Eternamente escrita por Valentina Cullen


Capítulo 17
Inevitável


Notas iniciais do capítulo

E eu voltei. o/o/o/
E, por favor leiam os sonhos, são importantes para entender o capítulo.
Boa leitura e se falamos lá embaixo.



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1 mês depois

Nunca me imaginou mais feliz do que agora. Impossível até. Ter quase tudo o que pediu e todas as outras coisas que nunca havia sonhado. É assim que me sentia. Edward era a pessoa mais importante na minha vida, não podia mais me imaginar longe dele. Renesmee, minha relação com ela não é igual a de uma mãe com uma filha. Era mais. Muitas mães não são melhores amigas de suas filhas, era assim que era nossa vida. Não conseguia a ver como uma filha, mas era protetora e confidente dela. Com Jacob, éramos amigos, talvez não a mesma amizade que tive com ele da primeira vez, mas mesmo assim, uma amizade terna. Alice, essa a amizade continuava a mesma. Era minha amiga mais próxima depois de Renesmee. Os outros Cullen me tratavam super bem, Emmett com suas brincadeiras idiotas de sempre. Rosalie com superioridade, mas sabia que era uma forma mais pacífica do que a primeira vez. Esme e Carlisle, me aceitariam de qualquer forma.

Já não podia dizer o mesmo de Will e Meggy. Meus amigos humanos se afastaram de mim, ou melhor, eu me afastei deles. Mas não conseguia ficar muito perto deles sem poder dizer a verdade. Fazia o máximo que conseguia. Mas não adiantava muito. Eles perceberam, mas não falavam nada.

O restante da escola voltou ao normal depois que eu e Jhonny terminamos. Alguns me apoiavam, outros apoiavam ele. Mas isso foi mais na primeira semana. Depois esse assunto foi deletado. Mas uma coisa estranha que aconteceu nesse tempo era que Suzan e as amigas delas sumiram a mais de 3 semanas. Greici e Luce foram encontradas mortas, a causa da morte delas foi decretada como ataque de animal. Mas sabia que não era. Edward havia dito que algum vampiro se alimentou delas, ou seja, ele mega protetor comigo. Não podia sair uma única vez sozinha, sempre estava acompanhada de alguém mais forte que eu. Achava isso ridículo, só porque na minha primeira vida eu não tive sorte, não queria dizer que dessa vez eu seriat ão azarada .

Mas o mais estranho nisso tudo para ele, era que Suzan havia desaparecido, para Edward havia 2 respostas: que os vampiros que a tenham matado, esconderam seu corpo; a conclusão menos provável, segundo Carlisle, porque se a esconderam, por que não limparam os rastros dos outros corpos? A outra possibilidade era que Suzan tenha se transformado em vampira, o que não era nada bom, segundo Jasper, não sabia bem o porquê.

Mas isso tudo era secundário para mim, meu maior objetivo era fazer Edward me transformar, ou ter relações comigo, não sabia qual era a menos provável. Isso não era justo, a um mês que venho tentando uma das duas coisas. Nenhuma dá certo. Já pedi para Carlisle e Alice para me transformarem, mais eles responderam que isso apenas envolvia eu, Edward e Renesmee. Renesmee não era venenosa, então não podia me transformar. Edward falou que a vida humana era mais importante, e não queria me transformar num monstro. Arg. Já a questão sexo, era quase mais difícil de alcançar do que a transformação. Ele dizia toda vez que tentava alguma coisa, que os riscos de ele me matar eram muito grandes, quando eu contestava que se não aconteceu da primeira vez, nessa ele iria tirar de letra, a outra questão era a possível gravidez que poderia ocorrer. Mas já havia falado para ele que era só nos proteger. Ele dizia que isso não adiantaria de nada.

Hoje ele não viria dormir comigo, estava caçando com Emmett e Jasper. Então Jacob ficaria por perto de casa, para me “proteger” dos enormes perigos da noite.

