Darkness Embraced escrita por Lumar Lefreve


Capítulo 11
Capítulo 11: Uma festa, um reencontro.


Notas iniciais do capítulo

Capitulo bem light, mas acho que é um dos meus preferidos.



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- Lumar Narrando-

Quando chegamos em casa, Hugo me deu uma bolsa de sangue parar curar meus ferimentos mais rapidos. Estavamos na sala, o sol nasceria em instantes, mas com as cortinas fechadas não entraria nem um pouquinho de luz.

_ não consigo acreditar que ela fez isso – comentei um pouco- muito- irritada

_ é, a Sáfirah acha que tirando a Dayane de nós, ficariamos vulneráveis. – eu ri sarcasticamente.

_ vulneravel? Ela vai ver quem é vulneravel.

_ UY – começamos a rir

_ agora acabando com a graça, como faremos para atacar? Nós não sabemos o quão forte ela está.

_ é por isso que iremos observar antes de atacar

_ certo – concordei – vamos essa noite?

_ obvio. Temos que ver quantos ela tem ao lado dela, se Pietro estará com ela também.

_ ah é, vai que ela chamou ele de volta.

_ deixa ele comigo. O que faremos em relação a Dayane? – suspirei e disse não querendo que a resposta fosse essa.

_ eu não sei, só sei que se ela me atacar não irei poupá-la.

_ será dificil

_ eu sei Hugo, mas ela é do inimigo agora.

_ mas e se a gente tentasse trazer ela de volta? – o olhei com a sobrancelha arqueada – ela não vai voltar não é?

_ você a conhece, quando ela poe uma ideia na cabeça ninguem a tira

_ eu a vi – ele admitiu

_ quando?

_ ontem...

_ ela...

_ está bem – ele respondeu como se tivesse lido meus pensamentos – mas está completamente diferente

_ como assim?

_ ela está com o cabelo liso, ela nem olhou pra mim, te chamou de outra. Os olhos dela estavam diferentes, mais frios. Não era a mesma Francois de sempre.

_ infelizmente a gente não pode fazer nada – levantei e fui até o nosso arsenal fiquei analisando as armas e pensando em muitas coisas. Eu não sei quanto tempo eu fiquei no quarto, só sei que já tinha anoitecido quando Hugo entrou no arsenal.

_ vamos?

_ espera só um pouco. – eu fui ao meu quarto, tomei um banho bem rapido, coloquei uma roupa de couro qualquer e voltei ao arsenal. Hugo estava montando duas mochilas, assim que entrei ele me entregou uma e uma espada e uma estaca, que prendi na bota.

Ao chegarmos, percebi que era uma fabrica abandonada. Havia uma musica tocando lá dentro, era meio arabe. Sáfirah estava fazendo uma festa?

_ Lumar! – Hugo sussurrou

_ o que?

_ olha – ele apontou para uma humana que chegava com uma roupa de dança do ventre nas mãos. Eu já entendi o plano dele, pulei e cai em frente a ela que quase gritou se não fosse minha mão tapando sua boca.

_ Você vai me dar essa roupa – falei olhando nos olhos dela a hipnotizando, ela não disse nada. Apenas me deu a roupa e uma caixa. – o que tem aqui dentro?

_ uma cobra sra – ela respondeu completamente hipnotizada – não se preocupe, ela é inofensiva.

_ certo, agora vá embora antes que eu te mate.  – mostrei minhas presas e a garota saiu correndo apavorada. Soltei um riso ironico e procurei um lugar em que pudesse me trocar. Assim que coloquei a roupa, peguei a caixa e subi de volta ao telhado. A cara de Hugo quando me viu foi inapagavel, se não estivessemos escondidos eu iria rir muito alto.

_ você sabe dançar isso? – ele me perguntou e eu novamente quase ri.

_ o que eu não sei fazer Hugo? – e saí andando com a caixa, entrando na fabrica. Por dentro, estava completamente diferente, parecia uma casa arabe mesmo. Otima decoração. Eu fui andando em direção as outras dançarinas.

