Cronicas Assombradas: Romance Vingativo escrita por Willian Sant ana


Capítulo 7
Capítulo 7




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Era quase nove horas da noite quando meus pais chegaram do trabalho. Meu pai era jornalista investigativo e sempre estava por dentro de tudo, já me ajudou bastante em alguns “casos” com os fantasmas (é logico que sem saber de nada sobre a parte dos fantasmas), o maior orgulho dele foi quando eu botei o primeiro assassino na cadeia e logo em seguida botei mais dois, ele dizia que a paixão pela investigação estava no sangue, e o pior é que eu achava que ele estava certo, eu até que gostava de desvendar alguns crimes.

 Minha mãe era uma espécie de Nerd profissional, ela trabalhava em uma empresa de criação de softwares e jogos, é um dos melhores empregos do mundo, ela só trabalhava seis horas por dia e ainda ganhava o dobro do que meu pai ganhava, fora os protótipos de alguns jogos que ela trazia para eu experimentar. Ela é a mulher mais esperta que eu conheço, ela até já desconfia que eu esconda algum grande segredo e se eu não conseguir esconder bem este segredo, vai ser só questão de tempo até ela descobri.

Os dois estavam na cozinha preparando a comida para o jantar.

— Oi pai, oi mãe – disse quando cheguei à cozinha – Vocês demoraram.

- É que eu e seu pai fomos ao mercado comprar umas coisinhas que estavam faltando pra casa – Disse minha mãe

— Pai o senhor sabe de algo sobre o cara que foi assassinado na terça-feira? – perguntei como se não quisesse nada – Um que trabalhava em uma livraria lá no centro da cidade

—Ah sim, fui eu quem cobriu a noticia sobre a morte dele – Meu Deus como eu não percebi, é logico que meu pai tinha feito àquela reportagem que eu tinha lido à tarde, o estilo de escrever do meu pai é único – Mas porque você quer saber?

— Por nada, é só que eu achei estranho esse senhor ser morto a sangue frio, sendo que ele parece ser uma pessoa direita, que anda na linha – droga usou o verbo no presente, minha mãe percebeu algo e já foi perguntando.

— Você já quer se meter em mais uma investigação Carlos Eduardo?

— Não mãe – menti – é só que eu achei estranho o jeito que ele foi morto, assim do nada, e a proposito pai quem é a moça que testemunhou o crime?

— Foi tal de Barbara, ela trabalhava como vendedora lá na livraria – respondeu meu pai já com o sorriso no rosto percebendo que realmente estava vinda uma investigação por ai. Minha mãe não estava muito contente com essa historia

— Como eu sei que eu não vou conseguir te convencer a não se meter nessa historia, eu só peço para você ter cuidado, não se esqueça de que você vai lidar com assassinos – disse minha mãe apreensiva.

— Pode deixar mãezinha, eu vou TENTAR não meter em nenhuma confusão dessa vez – coloquei um pouco de ênfase na palavra “tentar”, pra deixar claro que eu não ia prometer nada, mas pra deixa-la mais calma eu dei um abraço nela.

— Tá certo! Vou fingir que acredito – disse minha mãe com uma risada nervosa – agora vai ajudar seu pai a buscar as compras no carro.

Fui com meu pai até o carro, e ele estava com aquele sorriso bobo de pai-coruja no rosto

- Filho, você vai mesmo  tentar desvendar esse caso? – Perguntou ele empolgando

-Não sei pai, talvez sim, como eu disse eu achei estranho o jeito como ele morreu. – eu não menti, só omiti algumas coisas.

- Você sabe que se precisar de alguma coisa pode contar comigo – disse ele sorrindo – Eu tenho bastante contatos na policia, e posso te passar algumas coisas que eles não deixaram eu publicar

-Beleza pai, só não se empolga muito viu – disse rindo

            As vezes eu acho meio estranho, ter pais tão liberais assim, onde já se viu um pai incentivar um filho a se envolver em um caso de assassinato, parece loucura né?  É minha família, e eu dou graças a Deus por eles me deixarem solto assim, se não ia ser impossível ajudar meus “clientes especiais”.

            Assim que terminei de ajudar meu pai, todos sentamos a mesa para jantar, e ficamos conversando sobre como tinha sido nossos dias. Esse era o nosso momento especial em família, e era uma das partes que eu mais gostava no dia.

Depois do jantar fui estudar um pouco sobre a matéria de física que eu havia perdido naquela manhã (eu não queria tirar nota vermelha logo no ultimo bimestre) e logo em seguida eu fui para cama.


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