Primeiro Encontro

POV Naruel.

A visita da família Cullen foi agradável, mais não consegui prestar atenção na conversa. Fiquei observando a Rennesme, os olhos são os mesmos que eu vi no dia que confrontei os Volturi, para salvar ela e os Cullen, por quem tenho muito apreço.

Fui tirado dos meus pensamentos quando o Edward falou.

– Sou muito grato pelo o que fizeram por nós quando os Volturi tentaram destruir minha família.

– Pois saiba que só por ter conhecido uma família de verdade em nosso mundo, coisa que eu não achei que existisse, já valeu a pena. - minha tia falou.

– E eu vou sempre ajudar, vocês sabem que os Volturi podem voltar não é? E eu estarei sempre ao lado de vocês. - comentei

– Você lutrária contra a sua família a nosso favor? - Nessi perguntou.

– Nessi, minha família sempre foi tia Huilen. E vocês se me permitirem considerá-los meus primos. Mais meu pai a única coisa que ele fez foi destruir minha mãe, engravidando e abandonando, para depois voltar e pegar o monstro que ele gerou. - Falei sério.

– Naruel você sabe que não é um monstro, e que não teve culpa de nada, não foi você que matou sua mãe. A Rennesme está ai para provar isso. Ela nasceu e eu estou viva, seu pai poderia a ter salvo. Ele é o monstro, não você. - Bella falou com tanto carinho, que fiquei emocionado, e Edward sorriu para mim.

– Ta certo, eu sei disso, mais por isso mesmo, que eu sempre vou ficar ao lado de vocês contra eles.

Os Cullem estavam indo embora e eu perguntei ao Edwrd, posso pedir a Nessi para sair comigo? Ele assentiu com a cabeça.

– Rennesme, gostaria de ir ao cinema comigo, depois jantar?

POV Rennesme

Naruel tá me convidando para um encontro? Olhei assustada para meus pais, minha mãe só sorriu

– Pode ir Rennesme, se quiser é claro.- Meu pai respondeu sorrindo também

Ta brincando? Pergunta se macaco quer banana. E ele gargalhou.

– Vamos sim Naruel. Quando?

– Sexta-feira o que acha? - Fiquei hipnotizada pelo sorriso dele. Anda Rennesme responde.

– Hã, sexta, tudo bem. - por favor 10 seg para responder isso? E meu pai ainda ri da minha cara.

E saímos, da casa de Naruel e tio Emmett foi logo falando.

– Edward nós vamos espionar esse encontro não é?

– Claro que não Emmett. Vou ficar sabendo o que aconteceu quando ela chegar em casa, dependendo pegamos ele de jeito.- Meu pai falou, e meus tios sorriram pra ele diabólicos

– Não acredito no que eu ouvi. - Minha mãe falou.

– Querem mesmo continuar com isso? - Tia Rose falou olhando para tio Emmett – Sabe que eu to querendo que você reforme SOZINHO nossa casa na africa? Ela é enorme e você vai demorar bastante pra me ver.

– Então Edward, vamos deixar a Nessi namorar em paz. - Tio Emmett falou com um sorriso amarelo.

Nós já estavamos na casa do meu avô.

– Por favor já disse que não quero namorar ninguém – ainda – ele só é um amigo que quero muito conhecer melhor.

A semana passou voando. E hoje já é sexta-feira, finalmente vou poder conversar com Naruel sem seis pares de olhos em cima da gente. A tia Alice e eu fomos ao shopping na quarta e comprei um vestido para ir ao encontro.

Hahhhhhhhhh!!!!!!!!!! Eu vou ter um encontro, sério o que se faz em um encontro?

– Pergunte isso pra sua mãe me recuso responder ou dar ideias a você. - Meu pai falou carrancudo.

– Do que estão falando? - minha mãe perguntou.

– Eu estava pensando quando o senhor metido, - ele me olhou mortal – com todo o respeito claro, leu a minha mente.

– Pode perguntar o que quiser filha, você sabe disso. - minha mãe falou colocando a mão no meu ombro.

– Vou ver se o Emmett e Jasper não querem ir caçar. - meu pai saiu.

– Seu pai está com ciúme. - Ela falou

– Não sei porque, o Naruel e eu somos só amigos mãe.

– Filha vamos ser sinceras, você diz isso mais seu pai te conhece melhor que você mesma. E ele sabe o que você pensa e até o que sonha.

– É eu sei, mais ainda estou confusa, mais o que eu estava pensando é o que acontece em um encontro?

