Mi Tormenta Favorita escrita por suuck_, Lee
Notas iniciais do capítulo
Mais um capitulo pra vocês !
PoV Ucker
Acordei rápido e totalmente perdido na hora, tomei uma ducha rápida, peguei a chave do carro e segui pro apartamento das meninas. Como sempre só pra provocar apertei a campainha várias e várias vezes. Anahi veio logo atender, com uma cara de poucos amigos me dizendo o quanto eu estava atrasado. Eu apenas sorri e entrei, eu consegui ouvir várias vozes vindas da sala, conhecia a de Poncho, Chris e Mai, mais e aquela voz suave e doce, quem poderia ser? Seria da tal prima que Maite estava hospedando por aqui? Caminhei atrás da Annie e entrei na sala, todo mundo estava sentado na mesa, observei tudo em minha volta e quando me dei conta eu estava encarando uma menina sentada ao lado de Poncho, ela estava de cabeça baixa mais eu a conhecia. Rapidamente seus olhos encontraram os meus. Caramba! Era a menina da noite passada, Dulce – pensou
_Anahi: Terra chamando meu irmão! – falando alto
_Ucker: Hã? – me assustei
_Maite: Bom dia Ucker, sente-se e almoce – sorriu
_Ucker: Claro – me sentei ao lado da minha irmã
_Chris: Ninguém vai apresentar a Dul? – sorriu
_Anahi: Ucker, Dul a prima da Mai – me cutucou.
Eu encarei novamente Dulce que estava com um olhar fixado em mim, seu olhar era de raiva, desapontamento e tristeza. Se estivesse apenas eu ela nessa sala eu poderia garantir que estava morto.
_Ucker: Prazer – desviei o olhar
_Dulce: O prazer é todo meu – ela falava num tom arrogante – Licença, preciso ir lá dentro – saiu.
_Poncho: Ela está bem? – perguntou preocupado com ela
_Maite: Vou ver oque ela tem – saiu em direção ao quarto
Naquele momento eu tive a total certeza que não deveria estar aqui, me senti incomodado o bastante pra pedir licença e ir embora, mais eu não poderia fazer isso.
Continuei sentado ali, ao meu redor todos estavam animados e conversando, minha ansiedade por ver Maite voltando com alguma ideia do que Dulce poderia ter estava me deixando nervoso. Por que eu estava preocupado com ela? Digo, eu a conheci ontem e eu fui um tremendo babaca, mais ela não foi exatamente a primeira que me fez agir dessa forma. De repente levanto a cabeça e vejo Dulce e a Maite entrando pela sala, Dulce não se sentou e foi direto pra cozinha, ela estava me evitando, estava com certeza da mesma forma que eu, se sentindo estranha pela situação.
O tempo passou e Dulce não voltava pra sala, decidi então ir até ela e tentar reverter tudo. Levantei-me e fui até a cozinha, ao entrar encontro Dulce encostada na pia lavando uma pilha de louça que havia por ali. Ela estava tão meiga! Estava coma cabeça baixa, cantando alguma coisa, eu fiquei ali parado por um tempo, admirando ela. O que estava acontecendo naquele dia? Primeiro eu fico preocupado com ela, eu nem a conheço direito e agora eu estou aqui parado feito um tonto olhando ela lavar a louça. Eu estava definitivamente estranho.
_Ucker: Precisa de ajuda? – a observei
Dulce rapidamente se virou pra me olhar na porta, seus olhos estavam marejados e tristes. Ela não respondeu e voltou a virar o rosto
_Ucker: Precisa ou não de ajuda? – fui arrogante
_Dulce: Não, não preciso! – ela respondeu no mesmo tom
_Ucker: Hum, mais mesmo assim, vou ajudar – me aproximei da pia.
_Dulce: Pode voltar a fazer o que estava fazendo, eu me viro por aqui – ela disse se alterando comigo.
_Ucker: Teimosa – eu ri baixinho
Dulce se virou pra me encarar, ela estava com uma expressão furiosa. Eu queria rir, era fofo ver um rostinho que era tão calmo estar agora tão bravo. Ela erguia as sobrancelhas de um jeito estranho mais mesmo assim continuava linda.
Oh merda, eu estava fazendo aquilo novamente, eu estava encarando ela de uma forma totalmente estranha. O que estava acontecendo comigo?
_Ucker: Você lava e eu guardo – peguei um pano de prato que havia na mesinha
_Dulce: Eu já disse que posso me virar sozinha – como ela é teimosa.
