Forgetting escrita por Helle, Flôr de Lis no Peito


Capítulo 1
Surpresas


Notas iniciais do capítulo

Como prometido, fic nova na área! Betada pela linda da Flôr de Lis! Espero que gostem. É meio confusa no começo, mas vocês vão entendendo aos poucos. Beijos amores!



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Hermione caminhava apressada pela rua deserta e pouco iluminada do subúrbio de Londres. Ela estava longe de casa. Não devia estar na rua sozinha a uma hora daquelas, mas ela não aguentava mais ficar no apartamento que dividia com Gina durante os dias em que fazia hora extra no Ministério. Ela só deveria dormir lá, pois era muito mais perto e, honestamente, Hermione não gostava de assustar os pais saindo da lareira ou desaparatando dentro de casa.

“É o quarto cara que a Gina leva pra lá esse mês, pobre Harry...” Pensou a moça.

No auge de seus 19 anos Hermione já era chefe e uma pequena sessão no Ministério da Magia e era também uma bruxa muito ocupada e responsável.

A moça mudara muito desde que terminara seus estudos em Hogwarts. Ela não engatara nenhum relacionamento com Rony, mas continuava amiga do ruivo.

- Mas que droga! – Sussrurrou Hermione para si mesma.

Eram duas e quarenta da manhã. Madrugada de terça-feira. Dezembro. O inverno rigoroso já castigava a capital Britânica.

“Acho melhor voltar...Ou melhor!” Pensou a garota parando por um segundo. Ela estava pronta para falar “Accio Varinha” quando um vulto perpassou por um lado da rua. Hermione decidiu ignorar o vulto, deveria ser só imaginação dela. Já ia pronunciar o feitiço convocatório quando o vulto tomou forma. Ou melhor, formas.

Dois homens, aparentemente trouxas atravessavam a rua estreita e andaram em direção a moça.

“Oh meu Deus” foi tudo o que ela conseguiu pensar antes de ver o brilho prateado que se revelou como o cano de uma pistola apontada para a bruxa

- Boa noite princesa. Disse o mais alto dos homens, o que segurava a arma.

- Vocês querem o dinheiro, certo? Pois bem, tomem aqui a minha bolsa. Podem levar. – Disse a moça nervosa.

- Até que seria fácil boneca, mas o que a gente quer eu acho que você não vai entregar de bondeija. – Disse o outro trouxa com um sorriso amarelado. O companheiro sorriu de forma afetada.

- Como assim Hermione não veio trabalhar? Ela saiu do apartamento ontem de noite. – Protestou Gina ao irmão, que a indagara sobre a amiga durante um intervalo no turno matutino.

- Tem certeza de que ela não disse nada? – Perguntou o ruivo com uma ruga de preocupação.

- Sim. Ela até esqueceu a varinha. – Disse a garota mostrando a varinha da amiga. – Eu trouxe pra cá porque pensei que ela fosse precisar...

- Gina você está me dizendo que Hermione saiu sozinha durante a noite, sem varinha, ainda não deu sinal de vida?!

- Tecnicamente ela saiu de madrugada. – Explicou Gina despreocupada.

(A sucessão de xingamentos e palavrões que se seguiu, vinda de Ronald Weasley, não faria juz a classificação desta narrativa)

Draco estava trabalhando na ministério da Magia. Por mais absurdo que possa parecer o rapaz era um dos melhores Aurores do ministério. Ele havia mudado, e muito, desde os tempos em Hogwarts. Toda aquela marra e aquele preconceito haviam desaparecido, dando lugar a um belo jovem que amava música e, pasmem, proteger pessoas. Obviamente ele ainda implicava com Potter, Weasley e Granger. Era da natureza dele irritar os três. Foi pensando nisso que ele aparatou para uma rua que ficava muito perto do “apartamento” que Granger dividia com a Weasley fêmea.

“Ela vai surtar ao me ver por aqui...” Pensou o jovem divertidamente ao desaparatar no meio da rua, que como ele sabia, era deserta.

“Posso até ver ela berrando:  Mas o que diabos você esta fazendo aqui Malfoy?!” O loiro pensava e ria.

Resolveu sair do centro da rua e ir para uma das calçadas para esperar encostado na parede pela sabe-tudo mais famosa de Hogwarts.

Enquanto aguardava tranquilo pela chegada de Granger, pois ele sabia que ela gostava de ir caminhando para o Ministério, Malfoy ouviu um barulho de algo metálico caindo no chão. Isso despertou sua curiosidade. Ele espichou a cabeça para olhar para dentro de um beco que ficava do outro lado da rua, mais ou menos a sua frente. Havia uma latas de lixo e um amontoado de pano no chão (e só).

“Deve ser um gato de rua” Pensou ele antes de ver o amontoado de pano mecher.

O rapaz de posicionou e atravessou a rua para ver o que diabos era aquilo.

Qual não foi a sua surpresa ao descobrir que o “amontoado” era uma pessoa. Mais precisamente a pessoa que ele aguardava.

- Granger?!  - Perguntou ele abismado.


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Notas finais do capítulo

Comentários, elogios, xingamentos, ameaças? Não tenham medo fantasminhas! Review!