Imprevistos Do Amor escrita por DebsHellen


Capítulo 23
Capítulo 20.


Notas iniciais do capítulo

Se eu contar, ninguém acredita. ¬¬
Semana passada estava uma correria aqui e eu 'pensei' que postei o capítulo na sexta. Essa semana fiquei altamente chocada quando vi que NINGUÉM comentou. :'(
Só hoje vi que eu não tinha postado. Que idiota. =/ Mas tudo bem... Me desculpem pela confusão e demora.
Boa leitura! ;)



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Capítulo 20.

“A VERDADE PODE SER ENCONTRADA EM QUALQUER LUGAR, BASTA PROCURÁ-LA. ELA PODE ESTAR EM UM LIVRO OU FILME, EM UM CONCEITO OU PRINCÍPIO OU AINDA NO NOSSO PRÓPRIO CARÁTER E MORAL... PODE SER ENCONTRADA NAS PESSOAS AO NOSSO REDOR E TALVEZ POSSA SER ENCONTRADA EM ALGUÉM QUE NOS DIGA TUDO O QUE PRECISAMOS OUVIR, MESMO QUE ESSE ALGUÉM FAÇA ISSO SIMPLESMENTE ATRAVÉS DOS OLHOS.” - KTwilight

PDV Edward Cullen

- Bella, vai logo! – gritei da cozinha para ela.

- Já estou indo. – respondeu esbaforida.

Tive que rir. Nessie estava com quatro meses já. Sim, o tempo voa e a gente nem percebe. Hoje era dia de prova na faculdade. Bella estava se esforçando ao máximo para conseguir retomar as aulas depois que ficou um mês sem ir para a faculdade quando Nessie nasceu. Ela pegou toda a matéria perdida, fez os trabalhos atrasados para não reprovar nas matérias e estudou muito para a prova de hoje.

Mas não era fácil tirá-la de perto de Nessie. Ela sempre ficava conferindo se a menina estava limpa, se estava com frio ou calor, se estava com fome ou sei lá mais o que ela poderia ter. Não a culpava por tal atitude, entendia que isso era algo típico de mãe. Então, para tentar ajudar, eu peguei folga essa tarde para poder ficar com Nessie enquanto Bella vai fazer a prova.

- Amor, são quase duas horas. – avisei – Você vai chegar atrasada na faculdade e vai perder a chance de fazer a prova.

- Ok, ok. Estou indo. – apareceu na cozinha e pegou uma maçã para comer quando terminasse a prova – Nessie está deitada no berço, mas está bem acordada, fica de olho pra ela não cair.

- Ok.

- E eu deixei uma mamadeira pronta com o leite que eu tirei do peito antes, é só aquecer. Está na geladeira.

- Sim.

- E eu faço a prova e volto correndo pra casa, talvez você ainda possa ir trabalhar.

- Amor, eu não vou voltar para o escritório hoje. – avisei e a puxei pela cintura pra que parasse e olhasse em meus olhos por um instante – Na verdade, se você deixar, pensei em dar um passeio com Nessie daqui a pouco já que o dia está bonito.

- E onde pretende ir?

- Não sei bem. Talvez dê uma passada no parque e depois na casa da minha mãe. – encarei-a apreensivo - Você deixa?

- Edward, Nessie é nossa filha, não é só minha. – ela sorriu – Claro que pode levá-la. Seus pais ainda não a conhecem, eles têm o direito de conhecer a primeira neta deles.

- Ok. Você quer ir junto? Posso esperar você chegar.

- Amor, não me entenda mal, mas acho melhor ir só vocês dois. – ela encolheu os ombros – É mais fácil aceitarem Nessie sem que eu esteja por perto.

- Ok. Sinto muito por isso.

- Tudo bem. – ela deu-me um selinho e sorriu.

Fiquei chateado, mas não com as palavras de Bella. Eu sabia que ela tinha razão, meus pais não aceitariam muito bem se eu aparecesse lá com ela... Mas fiquei chateado porque essa era minha família, eu queria todos unidos, não aceitava que não pudesse ser assim.

