“Tem razão. Tentar não custa nada. E que por sinal foi uma tentativa fracassada.”

“Chato.” Fiz bico.

“Fica assim não, logo seu príncipe chega.”

“Tá. Agora vou me arrumar.” Disse ao me levantar do chão.

“Já escolheu a roupa?” perguntou.

“Não. Mas preciso de um banho. Então ele será primeiro. Depois olho a roupa.”

“Vai lá. Mas será eu posso escolher a roupa dessa vez?” perguntou ele.

“Escolher?” perguntei.

“Só dessa vez.” Disse fazendo manha.

“Tá, mas uma bem bonita.”

“O Cullen ficara doido.”

“Se diz. Vou pro banho.”

Segui para o banheiro e me tranquei. Tirei toda a roupa cheia de tinta e me senti melhor quando a água quente do chuveiro entrou em contato com meu corpo. Lavei meu cabelo, me limpei ate não sobrar vestígio nenhum de alguma sujeira.

“Bella, sua roupa tá em cima da cama.” Disse Jasper ao bater na porta.

“Tá, mas será que você pode me ajudar arrumando aquela bagunça?” perguntei.

“Como sempre. Já vou lá arrumar.”

“Obrigada.”

Terminei meu banho calmamente e feliz, pois em poucas horas estarei com o Edward. Vibrei com esse pensamento.

Com o banho terminado, coloquei meu roupão cor de rosa e sai do banheiro. Com o Jasper no quarto não poderia andar de toalha.

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Segui direto para o espelho teria que me maquiar, mas como não sabia aonde iríamos optei por algo mais simples e delicado. Apesar de que nada que eu venha fazer é tão simples assim. Meu cabelo deixei secar naturalmente e deixa-lo em um estado natural. Terminado essa produção, segui para a cama e me surpreendi com a roupa que Jasper escolheu, e que por sinal foi uma ÓTIMA escolha.

“Adorei a roupa.” Disse para ele ouvir do closet.

“Não tem de que.” Respondeu.

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“Está linda.” Disse Jasper ao entrar no quarto.

“Obrigada.” Sorri.

“Bem, são exatamente cinco pras oito.”

“Já? Nossa o tempo passar muito rápido.”

“Sei como é. Vou lá dar um jeito no senhor Swan.” Deu uma piscadela.

“Tá. Quando ele chegar me manda uma mensagem.”

“Deixa comigo.” Disse antes de sair do quarto.

Fiquei me olhando no espelho e pelo jeito Jasper tinha razão, tava pra matar. Ri com esse tipo de pensamento.

Não sei se Edward ira gostar, mas não vejo o porquê dele não gostar. Eu tava bonita, eu me sentia bonita. E ele é tão bonito, e inteligente, e mais velho, acho que esse era o medo. Que um dia ele notasse que sou uma menina perto dele.

‘Será que um dia ele ira pensar assim?’ me perguntei. ‘Espero que não. ’

Acabei me distraindo e só acordei dos meus pensamentos quando ouvi meu telefone toca.

Para: Minha princesinha

De: Jasper

Tudo certo aqui embaixo. E o seu príncipe já está lá no portão.

Desci e segui direto para a porta, como na primeira vez. Podia ouvir as vozes de todos, Jasper falava mais claro, tentando distrair os outros enquanto eu passava pela porta.

Primeiro obstáculo deixado para trás, corri para o portão mais uma vez. Sorri quando o vi parado perto de sua moto.

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Sai pelos portões e logo me encontrava em sua frente.

“Tudo certo?” perguntou, ao apontar em direção a minha casa.

“Sim, papai tá se divertindo com Jasper.” Sorri com a cena. Papai deve tá em um tédio só ouvindo Jasper falar nada com sentido.

“Já que é assim. Não ganho nenhum oi?” perguntou ao se aproximar.

“Desculpa, oi.” Disse.

“Não quero esse tipo de oi.” Disse ao estar praticamente colado a mim.

“Não?” perguntei sem entender.

“Não. Quero esse tipo de oi.”

Antes mesmo que eu pudesse perguntar que oi seria, Edward tinha nos envolvido e juntado nossos lábios em um beijo ardente. Nossas línguas travavam uma batalha sem vencedor, e seus toques deixavam uma sensação de queimação por onde suas mãos passavam.

Infelizmente o beijo teve que ser parado, pois a falta de ar era evidente para os dois.

“Oi.” Disse ao me dar um selinho e sorrir.

Não consegui responder, mas não foi preciso. Edward nos guiou ate a moto e subiu ao me dar um capacete. O coloquei e subi, logo passando minhas mãos em volta de sua cintura.