Deitei na cama cedo, não tinha ânimo nenhum quando ele não vinha. O sono chegou logo.



"Alô?"
"Bella, Bella", era a voz da minha mãe, num tom familiar que eu já havia ouvido milhares de vezes na minha infância, toda vez que ficava na beira da calçada ou desaparecia de vista num lugar lotado.
Era o som do pânico.
Eu suspirei. Eu já estava esperando isso, apesar de ter tentado p assar a mensagem da forma mais calma possível, levando em consideração a emergência da situação.
"Mãe, fique calma", eu disse na minha voz mais tranquilizadora, caminhando
vagarosamente pra longe de Alice. Eu não tinha certeza de que conseguiria mentir convenientemente com os olhos dela grudados em mim.
"Está tudo bem, tá legal? Só me dê um minuto e eu vou explicar tudo, eu prometo".
Eu pausei, surpresa por ela ainda não ter me interrompido.
"Mãe?"
"Tome muito cuidado pra não falar nada até que eu diga". A voz que eu ouvi agora não era familiar e era inesperada. Era uma voz masculina baixa, uma voz muito agradável, genérica - o tipo de voz que você ouve no fundo de um comercial de carros luxuosos. Ele falava muito rapidamente.
"Agora, eu não preciso machucar sua mãe, então por favor, faça exatamente o que eu disser e ela vai ficar bem". Ele pausou por uma minuto enquanto eu só ouvia, muda de horror. "Isso é muito bom", ele parabenizou. "Agopra repita depois de mim, e tente parecer natural. Por favor diga, 'Não, mãe, fique onde você está'".
"Não, mãe,fique onde você está", minha voz mal passava de um sussurro.
"Eu vejo que isso vai ser bem difícil". A voz estava divertida, ainda leve e amigável.
"Porque você não vai para outro lugar pra que o seu rosto não arruine tudo? Não há nenhuma razão pra sua mãe sofrer. Enquanto você está andando, por favor diga 'Mãe,
por favor, me ouça'. Diga isso agora".
"Mãe, por favor, me ouça", minha voz implorou. Eu andei bem devagar para o quarto, sentindo os olhos preocupados de Alice na minhas costas. Eu fechei a porta atrás de mim, tentando pensar claramente apesar do terror que prendia meu cérebro.
"Agora, você está sozinha? Só responda sim ou não".
"Sim".
"Mas eles ainda podem te ouvir, eu tenho certeza".
"Sim".
"Tudo bem então", a voz de concordância continuou. "diga, 'Mãe, confie em mim'".
"Mãe, confie em mim".
"Isso está funcionando melhor do que eu esperava. Eu estava preparado para esperar, mas a sua mãe chegou antes do horário. É mais fácil assim, não é? Menos suspense, menos ansiedade pra você".
Eu esperei.
""Agora eu quero que você me ouça muito cuidadosamente. Eu vou precisar que você se afaste dos seus amigos; você acha que consegue fazer isso? Responda sim ou não".
"Não".
"Eu lamento ouvir isso. Eu esperava que você fosse um pouco mais criativa que isso.
