Give It Up escrita por Niin


Capítulo 41
By the Way


Notas iniciais do capítulo

HEY GEENTE!
Surpresa para vocêeees! Siim eu estou postando dois dias CONSECUTIVOS! Sucesso!
Por que?
Simples, porque o meu humor está melhor do que vocês jamais viram.
Primeiro, porra hoje é sábado, sábados são dias de bom humor.
Segundo, porque chegamos nos 400 reviews [anaavancini valeu pelo quadringentésimo review]
e Terceiro, porque tivemos mais uma recomendação...
Roodie Mayfluer Laís esse capítulo é dedicado a você, THAANKS pela recomendação linda! [e por inflar meu ego.. kkk']
Espero que gostem galera!
E ahh é!
Esse cap tem uma dinâmica musical diferente, vocês vão ver...



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Abri os olhos lentamente, a cabeça doía como se eu tivesse batido a testa repetidas vezes na parede. Ressaca é uma merda.
Sentei e esfreguei o rosto olhando o quarto desconhecido, franzi a testa e olhei em volta, encontrando Matt ao meu lado.
Minha cabeça doeu ainda mais quando começou a trabalhar para entender o porque de eu estar em um quarto desconhecido com Matthew.

Grunhi assim que a lembrança atingiu minha mente.
– Ótimo, agora eu sou uma vadia. - Murmurei irritada e saí da cama, vestindo minhas roupas rapidamente e saindo do quarto.
Não tinha ninguém no meu caminho até a porta e agradeci mentalmente por isso.
Caminhei sob o maldito sol da manhã até em casa, indo direto tomar banho e depois dormir mais, ia precisar de um tempo maior do que o normal para descansar e superar essa ressaca.

Dormi até de tarde e acordei com fome, desci para comer e voltei para o meu quarto, vendo três chamadas perdidas de Matt, o que fez meu estômago revirar.
Estava encarando meu celular pensando em ligar de volta, quando a campainha tocou e minhas mãos tremeram com medo de ser ele.
Respirei fundo e larguei o celular na cama, descendo as escadas e abrindo a porta.
Assim que o fiz, Brian passou para dentro, batendo a porta atrás de si.
– O que é que você pensa que está fazendo? - Perguntei irritada, mas ele não respondeu, agarrou meu braço e me puxou até o quarto, jogando-me para dentro e trancando a porta atrás de si - Ah, nós vamos voltar pra época do cativeiro? - Perguntei irônica.
– QUE MERDA VOCÊ PENSA QUE ESTÁ FAZENDO? - Gritou tão alto que me assustou. - Ele é meu amigo Vampira. Você não pode ser tão vadia assim.
– Você…
– NÃO! CALA A SUA BOCA! Não é possível que… PORRA VAMPIRA! Pelo menos finge que me respeita ta legal?
– A culpa dessa merda é sua!
– Aha… É mesmo? E o que foi que eu fiz? Empurrei sua boca na dele?
– Se você não ficasse me provocando…
– Você faz a mesma coisa e eu não pego suas amigas.
– Porque eu não tenho amigas.
– Isso não interessa! Eu não faria isso com você.
– Convenhamos Brian, você me prendeu nos fundos de um bar e me algemou numa cama. Eu não duvido do que você faria.
– Então é sobre isso? Porque… - Ele parou de falar quando ouvimos batidas na porta.
Franzi a testa confusa, não havia mais ninguém além de mim em casa.

Brian cruzou os braços e me encarou enquanto eu abria a porta.
– Tudo bem aqui? - Matt perguntou e eu fiquei confusa.
– O que… Como você entrou aqui?
– Vocês não trancaram a porta.
– Você invadiu minha casa Matthew?
– Eu vi o Gates entrando aqui como um louco, estacionei o carro e bati na porta, você não atendeu e eu entrei atrás de vocês.
Brian riu sem humor atrás de mim e eu virei para ele irritada.
– Quem manda você deixar a portinha aberta? Seu cachorrinho sempre vai te seguir Vampira. Ainda não aprendeu?
– Para com essa coisa idiota de cachorrinho Gates.
– O que você está fazendo aqui Haner? Vocês terminaram a mais de três meses, não tem o direito de…
– E você cala a boca Sanders, porque eu ainda não cheguei em você.
– E o que você tem para falar comigo? - Perguntou irônico cruzando os braços
Brian sorriu de lado - Tenho que te dizer para arranjar outro guitarrista. Porque eu não quero ser seu amigo nem ter nenhuma relação com você.
– Como é? - Matt perguntou abalado, deixando os braços caírem ao lado do corpo.
– Não. Para com isso Gates. Você sabe que ama tocar com seus amigos e…
– Ele não é mais meu amigo Vampira, e eu devo isso a você. - Ele disse e saiu do quarto.