“Pronta?” perguntou.

“Pronta.” Respondi.

Não foi preciso dizer mais nada, estávamos em movimento seguindo para algum lugar onde era desconhecido para mim, mas mesmo assim sabia que com Edward eu iria ate o fim do mundo.

Vê-la naquelas roupas e tão inocente me fez perder a cabeça e logo já fui lhe beijando. Apesar de que ela não reclamou, deveria para com esse tipo de pensamentos. Bella não era desse tipo, e eu não queria apenas uma aventura com ela. Era muito mais do que isso.

Não que eu fosse galhinha e cada noite eu passava com uma, mas tenho 26 anos e acabo que algumas vezes tenho pequenas aventuras.

Se depender de mim, Bella não será mais de ninguém, pois antes que a noite acabe a tornarei minha namorada.

Tá certo que isso é pedofilia, mas o pai dela sabe e eu não deixarei de assumir minhas responsabilidades perante a ela e a ele. Nunca fui irresponsável.

Desde pequeno tive que lagar as brincadeiras de menino para ajudar em casa, não que eu me arrependesse disso. Pelo ao contrario, se tivesse que passar por isso tudo de novo faria o mesmo. Prefiro perder minha infância, a meus irmãos.

Emmett e Alice são tudo para mim, tanto Rosálie que chegou pequenina, já se tornou minha irmãzinha. Esme e Carlisle não poderia tomar conta de três crianças e um adolescente, sozinhos. Então resolvi crescer. E hoje vejo minha família feliz e que os meninos se tornaram pessoas maravilhosas.

Já estávamos quase chegando, e nos mostrávamos bem longe da cidade. Eu a levava para um parque que foi fechado há anos, e que não avia sinal algum de lojas e casas. Muitos diziam que ele seria assombrado. Mas ninguém conhece a beleza desse lugar. O encontrei quando tinha quinze anos e desde então quando queria ficar sozinho e pensar vinha aqui.

Parei em frente aos portões velhos e fechados.

“Chegamos.” Disse ao desligar a moto.

“Que lugar é esse?” perguntou, ao descer e tirar o capacete.

“Um parque que foi abandonado a muitos anos.” Respondi, ao descer da moto.

“É aqui?” perguntou.

“Sim. Venha vamos entrar.” Peguei sua mão e fui a guiando ate os portões de ferro.

“Não pode entrar.” Disse apontando a placa que mantinha as pessoas afastadas.

“Venho aqui desde meus quinze anos. Não se preocupe, não deixarei nada te acontecer.” Prometi.

“Tá bem.” Concordou em me seguir.

Fomos entrando pelo caminho que conhecia às vezes ela quase caia. Também com os sapatos que se encontrava.

“Bella.” A chamei ao parar.

“Que?” perguntou ao olhar pra mim com aqueles olhos inocentes.

“Vem cá.” A chamei para mais perto.

“Ouve alguma coisa?”

“Com esses sapatos você ira se machucar.” Apontei.

“É, mas não posso ficar descalço.”

Quando ela disse isso, não pensei duas vezes. A peguei no colo.

“O que…?”

“Calma, só acho que iremos chegar mais rápido e sem danos nenhum, se você não tiver que andar por aqui com esses sapatos.”

“Mas sou pesada. E alem do que, não é justo e não se preocupe.” Disse ela ficando corada, e querendo descer.

“Fica quietinha, não se preocupe.” Disse ao continuar a seguir pelo caminho.

“Tá, mas onde estamos indo?” perguntou.

“Para o meio do parque. Já estamos quase chegando.” Disse.

O resto do caminho, ficamos em silencio, e não era um silencio ruim. Era agradável. Quando chegamos, Bella ficou mais do que muda.

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“É lindo.” Disse.

A coloquei no chão e deixei que ela olhasse.

“Nunca vi nada mais lindo.” Disse ao chegar perto da ponte.

“Eu já.”

“O que?” perguntou.

“Você.” A vi ficar corada mais uma vez.

Ficamos em um silencio, mas era confortável. Busquei me sentar em uma rocha, quando me viu sentado logo ela veio sorrindo.

“Por que sorrir?” perguntei.

“Nada.” Disse docemente.

“Então me diga o que pensa.” A puxei e fiz se sentar em meu colo.

“Não estou pensando em nada.”

“Já que é assim. Quero que pense na resposta de minha pergunta.”

“Que pergunta?” perguntou curiosa.

Não esperei mais, fui logo soltando. “Quer ser minha namorada?”