E eu já sei o que vou fazer...

Levantei da cama e peguei meu celular, liguei para Brian.

Tocou uma, duas, três, quatro vezes até cair à ligação, ótimo, depois eu sou a louca que não que não atende o celular.

Reviro os olhos e olho para o relógio, 19h18min, de acordo com Z, eles iriam estar no aeroporto as 19h00.

Peguei minha carteira e as chaves do carro, sai correndo e entrei no mesmo, minhas mãos tremiam e podia sentir minhas pernas tremerem também.

Respirei fundo e dei partida, dirigi em direção ao aeroporto onde os garotos iriam pegar o avião.

Estava tudo ótimo, chegaria a tempo de falar com Brian, até que começa a chover.

– PUTA QUE PARIU! – bato no volante com raiva por começar a chover e o transito aumentar.

Olho no relógio em meu pulso, 19h56min, eles pegariam o voo às 20h20min, estava nervosa não sabia o que fazer, buzinava farias vezes, mas nada acontecia.

Tentei relaxar, respirei fundo e fechei os olhos procurando paz, então foram embora 10min da minha vida e nada do maldito transito andar.

– Droga! – murmuro irritada.

Respiro fundo novamente, mas dessa vez para criar coragem, e foi o que eu fiz.

Peguei as chaves do carro, minha carteira e sai do carro, ouvi pessoas gritando coisas como: “Vai deixar ele ai?”, “Aonde você vai sua louca!” e etc...

Fui para a calçada e sai correndo igual uma doida, sem saber o motivo comecei a chorar, olhei as horas de novo, 20h10min, corri o mais depressa que pude, alias, o aeroporto não estava muito longe.

Corri até minhas pernas doerem, mas eu não desisti, continuem correndo, até chegar enfim ao aeroporto.

Com a respiração ofegante olhei para os lados procurando os meninos, mas não os achei, fui até uma das aeromoças e perguntei:

– Desculpe, mas, o voo 665 já saiu? – perguntei com medo da resposta.

– Não chegou a tempo, espere no banco ali do outro lado do salão. – ela apontou e vi os meninos com outro grupo de pessoas.

Sorri e agradeci a aeromoça, corri até eles, o primeiro que me viu foi Johnny que correu para me abraçar.

– Cadê o Brian? – perguntei ofegante.

– Eca, você está toda molhada. – Johnny disse rindo e eu reviro os olhos.

– Está chovendo lá fora sua anta anã. – Matt disse dando uma tapa em Johnny. – Ele foi ao banheiro, espere ele aqui.

– Tudo bem. – me sento no banco e sinto minhas mãos tremerem quando vi Brian vindo em nossa direção com Arin.

Ele estava rindo muito triste, mas parou de rir e de andar quando me viu, eu queria levantar, mas eu não consegui, era como se eu tivesse congelado.

Fechei os olhos afastando as lagrimas e levantei com a ajuda de Zacky.

Andei até ele, ele estava pálido, com olheiras fundas e os olhos vermelhos, e isso eram culpa minha.

Arin saiu de perto e nos dois ficamos sozinhos, a não ser os olharem dos garotos em cima de nos dois.

– Oi... – ele disse meio sem jeito.

– Oi. – disse o olhando com tristeza. – Brian, eu... – ele me olhava serio. – Eu queria pedir desculpas.

– Pelo que? – perguntou ainda serio.

– Por ser tão idiota, por pensar só na felicidade dos outros e deixando a minha de lado, mas fazendo isso eu estava partindo seu coração, eu me culpo eternamente por isso, mas... Eu te amo, e quero passar a vida toda ao seu lado. – disse com lagrimas nos olhos e pude ver que ele também estava chorando.

– Finalmente você acordou para a vida bobinha. – ele me deu uma tapa leve na testa e sorriu.

– Me perdoa? – disse secando as lagrimas com as costas das mãos.

– Nunca fiquei chateado de verdade com você. – ele sorriu. – Me desculpe por ser egoísta e não pensar na sua felicidade.

– Isso é passado Brian, não importa mais. – digo sorrindo e ele sorri também.

Ele me abraça e depois inicia um beijo calmo, cheio de desejo, nós separamos por falta de ar e sorrimos.

– Finalmente. – Matt gritou e nos dois rimos.

Ele me beijou de novo e eu me derreti toda, nós nos separamos e ele olhou nos meus olhos.

– Eu te amo. – ele disse me olhando com sinceridade.

– Eu também te amo. – digo sorrindo.