Fruto De Um Amor Proibido escrita por Potter love


Capítulo 2
Fogo e gelo


Notas iniciais do capítulo

Desculpa por não postar ontem, mas é que eu estava muito cansada por acordar cedo durante toda a semana. Prometo postar sempre, todos os dias, a não ser que fique cansada de novo ou não de tempo, mas vou fazer de tudo pra postar sempre.
Obrigada por todos os reviews, vocês me fizeram postar hoje, e não esperar até amanhã. Obrigada por ler.
Sem mais enrolação, ai vai o segundo cap. Bjs*



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Acordei no dia seguinte e não havia ninguém no quarto, devia ser tarde e as pessoas já haviam descido. Levantei e fui em direção à porta, mas então ele apareceu.

-Por que você faz isso comigo? Sabe que odeio ver você chorando nos braços do Weasley.

Ele não devia estar aqui. O que Ron pensaria se me visse falando com ele?

-Você não devia estar aqui. E, pra sua informação, Ron é meu namorado agora. - disse fria e confiante para ele, decidida a não fraquejar desta vez.

-Hermione, por favor, me dá uma chance. - ele fazia cara de criança carente ao falar, pedindo carinho, beijo, querendo a mim.

-Não posso. Agora sai daqui, eu quero descer. - disse como se nada nunca tivesse acontecido entre nós, e ele ainda fosse um Malfoy sangue-puro.

-Não sem antes me perdoar, me aceitar de volta. - ele estava realmente decidido no que falava, e pelo visto não mudaria de ideia facilmente, mas eu também não.

Mas no fundo eu dizia sim, eu te perdoo, eu te aceito de volta, era o que eu queria dizer, o que meu coração me mandava dizer, mas, como sempre acontecia quando minha mente entrava em conflito com meu coração, somente lágrimas saíram, e mãos gélidas tocando meu rosto, limpando minhas lágrimas, pegando em meus cabelos castanhos, aproximando nossos rostos...

-Por favor, não. - eu tentei me soltar, mas fraquejei, e quando percebi seu lábio já tocava o meu, e aquilo me aquecia tanto que não quis mais soltar.

Nós nos abraçamos e beijamos por um longo tempo. Aquilo me deixava feliz no momento, fazia meu coração bater mais rápido e minha respiração parar. Mas depois acabava comigo, fazia esse coração se quebrar, e essa respiração virar lágrimas. Ao lembrar disso, aproveitei seu momento de alegria e fraqueza para me soltar.

-Por favor, tudo isso já é demais para mim. Me esqueça, finja que morri e siga sua vida. Não posso te perdoar, seu erro foi grande demais, quem sabe algum dia.

-Porque não hoje? Porque não agora? - ele também começava a chorar. Não podia ficar ali por muito tempo, acabaria aceitando-o de volta, e beijando-o novamente.

-Desculpa, não dá. - então usei toda minha força para tirar seu corpo do caminho e tentei passar, só que antes de atravessar completamente, ele segurou minha mão.

-Não vá. - era a primeira vez que eu o via implorar entre lágrimas, pelo menos comigo, então peguei o fundo de força que restou e larguei sua mão, seguindo para o salão principal entre lágrimas.

Porque ele insistia tanto naquilo? Acabava comigo, me fazia chorar. Eu estava péssima, meu rosto completamente vermelho e minhas mãos tremiam. Precisava me recuperar, se alguém me visse daquele jeito iria estranhar.

Desci a escada e quando cheguei à sala comunal fui para o canto mais afastado possível da escada e escondi meu rosto para que Draco não visse se descesse a escada.

Tinha que me acalmar, esquecer tudo aquilo, todos os beijos, os encontros, os carinhos, tudo. Mas agora só precisava me acalmar e o tempo daria conta de fazer o resto.

Quando achei que já estava melhor e não o vi descer a escada, sai da sala comunal e fui em busca de meus amigos que deveriam estar no salão principal, preparando os mortos para a cerimonia de enterro.

