Give It Up escrita por Niin


Capítulo 40
Heaven sent


Notas iniciais do capítulo

Heey galerinha do mal!
Eu ia postar ontem, mas não rolou porque saí de casa 6 da matina e cheguei onze e porrada da noite...
Enfim, espero que gostem e esse capítulo é dedicado a Saáh!
Por que?
Porque puta que pariu nessa menina na obsessão...
É, você vai entender Saáh... Vou realizar seu desejo...
Não por você, mas né...
kkkk'
COMEÇA A PENÚLTIMA FASE DA GIU! Espero que gostem, vão lá ver a nova capa...
Espero que gostem! Boa leitura!



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Três meses depois…

Acordei e joguei as coisas da cama no chão, ainda estava muito bêbada para levantar direito.
Tomei meu banho e isso relaxou os músculos tensos, então saí do banheiro e sequei meu cabelo, que agora estava um castanho alaranjado. Ok, era meio ruivo… Ah não interessa.
Estava finalmente fora do castigo e agora eu passava muito tempo bêbada.
De alguma forma estranha minha relação com Brian tinha involuído para brigas constantes e o álcool me impedia de tentar matá-lo. E eu tinha descoberto que Fernanda não apenas terminara com Matt, mas tinha se mudado para Nova York.

Olhei no relógio e vi que eram cinco horas da tarde, ri pelo nariz, não lembrava de ter dormido até tão tarde assim nunca na minha vida.
Me arrumei e saí de casa, acelerando o carro na direção da casa de Zacky.
– Chegou cedo Vamps. - Jimmy disse irônico quando eu entrei na garagem e eu lhe mandei o dedo do meio
– Eu tenho outras coisas da vida pra fazer Rev.
– Tem sim. - Ele concordou rolando os olhos.
Sentei em um dos pufes e Matt me entregou uma cerveja.
– Oi Mattie!
– Acho que não é uma boa deixar você beber mais. - Ele disse tomando a garrafa de mim.
– Deixa de ser chato grandão. - Eu disse estendendo as mãos e ele ergueu uma das sobrancelhas divertido.
– Só porque você está com seus amigos. - Disse me entregando a garrafa.
Sorri e virei o líquido amargo na boca. - Já te disse o quão lindo você é? - Perguntei divertida.
– Todas as vezes que eu faço alguma coisa pra você. - Disse sorrindo de canto.
– Mas é porque é verdade e eu fico feliz quando você me obedece.

Ouvi uma risada maligna e fechei a cara, virando o rosto para a porta da casa, vendo o moreno, que agora tinha voltado com o cabelo grande, descer as escadas com um sorriso irônico.
– Você pode até ter medo de cachorrinhos Jade, mas adora arrumar uns. - Brian disse entrando na garagem e pegando uma cerveja para si.
– Falou meu antigo cachorrinho favorito.
– Oh. Você teve mesmo essa impressão em algum momento? - Perguntou irônico - Acho que talvez algo tenha saído errado na sua cabeça.
– Na minha cabeça? Vou ter que te lembrar todos os seus surtos?
– Por favor Vampira. - Disse sorrindo - Diga aí qual de nós dois é o surtado?
– Vocês dois podiam parar com essa merda? - Zacky reclamou jogando uma almofada no amigo.
– Já deu das briguinhas de vocês. - Johnny concordou - Acho que a gente devia beber mais!

Sorri e me levantei, andando até a caixa de isopor cheia de gelo e bebidas, puxando a vodka e sentando com Johnny, começamos a beber e logo eu já estava pra lá de bêbada, já que nem sarado a bebedeira da noite passada eu tinha.
Matt estava cantarolando uma música que ouvia no fone e eu fui até ele, me jogando ao seu lado e puxei um dos fones para mim.
A batida alta e agitada da música me fez querer dançar, puxei Matt pelos braços e ele me olhou confuso e divertido.
– Dança comigo Shadz.
– Você vai cair de bêbada.
– JUS WAITING ON AN ANGEL TO TAKE ME OUT OF MY HEAD! - Gritei com a música enquanto pulava e ele riu.
– Relaxa Vampira. - Pediu segurando minha cintura enquanto eu pulava no ritmo da música.
Ele me olhava de uma forma estranha e eu sorria enquanto gritava a letra da música.
Johnny surgiu e segurou minha cintura de lado, pulando comigo.
– Eles vão cair e morrer. - Brian comentou nos olhando com olhar superior.
– E aí quem sabe depois que eu morrer você volte a ter uma vida? - Perguntei sorrindo irônica e ele rolou os olhos.