Você acha que poderia se afastar deles se a vida da sua mãe dependesse disso?
Rsponda sim ou não".
De alguma forma, tinha que haver um jeito. Eu me lembrei que estávamos indo ao aeroporto. Aeroporto Sky Harbor Internacional: lotado, pessoas atrasadas...
"Sim".
"Isso é melhor. Eu tenho certeza que não será fácil, mais se eu tiver a mínima
impressão de que você tem companhia, bem, isso vai ser muito ruim para a sua mãe",
a voz amigável prometeu. "Você já deve nos conhecer suficientemente bem pra saber o quão rapidamente eu vou saber se você tentar trazer alguém com você. E como eu poderia lidar rapidinho com a sua mãe se esse fosse o caso. Você está me entendendo? Responda sim ou não".
"Sim", minha voz quebrou.
"Muito bom, Bella. Agora aqui está o que você precisa fazer. Eu quero que você vá para a casa da sua mãe. Perto do telefone haverá um número. Ligue pra ele e eu te direi pra onde ir a partir daí". Eu já sabia pra onde iria, e onde isso iria acabar. Mas eu seguiria exatamente as instruções dele. "Você pode fazer isso? Responda sim ou não".
"Sim".
"Antes do meio dia, por favor, Bella. Eu não tenho o dia inteiro", ele disse
educadamente.
"Onde está Phil?", eu perguntei.
"Aw, tome cuidado, Bella. Espere até que eu te peça pra falar, por favor".
Eu esperei.
"Agora, isso é importante, não deixe os seus amigos suspeitarem quando você voltar pra eles. Diga pra eles que sua mãe ligou, e que você conseguiu convencê-la a ficar longe de casa por mais algum tempo. Agora repita depois de mim 'Obrigada, mãe'.
Diga agora".
"Obrigada, mãe", as lágrimas estavam chegando. Eu tentei afastá-las.
"Diga 'Eu te amo, mãe, a gente se vê logo'. Diga agora".
"Eu te amo, mãe", minha voz estava grossa. "A gente se vê logo", eu prometi.
"Adeus, Bella. Eu estou ansioso pra vê-la de novo". Ele desligou.
Eu segurei o telefone no meu ouvido. Meu corpo estava congelado de terror - eu não conseguia fazer meus dedos solta-lo.
Eu sabia que tinha que pensar, mas minha cabeça estava cheia com o som de pânico da voz da minha mãe.. Os segundos foram se passando enquanto eu lutava pra me controlar.
Lentamente, lentamente, meus pensamentos começaram a transpor a parede de tijolos que a dor havia construído. Para planejar. Eu não tinha escolhas, a não ser uma: ir para a sala espelhada e morrer. Eu não tinha garantias, nada pra dar que pudesse manter minha mãe viva. Eu só podia esperar que James se desse por satisfeito depois que James ganhasse o jogo, que derrotar Edward fosse o suficiente.
O desespero tomou conta de mim; não tinha como barganhar, não havia nada que eu pudesse oferecer ou recusar que influenciasse ele. Mas eu ainda não tinha escolha. Eu tinha que tentar.

