Academia das Feras escrita por galamiel


Capítulo 2
Passado Secreto


Notas iniciais do capítulo

Pensem na história como no futuro, sim carros voadores, prédios enormes etc



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Passaram-se muitos anos, após a família achar a pequena criança, que, hoje já não é mais uma. Tinha já a idade de um adolescente, e, grandes escolhas aguardam. Uma delas é a escolha da Academia das Feras, que já chegava à idade.

    A Academia das Feras, nada mais é que, onde você aprende a domar um dos quatro elementos básicos, junto com a fera que também domina o elemento, podendo ser: fogo, água, terra e ar. Cada elemento já esta com a pessoa desde que ela nasceu, não tem como mudar, e cada elemento têm sua própria característica sendo os do ar mais inteligentes, os do fogo mais espontâneos, os da terra com mais força física e os da água mais calmos.

    Não que necessariamente todos do elemento serão iguais, mas, são características comuns.

     Akira Tatsuya*, esse era o nome dado ao menino salvo do rio, ele cresceu, com amor na família. Recebeu a educação certa, moradia, instruções e etc. A idade de quinze anos chegava, e com ela, a entrada na academia. Ninguém sabia ao certo, qual seria o elemento que ele dominaria. Talvez por ser muito misterioso, muito tímido, não gostava de mostrar seus sentimentos, mas, não quer dizer que não tinha os mesmos.

   Um certo dia ele chegou em casa, ao cair da noite, como sempre fazia saia à tarde pra pensar, o que ele chama de matutar.

  Chegou perto da mãe e disse:

 -Mãe, qual a minha verdadeira história?
-Você é nosso filho, não tem outra história-respondeu a mãe surpresa.

-Tem sim. Escutei você e papai conversando.

 A mãe fica surpresa com a reposta, mas, ela dirige-se até um pequeno baú que guardava dentro de um armário, que só podia ser aberto por sua impressão digital. Pega o baú, com extremo cuidado, tira uma chave do bolso, e entrega ao menino.

 O menino pensa, e diz:

 -Não é a hora, não vou abri-la aqui.

  Caiu à noite, Akira não consegue dormir, pensa no que poder conter a tal caixa. Mas ele acaba caindo no sono. Ele passa o dia no colégio pensando, não prestou atenção na aula, como de costume, não era necessário, ele sempre aprendia melhor sozinho. Era mais avançado que seus colegas, e excluído por isso. Poucos o aceitavam por serem parecidos, ou por conseguirem enxergar a sua beleza interior.

  Os minutos passam devagar. É como passar dois minutos no inferno, parece a eternidade. Finalmente acabou, ele pode ir pra casa, pega o ônibus como de costume. Chega em casa e não pensa em mais nada a não ser a caixa. Ele se lembra que não sabe aonde deixou a chave, só lembra que dormiu com ela, mas acordou e foi pra escola. Uma onde repentina de decepção invade seu ser. Após tantos anos quando estaria perto de descobrir toda a verdade, tudo seria estragado por um erro seu? Não. Ele realmente queria saber, e acaba achando a chave em baixo de sua cama.

    Ela pega sua ‘prancha voadora’, um objeto que lembra uma prancha de surf, só que essa voa. E sai em direção aonde sempre vai para pensar.

    Ele senta em perna de chinês, com a caixa na sua frente, seu coração batendo a mil. Ele pega a chave e abre a caixa. De repente uma onda de vento e luz saindo da misteriosa caixa, o arremessa para longe. Ele pergunta-se o que pode ser aquilo, será que ficou doido?Ou era uma miragem? Não podia ser era real demais, quase sufocante, o deixava sem forças.E o brilho vai da mesma maneira que veio, misteriosamente.

Ele se aproxima da caixa, como se sua vida depende-se disso. O brilho já tinha se cessado, e pudera ver o que continha em seu interior.Um cordão com um símbolo de um furacão e um bilhete.

  Era de sua mãe, estava preso ao bebê quando foi achado e, pedia que só o entregasse quando fosse necessário.

  Era sua primeira lembrança de sua mãe, após anos, nunca tinha chegado tão perto de seu passado como agora. Ele pega o bilhete e começa a lê-lo em voz alta:

 ‘Filho,
 Você é uma criança especial, e provavelmente viram atrás de nós. Estou escrevendo esse bilhete caso, como ultimo recurso, nos separemos. Já suspeitava que estavam atrás de nós, mas não sei o motivo. Você é filho legitimo de um mestre do ar, da Academia das Feras, seu pai. Ele sumiu há anos em uma missão especial. Você provavelmente seja um mestre do ar também, por isso peço que tome muito cuidado, sei que você veio para o bem, um sábio disse isso ao seu nascer. Faça o que tem que ser feito. Com amor.
                                                                                         Harumi Tatsuya.’

 Akira, com olhos cheios de lagrimas levanta-se, guarda tudo na caixa, e põe o cordão em seu pescoço. Seu olhar de determinação ao meio de lágrimas, aponta em que ele esta pensando. 

 -O que tem que ser feito será feito.


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