- Hugo Narrando-

Depois que Lumar entrou, foi fácil achar um chapéu que escondesse meu rosto, me misturei com as pessoas mas sempre de olho na Lefreve e na Sáfirah. Lumar não podia estragar o plano, ou eu matava ela. Sáfirah estava sentada em um trono, ao seu lado direto estava Dayane e no esquerdo estava Pietro. Como eu imaginei, ela o chamara de volta e o idiota voltou. Sáfirah levatou e andou até as dançarinas, eu fiquei tenso imaginando que havia reconhecido Lumar, mas me supreendi quando ela sorriu para Lefreve e a puxou até o centro, onde provavelmente Lumar teria que dançar.

_ Seu nome Srta? – Sáfirah disse.

_ Katheryn – Lumar respondeu, okay, ela sabia o que estava fazendo.

_ Katheryn, mostre-nos sua dança...

_ sim sra – Lumar fez uma reverencia que achei desnecessária. Mas enfim, ela foi até a caixa e tirou uma píton birmanesa albina* de uns 2 metros de comprimento.

- Lumar Narrando-

Sáfirah não havia me reconhecido, mulher idiota. Peguei a Píton que apelidei carinhosamente de Apolo, e enrolei no pescoço e voltei ao tapete no centro. A musica começou a tocar então eu comecei a dançar. Quando acabei, guardei Apolo na caixa de novo e fui procurar Hugo.  Ele estava sentado perto de uns caras, eu me aproximei e disse.

_ vem aqui – e saí andando pro patio da fabrica

_ onde você aprendeu a dançar assim? E vai colocar uma roupa – perguntou

_ não importa Hugo, e me deixa assim agora me diz o que você descobriu?

_ que todos são humanos, tirando o Bruno, a Sáfirah, Pietro e Dayane.

_ só há eles?

_ não, os outros não vieram. Parece que estao vindo do Brasil.

_ certo, e quando chegam?

_ não sei, eles estao vindo de escala por causa da luz e tal.

_ o que a gente faz agora? Não podemos simplesmente atacar, há muitos humanos por aqui.

_  Há quanto tempo não os vejo – Nos viramos e lá estava Pietro nos encarando e sorridente. Hugo se pos a minha frente e respondeu

_ quem diria, ninguem te matou...

_ Acho que essa tarefa é sua Campanaro – comentei  e Pietro fez menção de me atacar, mas acho que foi totalmente desnecessario o empurrão que Hugo me deu que eu fui parar longe. Eu poderia estar praticamente nua, mas mesmo assim ainda sei me defender.

_  você viu como minha Sáfirah está belissima? Depois de todos esses anos?  E minha Dayane? Como é bom te-la de volta – Pietro provocou

_  CALA A BOCA SEU VERME – eu avancei em cima dele mas Hugo me segurou pela cintura

_ controla sua cria Campanaro, não queremos mortes de moças belissimas como ela não é? – eu bufei  e fiquei quieta – vieram fazer o que aqui queridos?

_ Nós viemos ma...

_ trazer a Dayane de volta – Hugo me interrompeu

_ sinto muito, mas ela não irá voltar. Ela mesma me disse isso.

_ É mentira – eu disse irritada, quase avançando nele novamente.

_ Não é não. Acho melhor irem, se não quiserem problemas – e ele nos deu as costas voltando para dentro da fábrica.


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Notas finais do capítulo

Píton birmanesa albina*: Uma cobra encontrada na Africa e Asia, na maioria de livros e filmes como Mogli, a píton aparece com seu comportamento natural de caça. Porém, na nossa historia e na cultura arabe, muitas pítons são usadas na dança, como a Lefreve fez acima.
http://www.mundodasdicas.net/wp-content/uploads/2011/01/roupa-dan%C3%A7a-do-ventre..jpg < a roupa que a Lefreve trocou para dança.



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