Could It Be Any Harder escrita por DitaVonTeese


Capítulo 37
Whataya Want From Me


Notas iniciais do capítulo

Oi, oi. *------------------------------------------*
Que saudades daqui, não tenho muito pra falar.
Estivesse passando por uns momentos ruins nos últimos dias, porem hoje estou bem.
Estava assistindo ao show do Coldplay no Rock in Rio e me lembrando de que estava lá... Quem foi pro Rock in Rio sabe a sensação que foi o Show do Coldplay.
Enfim amores, beijos e beijos. Hoje tem Sophie.... Sophie linda.
Musica de hoje, é excelente.
> http://www.vagalume.com.br/adam-lambert/whataya-want-from-me-traducao.html



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Pov, Sam




Aquele intrigante dia se repassava no modo comum aos outros que vieram antes. Talvez pelos inúmeros acontecimentos, minha mente refazia um bloqueio total ao que se passava a fora, sem dar a oportunidade de realmente enxergar as coisas novas ou velhas passando-se diante de meus olhos. Reprimia quaisquer devaneios inúteis, qualquer um que podia me lembrar do passado, do passado mais intimo, dele.

Minha mente de alguma forma queria expulsar quase o todo restante de desejo, de amor, de lembranças, de vida além da minha que havia dentro da minha alma. Eu precisava seguir, deseja isso, como antigamente conseguia. Somente eu e Sophie.

E horas como aquelas que me faziam se arrepender amargamente das escolhas que fiz, e a que estava no topo, era a vinda a Seattle, o que isso me trouxe de tristeza, problemas, arrependimentos não estavam marcados na historia. E isso não se implica só e mim, eu quase destruí um casamento que visivelmente mesmo falido, tinha sido a escolhas de ambos, como iria me sentir se realmente tudo tivesse dado continuidade? Droga. Sentia pena de mim mesma, vergonha pelas coisas que fiz com um homem casado que futuramente será pai.

Que falta de amor próprio da minha parte.

Mas não queria me permitir de lembrar disso também, não valia agora nada me recordar e me machucar ainda mais.

Afinal era dolorido relembrar. Como se uma faca perfurasse seu peito a sangue frio, não queria mais aguentar aquilo, eu não era obrigada a querer aquilo....

Eu estava desistindo, desistindo dos meus sonhos.

Mas como eu ainda estava ali e precisaria continuar... E hoje era mais um dia de luta, para piorar hoje estava sem Sophie ou qualquer distração cabível que não fosse minha mãe falando sobre os homens que ela saiu, então me tranquei naquela imensa sala de leitura e fiquei ajeitando alguns papeis de trabalho, era a única coisa que me mantinha distante da realidade cruel

Estava trancada no meu mais novo mundo particular, revendo algumas coisas que deixei ontem pedentes, como cada taxa de exportação e importação verificante nas agencias petrolífera do estado de Washington. E era bom trabalhar do jeito que eu estava, de blusão e short curto...Trabalhar e a vontade, era tudo que eu mais precisa, sem a louca vida de saltos e roupas impecáveis. Estava ali, bem e confortável, quando um estrondo veio da porta, fazendo com que eu me assustasse.

– Pelo amor de deus. Resmunguei para mim, levantando-me do meu confortável lugar e indo em direção a porta. Minha mão atingiu a chave que estava ali e dei meia volta a abrindo.

– Mamãe. Sophie gritou empurrando aquela porta mesmo sem atingir uma abertura considerável.

– Bom dia senhorita. Sorri a olhando, achava gracioso quando ela mostrava aquelas covinhas perfeitas retribuindo meu gesto.

– Bom dia mamãe. Curvei meu corpo dando-lhe um beijo no topo da cabeça.

– Bom dia Sam. Ouvi uma voz extremamente familiar deslizar sobre meus ouvidos. Saberia distingui-la para todo sempre. Voltei a minha posição verificando se realmente estava ouvindo bem. - Desculpa invadir sua casa. Carly falou observando curiosamente o que havia atras de mim e depois voltou o seu olhar aos meus.

– Tudo bem. Falei desconfortavelmente com um sorriso.

E dai ficamos, mudas, sem saber como prosseguir.

Minha amizade com Carly tinha se perdido a tanto tempo e por um motivo tão forte. Que me sentia estranha de ao menos ela estar presente ali.

–Então? . Falei, agora para ver se ela dava continuidade ao que estava preste a falar.

– Sim. Ela espremeu os olhos como se tentasse rever o assunto. - Bom... Vim aqui para convidá-la para almoçar la em casa. Levantei as duas sobrancelhas totalmente em choque com o pedido.

'NÃO' Essa era a resposta que eu queria dar, não queria ir na casa ao lado. Eu não queria.

– Carly...Eu... Desviei meu olhar para os lados.

– Por favor mamãe. Sophie antes de concretizar meu 'não' grudou suas mãos em minhas pernas me olhando e suplicando por isso.

– Aqui não tem somente eu. Tem o Jonny, Lúcia, Minha mãe e lá vai ter a senhora Benson. E vai ser uma loucura ter a duas no mesmo lugar. Falei arrancando um sorriso sincero de Carly. OH DEUS. Como sentia falta disso, falta dessa amizade que por tanto tempo foi algo que me trouxe um bem sem dimensão.

– Sem problemas. Carly colocou as mãos na cintura – Que venha todos.

– Por favor mamãe. Sophie insistiu. - Por favor.

