Olívia: A História escrita por Anonymous, Just Mithaly


Capítulo 20
Terrível Notícia


Notas iniciais do capítulo

Genteee me desculpa pela demora DD:
O meu único pc quebrou e tá a muito tempo no conserto... eu tive que vir até a lan house..
Fora isso também to com muito pouco tempo sendo desgastado pela escola...
E pra quem eu leio fanfics, me perdoem por ter sumido... Mas vou voltar logo quando puder, nao esqueci nao em u.u



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Acidente deixa dois mortos em Estranhópolis

“Duas pessoas morreram em um acidente entre dois automóveis em uma alta serra na cidade de Estranhópolis. Os dois veículos bateram de frente em uma curva, às 2h. Os corpos, através de exames, foram identificados. Os corpos são de Creonte Nigma e Villona Nigma, um casal. O homem dirigia e a mulher estava no banco do carona. Os motoristas do outro automóvel tiveram leves ferimentos e sairão ilesos, pois quem perdeu o controle do carro fora o homem que havia falecido.”

Ao terminar de ler a notícia, Olívia, paralisada, berrou:

- NÃÃÃÃÃO! – caiu no chão, ajoelhada, debulhando-se em lágrimas. – Isso não podia ter acontecido! Não podia!

Após ouvir os berros da patroa, Aiyana Dalaran correu em direção desta, que estava no jardim, desmaiada.

- Dona Olívia. Dona Olívia. O que houve?

Foi quando reparou o jornal em suas mãos. Retirou-o com delicadeza e leu as páginas. O jornal caiu de suas mãos.

- Meu Deus. Dona Villona!

Levou a patroa para dentro, arrastando-a, colocando com delicadeza no sofá. Sem alternativa, correu até a cozinha e encheu um copo de água fria. Lançou a água em Olívia, que levantou, assustada.

- Aiyana, tive um sonho terrível... A minha irmã... A Villona...

- Dona Olívia... Não foi um sonho.

- Céus, como eu vou dizer isso à Ofélia? – Olívia novamente chorava desesperada.

Naquele momento, a garotinha descia as escadas, sonolenta.

- Meu amor... Dormiu bem? – perguntava Olívia, estendendo seus braços para a sobrinha, que caminhava em sua direção lentamente. Aproximando-se da tia, a abraçou.

- Dormi sim, tia. A senhora estava... Chorando? – perguntava a menina, atingindo em cheio o coração da tia.

- Não, querida. Só havia entrado um pequeno cisco no meu olho. – respondia Olívia, tentando disfarçar a situação. Aiyana observava tudo, sem reação.

No dia seguinte, como sempre, as presidiárias já acordavam trabalhando. Vitória, de dois em dois dias, realizava faxina em algumas áreas do presídio de cabeça erguida, causando admiração por muitas detentas no local, que odiavam tarefas caseiras.

Após a rotina diária de tarefas, as detentas se reuniam no grande pátio comunitário. Vitória e as colegas estavam em uma pequena roda de seis pessoas.

- Conta pra gente o resto da história, Vi.

- Acamem-se, vou contar.

-----Flashback: ON-----

Em questão de dias, Vitória Grandson já dominava o novo trabalho. Por muito tempo, foi o principal atrativo do Bordel da Mafalda, roubando os clientes de muitas mulheres de lá, inclusive de Penélope e de Stéfany, que, tristemente, aceitaram a situação.

- Ela merece. É uma boa pessoa. E isso aconteceu com todas nós, não é mesmo? Não podemos julgar a Vitória por fazer sucesso com os homens. – afirmava Stéfany, em um diálogo com Penélope.

- Você tem razão... E eu aqui cheia de inveja da garota.

O diálogo das duas foi interrompido pela jovem Vitória, que descia as escadas e se aproximava das amigas.

- Vamos dar uma caminhada? Preciso conversar com vocês fora daqui...

As três avisaram à Mafalda que iriam sair e foram para uma pequena praça próxima ao bordel. Atravessaram a rua, que vivia em constante trânsito e subiram a ladeira, onde se situava a praça.

- Gente, tenho uma notícia que vai deixar vocês de cabelo em pé. – dizia Vitória, sorrindo.

- Então nos conte, mulher! Está esperando o quê? Quer nos matar de curiosidade?

- Eu acho que o Sérgio tá apaixonado por mim. Ele me olha de um modo tão intrigante...

Penélope e Stéfany se entreolharam.

