Eu morava perto de Kolmanskop - uma das cidade fantasma do E.U.A. Totalmente isolada de qualquer pessoa ou vizinho, a não ser pela estação de rádio que eu tinha. Era para pessoas com problemas amorosos e para mim também, que só tinha tido um namorado e já tinha sido dor de cabeça o bastante.

Era tarde de Inverno.

Eu estava indo para o Centro de Indivíduos com Problemas Mentais. Eu ajudava lá como professora de literatura ou até mesmo psicóloga - fazia 5 anos. Eu já tinha conhecido minha turma, mas, como eram novatos, não haviam falado nada ainda. Caso eu desejasse que falassem alguma coisa, bom... tinha que dar algo que os interessassem. E a única coisa que eu achava interessante, além de autores que fizeram histórias ou etc., era sobre vampiros. Amo e sempre amarei vampiros. Uma fantasia minha. A vida não seria mais fácil se fossemos um?... aah, esquece.

Era o meu terceiro dia e eu queria despertar a atenção da classe logo - minha arma vampiresca já estava de prontidão.

Quando cheguei, o Centro nunca pareceu tão tenso.

– O que houve? - perguntei a Chelsea, uma garota do segundo ano.

– Yvone surtou de novo, faz um tempo desde que esse Centro não via os ataques dela. Esqueci como ela podia ser... horrorosa.

– Horrorosa?

– Uhum. Ela se matou com uma tesoura sem ponta, não sei bem como. Mas morreu mesmo.

É, fazia sentido todos estarem assim.

Mais um surto, mais um ataque, o diretoria faria uma outra limpa completa naquela escola. Testes, exames, tudo que você imagina de desconfortável para fazer com que essas situações não se repetissem novamente.

Ninguém falava quando entrei na minha sala, onde estavam os meus primeiros alunos. A minha aula era a penúltima e aquela quietude era anormal - principalmente por faltar apenas duas horas para irem embora para os alojamentos.

Haviam pessoas darks, excêntricos, loucos, sínicos, inocentes, etc. Quando se trabalha com gente desse tipo, seu repertório de palavrões se estendem ao infinito, uma das características das pessoas que trabalhavam aqui.

– Olá. - cumprimentei, ajeitando a minha plaqueta onde havia o meu nome "Charlote Maximinisse". - Candice, anote quem está na sala, por favor.

– Por quê eu faria isso, "senhorita" Maximinisse?

– Por que simplesmente estou mandando, ôh Fineas e Ferb.

– Quê?

– Faz logo. - mandei. - Falando em "Faz Logo", vamos começar logo nossa aula. - olhei em volta e parei meus olhos sobre Jackson Vanderberg, mas rapidamente desviei. - Vamos fazer algo diferente hoje. O que sabe sobre vampiros?

A sala se mexeu pela primeira vez.

– Que não existe?

– Talvez, Collin.

– Que bebem sangue?

– Muito óbvio, Lawrem.

– Que são maus?

– Talvez nem todos, Maque.

Pela primeira vez Jackson se levantou, com um sorriso de "estou nem ai, mas sei de tudo.". Tipo, estou me lixando.

– Existe uma série de elementos comuns, propriamente mais dos europeus. Descritos as vezes como inchados por causa do consumo de sangue, as vezes rósea ou purpúrea ou escura, embora muitos acreditam que voltam parecido com a sua aparência de quando vivo. Aparecem em lendas da India, o que eu realmente não acho interessante. Na mitologia grega ou romana, que os nomeiam como Lamia, que significa Vampiro em latim. Originada a partir da filha da deusa Hécate, uma divindade filha dos titãs Perces e Astérias, que vivia no mundo inferior. Mas os persas foram os primeiros a indicar os "bebedor de sangue" na sua história. Na África é possível encontrar lendas e tradições populares, já na Ásia lendas modernas enraizadas em folclores antigos. Os vampiros também são associados a raiva, porfiria, contágios, enterros prematuros, patologia, psicopatologia e, claro, a morcegos. Embora o animal quase não tenha nada a ver com Vampiro. Contudo, o que realmente deu o pontapé para que a lenda se tornasse mais popular foi o conto de Bram Stoker sobre Drácula, inspirado num antigo conde que bebia sangue dos seus inimigos numa taça de vidro e ouro. O vampiro é uma especie incompreendida, recentemente mudada, transformada, levando com sigo o ditado "ninguém é o que parece".

E se sentou.

De queixo caído, embora não tivesse dito nada que eu fan-de-vampiros já não soubesse, me recompus e comecei a bater palmas.

A classe fez o mesmo.

Pela primeira vez vi que toquei num ponto impactante ali.