Could It Be Any Harder escrita por DitaVonTeese


Capítulo 36
We Found Love


Notas iniciais do capítulo

Boa tarde...
Sem muitas palavras hoje.
(http://www.vagalume.com.br/rihanna/we-found-love-feat-calvin-harris-traducao.html)



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Pov, Sam



Gostaria de ser menos sentimental, porque sempre sofro um pouco mais.

Gostaria de que por um momento, eu tivesse um encontro com o mais temido e desejado destino.

Gostaria de conversar com ele, fazer muitas perguntas, perguntar dos porquês de minha vida, definir juntamente com ele o traçado do meu destino e aonde o tal iria me levar, se iria ser muito dolorido, se algum dia ele iria ceder as minhas instancias. E tantas perguntas que sinceramente, não havia respostas, na verdade agora não havia mais nada.

E tudo que podia se ter agora, era um luto de um coração que morria lentamente.

Tentei sim, durante essas 72 horas me fixar em algum ponto, como o trabalho no qual me dediquei como nunca, apenas para poder esquecer que ainda havia feridas grandes expostas no meu coração, mas era impossível esquecê-lo, era um ponto da minha vida inalterável...Uma batalha perdida a tanto tempo, que a única opção cabível era apenas aceitação. Uma aceitação difícil, mas a única opção de sair desse estado deplorável.

A coisa que me deixa melhor, era que eu tinha pessoas que me amavam tanto, ali do meu lado, me ajudando a levantar quando estava caída, quando estivesse precisando, elas me vinham com todo o ''bem'' que tinham só pra me fazer se senti melhor.

Sophie, ela estava no topo, bastava ela sorrir pra que eu mantivesse aquela dor bem longe, bastava ela falar algo que tudo desaparecia e somente eu e ela fica vamos ali no nosso mundo, minha mãe...O que diria? Ela deu um conforto inimaginável da forma dela, porem estava ali por mim e isso me deixava mais tranquila, entendia o que era ser mãe agora, entendia que ela só queria meu bem, isso é um papel de uma mãe. E Jonny e seus conselhos, o que diria? O cara de todas as formas só queria o meu melhor...Ele supriu o lugar da Carly, que antigamente fazia a mesma coisa por mim. Jonny se tornou um amigo perfeito. E até Lúcia me ajudava do jeito dela, cozinhando maravilhosamente bem e comer sempre me deixou melhor...

Estava rodeada de pessoas perfeitas... Tentaria por cada uma deles...Eu tentaria.

Sábado, o sol reinava la fora, dando o ar de sua graça, já que por dois dias ele instituiu em se esconder dando lugar a melancólica chuva...

Me senti bem com ele ali, aquecendo de uma forma brutal meu corpo...

Eram mais ou menos 09:40 da manhã quando resolvi levantar daquela cama, meu corpo estava exausto, eu estava cansada dessa semana tão louca pra mim, merecia um descaso daqueles. Enfim...

Tomei um banho bem relaxante e desci para tomar café da manhã, já que o cheiro se espalhava de uma forma tão excepcional, fui descendo aquelas escadas já vendo uma breve movimentação na sala ao lado.

– Bom dia. Cumprimentei com todos ali.

Jonny estava sentado ao Sofá assistindo qualquer coisa na TV, ele me olhou rapidamente e levantou-se vindo em minha direção

– Bom dia né senhora. Jonny revirou os olhos sorrindo eu respirei fundo e sorri também.

Minha mãe falava descontroladamente ao telefone, reclamando de alguma coisa.

– O que ela tem ? Perguntei indagando o rapaz que ordenadamente ajeita seu cabelo perfeito, se é que era possível.

– Sua mãe esta brigando com a companhia de TV acabo. Jonny falou assustado e se posicionou a minha frente.

– E poque isso? Franzi o cenho cruzando só braços ainda olhando a indignação dela ao telefone.

– Porque sua mãe é doida. Nos dois a olhamos rapidamente e sorrimos simultaneamente. - Agora vai comer. Jonny apontou para ala da cozinha e eu o olhei.

– Estou morrendo de fome. Enfatizei passando a mão no meu estomago que agora roncava.

