Magia Através Dos Séculos escrita por Rafael Anthony


Capítulo 11
O início da missão


Notas iniciais do capítulo

Saímos embusca da deusa desaparecida.



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Meus amigos e eu fomos arrumar nossas coisas para a “tal” missão, a gente nem sabia o que nós iríamos fazer. Estávamos completamente desorientados, Quíron não disse o que era preciso para a missão ele nem disse sobre o que tratava a missão. Então peguei uma mochila, usei um feitiço de expansão para que eu pudesse carregar muitas coisas. Como sempre eu deixei a minha varinha no meu “bolso” (não é bem um bolso é tipo um negócio que encaixamos a varinha em nossas roupas, como por exemplo, em nossas calças – risos, isso soa meio estranho).

Então todos nós, que iríamos para a missão nos reunimos perto da grande árvore, que fica na entrada do acampamento. Quíron logo chegou e disse o que deveríamos fazer. Tínhamos que procurar uma deusa, que estava a muito tempo perdido, na verdade ela havia fugido de outra deusa, bem você já devem ter pelo menos idéia de quem eu estou falando. É Leto, a deusa do anoitecer. Ela havia ficado grávida de Apolo e Ártemis, cujo pai era Zeus, ela teve que fugir da ira da ciumenta deusa suprema Hera, que tinha pedido que Gaia não cedesse lugar na terra para que a deusa pudesse dar à luz seus filhos. Seus filhos nasceram na ilha Delos após fugir da serpente Píton.

Teríamos que ir ao leste para procura-lá, pois lá havia algumas pistas de onde ela estaria. Não estavamos muito satisfeito com a missão que havíamos recebido. Primeiramente, nem sabemos o que irá acontecer. Tínhamos medo de que nós não consiguiríamos concluir a missão com vida, pois a missão dizia que três pessoas não irão se dar bem na missão, isso deixou todos preocupados. Mas de qualquer forma nós partímos em busca da deusa perdida.

Quando saímos do acampamento havia um táxi esperando que nós entrassemos. Pensamos que fosse Quíron havia solicitado o táxi, ou seja entramos no táxio (uma dica não entre em um táxi, quando você não ter pedido um). O motorista não disse praticamente nada para a gente, ela havía nos deixado no centro da cidade. Estava muito movimentada, parecia até o Beco Diagonal a única diferença era que a pessoas não estavam vestidas de bruxas e não havíam lojas de comprar presa de serpente.

Resolvemos ir em uma loja para comprar suprimentos para a nossa missão, e isso não foi uma boa ideia. Ao entrarmos na loja eu já havia sentido um mal pressentimento. Estávamos pegando alguns salgadinhos quando a porta da loja se fechou e todas as luzes se apagaram. O moço que ficava no caixa não estava mais no caixa, a loja parecia totalmente vazia por causa do silêncio. Então pegamos a nossas varinhas e dissemos:

-Lumos Maxima!

E uma luz muito forte sai das nossas varinhas. Vimos uma pessoa descendo as escadas. Ela parecia estar reclamando. E quando ela acabou de descer a escada ela virou para nós e disse:

-Olá meus queridinhos!

-Quem é você? – perguntou Carol com medo.

-Como assim vocês não sabem? – a mulher parecia estar com muita raiva.

-E por que deveríamos saber? – perguntou Rodrigo com tom de arrogância.

-Não seja malcriado seu meio-sangue dos infernos! – quanto mais à mulher ficava com raiva sua aparência se modificava.

-Eu sou Circe! – disse a mulher que parecia ter a cara de um animal que eu nunca tinha visto antes.

-Ah, eu sei quem é você agora! Eu tenho sua figurinha, eu ganhei no sapo de chocolate! – disse Rodrigo como se fosse uma criancinha.

-Sua figurinha nem é muito importante! – disse Rodrigo.

-Como ousa disse isso de mim, seu moleque arrogante! – disse Circe.

-Vocês todos irão morrer, não conseguirão completar esse missão! – a voz de Circe me deu um pouco de medo.

-Sai da nossa frente, caso você não queira ser derrotada por meio-sangues e bruxos! – Julia disse.

-Caso vocês não saibam eu sou uma feiticeira também, mas os meus poderes são muito mais fortes do que os seus. – Circe é filha de Hécate, ou seja, ela é minha meia-irmã.

-Quero ver. – disse Maria Clara.

Então Circe se transformou em uma cobra gigante, acho que seria no caso um basilisco. Meu pai havia me contado que se olhássemos diretamente para os olhos de um basilisco seriamos mortos no mesmo instante, mas se olhássemos através de um reflexo dele iríamos ser apenas petrificados. Ou seja, seria impossível lutar com uma coisa que você não pode olhar. Então Maria Clara, não sei como, fez uma barreira de água. Isso fez com que o monstro afastasse de nós, mas não iria durar por muito tempo. Julia, também não sei como, fez um buraco enorme entre nós e Circe. Desse buraco eu conseguia senti um cheiro muito forte de enxofre, e isso quase me deixou enjoado. Carol fez uma luz solar que paralisou Circe, ela não conseguia nos ver. Mas o problema era que ela podia nos ouvir. Ela voltou para sua forma humana e disse algumas palavras, quais eu não entendi muito e vários dementadores apareceram ao nosso lado. Não sabíamos nenhum feitiço contra dementador, o que nos restou foi usar nossos poderes de semideuses. Isabela fez com que um monte de árvores crescessem ao nosso lado impedindo que os dementadores pudessem nos atingir. Eu não sabia como usar os meus poderes, e não sabia onde eles haviam aprendido a usar os poderes deles.

Julia evocou um fantasma de um guerreiro, ele começou a repreender os dementadores. Então algo em minha mente pediu que eu levantasse as minhas mãos e as apontassem para os dementadores. Fiz o que minha mente mandava então uma luz surgiu que expulsou todos os dementadores da loja. Circe ficou indignada, para ela nós não sabíamos usar os nossos poderes. Ela disse:

-Vocês estão bem para iniciantes!

A loja começou a estremecer.


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Notas finais do capítulo

O que acontecerá com Circe? Não percam o próximo capítulo.



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