Um Toque escrita por Matheus


Capítulo 2
A mente de Albert Einstein


Notas iniciais do capítulo

Deu trabalho pra caramba para escrever esse capítulo xD ... Desculpem a demora, vou tentar lançar um capítulo a cada 2 dias. Eu aviso para quem mandar reviews.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/170302/chapter/2

Todo mundo tem um dom. Muitos morrem sem saber qual é o seu, outros não exploram, mas todo mundo tem um; seja pintar, desenhar, correr, ajudar, cantar, salvar vidas, advogar, construir, destruir, roubar, dar, jogar, observar... Seja qual for, todos têm. E o de Domenick é absorver os pensamentos. Um dom único.

Algumas pessoas ignoram, rejeitam ou menosprezam seus dons. Este é o grande erro. Não precisa ser um gênio para saber disso, um dom é um dom e deve ser sempre recebido de braços abertos e explorado. O dom é uma habilidade que nos diferencia de outras milhares de pessoas, é o que nos faz especial, é o que nos torna melhor em algo. E isso muda tudo.

Um surdo tem o dom de não escutar, e se for explorado, ele terá uma visão aguçada (Com a falta de um sentido, os outros se desenvolvem mais), uma percepção diferente do mundo, uma habilidade que o torna melhor, que o torna especial. O cego tem o tato e a audição, o autista ver o mundo de outra forma, outra perspectiva, ver além; muitos dons como esses são classificados como deficiências, às vezes são, mas em outras ocasiões são dons surpreendentes, dados de bom grado, e devem ser aceitos da mesma forma. Todos devem encontrar o seu dom, e Domenick já o fez. Agora só resta explorar além... Sempre além.

Domenick estava sentado no taxi canadense que pegara no aeroporto John C. Munro Hamilton International indo direto para a McMaster Universit, não muito longe do centro de Hamilton. Eram 1:15h da manhã. Eu quero estar sozinho no momento de minha ascensão, pensou.

– We arrived. – Disse o taxista. Chegamos.

Domenick pagou o taxista e ficou diante ao grande castelo. Mesmo a noite, era lindo. Com sua fachada típica do revivalismo gótico do século XIX, e seus 56 prédios, destacava-se incomparavelmente na rua pouco iluminada. Ele usava um pouco do seu “eu” arquiteto para observar.  Uma grande universidade e sua última descoberta marcante foi apenas produzir sangue a partir de células da pele em novembro de 2010. Um pouco patético.

Domenick subiu as escadas. Entrarei pela porta da frente. Ele se deparou com uma grande porta de madeira com uma fechadura reforçada antiga.

Às vezes eu acho que eles facilitam de mais. – Pensou.

Domenick tirou do bolso um canivete suíço e um pedaço de arame. Abriu a porta em menos de quinze segundos. Era a engenharia, física, matemática e experiência no FBI fazendo efeito. Quando a porta é aberta, um alarme começa uma contagem de trinta segundos para disparar, se dentro desses trinta segundos não for digitada uma senha, todas as portas travam com um sistema eletrônico e a polícia é alertada.

Ele entra. Tranquilo e cantarolando, Domenick segue até o pequeno aparelho na parede que piscava com o passar de cada segundo.

Tecnologia ultrapassada. Há dois anos Domenick havia criado um cartão eletrônico que produzisse qualquer combinação 0 e 1 possível e a tarja magnética é capaz de trocar os pólos dos minúsculos imãs de 20 milionésimos de polegada milhões de vezes por segundo com um chip interno que energiza com diferentes cargas elétricas nos imãs invertendo seus pólos, com isso, se cria um cartão inteligente capaz de burlar qualquer segurança deste tipo.

Tenho “sorte” em ter a senha guardada em minha mente. Ele digitou. Estou dentro.

Se sentindo em casa, ele foi andando pelos corredores, atravessou o pátio e seguiu até a sala de preservação de espécimes. Cada vez mais perto. Entrou na sala, o cheiro de formol dominava o ar. Bem onde deveria estar. Atrás de uma janela de vidro escrito ÁREA DE PRESERVAÇÃO A BAIXO DE 32°F, havia uma pequena caixa metálica com a etiqueta: DIENCÉFALO DE ALBERT EINSTEIN.

Após ligar os computadores e desligar a máquina de resfriamento, Domenick entrou na sala, não mais resfriada, e abriu a “gaveta” utilizando luvas. E lá estava, o diencéfalo de Einstein. Domenick retirou a luva da mão direita e se preparou para tocar a peça do cérebro. Agora eu estou além de qualquer ser vivo.

As possibilidades eram grandes, a expectativa maior ainda. O que poderia ter dentro da mente de Einstein? Junto com a ciência atual, máquinas e uma boa quantia de dinheiro, seria possível atravessar para outra dimensão? Uma vez Einstein disse: “Eu quero conhecer os pensamentos de Deus, o resto são detalhes"... Conhecer os pensamentos de Deus; entender o que ninguém jamais pôde entender; explicar o que ninguém jamais pôde explicar; descobrir o que ninguém jamais esteve perto de descobrir; Ninguém, exceto Albert Einstein.

Sua mão estava a poucos centímetros da iluminação, cada vez mais perto e... Um toque.

Algo estava errado.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Mande reviews =D E leia a minha outra fanfic já terminada. ;D
LEMBRANDO: A HISTÓRIA TENDE A IR PARA UM ROMANCE...