Então, as imagens mudaram

"Não vá, Victoria", ele murmurou naquele mesmo tom hipnótico de antes. "Você nunca terá outra chance como essa".
Ela mostrou os dentes e assobiou pra ele, mas ela pareceu incapaz de se mover pra mais longe de mim.
"Você sempre pode fugir mais tarde", Edward ronronou. "Tem bastante tempo pra isso. É isso que você faz, não é? Era por isso que James te mantinha por perto. Útil, se você gosta de jogar esses jogos mortais. Uma parceira com um misterioso instinto pra fugas. Ele não devia ter te deixado - ele podia ter usado as suas habilidades quando nós o pegamos em Phoenix".
Um rosnado ricocheteou entre os dentes dela.

"No entanto, isso é tudo o que você era pra ele. Que bobagem desperdiçar tanta energia pra vingar uma pessoa que tinha menos afeição a você do que um caçador tem por sua presa. Você nunca foi nada além de conveniente pra ele. Eu sei bem".
Os lábios de Edward se ergueram em um dos lados enquanto ele cutucava sua têmpora.
Com um grunhido estrangulado, Victoria saiu de dentro das árvores novamente, indo para o lado. Edward respondeu, e eles começaram a dançar de novo.
Bem aí, o pulso de Riley agarrou o flanco de Seth, e um ganido baixo escapou da garganta de Seth. Seth se afastou, os ombros dele se agitando como se ele estivesse tentando sacudir a dor.
Por favor, queria implorar a Riley, mas eu não consegui encontrar os músculos pra fazer minha boca se abrir, pra empurrar o ar dos meus pulmões. Por favor, ele é só uma criança!
Porque Seth não tinha fugido? Porque ele não fugia agora?
Riley estava fechando a distância entre eles de novo, fazendo Seth ir em direção ao penhasco ao meu lado. De repente, Victoria estava interessada no destino do parceiro. Eu podia vê-la, pelo canto dos seus olhos, julgar a distância entre Riley e eu.
Seth se lançou contra Riley, forçando-o a ir pra trás de novo, e Victoria assobiou.
Seth já não estava mais mancando. Os círculos dele o levaram a apenas alguns centímetros de Edward; o rabo dele passou pelas costas de Edward, e os olhos de Victoria se arregalaram.
"Não, ele não vai me machucar", Edward disse, respondendo à pergunta na cabeça de Victoria. Ele usou a distração dela pra se aproximar mais. "Você nos deu um inimigo em comum. Você nos tornou aliados".
Ela apertou os dentes, tentando se concentrar apenas em Edward.
"Olhe mais de perto, Victoria", ele murmurou, colocando limites à concentração dela. "Ele realmente é tão parecido com o monstro que James perseguiu na Sibéria?"
Os olhos dela arregalaram, e aí começaram a passar loucamente de Edward pra Seth pra mim, de novo e de novo.

"Não é o mesmo?" ela rosnou com o seu soprano de menininha. "Impossível!"
"Nada é impossível", Edward murmurou, com a voz suave como veludo enquanto ele se movia mais um centímetro na direção dela. "Exceto o que você quer. Você num vai tocar ela".
Ela balançou a cabeça, rápido e bobamente, lutando contra as distrações, e tentou desviar ao redor dele, mas ele já estava no lugar pra bloqueá-la assim que ela pensou no plano. O rosto dela se contorceu de frustração, e aí ela se curvou ainda mais, uma leoa novamente, e veio pra a frente deliberadamente.
Victoria não era uma recém-nascida inexperiente, dirigida pelos instintos. Ela era letal. Até eu podia reparar a diferença entre ela e Riley, e eu sabia que Seth não duraria muito se ele estivesse lutando com essa vampira.
Edward se moveu também, enquanto eles se aproximavam um do outro, e era um leão contra uma leoa.
A dança aumentou de ritmo.
Era como Alice e Jasper na clareira, uma espiral turva de movimentos, só que essa dança não era coreografada com tanta perfeição. Sons agudos de algo se rachando e quebrando ecoavam na face do penhasco toda vez que alguém errava sua formação. Mas eles estavam se movendo rápido demais pra que eu pudesse ver quem estava cometendo os erros...
Riley estava distraído com o ballet violento, seus olhos estavam ansiosos para a sua parceira. Seth atacou, arrancando outro pequeno pedaço do vampiro. Riley berrou e lançou um soco massivo com as costas da mão que pegou Seth em cheio no peito. O corpo enorme de Seth voou dez metros e se bateu na parede de rochas acima da minha cabeça com uma força que pareceu balançar o pico inteiro. Eu ouvi o ar escapar dos pulmões dele, e eu saí do caminho enquanto ele se soltou da rocha e colapsou no chão a apenas alguns metros à minha frente.
O choro baixo escapou pelos dentes de Seth.
Fragmentos afiados de pedra cinza caíram na minha cabeça, arranhando a minha pele exposta. Uma estaca afiada de pedra rolou pelo meu braço direito e eu a peguei em um reflexo.