Matt murmurou algo, mas eu não ouvi, saí andando atrás de Brian, pulando os degraus da escada para alcançá-lo na porta.
– Para com isso Gates. Você…
– Eu vou fazer o que você quer ta legal? Vou embora e você só vai ter que me ver até a formatura. Depois disso nunca mais, e parabéns pelo seu namoro com o Sanders. - Disse puxando a porta, mas eu fiquei entre ele e a saída.
– Namoro? Não! Deixa de ser idiota!
– Sai da frente Vampira.
– Não! Eu não vou deixar você fazer uma merda dessas. Você ama essa banda.
– E desde quando você se importa com o fato de eu manter coisas que eu amo? - Perguntou irônico e me empurrou, forçando a passagem para a rua.
Bufei enquanto via ele entrar no carro e acelerar pela rua.

Voltei para o meu quarto, onde Matt estava sentado na cama pensativo.
– Sinto muito por essa merda toda. - Eu disse encostando na parede.
– Tudo bem, não é sua culpa.
– Claro que é.
– Não, a culpa é minha, eu não devia gostar da ex do meu amigo. - Disse esfregando o rosto - Mas também, eu não escolhi.
Aquilo revirou meu estômago de uma forma estranha.

Ele levantou e veio até mim, me puxando e beijando ternamente.
Era errado, tudo aquilo. Fazer aquilo com Brian, iludir Matt. Mas, cortá-lo agora talvez o machucasse. A confusão rodou dentro de mim até ele me soltar.
– Acho que você devia ir Matt.
– Mas eu…
– Por favor?
Ele respirou fundo e concordou, beijando minha testa e saindo do quarto.

Sentei no colchão e enterrei as mãos no cabelo, não existia nada pior no mundo do que o que eu estava sentindo. Uma culpa gigantesca banhada no nojo que eu tinha de mim mesma.
Deitei na cama e encarei o teto por um tempo longo de mais, até que John entrou no meu quarto e deitou ao meu lado.
– E eu posso saber por que minha irmã tão estranha e assassina está aqui sendo emo no quarto?
Rolei um pouco na cama e virei para ele - Estou me sentindo um lixo John.
– Por que?
– O que você faria se estivesse no meio de uma briga entre duas garotas?
– Pegaria uma câmera e filmaria.
Ri e soquei-o. - Sério.
– Mh, que aconteceu? Seu namorado, ou ex, está com algum problema ou algo assim?
– Tipo isso.
– E por que você está no meio?
– Eu peguei um amigo dele.
– Outch. Que foda Jade. E o que ele fez de tão ruim pra você?
Ri amarga, eu não podia dizer a ele tudo, mas a verdade é que ter sido presa e tudo mais, aquilo não me irritava tanto.
– Sei lá, muita coisa. Ele ficou me provocando, falando que o cara me queria e ai ele começou a pegar duas mulheres ao mesmo tempo. Eu tava bêbada, eu não sei porque fiquei com tanta raiva na hora, mas eu fiquei.
– Mh… Você ainda gosta dele?
– Não sei.
– Eu acho que sim, porque pra mim você não ficou com raiva Jade. Ficou com ciúme.
– Cala a boca John. - Reclamei e ele riu, me puxando na cama e me abraçando.
– Mas é verdade maninha, ele te provocou falando sobre um cara, imaginando que você não ia ter a coragem de pegar esse cara, muito por eles serem amigos. E depois pegou duas meninas na sua frente. Como você gosta dele ficou com raiva e ciúme. Te conhecendo bem, eu sei que você levou aquilo como um desafio e no fim das contas acabou pegando o cara.
– E como eu concerto isso? - Perguntei me aconchegando em seus braços.