_Ucker: Eu vou ajudar, eu quero ajudar – falei um pouco alto, eu já estava ficando irritado com a teimosia dela.
_Dulce: Olha Luiz ou Ucker seja lá qual for o seu nome, eu não quero a sua ajuda, eu estou muito bem sozinha aqui. E, aliás, eu gostaria de me manter bem distante de você se for possível.
_Ucker: Nossa! – eu ri
_Dulce: O que? – disse irritada cruzando os braços
_Ucker: Gostei disso – sorri
_Dulce: Disso o que? – ela fez uma cara de confusa que era até engraçada.
_Ucker: De te ver brava assim, é sexy – eu ri com a cara que ela fez.
_Dulce: Idiota – disse furiosa voltando a lavar a louça.
PoV Dulce
Eu estava totalmente furiosa com aquela situação, decidi voltar pra sala antes que alguém viesse até aqui, esse alguém poderia ser minha prima. Sai em direção à sala de cabeça baixa, logo me encontrei com Maite.
_Maite: Tudo bem? – sorriu pra mim
_Dulce: Sim – forcei um sorriso, eu não era boa naquilo mais eu teria que aprender
_Maite: Hum – me olhou desconfiada
_Dulce: Vamos voltar, eu tenho uma pilha de louça pra lavar
_Maite: Você sabe que a Annie falou brincando né? – riu
_Dulce: Sim, mais eu quero ajudar – sorri e sai puxando ela
Ao entrar na sala, percebi que Ucker estava me encarando de uma forma estranha, eu não quis sentar, caminhei direto pra cozinha sem falar com ninguém. Eu queria ficar sozinha, rezar pra aquele momento passar o mais rápido possível, eu teria que me acostumar com a presença dele aqui, ele era irmão da Anahi seria obvio que ele passaria a metade do dia dele enfiado dentro desse apartamento.
Me perdi em tantas coisas que eu estava pensando, acabei me lembrando de uma canção que eu adora ouvir, fiquei cantarolando ela bem baixinho. Isso estava me ajudando.
_Ucker: Precisa de ajuda? – me assustei ao ouvir aquela voz de repente
Virei o meu rosto num susto e percebi que ele estava parado ali, me olhando da cabeça aos pés. A raiva simplesmente tomou conta de mim!
_Ucker: Precisa ou não de ajuda? – perguntou mais uma vez, mas agora meio arrogante
_Dulce: Não, não preciso! – quase gritei
_Ucker: Hum, mais mesmo assim, vou ajudar – ele se aproximou da pia e ficou me olhando
_Dulce: Pode voltar a fazer o que estava fazendo, eu me viro por aqui – insisti.
_Ucker: Teimosa – ele riu
Virei-me com uma raiva tremenda, aquela voz, aquele jeito dele estava me irritando profundamente e pra piorar, o jeito que ele me olhava estava me deixando estressada, eu sabia que iria explodir a qualquer hora.
_Ucker: Você lava e eu guardo – pegou um pano de prato que havia em cima da mesa
_Dulce: Eu já disse que posso me virar sozinha – acabei falando mais alto. Ele não sabe o que é um não?
_Ucker: Eu vou ajudar, eu quero ajudar – falou mais alto que eu. Pelo jeito ele não sabia.
Me virei pra ele novamente e não aguentei. Explodi!
_Dulce: Olha Luiz ou Ucker seja lá qual for o seu nome, eu não quero a sua ajuda, eu estou muito bem sozinha aqui. E, aliás, eu gostaria de me manter bem distante de você se for possível – mordi os lábios com uma tal força, somente assim eu conseguia parar de falar.
_Ucker: Nossa! – ele riu
_Dulce: O que? – fiquei irritada e cruzei os braços, não podia acreditar naquela risadinha dele.
_Ucker: Gostei disso – sorrio novamente
_Dulce: Disso o que? – não consegui entender do que ele estava falando. Ele só pode ser doido
_Ucker: De te ver brava assim, é sexy – ele ria descontrolado. Deve ser da cara que eu fiz logo após de ouvir aquilo. Eu não podia acreditar no cinismo dele.
_Dulce: Idiota – disse furiosa me virando para voltar a lavar a louça
Permaneci ali lavando toda a louça, Ucker por sinal estava quieto, ele enxugava e guardava a louça como se já tivesse feito aquilo alguma vez na vida.
_Ucker: É... – tentou iniciar uma conversa
_Dulce: Estava tão bom o silêncio! – resmunguei sem olha – lo
_Ucker: Meu Deus, como você é chata, está com TPM ou algo do tipo? Ontem não estava assim... – parou de repente – Desculpa.
