No Divã Com Os Marotos escrita por Munike


Capítulo 5
Corvinais, quadribol e convites.


Notas iniciais do capítulo

Olá, pessoas que leem isso aqui :D
Não sei vocês irão gostar do capítulo, mas... bem, eu gostei.
E eu gostaria de agradecer ao RenanFelipeSims, porque das pessoas que estão lendo ele foi o único que comentou (é a vida eu sei). Mas eu vou deixar de enrolação.
Eu fiz com muito amor, carinho (e nescau).
*Revisado*



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POV – Lindsay

Desde que James veio falar comigo, as coisas foram rápidas. Não, não os resultados de nossas “conversas”, mas o tempo mesmo. Hoje já é quarta-feira, de outra semana. Quarta-feira... acho que esqueci alguma coisa, mas o que? Subi para o dormitório para falar com a Dorcas, mas quem eu encontrei foi a Lene com o uniforme de quadribol. Quadribol! Era isso

- Droga, Lene, tinha esquecido que o teste era hoje! – disse me lançando para o meu malão para o meu uniforme. Sim, nós duas jogávamos desde o quarto ano, mas isso é história para depois, e usávamos nossos uniformes nos testes só jogar na cara de muito marmanjo que nós temos mais capacidade que eles.

- Então se arruma logo. Não sei como você pode esquecer, quero dizer, o Jay fica o tempo todo falando nisso. – ela completou com um sorriso divertido.

- É, acho que me distraí um pouco.

- Verdade, ultimamente você anda muito no mundo da lua. – a Lils saiu do banheiro soltando essa frase e deixando a Lene sobrando na história.

- Principalmente quando ela faz mais mal do que bem. É depois de amanhã, Lils. – eu sentei na cama dela quando a Lene saiu dizendo que eu não demorasse – Eu queria poder fazer alguma coisa, sabe?

- Eu sei como é, mas há nada que a gente possa fazer... Infelizmente. – disse ela sentando ao meu lado e encostando a cabeça no meu ombro. Depois de um tempo assim eu resolvi ir para o campo de quadribol.

#-#-#-#

POV – Sirius Black

- Anda, Moony. É um dia só, e eu não vejo necessidade que estudar para os NIEM’s agora, se eles só vão acontecer ano que vem. Você concorda comigo, né Wormtail? – eu a todo custo tentava tirar o Moony de perto daqueles livros. Às vezes fico imaginando que, depois de tantas luas, ele poderia ter sofrido algum dano cerebral ou os livros são algum tipo seres extraterrestres, que vieram à esse planeta para tentar dominá-lo.

- Sirius, você sabe eu preciso de toda a ajuda possível, mesmo que os exames sejam apenas ano que vem – respondeu um Peter contrariado. Claro, ele queria ir ver os testes também, mas ele não era louco de ir contra o Remus. Não tão próximo à lua cheia.

- Peter, se você quiser ir, vá. Eu tenho que falar com os monitores da Corvinal e da Lufa-Lufa. – eu não acredito nisso.

- Moony, você vai deixar de ir ver os testes, para se encontrar com esses monitores? – perguntei incrédulo

- Não, eu não vou porque eu não quero ir e eu sou um monitor também, Sirius. Tenho minhas obrigações. – se você não é acostumado ao Rem próximo à transformação, você provavelmente ficaria com medo da expressão “agora cala a boca e me deixa em paz, se não eu como seus rins” que ele tinha.

- Hum... Galera eu vou indo, beleza? – o Peter tinha muito medo  quando o Moony ficava assim. Ele não esperou por uma resposta e saiu do quarto o mais rápido possível.

- Remus, você sabe que eu não gosto que fique andando por aí com aquele Corvinal.

- Eu já te falei milhões de vezes que somos apenas amigos. E ele tem namorado, então não viaja, Sirius. – impressão minha ou além de vermelho ele ficou decepcionado. Aí tem coisa, ô se tem. Eu vou descobrir, ou eu não me chamo Sirius Black; e já sei quem vai me ajudar.

- Então tá, eu tô indo. Antes que inventem mais alguma coisa para adiarem esse maldito teste. Ah, não esqueça que o nossa “demonstração de carinho” pelos nossos amigos Sonserinos está quase chegando.

#-#-#-#

POV – James Potter

Finalmente, era hoje e não tinha como não ser. Tem umas 20 pessoas ou mais aqui, mas tenho certeza que nem metade vai ficar depois de disso.

- Atenção, por favor. – ninguém me da atenção, então vou ter que apelar. – Sonorus. Quietos, todos! – minha voz se sobrepôs a qualquer som ou ruído. – Agora eu tenho um comunicado a fazer. Esse ano eu não vou admitir derrotas, principalmente para os Sonserinos. Eu não quero saber como, mas a Taça de quadribol vai ser da Grifinória esse ano. Então eu não perdoarei qualquer misero erro que vocês cometam, porque todos estão aqui, espero eu, para dar o sangue pelo time e não para dizer que é do time. Eu quero batedores impiedosos, artilheiros excelentes e que não se importem de quebrar uma ou duas partes do corpo. – acrescentei a ultima parte como se não fosse nada importante e alguns recuaram. – O goleiro deve ser o mais ágil e o apanhador... Simplesmente o melhor. Força, habilidade, inteligência, velocidade, superioridade e excelência, são essas palavras que descreverão o time da Grifinória esse ano. Custe o que custar. – o silencio reinou após as minhas palavras, agora era só descartar. – Alguém quer sair agora? – saíram nove pessoas; 6 garotas e 3 segundanista. Quando eles já estavam longe eu pude ouvir o som de risos e não me surpreendi ao ver que as risadas vinham do Sirius, da Lene e da Lindsay.