John acariciou meu cabelo - Você pede desculpas para ele e fica bem longe desse amigo.
– Mas e se eu já tiver pedido desculpas?
– Deixa ele quieto um tempo, só não fica junto com esse amigo dele.
– E se o cara gostar de mim?
Ele riu - Porra mana, você é tão complicada assim?
– Sou. Me concerta John?
– Vou tentar. Mas sabe o que você tem que fazer?
– O que?
– Você ainda gosta do tal do Gates, vai atrás dele e concerta.
– Não.
– E por que não?
– Porque ele fez merda de mais, e eu não vou desculpá-lo.
– Dois erros não fazem um acerto, mas nesse caso, eles podem se anular maninha. O que ele fez foi assim tão pior do que o que você fez?
– Foi.
John me apertou nos braços e beijou meu cabelo - E você não pode perdoar alguém pelo menos uma vez na sua vida?
– Não.
– Então esquece dele. Porque não vai ser ele que vai vir atrás de você Jade, não depois do que você fez.
– Eu não quero que ele venha atrás de mim. Eu só não quero que ele acabe com a porra do futuro dele por minha causa.
– Fala isso pra ele. Fica longe desses dois e deixa eles se resolverem. Se você não quer nenhum dos dois, não é justo fazer isso com eles. Deixa os dois se acertarem sem você por perto.

Agarrei seu peito e escondi o rosto, John brincou com meu cabelo e ficamos deitados até o céu lá fora escurecer por completo, o telefone tocou e ele beijou meu cabelo, saindo do meu quarto e indo atender.
Sentei na cama e olhei para o notebook, sorri fraco ao ver a porcaria do protetor de tela, talvez se ele tivesse olhado para o lado não estivesse me odiando tanto agora.
Andei até lá e desliguei o computador, vendo eu e Brian apagarmos junto com a tela. A verdade é que eu não tinha conseguido tirar essa foto dali até hoje, porque nada parecia tão certo quanto ela.

Olhei o relógio do celular marcar seis e meia e troquei de roupa, decidida a seguir o concelho de John. Eu não sou uma pessoa assim tão justa, mas devia ser.
Caminhei lentamente pela rua e ao pisar na varanda, Sr. Haner sorriu para mim de dentro da casa.
– Olá Jade. Veio ver o Gates?
– Vim. Ele está?
– Aham, lá no quarto. Eu vou comprar uma pizza para nós dois, vai ficar para comer?
– Oh, não. Obrigada.
Ele sorriu e desceu as escadas da varanda, deixando a porta da frente aberta para que eu entrasse.

Segui pelo caminho conhecido e bati na porta, ele me mandou entrar e assim que abri a porta meu estômago revirou.
O cheiro de álcool e cigarros era muito forte e eu não conseguia ver o interior do quarto escuro, as cortinas estavam fechadas e a luz apagada, passei para dentro e fechei a porta, tentando me acostumar com o escuro.
– O que você quer pai? - Perguntou num tom arrastado.
– Sou eu Syn. - Eu disse baixo e ele ficou em silêncio.

Permaneci na porta e quando minha visão se acostumou percebi que ele estava deitado na cama de costas para mim.
– E o que você quer? - Perguntou um tempo depois.
– Vim conversar. Você acha que… - Comecei, mas tropecei em uma garrafa e olhei para o chão, vendo que não era a única - O quanto você bebeu?
– Aparentemente não o suficiente. E também não estou afim de conversar, se puder sair da minha casa e por favor nunca mais pensar em voltar.
Apertei os lábios e respirei fundo, andando até a cama lentamente.
– Não vou sair. Eu quero conversar com você.
– Mesmo? Por que não vai conversar com seu mais novo amor?
– Brian. É sério. Pelo menos uma vez me escuta antes de tirar suas conclusões tá?
– Ai é que está. Eu não estou tirando conclusões, eu vi você beijando ele Vampira.
– Eu sei! - Disse agachando ao lado da cama, vendo com muita dificuldade seus olhos sem expressão - Mas, eu estava com raiva ta legal? Você não gosta de me pedir para se por no seu lugar? Você ficou três meses inteiros me provocando Brian. E quanto aquela maldita história de ser meu amigo?
– Você não se pôs no meu lugar, eu não tenho que fazer isso por você.
– Não tem que fazer nada por mim Gates, mas tem que fazer por você. Não pode destruir seu futuro, você sempre quis se formar e sair por ai com a banda. Desistir disso é burrice!
Ele riu amargo e sentou na cama - Até parece que você se importa comigo Jade. E se o Shadows te pediu para fazer isso, estão perdendo tempo os dois.
– Ele não pediu nada. Eu… - Respirei fundo - Me desculpa ta legal?
– Não. Eu não desculpo nenhum de vocês, agora sai do meu quarto. - Disse se levantando e indo para o banheiro, andei atrás dele e quando Gates acendeu a luz do local pequeno, aquilo ardeu meus olhos.

