A Nova Filha De Poseidon escrita por Ana Luiza


Capítulo 7
A Casa da... Vida?


Notas iniciais do capítulo

Direitos autorais: Percy Jackson and Nárnia.



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Acordei. Estava deitada na margem leste do rio East. Tudo que eu vi foi Manhattan de um lado e do outro um galpão imenso, uma fábrica coberta de pichações e com janelas quebradas. Eu tinha me perdido. Poseidon tinha me levado para um lugar sem nenhuma ajuda, queria que eu morresse?

Quando fui ver o galpão novamente, percebi que encima tinha uma... mansão? WHAT?

- Mansão? – eu falei incrédula.

 Manhattan estava longe demais e eu tinha machucado a minha perna, me levantei e o máximo que andei foi uns três passos e caí, gritei de dor.

Escutei barulhos. Seriam monstros? Não. O que eu vi foi um menino e uma menina muito diferentes vindo até mim.

- Ela está machucada, precisamos deixar ela entrar, Sadie. – disse o menino.

- Não sei se é o certo, Carter. – disse a menina.

- Pode me ajudar? – disse morrendo de dor.

- Viu? – disse o menino que deveria se chamar Carter para a menina que se chamava Sadie – Nós vamos ter levar para a Casa da Vida, ok? – disse ele olhando para mim.

Não respondi, acho que eu desmaiei, estava com muita dor. Não sabia se eles eram monstros, mas se fosse ajuda eu ficaria muito feliz!

 Acordei bem melhor, só me assustei pelo fato de eu ver um babuíno me olhando com uma cara de mau.

- Ele não machuca – disse o menino, me olhando – ele só come coisas que terminam com O.

- Claro – eu disse, entendi tudo. Um babuíno? Porque não? – Onde estou?

- Na Casa da Vida – disse ele – Per Ankh.

- O que é isso? – perguntei.

Antes de ele aparecer, a menina olhou para mim e perguntou:

- Você é uma mortal?

Não sabia se ela era mortal, mas acho que não. Esse lugar parecia tão... mágico. Resolvi falar a verdade para ela.

- Não. – eu disse – Você é?

- Não. – ela respondeu – Você é uma maga?

- Não. – eu falei – Eu sou uma semi-deusa...

Antes de eu terminar, o menino falou:

- Semi-deusa? Você é filha de algum deus ou sei lá o que?

- Sim. – falei.

- Hórus, Osíris? – perguntou a menina.

- Não, deuses egípcios? – perguntei assustada – Meu pai é Poseidon.

Eles me olharam assustados.

- Espera! – o menino falou – Esse não é um deus grego?

- Claro que é, espera o que? – falei.

- NÃO, ISSO NÃO PODE ESTAR ACONTECENDO! – gritou a menina.

- SADIE, ACALME-SE! – falou o menino, me olhando com curiosidade.

- COMO CARTER? – gritou mais e mais Sadie – Ela não é egípcia. Ela é grega, não podia estar aqui... Não podia saber que a Casa da Vida existe.

- Sadie! Você não percebeu? Ela viu... ela viu a casa. Ela é... diferente.

- Como Carter? Como sabe? – disse Sadie.

- Antes de eu te chamar ela falou uma palavra: Mansão. Acha mesmo que ela é normal? – disse ele olhando para Sadie.

- Mas ela não pode... ela pode estar aqui Carter? Vai totalmente contra as regras da Casa.

Me irritei. Estava fraca e tudo mais, mas não ia ficar na casa de uma pessoa que eu não conheço e não quer que eu fique. Me levantei.

- Eu não posso ficar aqui? Então não ficarei. Não sou bem-vinda, Por mais que eu ame Egito e já teria dado uma de arqueóloga, se eu não estivesse mal... Mas enfim, acho melhor eu ir embora.

Quando dei o primeiro passo, me deu uma tontura e eu caí no chão.


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