Please, dont drift away from me! escrita por KaulitzT


Capítulo 33
Não Confiar.


Notas iniciais do capítulo

Oi lindas *-* não me matem... eu sei que demorei para atualizar, mas é que meu namorado está roubando todo meu tempo, inspiração e romantismo só pra ele... #melação.com/é
Mas, aqui estou eu para postar esse capítulo, que talvez esteja chato, mas é essencial para a compreensão da continuação da fic. Espero que gostem. Beijos :*



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/172182/chapter/33

Tom's Point of View: 

Depois que gravamos o CD, e fazer uma miniturnêeu não tinha mais nada para fazer. Ficava em casa o dia todo, sem fazer nada. Era intediante... 

- Tom... telefone pra você. - Bill gritava de seu quarto. 

- Quem é? - sim, dependendo da pessoa eu não atenderia. 

Chantelle. - Bill levava o telefone sem fio para meu quarto. 
Bufei de tédio pegando o telefone. 

- Alô. - atendi. 

OiTom, como vai? - Chantelleparecia animada. 

- Bom, tirando o fato de não ter nada pra fazer, até que estou bem. 

Ótimo! - ela exclamava com empolgação. - Parece que mais uma vez eu sei o que você precisa. 

- Do que você está falando? - perguntei confuso. 

- Queria saber se você não quer dar uma volta por ai... você sabe, espairecer... - o tom de sua voz mudou. 

- E pra onde iríamos? - tentava parecer empolgado. 

- Podemos ir a um restaurante, comer alguma coisa e colocar a conversa em dia... 

- Tudo bem então. - suspirei desanimado. - Te pego ai ás 10, pode ser? 

- Claro! - parecia estar saltitando. - Vou ficar te esperando. 

Em geral, Chantelleera linda, e eu gostava de sua companhia. Para ser sincero, eu a pegaria fácil fácil. Mas eu me sentia mal todas as vezes que essa ideia passava por minha cabeça. Eu sentia mal por Anikka. Mas os lábios de Chantelleeram tão atraentes, pareciam ser tão macios, e aquele corpo. Nossa! Nem se fala...Mas não. Eu queria fazer aquilo, mas apenas por capricho, ou ego. Não por amor. Ou até mesmo por vontade. 

- E ai. O que ela queria? - Bill perguntava encostado a porta. 

- Me convidar para sair. 

- E você vai? 

- Sim. Não tenho nada pra fazer mesmo.

- E que horas vão? 

- As 10. - respondi. 

- Tom... Já faltam 20 minutos para as 10, é melhor correr e colocar uma roupa. - Bill me olhou debochado. Quando me olhei, eu ainda estava só de cueca, como costumávamos dormir. Dei um pulo e fui me arrumar rapidamente. 

Peguei o carro e segui em direçãoa casa de Chantelle
Buzinei em frente a sua casa, e 
instantaneamenteela abriu a porta, como se já esperasse por isso. 

Eu não quis abrir a porta do carro para ela, então continuei esperando dentro do carro. 

Ela abriu a porta, sentou-se no banco da frente, e esticou-se para me dar um beijo no rosto. 

Oi! - sorriu em seguida. 

OiChantelle. - sorri como resposta. 

- E ai? - ela fitava-me. 

- E ai o que? - olhei para ela sem entender. 

- Como estou? - ela passou a mão por seu corpo esbanjando um vestido bem curto e colado. 

Olhei para aquilo, e imaginei como seria tira-lo. 
Chagualeia cabeça, tentado tirar aqueles pensamentos lá de dentro. 

- Bonita. Mas não está com frio? - sorri sem graça. 

- Obrigada. Nem um pouco, eu sou quente... - os olhos dela estavam colados em mim. 

Chantelle, o que foi? - perguntei já que ela não parava de me olhar. 

- Tom. Você pode me levar para sua casa? - Meu corpo extremesseucom sua proposta. 

- Pra quê? 

- Acho que lá nós poderemos conversar... 