- Eles vão ficar encantados com ela. – ela disse quando percebeu meu rosto triste – Nessie sabe chamar a atenção e conquistar alguém quando quer. Quem sabe, no futuro, nós três iremos visitá-los?! Dê tempo ao tempo, as pessoas precisam de tempo para assimilar as mudanças em suas vidas, principalmente quando envolve mudar os conceitos que têm.

- Você tem razão. – beijei ela rapidamente, dei um tapa no seu bumbum e ri – Vai lá, bonitona. Manda ver naquela prova.

- Vou tentar.

- Se cuida, tá. – eu disse e a beijei de novo – E fica tranquila, nós vamos ficar bem aqui.

- Tá. Tchau, amor. Vejo vocês mais tarde.

- Tchau.

Bella saiu apressada com as chaves na mão e o dinheiro para o táxi. Ela não quis que eu a levasse, então já tinha chamado o táxi. Nessie resmungou do quarto e eu fui lá buscá-la. Ela estava deitada no berço, com um dos pés próximo à sua boca, tentava morder os dedinhos gorduchinhos.

- O que você está aprontando, filha?

Ela não podia falar, mas me olhou e sorriu, uma atitude típica dela nesses últimos tempos. Tudo o que dizíamos perto dela era motivo para sorrir. Rose estava apaixonada pela sobrinha, Emmett sempre fazia palhaçadas na frente dela e arrancava as risadas mais gostosas que eu já ouvi. Eles seriam ótimos pais; depois que Nessie nasceu, Rosalie fez um exame e descobriu que estava de dois meses, hoje já está completando seis meses e sua barriga está enorme.

Meus pais acham que será o primeiro neto deles e talvez por isso eu tenha decidido apresentar Nessie para eles. Era uma atitude um pouco orgulhosa de minha parte querer que eles vissem que a primeira neta Cullen era a minha filha, mas quem poderia me culpar por isso depois de tudo o que eles me disseram?! Além disso, seria injusto com Nessie deixá-la de fora da família por causa de um preconceito estúpido dos meus pais.

Nessie soltou um gritinho no berço e movimentou os braços e pernas. Olhei pra ela e sorri.

- A garotinha do papai quer colo? – perguntei com voz de bobo – Coisa mais linda do pai, vem cá, amorzinho.

Peguei-a em meus braços e ela esperneou contente por sair do berço. Outro grito saiu daquela boquinha pequena e eu a beijei na bochecha.

- Vamos arrumar sua bolsa porque nós vamos passear.

...

Uns quarenta minutos depois de brincar com Nessie, trocar a fralda, colocar uma roupinha limpa, arrumar a bolsa com suas coisas e pegar meus documentos, eu consegui sair de casa. Ser mãe era um trabalho muito grande, preciso parabenizar Bella por ser tão dedicada em cuidar tão bem de Nessie porque dá muito trabalho!

Desci até a garagem do prédio e a coloquei na cadeirinha no banco traseiro do carro, passei o cinto e conferi se estava bem presa.

- Vamos passear, meu bem. – fui conversando com ela enquanto entrava e sentava para dirigir – Mas como o papai aqui demorou pra arrumar você, vamos ter que encurtar nosso passeio. Vamos só na casa da vovó senão sua mãe vai chegar em casa antes do que nós.

A pequena olhava a claridade através das janelas do carro e sorria para tudo. Ela se parecia muito com Bella em suas atitudes. Pegou a cor dos meus olhos e as feições do rosto, tudo ali era meu. De Bella, ela só tinha a cor do pouco cabelinho que havia em sua cabeça. Uma divisão justa eu diria. Mas mesmo que se parecesse comigo, ela era a mãe totalmente no resto. Sua forma de me encarar, o jeitinho de sorrir, os gritos exigentes, o beicinho de choro... tudo isso era a mãe dela.

Sorrindo, olhei-a mais uma vez pelo espelho interno do carro, estava com os olhos pequenos de sono. Passear de carro tinha esse efeito sobre ela. Dirigi calmamente até a casa dos meus pais dando tempo para que Nessie tirasse um pequeno cochilo.