– E quando você não esta? Ele revirou os olhos enquanto soltei uma gargalhada. Franzi o cenho novamente agora lembrando de um rostinho ali não presente.

– Cade a Sophie? Mordi o lábio inferior.

– A Senhora Benson passou aqui hoje pela manhã, e pediu pra que Sophie fosse com ela. Tentei acordar você, mas você parecia uma pedra dormindo. Jonny tentou se explicar totalmente apreensivo. Porém não havia motivos para essa reação, era a vó dela e teria que aceitar.

– Tá... Tudo bem. Falei soltando impulsivamente um bocejo.

– Ainda esta com sono? Jonny me olhou incrédulo.

– Totalmente, estou cansada, com sono. Mas no momento eu só quero comer. Dei com os ombros.

''Que companhia de merda'' Minha mãe falou alterada. E isso fez eu e Jonny arregalar os olhos para olhá-la .

– Ok, vamos comer. Jonny disse me puxando diretamente para mesa que parecia intacta

– Sophie tomou seu café? O perguntei enquanto sentava-me a mesa.

– Sim, ela acordou muito cedo. Eu não entendo sua filha, quando é pra acordar cedo ela quer dormir até tarde, mais se é pra dormir até tarde ela vai e acorda cedo. Ela revirou os olhos sentando em uma outra cadeira ao lado da minha.

– Sophie é um paradoxo, até eu já desistir da contradição logica dela. Sorri enquanto pegava o bacon que ali, com aquele cheiro incrível. Sorri que nem uma boba só de olhá-lo.

E então sem calma nenhuma o peguei, e não somente isso, torradas, geleia, café, ovos, suco de laranja, alguns biscoitos. Enfim...Eu caprichava mesmo em qualquer refeição...

Porém por mais que eu estivesse ali bem, por esta me alimentando, mesmo que Jonny me carregasse com informações novas, mesmo que tudo parecesse bem, não estava. Só havia se passado três dias, não era o suficiente pra esquecer.






Pov, Freddie


Três dias, três dias, de tentativas em vão, de pesadelos diários, de pertubação mental, de tristeza profunda, de solidão. Nunca havia me sentido tão perdido quanto nesse tempo, e era incrível, afinal até meu relacionamento com Carly havia começado a andar, lentamente...LENTAMENTE MESMO...Conversamos bastante, resolvemos nos dar a oportunidade de seguir por nosso filho. Com tudo não me sentia sendo Freddie Benson, era o corpo de Freddie Benson toda hora, mais não a alma e o coração dele. Tudo havia se perdido na minha caminhada, na minha tão dolorosa caminhada.

Porém havia uma única pessoa que de uma forma magnifica me ajudava aos poucos, era como se o simples fato dela respirar, bastasse pra que eu também continuasse mesmo que lentamente continuar vivendo.

Era triste admitir, que eu era apaixonado por ela e sempre seria. Mesmo que não convivesse com ela, mesmo que não a tivesse nos meus braços, mesmo que nunca mais tocasse no corpo dela. Ainda sim, eu seria louco por ela. Mas desta vez minhas escolhas no passado deram um resultado brutal no silêncio das palavras dela naquele dia. Sam mandou eu ir embora, e eu fui. E Jamais...Jamais voltaria novamente.

Mais evitando esses pensamentos, hoje era sábado, minha mãe viria aqui hoje. E diferente das outras vezes, não estava exausto com isso, pelo contrario, estava precisando de um colo, estava precisando de minha mãe por perto, pra poder chorar o que não chorei durante esse tempo, gostaria de desabafar com ela, gostaria de conversar com ela, queria somente um abraço. Bastava isso...

Acordei por volta das 06:20 da manhã, Carly já havia levantado, preparava o café, o que no meu ponto de vista era lastimável, ou iria sair muito forte ou muito fraco. Entretanto fui logo pegar minha mãe e depois resolveria se tomava café ou não...

Minha mãe como sempre pontual estava lá as 06:40, mesmo que o avião atrasasse ela ainda chegaria no horário o que sempre foi tenso pra mim qualquer situação dessa.