- Tem certeza, Vi? Será que é isso mesmo ou é apenas algo da sua cabeça? – perguntava Stéfany, seriamente curiosa, que até agora não havia pronunciado uma palavra.

- É só vocês prestarem atenção... E eu sinceramente não sei o que fazer. Acho que também estou sentindo algo a mais por ele. Mas isso não deve acontecer. Não deve.

- Mas por quê? Nenhum de vocês é comprometido. E se um ama o outro não há motivo para evitar que esse relacionamento ocorra.

Após algumas horas, as três retornaram ao bordel. Vitória se despediu das amigas, dizendo que iria tomar um banho e dormir um pouco, pois a noite seria trabalhosa. Subia as escadas e caminhava em direção à porta de seu quarto, quando sentiu seus braços serem segurados por alguém. Ao olhar para trás, era ele. Sérgio.

- Preciso falar com você.

- Pode falar... – respondia Vitória, evitando olhar para o homem.

- Desde que você apareceu lá, naquela calçada, eu sinto algo por você. Uma coisa que eu jamais senti por nenhuma mulher antes. Vi, eu te amo.

- Sérgio...

- Sim?

- Eu também tenho que te falar uma coisa... Eu t, eu também te amo...

No mesmo instante, os dois se encontravam em um lento e apaixonado beijo, que foi rapidamente interrompido por Vitória, que correu para fora do quarto, aflita. Sérgio a seguiu.

- Vi, deixa eu te ajudar. Vamos nos casar e assumir a guarda da sua irmãzinha. A mamãe te adora e eu te amo. Você é o amor da minha vida.

Alguns dias depois, Mafalda, como sempre, jazia sentada de frente ao espelho de seu quarto, penteando os cabelos e retocando a maquiagem, pela terceira vez naquele dia. Levantou-se e caminhou na direção do interruptor, a fim de apagar a luz e tirar um cochilo, quando foi interrompida pela porta, que foi aberta por Vitória e Sérgio.

- Mamãe, precisamos falar com a senhora. É urgente.

Arregalando os olhos, Mafalda exclamava:

- Céus, o que houve? Sentem-se, sentem-se. Falem logo, estou curiosa.

A mulher correu para a ponta da cama, sentando-se rapidamente. Vitória e Sérgio

- Ih, relaxa. Não é nada de grave. Só é um comunicado sobre... Sobre a gente.

- Dona Mafalda, a gente tá junto...

Mafalda, repentinamente, pulou da cama e esboçou um grande sorriso.

- É sério? Não é brincadeira não, né?

- Mas é claro que não, mamãe. E tem mais. – afirmava Sérgio, rindo e abraçando Mafalda.

- Mais? Então digam. O que mais poderia melhorar a minha alegria? Vitória... Não me diga que...

- Não, Dona Mafalda. Eu não estou grávida. – respondia Vitória, soltando uma alta gargalhada.

- Nós vamos nos casar.

O silêncio percorreu pelo quarto. Vitória e Sérgio se entreolharam e se assustaram com o grito alegre de Mafalda.

- ENTÃO VENHAM OS DOIS. DEEM-ME UM ABRAÇO!

No dia seguinte, os três espalharam a novidade por todo o bordel. Em algumas horas, toda a cidade já estava sabendo da grande notícia. Stéfany e Penélope vibraram de felicidade ao saberem que Vitória iria casar-se com o amor de toda a sua vida.

- E vocês duas vão ser as madrinhas.

- Sério? Vai ser uma honra! – gritava Stéfany, correndo para abraçar Vitória. Penélope logo em seguida também a abraçou.

O dia do casamento havia chegado. Aquele longo mês passou em um piscar de olhos. Vitória, Penélope, Stéfany e Mafalda estavam no quarto da jovem, ajudando a noiva a por o vestido. Foram surpreendidas com uma batida na porta do quarto. Mafalda caminhou até esta, abrindo-a pela metade.

- Posso ver a minha querida noiva?

- Que mané, noiva. Mete o pé daqui, filho. Se noivo ver o vestido na noiva antes do casamento vai receber azar! – exclamou Mafalda, batendo a porta na cara do filho, rindo.

- Que noivinho apressado, hein... – sussurrou Penélope para Stéfany, que assentiu, rindo.

- Gente, esse é o melhor dia da minha vida. Nunca achei que fosse encontrar a felicidade depois de tudo o que passei.


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Notas finais do capítulo

Obs: vou demorar a postar o proximo capitulo, os motivos você já sabem... Por favor, compreendam de novo e não abandonem a fic ;]