Minutos mais tarde, a imensa casa branca apareceu e eu respirei fundo. O porteiro abriu para mim com um sorriso no rosto, fazia tempo que eu não colocava os pés ali. Parei o carro próximo às escadas e perto de uma árvore grande para que não ficasse no sol, depois seria uma sauna dentro dele.

Pensei em buzinar, mas desisti porque Nessie estava cochilando ainda, não queria assustá-la. Desci do carro e sem pressa peguei a bolsa dela, meu celular e a chave do carro. Assim que peguei Nessie em meus braços, tomando cuidado para que ela não acordasse, uma BMW preta estacionou ao meu lado.

Era meu pai.

Ele desceu do carro e me encarou.

- Filho? – pediu.

- Oi, pai. – sussurrei, ele não via Nessie de onde estava.

- O que faz aqui há essa hora? Não é seu costume sair cedo da empresa.

- Posso dizer o mesmo do senhor. – eu sorri.

- Eu tirei o dia de folga, só fui assinar uns papéis e voltei pra casa. – deu de ombros – Está chegando agora ou já estava indo?

- Chegando.

- Então vamos entrar. Sua mãe vai ficar feliz de vê-lo aqui, já fazia tempo.

- Não sei se ela ficará feliz ou não, mas eu precisava vir aqui.

- Está enigmático hoje, Edward. O que houve?

Virei-me para que ele entendesse o que houve. Ele arregalou os olhos, arfou e depois sorriu.

- O que é isso?

- É o que parece, pai. – ri de sua pergunta estúpida – É um bebê.

- De quem é?

- É óbvio que é minha.

- Sua? – ele mexeu a cabeça como se quisesse refrescar a memória – Claro, a tal mulher estava grávida. Esqueci. Nossa! Já nasceu!

- Sim, nasceu. – eu sorri e olhei para minha filha deitada em meus braços que dormia com a boca aberta – Ela tem quatro meses já.

- Quatro? Faz tempo. – ele se aproximou apreensivo – Posso olhá-la?

- Foi pra isso que eu a trouxe até aqui. Achei que ela tinha o direito de conhecer os únicos avós que tem.

- E os avós maternos?

- Não, eles já faleceram.

- Sinto muito por ela.

Ele deu passos curtos até chegar bem perto e encarar o embrulho que estava em meus braços. Destapei o rosto da minha filha e Carlisle ficou chocado, provavelmente percebeu como ela era parecida comigo.

O silêncio reinou entre nós por alguns instantes. Ele ainda estava de olhos arregalados e boca escancarada encarando minha filha.

- Ela é a sua cara. – disse finalmente.

- Sim, é bem parecida comigo. – disse orgulhoso.

- E a mãe dela, onde está?

- Bella tinha uma prova na faculdade. – dei de ombros – Ela tem se esforçado pra acompanhar as aulas mesmo tendo ficado um mês em casa por causa de Nessie. Estudou muito pra prova de hoje e nossa babá não poderia cuidar dessa pequeninha, então eu tirei a tarde de folga pra ficar com Nessie.

- Fez bem. Ela é linda e muito parecida com você. – sorriu enquanto olhava Nessie que ainda dormia em meus braços - Vamos entrar?

Concordei e o segui. Meu pai destrancou a porta e entrou. Minha mãe não estava na sala, o que era bom porque me daria alguns segundos para me preparar para encará-la.

- Esme, querida... – meu pai chamou – Onde você está?

Segundos após chamá-la, minha mãe apareceu vinda da cozinha. Estava com um avental em volta da cintura e uma toalha nas mãos.

- Olha quem veio nos visitar e trazer uma surpresa. – meu pai disse feliz e sorriu para ela.

Ela encarou-me seriamente, talvez um pouco chocada por ver-me ali já que fazia tempos que eu não aparecia. Seus olhos vagaram entre meu pai e eu para depois cair sobre minha filha. Os olhos dela se arregalaram um pouco, mas ela desfez a surpresa bem rápido.

- Edward trouxe nossa neta para conhecermos. – meu pai disse apaziguador – É uma verdadeira bonequinha, você precisa ver.

- Oi. – eu disse e me aproximei um pouco.