Matt me puxou para o lado, fazendo com que eu ficasse de costas para Brian e eu sorri para o garoto dos olhos verdes indecifráveis.
– Arranjei uma festa para a gente ir. - Jimmy disse alegre se juntando a mim e Johnny e pulando, mesmo sem ouvir a música, que agora eu percebi estava para repetir.
– Mesmo? Que ótimo! - Eu disse alegre e balançando a cabeça, fazendo meu cabelo bater em todos eles.
Matt puxou o fone de mim e eu parei, fazendo os outros dois também ficarem no chão.
– Chato! - Eu disse cruzando os braços e ele riu.
– São quase seis e meia, vocês tem que tentar ficar sóbrios até lá ou não vou deixar vocês beberem.
– Vocês eles, certo? - Jimmy perguntou e Matt concordou - Ótimo.
– Olha o preconceito! - Johnny disse emburrado - Só porque nós somos os menores, vê se pode Vamps?
– Só porque vocês são os mais fracos. - Jimmy respondeu rindo maligno.
Fiz careta e Matt apertou minha bochecha. - Vem, vou levar vocês dois pra casa.
– Eu tenho um carro.
– É, e você vai bater ele no primeiro poste. Se quiser eu vou no seu carro, o Zacky vai atrás pra me trazer de volta.
Dei de ombros - Então pode ser.

Em pouco tempo estava no banco do passageiro com Matt ao meu lado e Johnny gritando uma música do Metallica na minha orelha, então comecei a gritá-la junto.
Desci na minha casa depois de estalar um beijo na bochecha de cada um, então corri para dentro de casa como uma boa bêbada retardada.
– JOHN! - Gritei e entrei em seu quarto. - Por que você está fazendo flexões?
– Porque eu faço todos os dias.
– Oh. Escuta, eu vou sair essa noite.
– Jura? - Perguntou irônico - Eu também, então leva sua chave, mas por precaução, como nós dois vamos voltar bêbados, vou deixar a chave reserva em baixo do tapete da porta de trás.
– Sim senhor.
Voltei para o meu quarto e pulei na cama cantando a música que estava escutando com Matt, a pesar de não saber o nome, a letra gravara em minha mente.

Quando caí rindo na cama, resolvi tomar outro banho e me arrumar para a tal festa.
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Estava deitada na cama ouvindo All Nightmare long do Metallica, essa música me acalmava porque eu gritava junto e me sentia feliz.
Meu celular tocou e eu tateei pela cama, encontrando-o e vendo que Matt me ligava.
– Hey! E ai, vou saber aonde é essa festa ou não?
– Vai, mas eu vou te buscar.
– Por que? Acha que eu não consigo chegar lá?
– Acho que você não consegue voltar pra casa depois.
– Chato.
– Está pronta?
– Aham!
– Ótimo, passo aí em alguns minutos ok?
– Sim senhor.
Ele riu e desligou, saltei da cama e desliguei minha música, descendo as escadas alegremente, gritei para John que estava saindo e ele me mandou voltar para casa antes da hora do almoço no dia seguinte. Rolei os olhos e ele riu.

Saí pela porta e esperei até Matt parar o carro na frente de casa para eu pular para dentro do carro, beijando seu rosto.
– Oi chofer!
– Boa noite madame, estarei servindo-a essa noite.
Ri e ele acelerou pela rua escura, liguei o som e uma música calma qualquer estava tocando, olhei pela janela e reconheci aquele caminho, pouco tempo depois passamos pelo bar que eles se apresentaram no dia em que eu fui mantida em cativeiro por Brian. Ouvi uma risada estranha sair da minha garganta e Matt me olhou estranho.

Paramos em frente a um prédio cinza estranho.
– Que porra é essa?
– Um prédio abandonado. - Ele deu de ombros.
Entramos no local e logo a música alta estourou nos meus ouvidos, puxei-o pela mão até o bar, onde Jimmy estava apostando alguma coisa com Johnny.
– Oi gente! - Eu disse alegre abraçando os dois ao mesmo tempo.
– Oi Vamps.
– O que vocês estão fazendo.
– Apostando quem bebe mais sem vomitar.
– Que nojo.
– Quer entrar?
– Não obrigada, e eu sei que o Johnny vai perder mesmo.
O anão me olhou feio e eu sorri, apertando suas bochechas.
Me apoiei no bar e pedi uma vodka com curasau e sprite, o cara logo veio com meu líquido azul favorito, fiquei lá sentada assistindo a competição dos dois e bebendo.

