Imprevistos Do Amor escrita por DebsHellen


Capítulo 10
Capítulo 9.


Notas iniciais do capítulo

Quase que esse capítulo não era postado hoje. Ele estava quase pronto, mas eu estava sem tempo de revisar e postar. Então... minha chefa amada (sinceridade aqui, não é mentira) resolveu sair mais cedo e eu já tinha meu trabalho todo pronto. Resultado? Tô com tempo de sobra e tô postando. o/ Uma salva de palmas p/ minha chefa! ;) rsrs
Esse capítulo nem existia na minha cabeça. Foi um pedido da 'GabiiBarbosa' que eu humildemente quis atender. Espero que todas gostem.
Capítulo dedicado especialmente a GabiiBarbosa (que teve essa ideia) e as 3 fofuras que recomendaram a fic. São elas:
* carollyne0929
* yarabastoss
* claudiamon35
Obrigada pelas lindas palavras. ;)
Enjoy... Bora ler!



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CAPÍTULO 9.

“AMOR NÃO É SE ENVOLVER COM A PESSOA PERFEITA, AQUELA DOS SEUS SONHOS. NÃO EXISTEM PRÍNCIPES NEM PRINCESAS... O AMOR SÓ É LINDO QUANDO ENCONTRAMOS ALGUÉM QUE NOS TRANSFORME NO MELHOR QUE PODEMOS SER.” – Autor Desconhecido

PDV Edward Cullen

Depois de ganhar uma gravata dela e ainda me perder em seu corpo sem nada nos separando, eu adormeci. Acordei quando já amanhecia, mas gostei da sensação de tê-la em meus braços e permaneci imóvel apenas absorvendo o calor e o cheiro do corpo dela colado ao meu.

Algum tempo depois ela despertou, mas se manteve quieta. Ouvi apenas sua respiração um pouco mais acelerada e um leve tremor de seu corpo.

- No que você tanto pensa? – perguntei a ela.

- Achei que estava dormindo. – tocou meus cabelos bagunçados.

- Estava, mas agora estou acordado e notei que você está muito pensativa. – disse e a encarei nos olhos – O que foi?

- Nada, só pensava nas coisas que preciso organizar.

- Humm. – sorri e espichei o corpo pra ficar com meu rosto perto do dela – Eu preciso me apressar, tenho que trabalhar e preciso passar em casa antes.

- Tudo bem. – disse vagamente.

Eu não sei o que ela fez comigo, mas ela conseguia me fazer esquecer tudo a minha volta, parecia só existir ela no meu mundo. Durante a noite tive a melhor sensação da minha vida ao sentir o gosto dos seus lábios... E agora, meu desejo era prová-los de novo... Então roubei um beijo de seus lábios e acariciei seu rosto depois. Ela me olhava sem dizer nada, um pouco surpresa por minha atitude. Apensa sorri torto para ela e tive o prazer de ver seu peito subir e descer por causa da respiração alterada.

- Preciso de um banho. – lhe disse – Me acompanha?

- Sim. – ela sorriu e eu babei por ela, estava satisfeito com sua companhia.

- Ótimo. – a beijei de novo e me levantei – Então vamos logo.

A peguei em meus braços e fui para o banheiro. Sentei ela no mármore da pia para que eu pudesse encher a banheira e colocar alguns sais dentro. Ela não disse nada, mas até seu silêncio me fazia desejá-la ainda mais.

Voltei a pegá-la e a deixei de pé ao lado da banheira. Entrei primeiro e me acomodei, estendendo os braços convidando ela para sentar-se ali comigo. E ela aceitou. Sorridente, entrou com cuidado na banheira e sentou-se à minha frente entre minhas pernas.

Peguei o sabonete líquido e comecei a lavar seu lindo corpo. Nenhum detalhe, nenhuma curva foi deixada de lado; cuidei de todo seu corpo com total atenção e devoção. Ela parecia gostar disso e deitou sua cabeça em meu ombro.

Assim que ela percebeu que eu terminava de lavá-la, sentou-se de frente para mim e lavou meu pescoço, meu peito... Fechei os olhos e aproveitei o toque de seda de suas mãos pequenas em meu corpo. Como era possível sentir tanta coisa com o simples toque daquelas mãos pequenas?! Não sei se a intenção dela era apenas me lavar, mas meu corpo automaticamente reagiu ao seu e eu gemi sem conseguir controlar.