– Como você esta meu bebe ? Esta tão magro. Ela passou a mão no meu corpo. E Sophie como esta minha netinha? E Sam? E Carly? Minha mãe me metralhava com perguntas na qual uma eu não queria responder.

Já estávamos adentrando o carro, quando ela fazia inúmeras de palavras rodear minha mente, esperando por uma resposta minha.

– Mãe estou bem, Sophie esta linda e maravilhosa, Carly esta bem também. Preferi não olhá-la e fui direto colocar as coisas delas no porta malas.

– Ok, querido. Ela sem demandas de atraso entrou no carro e seguida foi minha vez.

E por assim seguimos ao encontro de minha casa, o que demorou cerca de 15 minutos, o transito estava maravilhoso, contando muito com a rapidez do tempo.

– Bebe, vá entrando, primeiro quero fazer uma coisa. Minha mãe falou já fora daquele carro e seguindo passos pra casa vizinha.

– Mãe é muito cedo, daqui a pouco você a pega. Tentei argumentar com uma das pessoas mais difíceis dessa mundo, o que de pratica seria em vão. E realmente foi, minha mãe ia se afastando, em direção a casa vizinha.
Preferia as vezes nem olhar a aquela bela casa, paralelamente enorme e diferente das outras, visível, bonita, diferente. Isso de alguma forma lembrava alguém?

Peguei as malas da minha mãe, e segui para dentro de minha casa, na qual Carly ali estava sentada ao sofá, assistindo alguma coisa na TV.

– Oi, cade sua mãe? Ela perguntou ainda na mesma posição porem com olhos guiados em mim

– Na casa ao lado, foi ver Sophie.

– Ah. Ela voltou a TV eu fui guiando as malas da minha mãe até o quarto que ela costumava ficar.

Não entendia essa prevenção da minha mãe para dois dias que iria ficar na minha casa, só me falta ela trazer o peixe, o gato e o cara lá que não convém.

Sempre soube desse ponto da minha mãe e sempre achei um exagero.

Não demorou muito pra que que descesse dando de cara com um anjo ali alimentando minha mãe de sorrisos. E Carly com senso de humor.

– Bom dia Sophie. Um sorriso brotou instantaneamente do meu rosto. Sophie estava entre minha mãe e Carly, que certamente tinham um olhar transbordado de tanto amor.

Minha mãe não admirava tanto, mas Carly, é como se Sophie mudasse o humor dela repentinamente, como se minha filha tivesse esse poder, porém jamais duvidaria do que aquelas lindas covinhas poderiam fazer.

– Oiii. Ela acenou sorridente porém voltou a falar com minha mãe.

– Como você esta meu amor? Me aproximei retirando novamente atenção dela .

– Eu...eu to bem. Aquela vozinha linda se pronunciou mais uma vez aquebrantando meu coração

– Fale pro seu pai o que estava falando pra mim querida. Minha mãe disse indignada, rapidamente olhei para Carly que revirou os olhos ainda sentada naquele sofá.

– O que aconteceu? Franzi o cenho.

– Pam Puckett. Minha mãe levantou-se rapidamente e Sophie sorriu olhando o movimento brusco dela. - Ela recebe homens na sua casa, isso é inaceitável.

Desta vez eu revirei os olhos e sorri.

– Sua avó nunca se cansa dos homens Peguei Sophie nos meus braços.

– Ela diz que nunca vai se cansar dos homens, ela agora tem vários e os conhece na academia, ela escolhe um e leva pra casa, é assim. Ela bateu palma uma vez enfatizando o que tinha dito. - Mais eles não ganham café da manhã, só eu ganho. Sophie sorriu consequentemente eu também.

– UUUOuuu. Sorri dando-lhe um beijo no rosto e voltei o olhar pra minha mãe que ainda parecia indignada.

O que eu poderia fazer?
Se Sam aceitava isso na casa dela iria empatar? Pam estava a procura de alguém, estava solteira, Sophie não entendia nada e sinceramente não iria me meter nisso...





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Notas finais do capítulo

Eu sei é um doce te amar
o amargo é querer-te pra mim ♪