Quando eu já estava muito mais do que bêbada resolvi ir dançar como todas as outras garotas.
Passei por uma pessoa conhecida e fiquei encarando as costas, até que ele se virou e me lançou um sorriso irônico, vindo até mim.
– Me procurando? - Perguntou num sussurro próximo a minha orelha.
– Claro. - Eu disse irônica.
– Minha… Amiga, disse que você está nos encarando a um tempo.
– Sua amiga não me parece ser o tipo de pessoa que tenha um cérebro bom o suficiente para avaliar isso.
– Você e seus julgamentos precipitados. Algum dia vai ser presa por isso sabia?
– Mh, te vejo na cadeia então.
Ele riu e apertou minha bochecha - E cadê seu mais novo cachorrinho? Mandou ele ir passear por um tempo?
– O único cachorrinho que eu tive foi você, então… Sim, eu mandei ele ir passear.
Brian rolou os olhos e riu irônico - Ou você é burra ou é cega de verdade. Mas eu vou deixar para o Matt esse problema, olha ele vindo aí abanando o rabinho cheio de esperança!
– Você é um idiota Brian. - Eu disse e ele apontou para um ponto a minha esquerda.
Virei o rosto procurando e vi que ele estava certo, Matt vinha mesmo até nós com um olhar desconfiado.
– Tenta não ser má Jade, Matt quebra mais fácil do que você pensa. - Disse e beijou minha bochecha, limpei o local com cara de nojo e ele riu - Ah, você sabe que adora.
Mandei-lhe o dedo do meio e ele gargalhou, a garota que estava com ele o puxou e eles começaram a se atracar, rolei os olhos e virei na direção de Matt, andando até ele.
– O que estava…?
– Nada. Você sabe, Brian sendo Brian.

Começamos a andar pelo local lotado de pessoas, a música alta e as luzes coloridas começaram a me irritar, então decidi que era hora de beber mais, fomos para o bar e eu pedi a coisa mais alcoólica que tinha ao barman, ele veio com um líquido de coloração estranha e escura, dei de ombros e bebi.
Se me falassem que era gasolina eu não ia duvidar.
– Que merda é essa? - Perguntei a ele.
– Oi Vampira. - Pisquei confusa e percebi que o reconhecia. - Jason… Lembra?
Um flashback atravessou minha mente, ele estava na festa de Halloween e estava no bar quando Matt desmaiou de bêbado.
– HEY! Eu me lembro de você.
Ele sorriu - Bom. E isso aí é uma mistura especial, podia ter sido mais gostosa, mas você pediu álcool, não sabor.
– Então me dê mais uma coisa com muito álcool, mas faça gostoso dessa vez.
Jason riu e pegou meu copo, misturando várias coisas incolores e uma vermelha, batendo-as com halls no liquidificador.
– Espero que goste. Especial para você.
Ri e virei o líquido, que agora era vermelho vibrante e um pouco transparente.
Dessa vez o gosto era bom, era cereja e morango, misturado ao gosto inconfundível de vodka e mais algumas coisas bem alcoólicas.
Bati o copo no balcão e sacudi a cabeça, ele riu e piscou para mim.
– Muito bom. - Eu disse sorrindo
– Eu criei para você.
– E como chama?
– Vampire venom
– Veneno de vampiro? - Sorri - Adorei.
Ele piscou para mim e foi para o outro lado do bar atender outra pessoa, me afastei do balcão e vi que Matt estava com Johnny e Jimmy, rindo dos dois.

A parte do balcão em que eles estavam tinha uma reunião gigante de pessoas em volta, um barman tinha cinco copos de cada lado e os enchia sem parar.
– Eles vão morrer. - Comentei encostando-me em Matt, que riu e passou um braço pela minha cintura.
– Talvez, mas pelo menos vão morrer felizes.
Ri e olhei em volta, uma música agitada começou a tocar e tive vontade de dançá-la.
– Hey Matt.
– Mh?
– Lembra que você não dançou comigo hoje mais cedo?
– Sim, e?
– Dança comigo agora. - Pedi puxando suas mãos.
– Eu não gosto muito de…
– Deixa de ser chato! Por favor Mattie? - Pedi fazendo bico e ele riu concordando com a cabeça.

