Bonecos Também Amam escrita por LadyPsicótica


Capítulo 7
06 - Até o para sempre acabar. ~Fim


Notas iniciais do capítulo

~ Cap. não betado.
- Enjoy



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Depois deste dia Ulquiorra passou a viver comigo, eu o deixava em casa todos os dias para ir à escola e quando voltava a casa estava limpa, ele era perfeito, um anjo que faltava em minha vida, assunto às vezes faltava entre a gente, mas nem nos importávamos com isto ele passou a me ensinar matemática e geografia e eu comecei a ir bem às provas finais, graças a ele.

Mas ainda faltava a prova de Historia e eu havia prometido a Tatsuki que iria estudar com ela em sua casa “Eu te amo” ou “para sempre” nunca deixávamos de falar um para o outro naqueles dias que passamos juntos, como recompensa por me ajudar eu trazia bolo para ele depois da escola e o devorava juntos, não falávamos sobre Ichigo, Tatsuki e nem de Elizabeth, nem precisávamos. Eles estavam felizes juntos, e Elizabeth mudou de escola, enquanto suas amigas diziam que ela estava muito estranha ultimamente enquanto eu e o meu boneco estávamos felizes do nosso jeito.

Começamos a nos aproximar mais e mais, e não queríamos estragar nossos momentos juntos, aqueles olhos que transmitiam solidão e também tristeza agora brilhavam como nunca, mesmo ele continuando sendo serio e de poucas expressões faciais, eu o amo... Ele as vezes sorria para mim e nos divertíamos de varias maneiras, mas nunca tivemos tempo para sairmos juntos na rua como namorados, embora Ulquiorra já fazer compras no mercado para mim.

- Vou à casa da Tatsuki... Venho depois das cinco... – falo - O que acha de sairmos à noite na praça?

- Iríamos assistir nada de interessante na TV mesmo... – fala ele lavando a louça

- Está combinado... - falo dando um abraço nele - Te amo... Quando eu sair tranque a porta...

- Esta bem... – fala ele sorrindo para mim - Estarei esperando você chegar... Eu te amo.

Distanciei-me dele e sai pela porta, quando cheguei à casa de Tatsuki começamos a estudar para a prova de historia juntas, depois de estudar ficamos conversando e ela me interrogando sobre eu não sair mais de casa e sair correndo para casa todos os dias, disse a ela que estava namorando um garoto e que iria apresentá-lo a ela no sábado.

As horas passavam cada vez mais até que finalmente chegou a hora de eu ir, Tatsuki me acompanhou até em casa, tinha que dar a ela sua agenda que estava comigo, quando abri a porta vi o Ishida sentado no chão com as mãos apoiando seu corpo de cabeça baixa sorrindo baixo com um martelo do seu lado. Meus olhos se arregalaram quando o vi como ele entrou aqui?  

- Quem o deixou entrar? – pergunto surpresa

- Ele... – fala Ishida apontando para frente

Senti meu coração parar na hora, meus olhos encheram-se de água quando vi aquilo... Ulquiorra estava caído no chão em forma de boneco com parte do rosto quebrado, assim como sua mão e uma perna, sai correndo para perto dele e passei a mão em seu rosto lentamente, numa tentativa inútil de fazê-lo reviver novamente. Seus olhos já não mostravam o brilho de antes, mas a solidão... Abaixei-me no chão, com as mãos apoiadas no chão frio, comecei a chorar, meu coração havia se despedaçado como ele.

- Ele é apenas um boneco... – fala Ishida

- Você está bem Orihime? – pergunta Tatsuki  -Ishida, foi você que fez isto?

-Sim fui eu, a culpa é dele de ser um demônio – fala Ishida - Agora ele não vai conseguir de mover... Mostrei pra ele

- Mas, ele era o boneco precioso da Orihime... – fala Tatsuki com a mão na boca surpresa

- Eu posso pagar... Quanto ele custou? – pergunta Ishida, olhando para mim

- Você realmente... Fez dele incapaz de se mover... - falo chorando passando a mão no cabelo dele chorando - Eu te amo...

Não havia concerto a ser feito, não havia esperanças que ele voltasse a viver, o que restava eram lembranças, lembranças que me atormentam até hoje. Os dias viraram semanas, semanas em meses, terminei o terceiro ano do ensino médio e depois mudei de cidade, de rotina, de vida. Já não tinha mais lagrimas para chorar, se algum dia alguém me perguntar se já tive um amor eu responderei que tive, mas o destino cruel o tomou de mim. 


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Notas finais do capítulo

Não irei me despedir agora.



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