Conforme subia as escadas o barulho aumentava e eu ficava com medo, não tinha visto meu rosto estava antes de sair, mas qualquer coisa estava daquele jeito por causa do sono longo demais.

x-x-x

-Está atrasada dorminhoca. - disse Ron me dando um beijo, pelo visto meu rosto não estava tão ruim.

-O que perdi?

-Um discurso da McGonagall sobre a batalha e o discurso de Harry que está acabando agora. E eu e você também teremos que falar.

-Que? - como sempre, eu ficava preocupada com problemas de falar em público sem saber, precisava decorar previamente, e de repente todo o problema de Draco parecia pequeno - Sobre o que?

-Sobre nossa busca para destruir as Horcruxes - e quando viu que minha cara continuava preocupada, porque não dá pra criar um discurso de repente, ele acrescentou - Pode deixar que eu te ajudo. - então sorri para ele em agradecimento.

Neste momento uma salva de palmas invadiu o salão e as pessoas que estavam em nossa frente abriram caminho. Entendi no mesmo instante e andei ao lado de Ron para traz dos corpos.

-Sem a ajuda deles eu nunca teria conseguido. - disse Harry terminando seu discurso e as palmas aumentaram.

Quando, enfim, tudo parou as pessoas olharam para mim e para o ruivo ao meu lado. O que faria agora? Eu não tinha nada pronto e nem sabia por onde começar, muito menos onde Harry havia parado. Como se lesse meus pensamentos, Rony começou:

-Bem, como Harry disse, passamos o ano em busca de objetos em que a alma de Voldemort estava. Não é uma busca fácil, em alguns momentos pensamos em desistir.

-Na verdade, Ron desistiu quando viu que não tínhamos avançado nada. - foram as minhas primeiras palavras, o que fez muitas pessoas darem risadas e eu constranger meu namora. Pensei o mais rápido que pude em uma forma de desfazer o mal feito - Mas voltou na hora que mais precisávamos, salvou a vida de Harry e acabou com uma das Horcrux. - e então o Weasley deu um leve sorriso para mim, agradecendo por transforma-lo em herói e não em covarde.

-No fim, as outras 4 foram destruídas, mesmo que com muito sacrifício. Elas eram: a taça de Helga Huffl-Puff, o diadema de Rowena Ravenclaw, a cobra Nagini e a cicatriz de Harry.

Todos se olharam assustados, como se fosse uma coisa horrível e ninguém entendia, percebi que precisavam de uma explicação, e eu tinha uma.

-Todos se assustam quando sabem desta noticia, mas a explicação é: quando Voldemort matou os Potter, a alma de Voldemort estava fraca, e quando a maldição chicoteou graças à proteção passada por Lily, a alma se fixou no único pedaço vivo de alma, e é por isso que Harry era uma Horcrux. - as pessoas que ali estavam se surpreenderam ao saber da história e eu resolvi continuar - Infelizmente, nesta batalha, muitas pessoas morreram, e elas então aqui, na nossa frente.

“Isso nunca mais irá se repetir, o ‘Lorde das trevas’ morreu, assim como a maioria de seus seguidores, ele nunca mais irá voltar, e agora estamos realmente a salvo. - ao fim, as pessoas aplaudiram, nos deram passagem e voltamos ao nosso lugar.”

Estava tudo bem até então, até sentir alguém passar as mãos em minha blusa, subir até meus cabelos e chegar a meu ouvido e falar na voz gélida de sempre “parabéns Granger”, mas quando me virei ele já havia ido.

-O que foi? - perguntou o ruivo, mas eu balancei a cabeça e ele se voltou para o discurso da nova diretora.

-... e com a aceitação dos familiares, serão cremados e jogaremos as cinzas no Lago Negro, em agradecimento pela luta para salvar todos nós.

Os familiares e amigos começaram a pegar as varinhas para levantar os corpos das pessoas e leva - los para fora, e lá seguiriam as instruções de Minerva. Vi os pais de Ron com o corpo de Fred, os parentes de Colin e Lilá com seus corpos, e Gui e Harry carregando Lupin e Tonks. Muitas outras pessoas começaram e levitar corpos e sair, esvaziando o Grande Salão até sobrarem somente eu, Ron e Draco, que estava em um canto.

