordi os lábios e comecei a tocar, pelo menos tentar tocar. Como na aula, eu errei as mesmas notas. Eu estava com raiva porque eu não conseguia fazer aquilo, eu tinha que conseguir.

_Ucker: Ok, você está indo muito rápidos e seus dedos estão de vagares demais. Tente usar mais seus dedos.

_Dulce: Estou tentando!

_Ucker: Não está, se estivesse não estaria errando – me encarou – Vou te ajudar, mais não se acostume – sorriu e colocou as duas mãos dele em cima das minha. Merda, merda! Ele não estava fazendo aquilo, alias ele estava! E era pra me provocar. Eu queria tirar minha mão dali, mais ele perceberia algo de diferente, permaneci tentando agir da melhor maneira possível. Eu era péssima em fazer isso, mais eu iria dar o melhor de mim.

As mãos dele começaram a fazer minhas mãos tocarem as notas, ele deixava tudo tão fácil, os toques nas teclas eram suaves e simples. Eu estava tocando.

_Ucker: Não olhe para suas mãos – falou baixinho – olhe para onde você quiser, menos em pra suas mãos.

Ele falou como parecia muito fácil né? Tentei relaxar, o toque dele em minhas fazia eu me acostumar em ter a presença dele ali.

_Ucker: Se concentre – ele riu

_Dulce: Estou concentrada

_Ucker: Estou percebendo – sorriu e foi retirando as mãos dele das minhas, eu continuei a tocar. – Viu, está tocando, não é tão difícil assim, você faz parecer difícil. – observou

_Dulce: Obrigada pela parte que me toca viu? – olhei pra ele e vi ele me encarando, seus olhos estavam numa cor de caramelo, que lindos olhos ele tinha, seus cabelos estavam de uma maneira bagunçada, era engraçado e ao mesmo tempo charmoso. Merda, se concentre Dulce!

_Ucker: Que foi?

_Dulce: Nada, hum – parei de tocar - mais alguma coisa pra ensinar? – mordi o lábio e desviei o olhar

_Ucker: Muitas coisas – riu voltando  a tocar

Ficamos ali por umas 2 horas, Ucker me dava patada e logo recebia a dele. Era incrível como ele podia mudar de personalidade de uma hora pra outra, era como se ele ficasse vulneral uma hora e logo percebe-se e colocava aquela mascara de machão.  Era bem irritante quando ele fazia isso.

Em meios a várias minis discussões entre a gente, ele me fez aprender bastante coisa. Sai de lá praticamente tocando sozinha, eu estava feliz. Odiava ser ruim em alguma coisa, eu fui ensinada dessa forma então não era do meu feitio ser ruim.



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Notas finais do capítulo

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