_Dulce: Bela maneira de iniciar uma conversa – disse irônica ainda sem olhar pra ele
_Ucker: Olha! – me segurou – Eu estou tentando ser legal aqui, estou tentando arrumar uma forma de pedir desculpas pra você, a gente vai ter que conviver juntos e não quero um clima chato entre nós.
_Dulce: Pode me soltar? – o olhei seria.
_Ucker: Desculpa – fechou os olhos – É sério, estou tentando fazer algo certo.
_Dulce: Não está conseguindo, sinto te dizer! Você já fez algo bem errado ontem, como mentir sobre seu nome. – o alfinetei
_Ucker: Meu saco! – gritou - Você é impossível!
_Dulce: Se você não quer um clima entre nós, não grite comigo! – me alterei
_Ucker: Parece que só gritando eu vou ter um pingo de atenção tua – retrucou
Eu me cansei daquela situação, então decidi sair e deixar Ucker falando sozinho, eu não iria perdoa ele tão cedo, inventar um nome qualquer pra pegar alguém na balada eu até aceitaria, mais me forçar a fazer algo com ele foi o fim da picada. Joguei o pano que estava enxugando as mãos na mesa e caminhei forte até a porta, Ucker foi mais rápido que eu e parou na minha frente, me impedindo de passar, com uma de suas mãos trancou a porta.
_Dulce: Acho que isso é bem o seu tipo, trancar as pessoas em lugares – continue alfinetando ele.
_Ucker: Puta Que Pariu, viu?! – abaixou a cabeça parecendo desapontado
_Dulce: Pode me deixar passar? Ou vou começar a fazer um escândalo aqui
_Ucker: Não vou te deixar passar – ele levantou seu rosto e me encarou – Eu quero e preciso me explicar, e só vou abrir a porta quando você me ouvir.
_Dulce: Ok, diga o que você quer, e eu vou decidir se vou ouvir ou não – dei de ombros e me afastei dele, me encostando na mesa.
_Ucker: Preciso ter muita paciência com você viu, o que tem de pequena tem de nervosa – quis rir mais se segurou – Desculpa
_Dulce: Você pede muitas desculpas, já reparou nisso?
_Ucker: Sim – coçou a cabeça – Bom, seguinte, eu não menti sobre o meu nome, eu realmente me chamo Luís. Meu nome é Christopher Alexander Luís Casillas von Uckermann.
_Dulce: Tudo isso? – eu quis rir, qual família iria dar um nome tão grande pra uma pessoa só?
_Ucker: Sim – riu – Então eu não meti pra você – ele me encarou
_Dulce: Hum, posso sair agora? – me levantei da mesa e caminhei até a porta com a esperança de ele me deixar sair.
_Ucker: Ainda não – disse ficando na minha frente e me fazendo parar e recuar outra vez – Sobre eu te agarrar daquele jeito... – ele abaixou a cabeça – não sei o que deu em mim, eu fiquei pirado com você, com a situação, você tem idéia do quanto é gostosa? – fiquei sem jeito por saber que ele me desejava assim, mas aquilo não era justificativa.
_Dulce: E o que isso tem a ver? – disse sem demonstrar importância.
_Ucker: É que eu só não pude me segurar – voltou a me olhar meio sem jeito.
_Dulce: Se isso é um pedido de desculpas você tem que treinar mais vezes, queridinho – disse batendo em seu ombro de leve e indo em direção a porta – é melhor você pedir com aquela simples palavra mesmo, acho que fica melhor – ia saindo quando o senti me segurar contra a porta e se aproximar de mim.
_Ucker: Desculpa? – ele me olhou nos olhos. Estava tão perto que dava pra sentir sua respiração. Não consegui responder, ele foi se aproximando mais e colando nossos lábios. Eu tentei resistir àquele beijo e não respondi as suas tentativas de juntar nossas línguas.
O que ele estava pensando? Uma coisa era desculpar e outra era ficar dando beijos depois do que aconteceu ontem.
_Dulce: Só porque te desculpo não quer dizer que possa me beijar – disse o empurrando e limpando a boca com o pulso – E só estando mesmo bêbada pra te beijar mais de uma vez, porque sã você não agradou muito não. – abri a porta e sai sem ouvir qualquer resposta dele.
Aquele cara começava a me irritar profundamente. Como ele pode me beijar de novo depois de tudo o que fez? Só sendo um idiota mesmo.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Espero realmente que estejamos satisfazendo vocês, estamos escrevendo com tanto carinho e amor *-*