- Tudo bem. - assenti sem entender onde ela queria chegar. 

Ficamos em silêncio, até nos aproximarmos de minha casa, até que Chantellequebrou o silêncio. 

- Tom, eu não aguento mais! 

- O que foi Chantelle? - perguntei parando o carro preocupadocom ela. 

- Sabe, eu sei que você só me vê como uma amiga e nada mais, mas... eu estou apaixonada por você. - Ela deu um sorriso perverso. 

- Mas... - ela colocou seu dedo indicador em minha boca.

Shh. - sussurrou ao pé do meu ouvido. - Você não precisa falar nada, só aproveitar. 

Quando me dei conta, Chantellebeijou minha boca.

Sua línguapedia passagem, mas eu não cedi. O beijo dela não me proporcionanada, nenhuma sensação. Então ela colocou a mão em minha coxa apertando-a com violenciae força. Ela queria que eu correspondesse, mas eu não queria. Segurei seus ombros e seu corpo relaxou. Pude sentir um sorriso se abrindo em seus lábios. Mas eu empurrei-a contra mim. 

- O que foi? - ela parecia confusa. 

- Não dá. - respondi sem olhar para ela. 

- Por que não? 

Chantelle... Você sabe... Nunca foi você... Nunca será... Me desculpe. 

- Mas Tom, eu estou aqui, quero me entregar para você. - ela tentou me beijar de novo mais eu desviei. 

Chantelle, não. Eu amo a Anikkae você sabe.- olhei em seus olhos. 

- Droga Tom! E agora o que você vai fazer? Dá uma de garoto bonzinho? Que não faz amor com outra, por que está esperando uma sem graça que nem se quer se lembra de você? - Ela gritava. 

Chantelle.... Quer saber.. Cala a boca. 

Liguei o carrofui em direçãoa minha casa. 

- Tom seu idiota, me leva pra minha casa agora! - ela gritava. 

- Não. Eu não sou o seu motorista particular. Já estou fazendo muito em não te deixar largada pela rua. 

- Tom!!!!! - ela gritava como louca. 

- Eu mandei você calar essa boca não mandei? - eu estava irado. 
Como ela era vulgar e oferecida. Agora eu estava com nojo dela. E quem ela pensa que é para chamar 
Anikkade sem graça?

Cheguei em minha casa, e fui abrir o portão da garagem

- Tom eu não vou sair daqui até que você me leve para casa.- Ela gritava de dentro do carro. 

Não dei ouvidos. Se ela não quisesse ir embora, ficaria ali para sempre!

Voltei-me para o portão procurando a chave para abri-lo. Graças ao Bill nós não podíamoster um portão automático. Além de sempre perder o controle do portão, ele acabou esmagando um gato ao chegar em casa bêbado. Desde então, ele ficoutraumtizado. Eu odiava aquele portão, por que nunca encontrava sua chave. Peguei o molho de chaves em meu bolso e testei algumas no cadeado que não abriram. 

- Tom? - uma voz doce me chamou. Uma voz tão doce que só poderia ser de... 

Anikka? - fechei os olhos. Com certeza aquilo era um sonho. Deixei o molho de chaves cair de minha mão. Uma descarga elétricapercorreu todo o meu corpo.

- Sim meu amor, sou eu... Vire-se! -Eu não acreditava naquilo. Sei que quando abrisse os olhos tudo aquilo desapareceria, então me virei de olhos ainda fechados e com o coração na boca. Se aquilo fosse um sonho, eu não queria nunca mais acordar. Eu só queria aproveitar aquele momento, cada segundo que eu pudesse. 

De repentefui surpreendidopor lábios macios e quentes que só poderiam ser dela. Abracei-a com toda a minha força, com todo meu amor, eu queria poder arranca-la de dentro daquele sonho e puxa-la para a realidade.

Explorei com minha línguacada canto de seu boca, cada movimento era mágico, como se tudo aquilo fosse real. Fiquei imerso em meus pensamentos até que ouvi a porta do carro abrir. Drasticamente fui forçado a voltar para a realidade. Mas eu ainda podia senti-la em meus braços.

