Olá, meu nome é Marry Taylor, tenho 19 anos e estou na faculdade de medicina na Espanha, moro em Paris em uma rua perto do centro. Moro com a minha mãe enquanto não termino a faculdade. Minha mãe se chama Tina, minha irmã mais nova Kathy, minha irmã mais velha Nick e meu irmão Jack. Não eu não tenho um pai, não sei bem como ele morreu, falam que foi um animal selvagem quando ele foi para outro país caçar, mas sinceramente acho que foi um vampiro, você pode achar que estou louca mas uma intuição me diz que estou certa, era muito próxima dele. Achei melhor esquecer essa história de uma vez por todas e seguir a minha vida, até que um dia....

–Marry, Kathy, Nick, Jack venham logo tomar o café da manhã, antes que se atrasem para a escola, faculdade, creche ou sei lá onde vocês estudem - falou mamãe irritada com nosso atraso.

–Mãe! - falou minha irmã mais nova que tem apenas 16 anos - estou me arrumando, que saco em!

–Mãe, cade minha calça jeans preta! - gritou meu irmão do quarto.

–Mãe - falou minha irmã mais velha que tem 20 anos - você sabe que eu trabalho, não vou para faculdade, e falando nisso cade meu jaleco branco?

–Assim vou ficar loucaaa, eu não quero mais saber, se virem! - falou minha mãe irritada indo para o quarto e batendo a porta.

Estava super atrasada e tinha que correr, estava com uma blusa de manga longa preta, uma calça jeans, um sobre tudo vermelho e uma bota de salto preta. Meus cabelos lisos batem na cintura com alguns cachos nas pontas, são castanhos com mechas ruivas naturais, sou branca pálida o que odeio desde criança e meus olhos são castanhos. Passei uma maquiagem leve e um gloss lindo que ganhei de minha irmã no ultimo aniversario.

–Gente, estou indo e tomo café no caminho, o ultimo deixa a chave de baixo do tapete, beijos - disse gritando.

Peguei meu Porshe carrera GT vermelho, e fui para a faculdade. No caminho coloquei meu fone de ouvido, peguei meu celular e liguei bem alto. Quando toca meu celular e para variar é Paty.

–Eaí Pa, tudo bem?

–Como você é cara de pal né Ma, atrasada e ainda pergunta se ta tudo bem!

–Nossa é assim que você vai falar comigo? - Paty é minha melhor amiga, tem cabelos loiros, lisos e curtinhos, sempre com seu estilo alternativo.

–Lógico, perdeu a primeira aula, que foi muito importante, tá louca! Quer perder a bolsa? - falou ela estressada.

–Acabei de chegar - disse descendo do carro e correndo para a porta de vidro preta da entrada da faculdade - depois você vai ter que me passar o conteúdo.

–Ok.

Desliguei o celular, corri para o elevador entrei e apertei o 3. Estava com meu material todo na mão, um fichário e uma bolsa de ombro.
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Acaba a aula e eu já tinha pego todo conteúdo perdido, desci correndo exausta e coloquei meu fichário no banco do passageiro assim que entrei no carro, quando cai um papelzinho amarelo no chão. Pego e leio:

Forks-WA-United States

Caçador de Animais Selvagens-Willians Taylor

2005

Não era possível! Era meu pai, e foi nesse lugar que ele foi morto! Eu não sabia quem tinha colocado aquilo ali mas iria descobrir, e o único jeito era ir naquele lugar, ainda bem que hoje foi o ultimo de aula e logo começa as férias de verão. No caminho de casa estava tentando descobrir quem tinha feito aquilo, parecia loucura. Mas e se não fosse? E se quem tivesse escrito aquilo teria realmente matado meu pai? E se alguém fez isso só para me magoar? E se....e se.... e se...eu tinha que parar de pensar apenas em hipóteses e pensar em descobrir realmente como meu pai morreu, tinha que seguir esse pensamento. Resolvi passar em casa arrumar minhas coisas e ir direto para o aeroporto, deixei um bilhete para minha mãe. Na hora de subir no avião, aquele pânico de novo, pois tenho trauma de infância, certa vez Nick me colocou em um galho quando tinha apenas 5 anos de idade e ela tinha 6, me deixou lá por 4 horas, eu só consegui descer por que eu fiquei me balançando e o galho quebrou, quebrei a perna e ela ficou de castigo por um mês. Mesmo assim, subi no avião e de jeito nenhum sentei na janela. Depois de um tempo indeterminado de enjoos e preocupação cheguei em Forks. Estava nublado e eu não tinha onde ficar, não tinha pensado nisso com a correria, mas assim que cheguei avistei uma placa:

Família Cullen

Alugamos casa

Entrar em contato:3546-87665

Vi que estava com sorte e liguei para o numero informado, atende uma voz sombria:

–Família Cullen, posso ajudar?

–Olá..-não deu nem tempo de eu continuar a falar que essa voz de homem exclamou:

–Bella, Bella, você está viva? Meu amor você não tinha morrido no penhasco? Não importa! Onde você está??

–Oi, me desculpe mais meu nome é Marry e eu acabei de chegar da Espanha, acho que você me confundiu com alguém senhor...?

–Edward - responde a voz novamente sombria mas com um pouco mais de entusiasmo - e se você está falando da placa de alugamos casa, sim estamos alugando e você pode vir aqui, o endereço é o seguinte - e assim que ele terminou de falar fui até o local.

No caminho, fui pensando no estranho ma entendido no telefone, quem seria Bella? Chegando lá me surpreendi, a casa tinha paredes de vidros, era uma casa bem elegante de dois andares, mas sua localização não era tão boa pois era no meio floresta, estranho. Estava com um suéter marrom, uma calça jeans azul e All-Star branco. Estranho pois tinha a sensação de já ter estado ali. Toquei a campainha e uma mulher muito bonita me encarou com um sorriso enorme no rosto.

–Olá, meu nome é Esme - falou ela gentilmente.

–Olá, me chamo Marry - falei corando.

Rapidamente um lindo rapaz desceu as escadas e disse:

–Já faz 19 anos Bella.

–Eu falei com você no telefone não é? - reconheci a voz.

–É? - perguntou Esme.

–Sim, eu vi a placa da casa para alugar perto do aeroporto e liguei.

–Ou - falou uma pequena mulher com o cabelo espetado que parecia que se parecia com uma fada - é-é el-ela? - perguntou a pequena.

–Infelizmente não - respondeu um outro homem muito bonito de cabelo loiro, mas um pouco mais velho.

–Olha, eu não vim aqui para brincar, se vocês estão tirando sarro da minha cara sinto muito mas eu vou embora - falei estressada com aquela bagunça.

–Não vá - falou Esme - é que a namorada do meu filho, Edward, morreu a 19 anos e você é muito parecida com ela, peço desculpas pelo transtorno. Eu vou lhe mostrar a casa.

–Ok - falei apressada pois estava exausta da viagem. Quando estávamos saindo escutei:

– É ela, é sim, vocês viram ela voltou, Carlisle, ela voltou! - falou Edward.

–Não é ela Edward, acho possível que seja ela, só se for em outra vida filho.

–Não interessa, é ela Carlisle - falou a pequena.

–Alice, você viu isso!

–Vi sim, Edward.

–Por que você não me falou!?

–Porque parecia loucura.

–Eu não consegui ler os pensamentos dela.

–Precisamos manter ela aqui.

Como assim ler pensamentos? Que família é essa? São lindos, impressionantes, mas bem louquinhos e não falavam nada com nada. Não sei onde fui me meter, e comecei a duvidar se ter a ideia dessa viagem era mesmo a coisa certa a fazer.