-O que faz aqui Malfoy? Não merece nada disso, você sempre lutou ao lado do mau, se não fosse por Harry estaria morto agora, e se dependesse de mim teria morrido como seu amiguinho. - disse o ruivo ao perceber a presença do Malfoy.

-Rony não. - pedi baixinho a ele, o que não adiantou, já que ele estava completamente enfurecido.

-Seu imprestável, deveria ter voltado para casa com seus pais sangue-puros. Avise a Lucio que desejo uma boa passagem a ele em Azkaban. - Ron estava ficando cada vez mais vermelho e eu estava ficando preocupada.

-Olhe para si antes de falar de minha família, Weasley. Agora saída daqui, vai embora com sua namoradinha, - ele disse de modo desprezível meu nome, mas havia ressentimento em seu rosto, como se ele não quisesse dizer aquilo, disse somente para soar mais ameaçador - acha mesmo que eu queria que tudo fosse assim? Que eu queria essa guerra toda comigo do lado do mau? Por favor, use um pouco de cérebro, eu não queria nada disso. Fui obrigado por aquele idiota sem nariz, graças às burradas do meu pai.

-Não me venha com essa desculpinha não, eu sei que você sempre quis ser como seu pai, um grande Comensal da Morte. Você só fez tudo isso porque quis.

-Ron vamos. - eu disse tentando afasta-lo de Draco. Meu coração estava apertado, e se o loiro soltasse tudo na raiva? Não, ele não chegaria tanto, se ele realmente me amava não faria isso, mas é que doía ver o ruivo o maltratando tanto, era triste para mim, mesmo que tudo que nós tivemos já tivesse passado - Ele já sofreu demais, e deve estar sofrendo ainda, agora vamos você quer ou não ver seu irmão pela ultima vez? - disse confiante e em alta voz, para que até Draco pudesse ouvir.

-Tudo bem então. Espero que realmente esteja sofrendo Malfoy. - e ao dizer isso, ele cuspiu nos pés do garoto, como se ele fosse um monte de lixo, se virou e saiu.

Por mais que Draco não prestasse, não merecia aquilo, era muita humilhação e ele estava passando por um momento difícil. Olhei para traz e o loiro me olhou com profunda tristeza, se levantou e falou com movimento da boca “você merecia algo melhor, merecia a mim”. Eu simplesmente disse “não, você não é melhor que ele” no mesmo modo inaudível e continuei seguindo meu novo namorado.

Eu não tinha certeza do que havia falado, amava Ron, mas meu coração batia forte por Draco. Não sabia o que fazer agora, amava os dois e não conseguia escolher alguém.

-Você viu ele? Todo tristinho, depois vem com a desculpa de que foi obrigada. - disse Ron bravejando e me tirando do meu blá-blá-blá mental, mas ele não falava comigo, falava mais com ele mesmo.

-Você não sabe o que ele está passando - o modo com que falei deu a intenção de que apoiava o loiro, e o ruivo percebeu.

-Por quê? Você sabe de algo que eu não sei? - ele foi grosso, o que eu achei estranho.

-Não. - minha voz soou um pouco desconfiada - Mas também não precisava ser grosso, não estou falando nada demais.

-Desculpa. - e se redimiu passando a mão por meus cabelos e me dando um beijo na testa. Eu retribuí com um sorriso.

Andamos mais um pouco e logo chegamos ao Lago Negro, onde todos estavam esperando a cerimonia começar.


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Notas finais do capítulo

Eu sei, sou péssima em discursos, eles ficaram péssimos, mas é que eu não sabia como falar, e coloquei o que veio na cabeça, isso quer dizer, acho que ficou horrível. Podem mandar uma crítica a isso, mas eu já sei que ficou ruim.
Desculpa a Belle-Brenda por fazer a humilhação de Draco, e também a todas as adoradoras dele, mas eu precisava colocar.
O que acharam do segundo? Ele está melhor que o outro? Bem, espero que me falem. Até o próximo cap. Bjs*