Eu estava indo para a casa, a noite estava fria e eu tinha acabado de voltar de um jogo, meu uniforme de torcida estava suado e eu não vejo á hora de voltar para a casa, o caminho é mesmo muito assustado, as luzes estavam fracas iluminando apenas partes da calçada, tudo estava muito silencioso e quieto.

Estava exatamente desse jeito até que eu ouvi um choro cortando todos os meus pensamentos sobre como aquela calçada era assustador á noite, o choro vinha de um antigo hospital, como eu adoro crianças eu não pensei duas vezes e entrei no hospital.

Quando entrei fiquei horrorizada com o aspecto do local, as paredes e o teto estavam cobertos de sangue, agulhas no chão e macas nas escadas. Quando dei por mim o choro havia parado tentei sair, mas as portas não abriam, entrei em desespero sai correndo procurando algum lugar por onde poderia sair e NADA! Nenhuma saída.

Passei á noite trancada no banheiro daquele lugar asqueroso e completamente nojento, eu ouvia vozes e gemidos, nunca nada tinha me perturbado tanto assim, quando eu finalmente consegui dormi tive um pesadelo horrível em que um tornado elétrico vinha em minha direção eu e mais seis pessoas tentávamos destruí-lo, mas não conseguíamos depois disso eu graças á deus acordei.

Eu ainda estava naquele hospital de merda, tentei sair de novo de todo o jeito e não consegui. Então decidi ver se conseguia encontrar alguém ou alguma coisa.

Andei por um tempo até que ouvi alguns gritos angustiantes e fui ver o que era, encontrei um garoto suando frio e com os olhos arregalados, mesmo assim não deixava de ser gato, eu e a minha estupidez, o menino deve estar mal e eu pensando na beleza dele.

- O que está acontecendo? – pergunto.

-Nada, juro, é só o meu pai. Então quem é você? E o que está fazendo aqui?

- Ouvi um choro de bebê ontem á noite enquanto estava indo para a casa, decidi vim ver o que estava acontecendo, agora estou presa aqui. Mas, vem cá, seu pai está aqui?

- Infelizmente.

- Por quê?

-É complicado. Logo você vai saber.

- Qual seu nome?

- Sou o Dorian. Você é a?

- Morgan. Morgan você tem que sair daqui o mais rápido possível.

- Como se não existem saídas?

- Existe um abrigo no subsolo, vou te levar para lá.

- Valeu, mas por que existe um abrigo em um hospital?

- Bem, eu estou aqui á anos e criei esse abrigo para as pessoas que caem na armadilha do demônio.

- Demônio? Que demônio?

- As pessoas que estão no abrigo lhe explicaram.

Eu entro em uma passagem pra o subsolo, o abrigo é bem ali. Vejo um monte de pessoas juntas, na verdade são seis: 3 caras e 3 garotas.

- Oi- digo com certa timidez.

As pessoas me encaram e olham para mim durante alguns instantes e uma ruiva levanta da maca onde as pessoas estão sentadas e diz:

- Sou a Ray, você?

- Sou a Morgan.

- Bem vinda, como você chegou aqui?

- Estou trancada aqui desde ontem por causa de um choro de bebê, eu tive pesadelos e á pouco tempo encontrei o Dorian, que me trouxe.

- Ele já á pegou. – diz uma voz grossa no escuro.

- Quem me pegou?

- Eu ainda não disse nada para ela!- diz Dorian.

- Este hospital é amaldiçoado desde 1920, tudo começou em uma noite de sexta sei lua e sem estrelas, o vento assobiava fraco, esse hospital já foi um dos melhores da cidade, era bonito, claro, cheio de esperança e vida, então um dia um japa fudido chamado Tom Yamagosh e seu bando entraram nesse hospital, acenderam uma vela de salem e chamaram o demônio que se alimenta de pesadelos, o mesmo que vivi aqui até hoje e trouxe seus três filho. – disse um cara gordo e aparentemente de 40 anos.

- Mas, esse demônio é indestrutível?

- Não, são necessárias 6 pessoas para formarem o circulo de salem e mais uma pra ser o mestre. – diz Dorian.- ah e o mestre é uma espécie de anti demônio.

- Anti demônio?

- Uma pessoa que o demônio não é capaz de torturar.

- Como vamos saber quem é essa pessoa? – indago.

- Essa pessoa tem um coração de tanta pureza que vai encontrar o amor em um ser das trevas, essa pessoa pode ser capaz de se apaixonar pelo demônio ou por um de seus filhos, ou qualquer outro ser das trevas. - dizendo isso Dorian desaparece me deixando com aquelas pessoas.

Eu percebo que só sei o nome de Ray ali, então decido perguntar os nomes das outras pessoas que estão sentadas nas macas:

- Então... Quem são vocês?

- Bob. – diz o cara gordo que contou a história sobre o hospital.

- Fred.- diz um cara que está no lado mais escuro do abrigo, ele é meio gótico.

- Jake. – diz um loiro lindo de olhos azuis (eu quero).

- Ray. – que é a ruiva.

- Anastácia.- diz uma garota com o sotaque russo.

- Melany. – uma loira meio lerdinha.

- Sou a Morgan, prazer.

Depois de bater um papo com meus novos amigos (acho que pode se chamar assim) eu resolvi dormir, nessa noite eu também tive um sonho bem estranho. O demônio que se alimenta de pesadelos tentou me tocar, me fazer mal, mas de algum modo estranho eu conseguia afastá-lo e depois disso ele gritava: Filho e eu ouvia Dorian gritando.