Sorri e voltei a puxá-lo para o meio das pessoas, quando estava satisfeita com o lugar parei e me virei para ele, acho que estava tocando lady gaga, mas não tenho certeza.
Matt estava gargalhando quando eu peguei suas mãos e coloquei na minha cintura, apoiando as mãos em seus ombros.
Em algum ponto eu já não estava dançando, estava mais pulando alegremente de olhos fechados, quando de repente a música que estávamos ouvindo mais cedo começou a tocar, abri os olhos e percebi que Matt me lançava um olhar estranho.
– ESSA MÚSICA! - Gritei alegre e ele sorriu. - Qual é o nome?
– Heaven sent.
– Ela é legal!
– É sim. - Murmurou e eu franzi a testa.
– Que cara é essa Matt?
Ele sacudiu a cabeça e sorriu. - Nenhuma.
– Você anda muito estranho sabia?
– Falou a rainha da estranheza que corta os outros com tesouras.
Ri e dei-lhe a língua - Eu não faço isso tem um tempo já.
Matt riu e me puxou mais para perto, finalmente dançando de verdade comigo.
– It’s freaking me out that I didn’t see You're so damn hot girl, it's crazy. - Cantou apertando minha cintura e me lançando um sorriso estranho.
Franzi a testa e finalmente entendi o brilho estranho no olhar verde.

Pisquei um pouco atordoada pela realidade que se destacara em minha mente e pela minha pura burrice de não ter percebido antes.
E a pior parte a se pensar era que eu estava correspondendo a tudo sem querer e provavelmente tinha colocado uma imagem errada na cabeça dele.
Abracei Matt para não ter que ver seus olhos, então percebi um sorriso sacana na multidão, Brian estava parado um pouco distante de mim, duas garotas estavam com ele, uma delas beijando seu pescoço e a outra falava alguma coisa agarrada em sua jaqueta, mas ele não parecia se importar, mantinha o olhar cravado no meu com o sorriso de quem sabia exatamente o que estava acontecendo.
– Eu te avisei. - Foi a frase que eu li em seus lábios, antes de ele virar o rosto e beijar a garota que falava.
A raiva bombeou meu sangue mais rápido, no exato momento em que Matt cantou alguma parte aleatória da música.

Soltei o abraço e puxei seu rosto, beijando-o avidamente com os olhos cerrados e sentindo o pulso acelerar pela raiva.
Matt cortou nosso beijo e num átimo eu estava me chocando contra uma das paredes do local enquanto ele apertava seu corpo contra o meu e voltava a boca para a minha.
Deixei o álcool dominar a parte sã da minha mente e correspondi ao beijo de Matt, agarrando o cabelo curto e arranhando um dos ombros largos, enquanto ele me puxava aprofundando o beijo urgente.
Ele soltou minha boca para beijar o pescoço e eu abracei seus ombros respirando falhadamente, abri os olhos e os olhos castanhos me fuzilavam de perto, sorri sacana antes de virar o rosto e morder Matt, que arfou e voltou a me beijar.

A insanidade da raiva mais álcool fizeram-me esquecer de tudo o que era certo e errado naquela hora, então não me importei quando ele me empurrou para fora do lugar, ainda agarrado em mim e beijando meu pescoço e ombros.
Matt me virou para si e empurrou contra o carro, voltando a puxar minha boca, depois beijando o pescoço, os ombros e descendo para o colo, puxei seu rosto e ele sorriu, abrindo a porta do carro e sussurrando para eu entrar.
Concordei e sentei no banco do passageiro enquanto ele dava a volta e sentava no lado do motorista, arrancando com o carro e acelerando pela rua.

Fechei os olhos com força, a consciência estava tentando me invadir e eu só queria fechá-la para sempre.
Matt começou a acariciar minha coxa enquanto dirigia e eu o olhei, ele sorriu doce como sempre e eu suspirei.
Deixei a raiva fluir por mim e me lancei no banco, começando a beijar seu pescoço, acariciando sua barriga por baixo da blusa, ele curvou a cabeça e riu, gemendo baixo quando mordi seu pescoço e enterrei as unhas em sua pele.
Matt me guiou pela casa, me levando para o seu quarto e deitando comigo na cama. E depois disso fechei a consciência, deixando tudo virar um borrão pelo álcool e pela raiva.


Never saw the chemistry that was there with you and me

It's freaking me out, that I didn't see
You're so damn hot girl, it's crazy
And without a doubt I still can't believe
That you were right there in front of me


Nunca vi a química que estava ali entre eu e você


Está me enlouquecendo que eu não tenha visto
Você é tão gostosa menina, é uma loucura
E sem dúvida alguma eu ainda não acredito
Que você estava bem ali na minha frente


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Notas finais do capítulo

Liked? Espero que sim!
Nos vemos nos reviews...
Música do Hinder - Heaven sent.
http://letras.mus.br/hinder/1371173/traducao.html
[infelizmente esse povo que gosta de traduzir as músicas não é assim tão bom e tem alguns erros.... Mas né...]