Os meus dedos agarraram o longo fragmento enquanto os meus próprios instintos de sobrevivência se manifestavam; já que não havia nenhum chance de voa, o meu corpo - sem se preocupar com o quanto o gesto era ineficaz - se preparou pra lutar.
A adrenalina corria pelas minhas veias. Eu sabia que a tipoia estava cortando a minha palma. Eu sabia que a minha mão quebrada estava protestando. Eu sabia disso, mas não conseguia sentir a dor.
Atrás de Riley, tudo o que eu podia ver eram as chamas do cabelo de Victoria se contorcendo e um vulto branco. O aumento frequente dos sons metálicos de algo sendo arrancado e torado, e os suspiros e os assobios chocados, deixavam bem claro que a dança estava se tornando mortal para alguém.
Mas alguém quem?
Riley se lançou em direção a mim, seus olhos vermelhos brilhavam de fúria. Ele olhou para a montanha de pêlo cor de areia entre nós, e as mãos dele - as mãos mutiladas, quebradas - se curvaram em garras. A boca dele se abriu, se arregalou, seus dentes brilhando, enquanto ele se preparava pra abrir a garganta de Seth.
Uma segunda onda de adrenalina me chutou como uma corrente elétrica, e de repente tudo ficou claro.
As duas lutas estavam próximas demais. Seth estava prestes a perder a dele, e eu não fazia ideia de se Edward estava ganhando ou perdendo. Eles precisavam de ajuda. Uma distração. Alguma coisa pra dá-los uma chance.
A minha mão segurou a pedra pontiaguda com tanta força que o suporte na tipoia se abriu.
Será que eu era forte o suficiente? Será que eu era corajosa o suficiente? Com quanta força eu podia enfiar a pedra áspera no meu corpo? Será que isso compraria tempo suficiente pra que Seth pudesse ficar de pé novamente? Será que ele se curaria rápido o suficiente pra fazer que o meu sacrifício valesse a pena pra ele?
Eu passei a ponta do fragmento pelo meu braço, colocando o meu suéter grosso pra expor a minha pele, e pressionei a ponta afiada na ponta do meu cotovelo. Eu já tinha longa cicatriz lá pelo meu último aniversário.

Naquela noite, o meu sangue fluindo foi um chamariz para a atenção de todos os vampiros, pra fazê-los congelar no lugar por um instante. Eu rezei pra que funcionasse de novo. Eu me concentrei e respirei fundo.
Victoria se distraiu com o som da minha respiração. Os olhos dela, ficando parados por uma pequeno porção de seguindo, encontraram os meus. Fúria e curiosidade se misturaram estranhamente na expressão dela.
Eu não tinha certeza de como eu havia ouvido o barulho com os outros barulhos ecoando nas rochas e batendo na minha cabeça. As próprias batidas do meu coração deviam ser suficientes pra abafá-lo. Mas na fração de segundo que eu olhei nos olhos de Victoria, eu pensei ter ouvido um suspiro familiar, exasperado.
Nesse mesmo segundo curto, a dança se separou violentamente. Tudo aconteceu tão rapidamente que já tinha terminado antes que eu pudesse acompanhar as sequências dos fatos. Eu tentei atualizar na minha cabeça.
Victoria havia voando pra fora da formação turva e se chocou numa árvore alta, a cerca de meio tronco árvore à cima. Ela caiu de volta na terra e já se posicionou de novo pra saltar.
Simultaneamente, Edward - simplesmente invisível com a velocidade - havia se virado de costas e pegou o braço de Riley, que estava desprevinido. Parecia que Edward tinha plantado o pé nas costas de Riley, e o levantou -
O pequeno acampamento se encheu com o grito penetrante de agonia de Riley.
Ao mesmo tempo, Seth ficou de pé, cortando a maior parte da minha vista.
Mas eu ainda podia ver Victoria. E apesar de que ela parecia estranhamente deformada - como se ela tivesse sido incapaz de se refazer completamente - eu podia ver o sorriso com o qual eu estive sonhando se abrir no rosto dela.
Ela se curvou e saltou.
Alguma coisa pequena e branca assobiou no ar e se colidiu com ela no meio do ar. O impacto pareceu com um explosão, e atirou ela contra outra árvore - mas essa se partiu no meio. Ela já caiu de pé, curvada e pronta, mas Edward já estava no lugar.