- Está se sentindo bem? – perguntou com sua voz de anjo, meu rosto estava contorcido pela excitação.

- Estou ótimo. – sorri maliciosamente para ela – Mas acho que posso ficar melhor.

- É? E como? Tem algo que eu possa fazer por você? – arqueou uma sobrancelha e voltou a tocar meu peito com suas unhas.

- Tem. Com certeza tem algo que você possa fazer por mim. – a segurei pela nuca e a puxei para perto de mim – Pelo amor de Deus, eu quero um beijo seu.

- Só um beijo?

Como eu poderia responder a essa pergunta?! Eu a queria, meu Deus! A queria só pra mim! Não consegui tomar tempo para dizer que eu queria muito mais que um beijo, apenas deixei meu corpo agir e a puxei colando meus lábios aos dela.

Ela entendeu minha urgência e se entregou ao beijo de forma intensa. Ela já estava se movendo de modo a facilitar minha entrada nela quando lembrei-me do preservativo. Nós já havíamos transado uma vez sem usar, era bom não contar com a sorte de novo. Afastei-me um pouco para tentar controlar meu desejo e pegar um preservativo.

- O que foi? – ela pediu.

- Precisamos de preservativo agora, já fizemos sem antes, mas é melhor não arriscar. – disse tentando me controlar.

- Não. – sussurrou e tocou meu rosto encarando-me – Por favor, nada de preservativo. Quero sentir você por inteiro. Te juro que nunca transei com ninguém sem proteção, não tenho nenhum tipo de doença. Mas eu quero sentir você dentro de mim, sem nada nos impedindo.

- Ah, Anabelle! – gemi intensamente e muito alto.

O que ela pretendia? Me matar com aquelas palavras? Estava prestes a conseguir! Qualquer homem sabe que transar sem proteção é melhor, mas a segurança e saúde sempre vêm em primeiro lugar. Mas eu já transei com ela sem proteção, ela garantiu que não tem nada e eu também não tenho... E eu sentia algo por ela que ia além dessa estranha relação de cliente e prostituta... Então, que mal haveria em fazermos de novo sem o preservativo?

Se havia algum mal nisso, eu não conseguia enxergá-lo em meio ao prazer que eu sentia com ela! Alcançamos o êxtase juntos e ela adormeceu em seguida, devia estar exausta depois de tudo o que fizemos.

Tirei-a da banheira e a deitei na cama secando todo seu corpo. Não teria coragem de acordá-la e deduzi que ela dormiria bastante para descansar, então a levei para seu quarto pessoal e a deitei ali em sua cama. Cobri ela e ainda fiquei admirando sua beleza adormecida.

Voltei ao outro quarto para me vestir. Coloquei o dinheiro dessa noite na gaveta num armário em seu quarto pessoal e deixei um bilhete pra ela. Beijei seus cabelos e saí dali.

Alguns clientes também estavam de saída e outros acertavam seus respectivos pagamentos. Passei por um grupo de mulheres e todas sorriram maliciosamente, retribuí o sorriso de forma educada.

- Tenham um bom dia, senhoritas. – disse-lhes.

- Igualmente. – uma delas disse e piscou para mim.

- Onde está Anabelle? – outra perguntou.

- Dormindo em seu quarto; já fiz o pagamento para ela e peço que não a acordem, deixem-na descansar.

- Está bem. – respondeu-me e quase todas se abanaram como se estivessem com calor.

Apenas ri levemente delas e saí, indo em direção à minha casa. O domingo seria ótimo para que eu pudesse descansar e me recuperar da noite que tive com Anabelle.

De uma coisa eu estava certo, posso ter conhecido Anabelle da pior forma... mas jamais a esqueceria...


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Notas finais do capítulo

Amei tanto aquela frase do início do capítulo. *-*
Enfim, espero que tenham gostado. Sei que ficou pequeno, mas esse capítulo foi uma espécie de bônus na fic, então ficou menorzinho.
Bom fim de semana a todas. Vejo vcs aqui nos reviews e na segunda-feira lá na fic 'Too little, too late'.
Bye, bye.