Love Between Friend escrita por SemiLovers2
Notas iniciais do capítulo
Espero que gostem meus amores!
Demi On
Pra mim, não se tratava de um simples internato, e sim, da casa-do-capeta. Foi a gota d'água quando fiquei informada de que teria de sair de casa, onde a distância prevaleceria entre parentes, amigos, e coisas significativas. Pior ainda foi quando soube que lá era proibido muitas coisas, e as regras eram rigidamente exigidas. Queria que tudo fosse um sonho, que a notícia fosse apenas um pesadelo estúpido, afim de me assombrar por menos de minutos.
Segundo minha mãe, o caminho seria longo. Moro em Dallas, Texas, e o internato se localizava em Austin, no mesmo estado. Suspirei quando meu pai dobrou a esquina, tendo em mente que ficaria um bom tempo longe das pessoas consideraveis em minha vidinha.
Por outro lado, seria bom, pois assim teria a liberdade de fazer o que quiser, ou melhor, tentar, já que teria distância dos dois. Não me levem a mal, eu os amo, mas sinceramente eles estão mais preocupados com a própria imagem do que com minha vida. "O que as pessoas pensariam de nós se a visse beijando uma garota?". Eu e meus pais brigamos por esse e vários outros motivos. Eles não aceitam a minha opção sexual, o que tem eu me atrair por garotas?
(...)
-Demi. Demi, querida, acorde. -Meu pai chacoalhou meu braço com força. Lentamente abri os olhos, esfregando-os, tentando me livrar da vista embaçada.
-Que é? -Perguntei-lhe sonolenta, soltando um longo bocejo.
-Chegamos -Respondeu se dirigindo a parte traseira do carro, onde ia retirando as malas. -Não vai me ajudar?
-Não. -Fui seca. Me encostei no carro, sacando a caixinha de cigarros do meu bolso. Tirei um tubinho branco, o acendi e o fumei despreocupada.
-Sabe que é proibido, Demetria -Ele arrancou o cigarro dos meus lábios.
-E daí? -Questionei. Retirei mais um, repetindo o mesmo processo, mas novamente fui interferida pelo meu pai.
Uma senhora vestida formalmente veio até nós. Me encarou por um tempo, analisando minhas roupas, talvez, e minha postura inadequada.
-Creio que a senhorita seja a Dementria, certo?
-Sou eu. -Confirmei assentindo.
-Ah! Senhora Torres. Sou pai da Demetria. -Eles deram um aperto de mão.
-É um prazer recebe-la. Vamos?
Me despedi do meu pai com um soco na mão dele. Carreguei as duas malas observando atentamente o ambiente. O internato era todo fechado; Os muros altos de cores pastéis, o portão vigiado por um homem sério, que exercia a função de segurança; Várias árvores na entrada, os arbusto verdinhos completavam o jardim; E o prédio. Bem, era grande e altíssimo. A descrição seria mais para um castelo do terror, mas eu prefiro a minha hipótese da "casa-do-capeta"!
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O capítulo tá pequeno, eu sei, mas depois tem mais amoras!
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