O meu coração se encheu de alívio quando eu vi que ele estava ereto e perfeito.
Victoria chutou alguma coisa pra o lado com um movimento do seu pé - o míssil que havia detido o seu ataque. Ele rolou em minha direção, e eu vi o meu era.
O meu estômago revirou.
Os dedos ainda estavam se mexendo; agarrando tufos de grama, o braço de Riley começou a se arrastar sozinho pelo chão.
Seth estava circulando Riley de novo, e agora Riley estava se afastando. Ele se afastou do ataque do lobisomem que se aproximava, o rosto dele estava rígido de dor. Ele ergueu seu único braço defensivamente.
Seth avançou pra Riley, e o vampiro caiu sem equilíbrio. Eu vi Seth enfiar seus dentes no ombro de Riley e arrancá-lo, pulando pra trás de novo.
Com um som metálico de algo se partindo, Riley perdeu seu outro braço.
Seth balançou a cabeça, atirando o braço para a floresta. O barulho de um assobio partido que saiu pelos dentes de Seth parecia uma risada.
Riley gritou num rogo de tortura. "Victoria!"
Victoria nem vacilou com o som do nome dela. Os olhos dela não olharam na direção do parceiro nem uma vez.
Seth se lançou para a frente com a força de uma bola de canhão. A força do ataque lançou Seth e Riley pra dentro das árvores, onde o som metálico de rasgões se igualou aos gritos de Riley. Gritos que foram cortados abruptamente, enquanto o som de uma pedra sendo feita em pedaços continuou.
Apesar de não ter gastado nenhum olhar de despedida com Riley, Victoria pareceu ter se dado conta de que estava sozinha. Ela começou a se afastar de Edward, um desapontamento frenético brilhando em seus olhos. Ele me jogou outro curto, agoniado, olhar de desejo, e aí começou a se afastar mais rapidamente.
"Não", Edward sussurrou, a voz dele sedutora. "Fique só um pouco mais".

Ela se virou e voou para o refúgio da floresta como se fosse uma flecha lançada de um arco.
Mas Edward foi mais rápido - uma bala de revólver.
Ele pegou as costas desprotegidas dela na beira das árvore e, com um último, simples passo, a dança estava acabada.
A boca de Edward alisou o pescoço dela uma vez, como uma carícia. Os gritos produzidos pelos esforças de Seth cobriram todos os outros barulhos, então, não houve nenhum som discernível que tornasse aquela uma imagem de violência. El podia estar beijando ela.
E aí a confusão ígnea de cabelos já não estava mais conectada com o resto do corpo. As ondas laranjas inquietas caíram no chão, e saltitaram uma vez antes de saírem rolando em direção às árvores.

Então, Edward, Seth, Victoria decapitada sumiram, estava sozinha na floresta gelada.

- Bella. - Falou uma voz familiar, mas não consegui reconhecer quem era dona dela.- Bella.

Um vulto passou na minha frente. Pulei para trás, não sabia o que era, mas sabia que me mataria.

Quando dei mais um passo para trás, algo parou na minha frente. Era Suzan. Com olhos camins e um sorriso diabólico no rosto.

- Dessa vez ninguém poderá te salvar. A matarei. -falou isso e pulou em mim.


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Notas finais do capítulo

Ooooooi povo lindo. desculpe ter parado um por 2 semanas eu acho de escrever. Mas, de verdade, estava sem inspiração.
E esse capítulo foi muito difícil de fazer. Talvez não acham, mas depois que terminei o último capítulo, mesmo, não sabia o que escrever, mas agora sim, vai ter bastante capítulos novinhos.
Sei que escrevi bem pouco nesse cap., mas olha, tinha que colocar a Suzan na história e a única forma que encontrei foi essa. Através dos sonhos da Bella. Tudo bem, é um sonho, mas sabe, a Bella original também era assim intuitiva, então.
E para quem acompanha minhas outras fics, irei atualizá-las todas até segunda. TODAS. Talvez hoje ainda posto Isabella Volturi. Depende se terminar de escrever.
E para quem quiser, pode me adicionar no msn que fiz só para o Nyah: bell_nyahcullen@hotmail.com
Bejinhooos e até a próxima.