O Amor Verdadeiro Nunca Morre. escrita por KikaMarques


Capítulo 12
Capítulo 12: Ama Ancora.


Notas iniciais do capítulo

Gente peço desculpas por estar a mais de um mês sem postar nenhum capitulo aqui, eu e a beta nos enrolamos e não conseguimos trazer capitulo novo antes disso. Agora deixo um capitulo novinho e espero que vocês gostem e comentem... Se ainda tiver alguém aqui, rsrsrs... Então sonohrinas bem vinda novamente depois desse tempo, mil desculpas, isso não vai se repetir - assim eu espero -
Ps: Eu não vou abandonar a fic, então não deixem de acompanhar mesmo que não saiam capítulos com a frenquência que eu gostaria...
Parei de falar e os deixo com mais um capitulo... Aproveitem a leitura.



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O silêncio de palavras os dominava, enquanto os olhares que trocavam gritavam aos quatro cantos da cidade aos seus pés que se amavam e que desejavam selarem aquele momento com um beijo tênue e apaixonado, mas infelizmente isso não ocorreu, pois a porta fora aberta por Diego que mesmo constrangido por ter interrompido chamou-os para o jantar. Mas antes de descerem Luca e Camilla ainda trocaram as ultimas palavras daquela conversa.


– Vamos. Não se esqueça que sexta, pela manhã, saímos logo após o café. – dando-lhe um beijo estalado na bochecha.

– Está bem Senhor. Estarei pronta na hora! – se divertindo com o zelo que ele a transmitia. – Agora vamos logo antes que Mamma Elisa suba aqui para nos arrastar para a mesa do jantar. –saiu puxando-o pela mão quarto a fora em direção à sala de jantar.


O jantar ocorreu agradavelmente, da mesma forma que o resto da semana, sem muitas alterações entre Camilla e Luca, falavam-se um pouco mais, porém não muito, já ela dificilmente largava os estudos. Às vezes ficava frustrado com toda a dedicação dela pelos estudos e nenhuma a ele. Era tomado pelo ciúme, mas depois que meditava sempre compreendia os motivos dela – fazer uma universidade ali na Itália o que significava ficar mais perto dele e caso não desse certo teria que voltar para o Brasil e isso ele não suportaria.


Então finalmente chegou a tão esperada sexta para o casal. Luca acordara extremamente cedo, na verdade mal tinha dormido se percebia bem isso através das olheiras ao redor de seus olhos, teria que disfarçá-las com óculos escuros. Estava totalmente inquieto, não era nem 7 da manhã e já queria acordar Camilla para tomarem café e partirem logo, mas era demasiado cedo para tal alto, ele tinha que esperar. Tentando relaxar e fazer com que tempo passasse logo, para em fim estar com ela resolveu tocar. Com o violão em mãos sentou-se na cadeira da varanda e fitava o céu quando começa a cantar e tocar.



Davanti a me

Lei confonde

Il piacere lento che sarò

Il dolore che nasconderai

Occhi d'acqua trasparenti che non ho

Che non ho

Incantami (seducimi)

Illuditi (disperati)

Arrenditi (arrenditi)

E ama ancora

Insegnami (confondimi)

Inseguimi (difenditi)

Arrenditi (arrenditi)

E ama ancora

Ama ancora

[...][1]



Camilla estava dormindo tranquilamente enquanto uma melodia invadia o seu sonho, até que percebeu que a melodia era real e despertou. Escutava ao longe.

[…]

Di fronte a me

Mi confonde

La bellezza vuota che non hai

La fortezza oscura che non sei

Il linguaggio dei tuoi occhi che non so

Che non ho



[1] Diante de mim/Ela confunde/O prazer que vou abrandar/A dor que esconderei/Olhos de água transparentes que não tenho/Que não tenho/Encata-me (Seduza-me)/Iluda-se (desespere-se)/Eu me rendo (eu me rendo)/E ainda ame/Ensina-me (confunda-me)/Siga-me (defenda-se)/Eu me rendo (eu me rendo)/E ainda o ama/Ainda o ama.


Incantami (seducimi)

Illuditi (disperati)

Arrenditi (arrenditi)

E ama ancora

Insegnami (confondimi)

Inseguimi (difenditi)

Arrenditi (arrenditi)

E ama ancora

Ama ancora

[...][1]

POV CAMILLA

Conhecia aquela voz, e sabia muito bem que andara chorando e ainda deviam escorrer algumas lágrimas pelo seu rosto. Luca e aquela melodia me emocionavam. Não resisti e fui caminhando vagarosamente, ainda de pijama pelo corredor até o quarto dele. Ao chegar evitei o barulho para que não me visse ali e parasse de tocar. Queria vê-lo cantando de perto e aproveitar aquele momento mágico que havia descoberto em meio ao meu sono e me trouxe até ele.


