Bom, não sei o que eu tinha na cabeça, na verdade, eu sabia muito bem... O meu encontro com os meninos no dia anterior me deixou... Feliz, Animada e a o mesmo tempo Triste. Relembrar o passado era uma coisa muito difícil para mim, pois foi uma época muito triste.

Hoje era Domingo, o dia em que eu ia mostrar a cidade para os meninos, decidi levar Gabriela junto, pois foi ela que me mostrou a cidade quando eu cheguei aqui a 09 anos atrás. Antes de me encontrar com meus amigos, eu ia passar na casa de minha mãe, pois faz tempo que não a vejo. Eu estava caminhando até sua casa, porque ela era praticamente do lado da minha, quando cheguei entrei com minha chave:

– Mãe! - chamo, e logo vejo que ela esta sentada tomando chá. - Oi mãe, como você está?

Ela fica em silencio.

– Mãe, eu sei que faz tempo que não venho aqui, mas eu estive muito ocupada. - minto, eu não estive ocupada, só estava trancada em casa me isolando do mundo, e só Mark e Gabriela foram me procurar. - Desculpe?! Olha tenho uma noticia boa, não boa não, ela é ótima. - digo sorrindo. - Quer saber? - pergunto e ela fica em silencio fazendo meu sorriso sumir. - Bom, vou falar do mesmo jeito, os meninos estão aqui!

Ela me olha com um olhar confuso e eu sorrio por ver um olhar que não é de raiva ou de tristeza.

– Os meninos, Zacky, Matt, Johnny, Brian e Jimmy! - digo animada.

Ela joga a cabeça para trás e dá uma risada sarcástica. - E isso é uma noticia boa?

– S-sim, eles são meus amigos, e sempre iam a casa! - digo sem graça.

– Oh, mas era seu pai que ia com a cara deles, nunca gostei desses garotos estranhos. - diz secamente.

– Não fale assim deles... - ela me interrompe. - Ou o que? Vai me abandonar de novo? Vai, pode ir, você não é mais bem vinda aqui.

Sinto lagrimas em meus olhos, mas pisco varias vezes para afastá-las. Levanto-me e vou até a porta, até que minha mãe diz:

– É bom você ir, e se quiser trazer uma noticia boa, será aquela que você desistirá de casar com aquele mongo do seu noivo.

Aquilo foi à gota d'água. - CHEGA! VOCÊ NÃO TEM O DIREITO DE FALAR MAL DOS MEUS AMIGOS E MUITO MENOS DO MARK! Mark é uma pessoa maravilhosa e doce, muito diferente de você, eu odeio você mãe.

– SE ME ODEIA PORQUE VEIO? - ela grita comigo.

– PORQUE VOCÊ É MINHA MÃE! E NÃO IMPORTA SE EU TE ODEIO OU NÃO, VOCÊ É MINHA MÃE! - grito.

– VAI EMBORA DAQUI LETYCIA, E NÃO VOLTE MAIS! - ela grita apontando para a porta e eu saio batendo ela com força e saio correndo até minha casa, lá encontro Mark na porta, ele me avista e acena, corre até ele e o abraço com força e começo a chorar.

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- Ela lhe disse isso mesmo? Tipo, ela me chamou de mongo e falou que você não era bem vinda a casa dela? - Mark pergunta preocupado.

Já estávamos dentro de casa e eu já tinha tomado um banho e estava me arrumando para encontrar os meninos.

– Sim. - digo tristonha, eu tinha contado tudo para Mark, sobre minha conversa com minha mãe, e como sempre ele foi muito compreensivo.

– Ei, não fique assim, sei que é muito chato, mas... Você ainda tem a mim. - ele diz e se aproxima de mim. - E eu te amo, sabia?

Sorrio e respondo. - Sim, eu sabia, eu também te amo! - digo, não era mentira, mas também não era verdade. - Mark, tenho que ir, já estou atrasada.

– Quer que eu te leve? - ele pergunta e eu aceno, pego meu celular e desço as escadas junto com Mark. - Ai, não é meio estranho vocês irem essa hora conhecer a cidade?

– Não, por quê? - pergunto.

– Por nada, aquele cara com a Michelle é seu amigo né?

– Sim, é o Brian, foi ele que... - ele me interrompe. – É. eu sei.

Ficamos em silencio, até chegámos no carro.

– Sabe, o tal Zacky, é ele que ri estranho? - Mark pergunta.

– Não, é o Johnny. - digo rindo. - Ele ri igual ao Mandark! - digo e começo a rir.

Mark para o carro no farou e fica me encarando confuso. Reviro os olhos

– Mandark, do Laboratório de Dexter. - digo e ele continua me encarando. - Mark, você não teve infância?

– Acho que não, eu sou um robô que é feito para amar você. - ele começa a dirigir de novo.

– Besta! - digo e nos rimos.

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Chegando lá, Mark me deixa no estacionamento do parque e vai para a casa de sua irmã mais nova, Patrícia. Ligo para Johnny que atende no terceiro toque.

– Eai, cadê você?

– Estou no estacionamento, pode vir me buscar?

– Já to ai. - desliga, espero até que:

– Oi coisa linda.

Levanto a cabeça e vejo Jimmy sorrindo para mim, sinto minhas bochechas corarem.

– O-oi Jimmy.

– Tudo bem? - pergunta.

– S-sim, ér... Vamos? - pergunto meio sem jeito.

– Claro, vamos! - ele me guia até uma praça onde estão os meninos, Johnny conversava com Matt, Zacky e Brian estavam "brigando",

Gabriela já estava lá, só que estava no telefone, quando Brian me viu largou Zacky que caiu no chão.

– Oi Lee.

– Oi Brian. - digo sorrindo, ficamos nos encarando até que Gabriela nos interrompe. – Gente, vamos? Tem uma festa muito animada, vamos?

– Opa, festa é comigo mesmo. - Jimmy diz rindo.

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Chegando na festa, ouvimos batidas de musica muito alta mas mesmo assim entramos. Lá, fui pegar um drink com Zacky, ele me disse que Brian e Michelle tinham brigado e não estavam se falando. Ficamos conversando sobre o casal, até que percebo que Zacky estava na sua 5° cerveja e já estava ficando muito animado. Eu não podia falar nada, pois eu também já estava bem animadinha, então decidimos ir para a pista de dança. Matt e Gabriela estavam lá dançando e nos juntamos a eles, depois de minutos dançando sai da pista e fui para o bar, Jimmy estava lá sozinho.

– Oi Jimmy.

– Oi Lee, você tá bem? - pergunta rindo e eu o olho confuso. - Nunca te vi assim.

– A-assim como?

– Bêbada! - ele ri.

– N-não estou bê.... bada!

– Sei.

Sento-me e começamos a conversar, ficamos muito tempo lá até que Johnny chega e fala para irmos embora. Quando estávamos indo, Brian e Matt estava levanto Zacky, pois o mesmo estava tão bêbado que não conseguia nem falar, Johnny estava com uma garrafa de Vodka na mão e cantando todo enrolado, Gabriela estava rindo não sei do que, Jimmy estava quieto e eu estava meio tonta, estava vendo tudo rodando. Ouço Gabriela falar para alguém me levar para casa, pois eu não estava muito bem, obvio. Ouvi também Brian falando que iria me levar e assim vez, me levou para casa, só que sem minha permissão ele entrou e me colocou na cama, ele falou alguma coisa que não entendi, depois vi ele se aproximando de mim e depois não vi mais nada...