O caminho de volta foi silencioso, mas mesmo assim estávamos bem e eu me encontrava em êxtase. Edward estava ali, me tratou como uma princesa e simplesmente não deu atenção pra garçonete. Ele disse que não notou e que mesmo que tivesse notado não teria dado bola do mesmo jeito. Só de ouvir isso, meu coração pulava de alegria no meu peito.

Eu, agora, me encontro abraçada a ele e em sua moto.

A melhor sensação do mundo!

O ruim foi que tínhamos acabado de chegar. Nós encontrávamos parados do lado de fora do portão e um enfrente ao outro.

“Bem, está entregue.” Disse meio sem graça.

Como sempre a pior parte é o fim do encontro.

“Pois é.” Sorri sem graça.

“Acho que o seu primo vai me matar.” Disse.

“Por quê?” perguntei confusa.

“Porque já passa das três e meia da manha.” Comentou.

Quando o ouvi dizer aquilo, fiquei chocada. Não sabia o que responder e o que fazer.

Não sei quanto tempo passei nesse momento chocada, só sai desse transe quando senti os lábios macios sobre os meus. Fechei meus olhos automaticamente, e me permiti ser beijada.

A sensação mais incrível da minha vida. Meu primeiro beijo. E foi com o Edward. Meu coração pulava em meu peito, e acredito que tinha momentos onde ele perdia uma ou duas batidas. Seus lábios apenas se encontravam encostado no meu, delicado e com gostinho de menta. Seus braços se encontravam em minha costa, me prendendo em seu abraço.

Lógico que não sairia dali, nem por reza. Meu corpo tremia e se arrepiava com o seu toque. E a cada arrepio ele me apertava mais em seus braços. Ate que senti sua língua pedir passagem pelos meus lábios, e mesmo sem saber o que fazer abri meus lábios e senti sua língua invadir minha boca. Ele explorava minha boca e me apertava em seus braços.

Acabei tentando imitá-lo, só não sei que me sai bem. Pois o beijo continuava e com o tempo já me sentia confiante e deixei que continuasse.

Minhas mãos se encontravam em sua camisa, a apertando.

Quando nos separamos, faltava ar em meus pulmões e pelo jeito Edward também tava assim.

“Desculpe-me.” Disse apos se recuperar. Olha ele se recupera rápido, já eu mal sabia o que é respirar.

Meu coração batia cada vez mais forte e logo perdia uma batida.

“Não… tudo bem.” Falei entre arquejos.

“Eu… bem você estava parada e não falava nada. Achei melhor te ajudar a sair do transe.” Falou meio sem graça. “Mas se está preocupada do seu pai achar ruim pelo horário, eu posso entrar e falar com ele.”

“Não, não é isso. É só que eu me assustei um pouco com o horário. Não reparei que as aulas passaram tão rápido.” Disse.

“Quando estamos com quem gostamos o tempo voa mesmo.” Disse. Quando o ouvi falar meu coração, que já se encontrava em um estado lastimável, voltou a perder mais uma batida.

“É sim.” Disse.

Edward se preparava para falar algo, quando o meu celular toca e nos chama a atenção.

Para: Minha princesinha.

De: Jasper.

            Bella todos já estão dormindo. Não se preocupe em voltar. Charlie está dormindo e não se importa por você ter saindo. Só volte pelo menos umas cinco e meia da manha. Se não ele vai achar que você não dormiu em casa. Aproveite bastante e beije muitoo!! Te amo.

Quando li aquilo minha mente vagou diretamente para o momento em que Edward me beijou.

“Está em problemas?” perguntou.

“Não. Jasper só pediu pra eu aproveitar e não voltar depois das cinco e meia. Papai já tá dormindo e nem se importa com isso. Ele confia na gente.” Sorri.

“Sim, mas acredito que é melhor você entrar e como já está muito tarde não terá muito tempo para dormir antes da aula.” Disse ao acariciar meu rosto.

“Não me preocupo com isso.” Disse ao aproveitar sua caricia.

“Mas eu me importo. E não quero que se prejudique por minha casa.” Fez uma pausa. “E se você começar a se prejudicar, acredito que seu pai nunca mais vai me deixar sair com você.”

“Sair comigo?” perguntei.

“Claro. Ou acha que esse seria o nosso único encontro?” perguntou.

‘Fiquei boba agora. Ele disse que quer sair comigo, e que é um encontro. Acho que morri. ’

“Bem, eu não sei.” Disse sem graça.

“Eu não te beijei atoa Bella.” Disse ao chegar mais perto e logo em seguida juntar nossas bocas.