Ela estava nervosa, esfregava as mãos na toalha sem parar. Meu pai tocou-lhe o braço num gesto de apoio.

- Veja. – incentivou – É muito linda, ela está dormindo.

- Não queria trazê-la dormindo, - eu me desculpei – mas ela adora andar de carro e acaba sempre cochilando. Mas deve acordar logo.

- Espero que sim. – Carlisle sussurrou – Quero ver minha neta acordada antes de ir embora.

- Vamos sentar. – minha mãe falou pela primeira vez desde que entrei naquela sala – Eu... eu estava fazendo um bolo. Sentem-se enquanto eu coloco o bolo para assar e tiro esse avental.

Nós nos acomodamos no sofá da sala e ela foi para a cozinha.

- Você disse que ela tem quatro meses? – meu pai puxou conversa.

- Sim, pai.

- Como foi o nascimento dela? Ocorreu tudo bem?

- Sim, foi tudo bem. Mas não acompanhei o parto, tive medo de desmaiar.

- Edward, você é muito medroso, não iria aguentar assistir o parto, acredite em mim. – ele comentou rindo.

- É.

- E sua namorada ficou sozinha? Você disse que os pais dela já morreram. Quem a acompanhou durante o parto?

- Rosalie.

- Rose?

-  Sim, eles foram direto para o hospital quando avisamos que Nessie estava para nascer e Bella convidou Rosalie para entrar com ela.

- Sua mulher não ficou chateada por você não ir com ela?

- Não. – sorri – Ela entendeu quando eu disse que não conseguiria entrar lá. Bella é uma ótima mulher, pai. É tão amorosa e carinhosa, muito compreensiva e uma mãe formidável.

- Você gosta muito dela, não é?

- Sim, eu gosto. – encarei-o – Eu amo ela, pai.

Antes que falássemos mais alguma coisa, minha mãe voltou para a sala. Ela tentava não demonstrar, mas eu percebi que ela gostou de conhecer Nessie. Minha mãe sempre quis netos. Sentou-se ao lado do meu pai e encarou as próprias mãos.

- Quantos meses ela tem? – ela pediu.

- Quatro.

- E cadê a mãe dela?

- Na faculdade, ela tinha prova hoje.

- Hmm. – murmurou.

- Você me disse o nome dela? – meu pai pediu – Eu não lembro.

- Não disse ainda. – sorri – Ela se chama Renesmee. Renesmee Carlie Swan Cullen.

- Oh! – ele exclamou – Ela é Cullen também?

- É lógico que é, é minha filha!

- Esse nome é meio comprido e estranho, não acha? – minha mãe comentou ainda tentando manter-se indiferente.

- Depende o ponto de vista. – defendi nossa escolha – É um nome comprido, mas também é hipocrisia levantar esse argumento uma vez que o pai dela se chama Edward Anthony Masen Cullen. – ergui a sobrancelha em sinal de provocação – E deveria agradecer pelos nomes dela, foi um pedido de Bella que eu prontamente aceitei atender.

- Por quê? Que tipo de pedido? – minha mãe ficou com raiva ao ouvir o nome de Bella – Por acaso os nomes têm relação com alguma ‘colega de trabalho’ dela?

- Não. Não tem nada a ver com o que ela fazia antes ou com pessoas que ela conheceu.

- Explique-se, filho. – meu pai pediu mais calmo, tentando aliviar o clima pesado entre minha mãe e eu.

- O pai de Bella se chamava Charlie e você se chama Carlisle. Ela juntou os dois nomes e escolheu Carlie para ser o segundo nome da nossa filha.  – encarei minha mãe seriamente e louco para ver uma sombra de arrependimento em seus olhos quando eu explicasse o restante – E Renesmee não é mesmo um nome comum, mas eu concordei com a escolha de Bella. E sabe por quê? Ela me disse que a mãe se chamava Renée e a minha mãe se chama Esme, então juntou os nomes também e surgiu Renesmee.

- Que coisa mais bonita, meu filho. – meu pai disse realmente feliz.