– Bom no meu primeiro encontro foi com seu pai, mais eu nem sabia que teria um encontro quando sai de casa. Não sei dizer, mais nós conversamos bastante, em todos os encontros que tivemos só no quarto que nos beijamos.

– Você nunca tinha me contado isso. - estava curiosa – conta mais?

– Bom o primeiro eu sai com minhas colegas do colégio, e seu pai como era e é super protetor, me seguiu... - Ela me contou da tentativa de estupro e como meu pai a salvou e que ele a levou para jantar. Contou que foi nesse dia que ela contou a ele que sabia que ele era um vampiro.

– E o segundo encontro? - Sempre quis saber sobre isso, eles só me contaram sobre o confronto com os Volturi.

– Bom o segundo e o terceiro não foi um encontro propriamente dito, ele me levava embora e ficávamos conversando e nos conhecendo, eu perguntei tudo que podia sobre vampiros sobre a família dele. Seu pai me encheu de perguntas que eu achei bobas mais ele parecia que estava descobrindo o segredo da universo. - Ela falava rindo, e os olhos dela dourados pereciam mais claros.

– E o do beijo?

Ela me olhou constrangida, que tenho certeza que ela teria corado se pudesse.

– Ah! Seu pai é romântico, me levou em uma clareira florida pra contar o que sentia quando estava perto de mim, a sede, como era forte e rápido e confessou que estava apaixonado, não com todas as palavras, mais eu entendi. E também confessei que era doida por ele a ponto de colocar a minha vida em risco para ficar ao seu lado. - Ela abriu um sorriso e sua mente estava a anos de distancia. - Ele me colocou em suas costas para correr pela floresta e eu morria de medo, mais quando ele parou tive vertigem. Depois que me recuperei, ele queria testar se aguentaria me beijar sem me matar. E foi o beijo mais doce de toda a minha vida, mais só depois de uns meses que ele começou a me beijar com frequência.

– Mãe amei saber dessas coisas, e vou querer saber muito mais hein? Mais agora a tia Alice vai vir me arrumar para o encontro.

Me arrumei com a ajuda da tia Alice, meu pai disse que pareço parente de sangue dela, nós duas amamos moda. Minha mãe brinca que fica decepcionada, foi ela que me carregou durante um meeessss inteiro e em vez de ficar ao lado dela eu apoio a Alice.

Estava nervosa, não parava de balançar a perna. Minha mãe sentou do meu lado e colocou calmamente a mão gelada na minha perna. Olhei para ela e sorri.

– Meu amor, ele é só seu amigo, bonito mais teu amigo. - Ela falou sorrindo, mais não ajudou em nada continuei nervosa.

Naruel chegou e meu pai atendeu a porta. Ele nos cumprimentou, disse vamos, me dando o braço para mim pegar, e meu pai falou.

– Meia noite ela vira abobora, por tanto se ela não chegar nesse horário eu e os tios dela vamos caçar vocês. - Naruel olhou pra ele assustado.

– Edward, por favor. - minha mãe rosnou para ele. - Não se preocupe Naruel, se por acaso se atrasarem é só ligar avisando. Nosso medo é só a segurança de vocês

Meu pai disse baixinho “fale por você”, beijou minha testa, e desejou bom passeio. Tá bom depois dessa ameaça, Naruel vai ficar olhando no relógio o tempo todo. Valeu pai. E ele riu.

Como ele é beemm velho de idade, e eu nem ligo porque ele é lindo. Ele abriu a porta do carona eu entrei, ele deu a volta entrou.

– Como não somos vampiros coloca o cinto. - Ele acabou de ganhar uns pontos com meu pai.

No caminho em direção a cidade já que moramos afastados, fomos conversando sobre gostos e outras coisas. Chegamos ao cinema, ele perguntou que gênero de filme ou gosto.

– Fantasia, amo filme baseado em lendas que os humanos nem sonham que são reais. Ou fantasias como Cronicas de Narnia que é um clássico.

– Bom tem uma sala que só passa filmes antigos, gosta de filme velho.

– Gosto de quase tudo que é antigo – isso inclui você – eu moro com vampiros tenho que me acostumar com clássicos. - Falei sorrindo.

– Então vamos ver qual filme antigo está passando. - Ele me puxou pela mão, e uma corrente elétrica passou pelo nosso corpo. Perguntar a minha mãe sobre isso.

– Branca de Neve e o Caçador? Amo esse filme.

– Esse é o primeiro filme da trilogia. Vamos ver esse então e depois quando passar os outros marca de vir ver.

– Legal já tenho mais dois encontros marcados.