[...]

Ama ciò che sei (ama ciò che sei)

Ama finché puoi (ama finché puoi)

Ama ancora

Incantami (seducimi)

Illuditi (disperati)

Arrenditi (arrenditi)

E ama ancora

Insegnami (confondimi)

Inseguimi (difenditi)

Arrenditi (arrenditi)

E ama ancora

Ama ancora.[2]


Quando ele terminou de tocar a música, uma dor horrível me consumiu quando o vi fechar firmemente os olhos deixando mais algumas lágrimas descerem pelo seu rosto. Ele sofria e o estado dele me deixava com o coração apertado e permiti que algumas lágrimas também percorressem meu rosto. Naquele momento nossas emoções estavam à flor da pele, sentei a beira da cama dele, pois já aguentaria por muito tempo em pé.


Sentia-me impotente diante ao sofrimento dele. Acabei me perdendo em minhas próprias lágrimas e pensamentos e nem notei quando o mesmo parou de chorar notando minha presença, se aproximando de mim e sentando ao meu lado. Só percebi sua presença tão próxima quando ele passou a acariciar a minha bochecha com o polegar, era um carinho tão terno e suave que nem queria abrir os olhos, apenas sorri com o toque dele.



Podia não estar olhando-o, mas pude sentir que ele também sorria ao ver meu sorriso.


POV LUCA


Toquei Ama Ancora com um insuportável aperto no coração. Mil lembranças pairavam a minha mente e não consegui controlar o choro em alguns momentos. Entreguei-me a ele sem medo e minha voz ficava embargada quando o fazia, mas não me incomodava, pois transmitia minha real emoção com aquela música. Terminei de tocar e era inevitável estar com um nó na garganta e um aperto no coração e me entreguei a algumas lágrimas que tentei evitar nos últimos versos, não aguentava mais prendê-las.

Depois de deixá-las escorrer sobre meu rosto passei a ouvir alguns soluços abafados e um pequeno choro, abri meus olhos e olhei para dentro do meu quarto e lá a encontrei. Ela sentada abraçando suas pernas com os olhos fechados, chorando um pouco e isso destruía meu coração, não suportava vê-la assim. Levantei e coloquei o violão no seu suporte ao canto da parede, fui me aproximando dela, a puxei para mim deitei sua cabeça em meu ombro acariciando em seguida sua bochecha com o polegar. Instantaneamente seu choro parou e ela sorriu sem abrir os olhos, tive certeza neste momento que me amava e isso aquietou meu coração num misto de conforto e amor que não sentia há muito tempo. Sorri junto a ela, que estava linda e inocente em seu baby doll onde na camisa havia um urso estampado e no shorts vários pequenos ursos. Quando finalmente abriu os olhos e percebe que a admirava corou instantaneamente e não resisti a um riso. Nisso ela escondeu seu rosto na curva do meu pescoço e me apertou num abraço. Ficamos assim em silêncio, pois o elo que nos mantém vivos é o calor humano que trocávamos, era um momento mágico e perfeito.

Desde o dia anterior quando estávamos na varanda e agora ali naquele momento sabia que o nosso amor não precisava de nenhuma palavra para ser transmitido entre nós, pois o nosso amor é o sentimento mais puro e por mais que não usamos palavras somos capazes de senti-lo mais forte do que tudo.

FIM DO POV DO LUCA



[1] De frente a mim/Me confunde/A beleza vazia que não há/A fortaleza escura que não está/A linguagem de teus olhos que não sei/Que não tem/Encata-me (Seduza-me)/Iluda-se (desespere-se)/Eu me rendo (eu me rendo)/E ainda o ama/Ensina-me (confunda-me)/Siga-me (defenda-se)/Eu me rendo (eu me rendo)/E ainda o ama/Ainda o ama.



[2] Ame o que você é (Ame o que você é)/Ame enquanto puder (Ame enquanto puder)/Ainda o ama/Encata-me (Seduza-me)/Iluda-se (desespere-se)/Eu me rendo (eu me rendo)/E ainda o ama/Ensina-me (confunda-me)/Siga-me (defenda-se)/Eu me rendo (eu me rendo)/E ainda o ama/Ainda o ama.


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Notas finais do capítulo

E ai gostou?
Aprovou a reaproximação do casal?
O que você acha que vai acontecer na casa das montanhas?
Beijos.
Aguardem mais novidades nos próximos capítulos.