Ele falou mais algumas palavras, mas eu não consegui ouvir. Fiquei observando minha mãe que tentou se manter indiferente, mas fraquejou e deixou algumas lágrimas escorrerem de seus olhos.

- Então ela se chama Renesmee por minha causa?

- Sim, por você e por minha sogra que já é falecida.

- É um nome bonito. Diferente, mas bonito. É único. – ela disse emocionada.

- Sim, é. – concordei.

Ela estava emocionada, fragilizada pela situação. Eu vi a incerteza, os tabus em seus olhos, mas vi também o desejo de se aproximar. Minha mãe não era a cobra tão venenosa que eu pensei que fosse. No fim das contas, Bella tinha razão, talvez ela só precisasse de tempo para entender e aceitar minha vida como ela é agora.

- Posso segurar minha neta? – pediu humildemente.

- Claro que pode.

Minha mãe aproximou-se e a pegou nos braços. Nessie se remexeu um pouco e acordou antes que minha mãe sentasse no sofá ao lado do meu pai. Esme ficou estática, esperando para ver a reação de Nessie, talvez acreditasse que a pequena fosse chorar por estar nos braços de uma estranha. Mas Nessie não chorou nem nada; apenas abriu aqueles grandes olhos verdes e encarou minha mãe.

- Carlisle. – ela sussurrou apavorada.

- O que foi, Esme?

- Olha! Ela acordou! E tem os olhos verdes iguais aos meus, iguais aos de Edward!

Meu pai se esticou para encará-la e ficou tão apavorado quanto minha mãe. Devia ser um choque descobrir que a criança que tanto acusaram dizendo que deveria ser filha de outro homem, era mesmo filha do seu próprio filho, consequentemente sua neta. Lembrei-me do dia em que briguei com minha mãe e disse que torcia para que Nessie fosse parecida comigo, assim parariam de acusar Bella de estar me enganando. Parece que tudo aconteceu como eu desejei.

- Ela é linda. – meu pai disse outra vez – A boneca do vovô. Eu já sou avô! Meu Deus, estou ficando velho.

- Está mesmo. – eu disse rindo.

- Seu pai não está velho coisa nenhuma, Edward. – ela sentou-se ao lado dele - Se ele estiver velho, eu também estou. Mas não quero ser velha porque senão vou morrer logo e não vou poder aproveitar meus netos como quero.

Meu coração recebeu uma carga de esperança ao ouvir suas palavras. Talvez nem tudo estivesse perdido entre nós. Talvez Bella tivesse razão quando disse que Nessie iria amolecer o coração da minha família. Deus queira que ela esteja certa!

Eu fiquei ali vendo eles babarem em cima de Nessie por umas duas horas. Minha mãe me obrigou a comer um pedaço de bolo e fez questão de trocar a fralda de Nessie e dar o leite da mamadeira pra ela quando chorou por fome.

Foi uma ótima tarde. Foi bom ver que talvez eles não estivessem perdidos, sem chance de mudar.

Não mencionaram que querem que venhamos almoçar com eles no domingo ou que querem falar com Bella. As únicas vezes em que o nome dela foi mencionado foi quando eu mesmo o mencionei. Mas pelo menos estavam aceitando bem a neta deles... Isso, pra mim, já era meio caminho andado.

Minha mãe pode não ter derrubado todas as suas barreiras e aceitado Bella, mas teve que se curvar diante da verdade de que tem uma netinha incrível de lindos olhos verdes. Se a sociedade era a ascensão, o triunfo de minha mãe, Nessie seria sua derrota. Ela venceria minha mãe pouco a pouco, simplesmente através do olhar.

Saí dali feliz por vê-los, feliz por reestabelecer um pouco os laços que nos uniam antes e feliz por ver Nessie sorrindo quando nos despedimos deles. Criança é um ser superior... Sorri para quem quiser, sem se preocupar em ser rejeitada. Minha filha era um presente de Deus, disso eu tinha certeza.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado. Vejo vcs nos comentários...
Aviso: Semana que vem tem atualização de 'Imprevistos do Amor' e postagem de uma nova shortfic chamada 'Ninguém segura essa mulher!'
Beijos. Bom fim de semana! o/



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