Assim que me acostumei com a luz olhei para ele através do espelho, Brian estava horrível, os olhos vermelhos e olheiras grandes, que pensando bem estavam lá há um tempo.
– Não fode seu futuro por minha causa Syn.
– Você não tem o direito de me chamar assim e nem de opinar na minha vida. - Disse abrindo a calça e ligando o chuveiro.
– Brian…
– EU JÁ TE MANDEI IR EMBORA!
– Eu sei que já, mas eu…
– VOCÊ ME TRAIU! E NÃO INTERESSA QUE A GENTE NÃO ESTEJA NAMORANDO MAIS! ISSO É TRAIÇÃO E VOCÊ SABE! - Gritou se virando para mim e eu me encolhi.
– Sei, eu sei. Por isso eu vim aqui te pedir desculpas tá? Eu não quero foder as coisas entre você e o Matt, não quero que você saia da banda. Eu não quero ser responsável por você estar desse jeito.
– Eu estou ótimo. - Grunhiu entrando no box ainda vestido.
– Não, não está. - Repliquei e ele me olhou cheio de ódio.
– ÓTIMO! ENTÃO EU NÃO ESTOU! MAS ISSO NÃO É DA SUA CONTA! - Gritou saindo do box e me empurrando contra a parede fria. - Você pode não ter sido uma vadia naquela época, mas isso não me faz errado quando eu disse que você era uma.
– Eu sei que eu fiz merda ta bom? Mas você não tem que fazer.
Ele apertou as mãos nos meus braços - Sabe o que eu mais odeio? - Perguntou com a cabeça baixa.
– Não.
– Eu odeio saber que a culpa é minha. Eu odeio saber que não importa o que eu faça, não importa o que você faça… Eu te amo e estraguei tudo primeiro. - Murmurou e encostou a testa na parede ao meu lado.
– Brian…
– Só que isso não te dá o direito de fazer isso comigo. - Disse entredentes e voltou a me encarar - VOCÊ NÃO PODIA FAZER ISSO COMIGO!
– Me desculpa!
– NÃO! VOCÊ NÃO TINHA O DIREITO DE FAZER ISSO COMIGO!
– Sei que não! Mas…
– CALA A BOCA! - Gritou - CALA A PORRA DA SUA BOCA!


I'm in the middle of a breakdown
Watching you scream
In the middle of a breakdown
Screaming at me

Eu estou no meio de um colapso
Vendo você gritar
No meio de um colapso
Gritando pra mim


Encarei os olhos castanhos que traziam uma dor profunda e que me feria, ele me soltou e sentou no chão aos meus pés de cabeça baixa.
O silêncio desconfortável recaiu sobre nós e eu só queria fazer aquilo parar.
Abaixei-me e apoiei as mãos em seus ombros, ele não reagiu e eu apoiei a testa no topo de sua cabeça.
– Eu sei que você queria que fosse do seu jeito Brian, mas não é. E eu realmente sinto muito por ter te machucado, mas você começou isso, você me machucou primeiro.
Ele levantou o rosto e me encarou sem falar mais nada, parecia perdido em sua própria confusão.
Levantei e ele continuou me encarando por um tempo, levantando um tempo depois e me empurrando de leve para a parede.
– Eu nunca vou perdoar você.
Concordei com a cabeça e ele ficou me encarando por um tempo infinito, depois me puxou de novo, empurrando-me para dentro do box, a água já se acumulava no chão e molhou o solado das minhas botas.
Franzi a testa quando ele fechou a porta de vidro e virou-se para mim, me empurrando na parede úmida.
– O que…?
Ele puxou meu rosto e beijou meus lábios com urgência, o gosto do cigarro e álcool estavam mais fortes do que nunca, mas eu não podia negar aquilo.

Speechless and frozen
Uncomfortable silence again

Battered and bruised
Broken confused
It's time we both knew
Can't stop what I started
This time we both lose, lose

Mudos e congelados
Aquele silêncio desconfortável outra vez

Ferido, machucado
Completamente confuso
Já era tempo de ambos sabermos que
Não posso parar o que já comecei
E desta vez nós dois perdemos, perdemos


Puxei seu cabelo e correspondi ao beijo. Quando nossas línguas se tocaram, senti o frio se instalar em minha barriga.
Fechei os olhos e apertei-os, a sensação estranha que se apoderava em mim era uma saudade nostálgica e ódio profundo, era meu amor quebrado e era a decepção que ambos tínhamos naquele momento.