Abri os olhos com medo de perde-la. Era ela, Anikkaestava ali, bem na minha frente, olhando-me com calor e desejo. E deu-me um sorriso tímido, e virou-se para o carro, e eu sabia bem o que tinha naquele carro... Uma fera mal amada chamada Chantelle

- Tom, quem é essa? - Chantelleperguntava exibindo suas pernas. Senti Anikkafazer movimentos como se estivesse desconfortável

- Tom, desculpe-me. Eu...eu...eu preciso ir. - Anikkadisse de cabeça baixa. Sua voz era tremula, e gaguejava.

Anikka, espera. - Segurei seu pulso com força e não dei-a dar um passo sequer para longe de mim. 

Anikka? Então essa é a tal de Anikka? - Chantelledizia com indiferença. O que ela estava fazendo? Ela colocou-se de pé em frente a Anikka, apontando seu dedo indicador no rosto dela. - Escuta aqui garota, Tom não precisa que você o faça sofrer ainda mais, por que agora ele tem a mim. - Olhei para Chantellecom ódio, tudo o que eu mais queria era que ela desaparecesse. 

- Tom, por favor me solta... - Anikkasuplicava, tentando livrar seu pulso de minhas mãos. Ela estava chorando. Eu não acredito que Chantellefez Anikkachorar. 

Chantelle! O que você tá fazendo? - Deixei que o ódio saíssecompletamente. 

- Tom, ela precisa saber que você não precisa mais dela. - Chantelleolhou-me com doçura, mas eu sabia que por trás daquela mascara encontrava-se uma mulher rejeitada.

- Me solta! - Anikkagritou, e no segundo que eu pisquei os olhos ela corria para longe de mim. Corri o máximo que pude atrás dela, mas ela entrou num táxi e tudo o que eu vi foi ela se afastando de mim.

Voltei correndo para minha casa, Chantelleainda estava lá, encostada no capodo meu carro. 

- Isso é para você aprender a nunca mais me rejeitar. - Disse ela enquanto envolvia seus braços ao redor do meu pescoço. - Agora me leva pra casa vai? - Completou. 

- Some da minha frente. - Empurrei-a, ela se desequilibrounaquele enorme salto alto e caiu aos meus pés. Não dei importância, afinal ela não merecia. Entrei em meu carro e acelerei o máximo que pude. 

Como Chantelleteve a coragem de fazer aquilo? Depois de ter dito que eu era seu melhor amigo, e que ela só queria me ver feliz? Será que ela não percebe que eu só posso ser feliz se Anikkaestiver por perto? E por que Anikkafoi aparecer logo hoje? E aquele beijo... aquele beijo que só ela sabe dar... aquele sabor que só ela tem... Anikka deve ter vindo para cá, e se eu estiver certo, ela deve estar hospedada no hotel do aeroporto com sorte ela estará lá, eu explicarei tudo e nós vamos ficar bem.

Ouço meu celular tocar no dentro do porta-luvas, é Bill... 

- O que foi Bill?

- Tom, a Chantelleestá aqui em casa chorando, ela está muito nervosa, aconteceu alguma coisa? 

- Bill, tira ela da minha casa. Ela acabou com a minha vida, tira ela daí. - Disse dobrando uma curva em alta velocidade.

- Tom, como eu vou tirar ela daqui nesse estado? - Bill cochichavaao telefone, provavelmente para ela não escutar.

- Bill, ela é uma vadia, uma...- Uma luz muito forte cegou meus olhos, seguido de uma buzina alta, e um barulho ensurdecedor. Senti meu corpo sendo arremessado, mas eu ainda estava dentro do carro. Ouvi o som dos vidros se partirem e caírem sobre mim. 

- Tom, o que foi isso? - Bill perguntava do outro lado da linda. 

- Bill... Bill... Me ajuda. - Disse com dificuldade. 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Eai? >