O Amor Verdadeiro Nunca Morre. escrita por KikaMarques


Capítulo 10
Capítulo 10: Uma viagem inesperada.


Notas iniciais do capítulo

Desculpem a demora para postar, acabei viajando e não tendo como postar. Depois para colaborar meu pc ficou sem funcionar... Agora deixo o capitulo 10 com vocês. Leiam e Comentem. Beijos



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O almoço ocorreu normalmente, todos conversavam muito entre si menos Luca e Camilla, que quase não falavam com ninguém e muito menos levantavam a cabeça dos seus respectivos pratos. Elisa percebendo, que algo havia acontecido começou a pensar no que poderia fazer para ajudar e em meio às conversas, lhe estalou uma idéia que a fez sorrir.

Quando terminou de lavar e guardar toda a louça, foi procurar pelos dois, para por seu plano em prática. Pediu que eles a encontrassem na sala. Luca foi o primeiro a chegar, olhava para a mãe, preocupado e se perguntava sobre o que ela poderia estar querendo com ele.


– Mamma! Já podemos conversar. – chamando a atenção dela para si.

– Espere mais um pouco, há mais uma pessoa nessa conversa. – fazendo menção para que o filho se sentasse.

– Quem? – perguntou curioso

– Eu – respondeu Camilla, ao entrar na sala.


Luca virou-se para olhar e ficou boquiaberto admirando-a. Ela usava uma bata colorida, que ia até a metade de seu short azul claro, com uma rasteirinha nude. Ele não tirava os olhos dela por nem um segundo, até que Camilla se sentou do outro lado de sua mamma e esta passou a dizer o motivo da pequena reunião entre eles.


– Bom, quero pedir um favor a vocês. Falou observando as reações de ambos-

- Peça! - falaram juntos soltando um risinho de leve.

– É sobre a casa das montanhas, faz muito tempo que ninguém vai até lá. – com cara de preocupada com a situação decrépita do não aparecimento de nenhum dos donos da casa – Sei que temos um zelador e ele cuida muito bem da casa, mas queria que vocês fossem lá para ver como ela está realmente, vocês sabem, que não há nada melhor do que o olhar do dono.

– Sinto saudades daquela casa. – como se estivesse se lembrando de algo bom e olhando diretamente para Camilla. - Seria bom passar uns dias lá, sair de todo esse stress da cidade, mas fica claro que não estou obrigando você a nada Camilla, se não quiser ficar pode voltar, porém ficarei.

– Aquela casa, também me trás muitas lembranças, Luca. Eu adoraria passar um tempo lá, mas... – Luca a interrompeu num sinal de angustia e preocupação.

– Mas o que? – seus olhos perdiam o brilho com essas pequenas palavras, que podiam mudar tudo.

– Mas eu tenho que estudar e para a prova de admissão, preciso me preparar bem para poder passar. – suspirou antes de falar e sua voz saiu com um tom de preocupação visível a todos que lhe escutava.

– Amore mio! Você já estuda demais. Sempre está estudando em seu quarto, por que não deixa de estudar só durante este final de semana? Só para relaxar um pouco? – dizia dona Elisa maternalmente. – Pode ter certeza que não vai te fazer mal algum. – dando uma piscadela para a hospede.

– Posso pensar? – levantando uma das sobrancelhas. – É que não quero tomar nenhuma atitude precipitada. - com um sorriso fraco nos lábios.

– Mas é claro que pode querida. – segurando uma das mãos dela. – Bem, era só isso o que queria falar com vocês e espero muito que você mude de idéia logo Camilla, e antes do fim de semana.


Camilla se levantou, dando um breve aceno com a cabeça em sinal de sim para Elisa, e se retirou em direção ao jardim. Elisa segurou Luca, por mais um tempo na sala, pois ainda queria conversar um pouco mais com o filho.


– Luca... – chamando sua atenção, pois este olhava para a porta onde antes havia saído Camilla.
Ele era fascinado por cada detalhe dela, como se estivesse de frente a uma obra de arte, seus olhos passeavam por cada centímetro de seu corpo delineado por curvas, pelo rosto onde se via um nariz pequeno e arrebitado, lábios bem delineados, mas não finos e os olhos castanhos, além de desejar por as mãos nos cabelos castanhos que emolduravam o rosto angelical de sua amada. . – Não sei o que houve com vocês hoje, mas... sei que saem faíscas dos olhos de vocês todas as vezes em que os seus olhares se cruzam. Sei também, que vocês não escondem de ninguém o que sentem, por mais que às vezes mesmo que não queiram admitir a si próprios. Agora... pense em algo que a faça mudar de idéia e veja, se consegue reconquistá-la de uma vez por todas e não a deixe mais sair da sua vida meu filho, perfavore! – disse isso dando um beijo na testa do filho e saindo da sala sorrindo.


Luca se jogou no sofá com as mãos apoiando a cabeça, pensando em como iria fazer para convencê-la. Acabou se perdendo em meio a pensamentos e memórias.

No Jardim Camilla, brincava com Elvis enquanto pensava sobre o que faria em relação ao pedido de Elisa. A brincadeira dos dois se baseava nela jogar uma simples bola, para que Elvis a pegasse, enquanto ele não voltava, ela simplesmente ficava admirando o céu, que naquele dia estava mais azul do que nunca e com o sol morno, mesmo que já passasse do meio-dia. Camilla ficou perdida, em meio aos seus pensamentos e a admiração do céu e nem percebeu que Elvis, já havia retornado a um bom tempo de uma das jogadas dela, só percebeu isso quando sentiu algo peludo deitado em suas pernas, que foi no momento em que voltou a si e para o cachorro também, lhe fazendo um carinho na cabeça e procurando a bola para jogar novamente, como não a encontrou resolveu perguntar para o cão.

– Elvis cadê a bola? – rindo da pergunta, que havia feito a um cachorro que não a responderia.

– Está aqui. – disse Diego, divertindo-se com o jeito que ela conversava com o cachorro.

– Diego seu danado, tinha que afanar a bolinha do Elvis? Olha aqui a cara do bichinho, vai causar traumas nele. – zombava enquanto segurava o bicho pelo rosto e lhe mostrava o rosto fofo e alegre, como se ele também se divertia.


Nisso, Diego se sentou ao lado de Camilla, fazendo um carinho no cãozinho e em seguida jogando a bola para que ele pegasse.


– Você é um doce, a não ser a família e alguns poucos amigos, ninguém agi assim com o Elvis. – fitando o muro.

– Você sabe, que amo animais e como eles mexem comigo. São seres angelicais, que nos dão amor incondicional, sem pedir ou esperar nada em troca e nunca nos abandonam.

– É verdade. – disse refletindo e concordando com ela.



Nisso Elvis voltou, se deitando com a cabeça apoiada nas pernas de Diego e eles continuaram conversando e brincando com o cachorro por um bom tempo, riam de diversas coisas, acabaram se esquecendo do mundo ao redor. Só pararam a conversa, quando começou a chover e saíram correndo para dentro de casa. À noite, após o jantar, Camilla estava estudando para a prova mais importante de sua vida, como sempre fazia em seu quarto, quando ouviu batidas na porta.


– Quem é?

– Luca. Posso entrar? – perguntava como uma súplica


A resposta não saiu imediatamente, todas as lembranças do que havia acontecido mais cedo passaram rapidamente pela cabeça de Camilla, que sentiu um arrepio com a lembrança. Pensou por mais meio minuto, até responder...


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Notas finais do capítulo

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