Cada toque era pura nostalgia em minha pele, e minha mente rodava entre ódio de mim mesma por estar fazendo aquilo, e clamar pra que eu continuasse a matar minha saudade, a qual eu não tinha conhecimento até aquele momento.
Ele desceu os lábios para o meu pescoço e eu acariciei seu ombro, vendo as tatuagens que eu sabia de cor, era tudo tão impossível de resistir, que resolvi ficar com a parte menos nobre de mim mesma e suprir meus desejos egoístas de ficar com ele pelo menos uma última vez.

Brian acariciava a pele das minhas costas enquanto puxava o tecido fino da blusa para cima e eu ri baixo abraçando seus ombros, tentando me prender ali para sempre.
Ergui os braços para auxiliá-lo na tarefa de tirar minha blusa, assim que o fez, ele atirou-a por cima do vidro do box, voltando a boca para a minha, beijando com uma urgência ávida.

We've all had a time where we've lost control
We've all had our time to grow
I'm hoping I'm wrong but I know I'm right

Todos nós tivemos uma época em que perdemos o controle
Todos tivemos tempo para crescer
Eu espero que eu esteja errado, mas eu sei que estou certo


Arranhei seu pescoço enquanto correspondia o beijo na mesma intensidade, sentindo meu corpo ser prensado na parede e puxado para ele ao mesmo tempo.
Aos poucos o que restava de romantismo foi engolido pelo desejo e nos beijávamos, apertávamos e o que mais viesse na mente da forma mais animal possível.
Não sei nem como, mas minhas botas e calça estavam no chão do outro lado junto com a minha blusa e a calça dele.
Eu estava agora sob a água do chuveiro e travando uma guerra de línguas, lábios e dentes com Gates.
Ele me empurrou de frente para a parede, fazendo meus seios baterem contra a parede gelada, senti uma mordida irracionalmente forte nas costas e ele abraçou minha cintura, apertando nossos corpos juntos e me empurrou, prensando meu corpo ainda mais na parede, trazendo uma pontada de dor pelo esmagamento dos seios, mas ignorei isso, levando os braços para trás e arranhando suas costas enquanto ele beijava meu pescoço.
A água no chão descia meio alaranjada pela tintura do meu cabelo e eu ri de como aquilo já tinha acontecido em outras cores e em menor volume, na época em que eu usava as mechas coloridas no cabelo castanho.
Suspirei sentindo falta daquele tempo, que não era muito distante, mas ainda assim parecia uma vida inteira.

Gates cortou meus pensamentos nostálgicos, virando-me de frente e beijando minha boca novamente, puxando uma de minhas pernas e prendendo em sua cintura, levando a outra mão ao meu seio e massageando-o.
Ficamos muito tempo imersos em carícias e beijos infinitos, até que eu me vi apoiada na parede do banheiro, beijando sua boca enquanto ele se movimentava com rapidez e força contra mim.
Ambos gemíamos alto e arrastado, eu arranhava seus ombros com força e respirava com dificuldade.
Quando chegamos ao ápice, ele apoiou o corpo contra mim na parede e ficamos abraçados, voltando nossas respirações ao normal.
Brian me colocou no chão e me beijou mais uma vez, depois afastou-se de mim e entrou embaixo d’água.

Fiquei encarando suas costas por um tempo, até ele se virar para mim.
– E agora?
– Agora o que? - Perguntei ainda apoiada na parede.
– A gente?
– Não existe a gente Brian.
Ele concordou e encostou na parede de frente para mim.



And by the way
By the way
What made you think you'd have it your way?


E a propósito

A propósito
O que fez você pensar que seria do seu jeito?


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Notas finais do capítulo

Música By the way do Hinder(again)
http://letras.mus.br/hinder/442717/traducao.html
E também tinha um pedacinho de Scream, pra quem não percebeu...
Se vocês não tiverem gostado da dinâmica musical desse cap me falem, apesar de que eu acho que não terão outros iguais... a menos que vocês prefiram assim.. Anyway...
Só me falar que eu dou um jeito.
Beeeijos e nos vemos nos reviews...
Lembrem-se... Quanto mais review, mais rápido o cap! E se recomendarem tbem né.. kkk'
Beeeijo