- Cara, você espantou os coitados – falou um garoto loiro do sétimo ano que logo acompanhou os meus amigos. – Sou Christian Scott, apanhador da Grifinória. – apresentou-se me cumprimentado.

- Acho que você ainda tem que passar no teste para poder dizer isso, não? – provoquei arqueando uma sobrancelha, mas ele sorriu e respondeu.

- Quando eu começar a jogar você logo verá que, como apanhador, eu sou simplesmente o melhor.

É o Scott tinha razão; ele era o melhor. Eu ainda tinha 13 pessoas para selecionar, mesmo com a retirada de alguns depois do meu encorajador discurso. Após uma hora e meia, com time já escalado, voltamos para o castelo.

- Escalação do Time da Grifinória -

Goleiro: Jonh Leonov (Pierre Puccini - substituto)

Artilheiros: James Potter -capitão-, Lindsay Black e Marlene McKinnon (Dean e Evelyn Miller - substitutos)

Batedores: Fradique Founier e Sirius Black

Apanhador: Christian Scott

- / -

O Sirius estava estranhamente quieto, mas eu sabia que iria me contar depois. Quando chegamos à sala comunal ele sumiu e eu segui caminho para o dormitório, lá apenas uma das camas estava ocupada; a do Moony.

- Cara, tá dormindo? – perguntei, mas ninguém respondeu então levei como um sim e fui tomar banho.

#-#-#-#

POV – Lindsay

Eu só queria chegar ao dormitório para tomar um banho e apagar na cama, era pedir de mais? Claro que, para mim, era.

- Sirius, eu espero que seja algo realmente importante, porque eu tô exausta. – ele só me arrastava corredor adentro, em silencio. – Garoto, fala alguma coisa.

- Pede para a sala ficar igual a que o Prongs pediu. – ele finalmente falou e eu fiquei com cara de quem diz “você não me sequestrou até aqui para isso, né?” – Ele disse que tinha um sofá legal. – ele disse como se isso justificasse tudo. Qual o problema desses marotos? Suspirei cansada e fiz o que ele pediu.

- Entra logo e...

- Cara, esse sofá é o máximo.

- Mano, eu não tô com muito saco pra enrolação não, então direto ao ponto. O que você quer? – perguntei com a minha melhor cara de tédio.

- Saber o que aquele Corvinalzinho quer com o Remus. – acho que essa coisa de ser direto não foi muito boa. Um pensamento sobre isso; Fudeu, mano, fudeu!

- Ah, Sirius, você sabe, né? – eu não poderia mentir pro Sirius, tipo, ele era como um irmão, mas eu também não podia entregar o Remus. – Coisas. – sim, essa foi a minha resposta brilhante.

- Hã... Coisas? – se a situação não fosse delicada eu poderia me dar ao luxo de rir descaradamente da cara dele. – Que tipo de coisas exatamente?

- Ah, coisas de monitores. – ok, eu sabia que ser monitora ainda me ajudaria um dia – Sabe, nós estamos pensando em uma coisa pro natal, mas é segredo. É isso, os monitores Grifinórios e Corvinais ficaram responsáveis por isso. – isso não era completamente mentira, mas... Espera aí. Com meu melhor sorriso maroto, eu perguntei – Mas por que você quer saber, Sirius? Você não quer que o Rem se envolva com as pessoas, qual o problema se ele estiver saindo com o Andrew?

- Não, nada. – ele olhava pros lados como se a qualquer momento uma resposta saísse de um lugar escondido, mas, adivinhe, ela não veio. – Eu só me preocupo com ele, sabe? Ele é meu amigo e não quero ninguém o machuque. Ou eu sou capaz de quebrar em pedacinhos a cara de quem fizer isso. – ele finalizou com grunhido similar ao de um Trasgo e eu pude deixar de rir. O Sirius não me engana, ele poderia até se enganar, mas mim não.

- Sirius, a mamãe perguntou se esse ano você poderia passar o natal lá em casa, e os Potter também, tá a fim de ir?

- Claro! O natal com minhas duas mães, minha duas famílias. – ele respondeu me abraçando e assim voltamos para a torre da Grifinória, com todo cuidado para aquela gata desgraçada não nós encontrar.

Nota mental: Avisar ao Remus para ele tomar cuidado com o Sirius. Ou não. Acho que a fada madrinha precisa de ajudantes.


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Notas finais do capítulo

Bom, foi isso.
James: Hey, galera, eu tenho uma noticia triste para dar. Infelizmente, eu terei que me ausentar um pouco - vocês sabem, tarefas, quadribol, azarar o Ranhoso... coisas da vida. Mas a Kassie tem um proposta.
Kassandra: É, vocês podem escolher quem vai ficar aqui comigo.
Pode ser da época dos marotos ou não. Então até o próximo capítulo.
Kisses da Kassie ;D



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