O beijo começou como o outro, delicado e calmo. Mas logo em segui Edward pediu passagem e eu dei prontamente. Nossas bocas travavam uma batalha sem fim, seus braços me envolviam em um abraça apertado e meu coração já não sabia bater direito. E eu muito menos lembrava que era necessário respirar.

Estava entregue e se ele simplesmente quisesse poderia fazer o que quiser comigo. Mas infelizmente o que é bom, sempre dura pouco. Como por exemplo, o nosso beijo. Precisa vamos respirar e então Edward separou nossos lábios.

“Acho melhor você entrar.” Disse.

Aqueles olhos de esmeraldas estavam-me enlouquecendo. Como ele pode ser tão perfeito?

“Por quê?” perguntei meio atordoada pelo beijo.

“Está tarde e se continuarmos aqui eu posso fazer uma loucura.” Sorriu.

“Que tipo de loucura?” perguntei.

“Posso rouba - lá e nunca mais devolve-la a sua família.”

“Sabe eu não ligaria muito com isso.” Sorri amarelo.

“É melhor entrar. Boa noite e descanse.” Disse ao me dar um beijo na testa.

Já disse a vocês que Edward é um pouco alto? Se não, agora eu digo. Eu não chego nem ao seu ombro, sou baixinha. E não é atoa que eu tenho que ficar na pontinha dos dedos, mesmo de salto.

“Tá bem. A gente se fala. Boa noite!” disse. Mas antes que eu pudesse me virar, Edward me enlaçou em seus braços e me deu mais um beijo daqueles.

Quando o beijo acabou, fiquei tão mole e que achei que cairia, mas ele me segurou.

“Boa noite.” Disse no meu ouvido e logo em seguida ouvi sua risada, extremamente sexy.

Resultado fiquei mais mole ainda. Só que busquei me recuperar, já que precisávamos dormir e daqui a pouco ele iria trabalhar.

“Tchau.” Disse do lado de dentro do portão.

O fechei e olhei para Edward, que estava me olhando já de cima da moto e com o capacete na mão.

“Tchau.” Disse antes de colocar o capacete e ir embora.

O ruim foi que quando o vi ir, meu coração se apertou. Como se ele nunca mais fosse voltar, como se fosse necessário ter-lo ali comigo para poder dormir bem.

Segui em direção a casa, com um sorriso nos lábios. Tudo se encontrava escuro e silencioso. Só se ouvia os meus suspiros.

Entrei sem fazer nenhum barulho, e segui para o quarto do Jasper. Bati de leve e ouvi um entre.

Quando fechei a porta, o vi deitado na cama lendo um livro.

“Minha mensagem não foi para te fazer voltar.” Disse sorrindo.

“Quando você me mandou a mensagem eu já estava lá no portão.” Falei ao tirar o sapato.

“Então, por que demorou a entrar?” perguntou, com um duplo sentido na frase.

“Porque estávamos conversando.” Disse. “Vou tomar banho.” Falei indo em direção ao seu banheiro.

“Suas coisas estão em cima da pia.” Falou.

“Obrigada.”

Entrei no banheiro e logo liguei o chuveiro. A água quente contra o meu corpo é a melhor sensação, depois claro dos beijos do Edward e seus carinhos.

Com o tempo, vi que me encontrava muito cansa. Meu corpo pedia cama. Terminei o banho e me vesti. Escovei os dentes e guardei tudo.

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Segui para o quarto, Jasper continuava lendo. Então não quis atrapalhar. Deitei-me do seu lado e fechei os olhos. Depois comecei a senti os movimentos de Jasper.

“Como foi?” perguntou, ao nos cobrir.

“Perfeito. Ele foi perfeito, Jasper. Ele me tratou como uma princesa.” Falei ainda de olhos fechados e com um sorriso no rosto.

“Fico feliz com isso.” Falou.

“E quando chegamos, ficamos conversando no portão e ele me beijou. Ele me beijou duas vezes.”

“Imaginei que depois dessa noite você teria uma experiência com beijos.” Sorriu.

“Chato. E disse que esse era apenas o primeiro de muitos outros encontros.”

“É, vai sim. Mas acho melhor dormirmos. Tanto você como eu estamos cansados.” Disse ao me dar um beijo na testa.

“Boa noite.” Disse antes de apagar. Não sabia se Jasper havia falado alguma coisa, mas não liguei, simplesmente foi para o mundo dos sonhos. Um mundo onde eu via e ficava apenas com o Edward. E que ali ele era meu.