Eu realmente não queria aceitar, porque afinal de contas, FREDDIE estaria lá isso obvio era a casa dele, só que não queria encontrá-lo, não queria manter meus olhos nele, não queria enfrentá-lo. Com tudo esse mais uma vez é o papel de uma mãe, 99% das vezes ceder aos seus desejos para tentar fazer os dos filhos.

– Tudo bem. Falei expulsando aquela inverdade.

– Ok . Carly sorriu novamente.

Era um problema as tais situações do cotidiano morando ali, Sophie interagia com o pai e respectivamente ela interagia com a família. E isso tomava algumas consequências que não estava disposta a passar, claro que ninguém estava sabendo o que se passava dentro de mim, teriam uma noção, mais não sabiam... Porque não vivenciaram o mesmo que eu, não pensavam igual a mim.

Aquilo me acabava aos poucos, e sentia muito por decisões que tomaria ou que estava tomando aos poucos .

Com tudo precisava de minha vida de volta, a vida que eu tinha a três meses atras.

Eu precisava de Miami novamente.





Pov, Freddie.



Como o dia se prosseguiu na sua mais bela paz, estava feliz por Sophie está ali comigo. Ela me ajudava e enfrentar coisas que não estava disposto ainda aguentar. Com tudo bastava olhar aquele rosto para eu saber que existiam anjos preste a nos ajudar quando estávamos caído, quando estávamos fraco o bastante para não levantar, minha filha estava ali, minha vida, ela era paz que habitava em mim, a esperança que eu tinha que ter, a fé que eu precisava acreditar.

Eram somente sorrisos como os dela que me faziam crer fielmente, crer que existia um amanhã melhor, crer que eu conseguiria respirar por mais uma noite e acordar vivo.

OH DEUS, OBRIGADA. Obrigada por me trazer a vida quando eu mais precisava viver.

E aquela manhã ensolarado só fazia o clima ser mais agradável, porque não havia uma variação brusca na temperatura, ela estava constante...Nem quente demais nem frio demais, apenas agradável. Diferente dos últimos dias de chuva pesada na imensa Seattle.

Carly pela primeira vez teve seu enjoo o que pra mim foi extremamente estranho. Não sabia como ajudá-la e se ela queria ajuda, não sabia como prosseguir...Afinal ali eram sintomas da gravidez não eram? O que eu poderia fazer ? Eles teriam que vim de algum modo e simplesmente não poderia fazer nada em relação a isso.

Então continuei a ver aquele desenho caótico que Sophie tanto amava ''Courage the Cowardly Dog '' . Confesso que rir inúmeras vezes daquilo, a vida de um cachorro rosa que tem medo de tudo porém tem que salvar os donos de situações nada real, eram totalmente sem sentido. Mas o que isso importava para uma criança de quatro anos? Realmente nada. Mesmo Sophie que prestava atenção a tudo, a única coisa que interessava ela, eram aquelas cores, o fato de ser um desenho e nada mais.

Pow...Gostava de fazer esse tipo de programação com ela, saber do que ela gostava, dos seus interesses e por mais que a mente dela fosse altamente avançada para sua idade, Sophie ainda era só uma criança. Que gosta de desenhos, brincar, receber carinho e não se preocupar com lições ou rotina. E me permitia a fazer tudo isso, eu deixava de fazer qualquer coisa para ficar alguns momentos com ela.

O tempo fez com que nós dois tivéssemos uma aproximação absurda e me agradava está ali naquela poltrona, com ela sobre meu corpo acarretada pelos meus braços...Eu jamais queria soltá-la.

– Esse cachorro é misterioso. Falei arrancando a atenção dela. Sophie franziu o cenho me fitando.

– Acho que as marionetes são misteriosas. Um sorriso brotou daquele belo rosto...Como eu amava aquelas covinhas.

– Esta ansiosa por sua festa da aniversario? É daqui a alguns dias. Indaguei a ela. Sophie passou a mão no cabelo erguendo mais a cabeça para me olhar.

– Não sei . Ela falou com a boca entre aberta em reação de surpresa por justamente não saber. Sorri exatamente disso.

– Não sabe? Como não sabe? . Insisti esperando uma resposta mais elaborada dela.

– Não sei. Esta ansioso para sua festa de aniversario? Sophie perguntou ainda me fitando.

Já o meu olhar se desviou dela por alguns breve segundos, logo após voltando a pousar neles.

– Não .Dei com os ombros.

– Porque não? Ela insistiu nas perguntas.

– O tempo esta passando e vejo que não fiz nem metade das coisas que pretendia fazer e as coisas que fiz nem sempre foram as corretas, estou envelhecendo. E tenho medo disso. Suspirei aliviando tais palavras. Sophie parou por um momento tentando processar o que eu tinha falado e logo após me olhou.

– Você tem medo de ter o mal de Parkinson ? Aquela pergunta inocente fez com que meu sorriso insistisse em sair.

Qual inocente era minha menina.

– Mais ou menos isso. Respondi a ela, que simplesmente ergue as duas sobrancelhas e voltou a assistir o seu desenho. Tão despreocupada...E queria sempre ela assim... Dei-lhe um beijo no topo da cabeça e voltamos a assistir aquele desenho.

– Hoje o almoço será aqui Sophie, vá em sua casa e chame todos. Ouvi a voz da minha mãe ecoar provavelmente da cozinha aonde ela e Carly conversavam sobre algo...

Todos? Todos? Isso contaria com a presença dela? Não...Ela não iria aceitar isso...Por favor ela não pode aceitar.

Não queria vê-la, não queria enfrentá-la.

Não...Não...





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Notas finais do capítulo

Boa noite amore.