Cap III

Sanji sorriu maliciosamente ao ver o desejo crescer nos olhos do outro, algo que, por si só, foi capaz de acalmar um pouco seus nervos. Por mais que se sentia confiante, acabou por ficar com as bochechas levemente avermelhadas, algo inevitável, ele continuou a clamar.

Ele sabia o que o outro queria, porém gostaria de prolongar essa brincadeira, portanto, evitar os estímulos naquele exato local era seu principal objetivo, por ora.

Ao ouvir seu nome sendo utilizado pelo outro em uma maneira erótica, sentiu seu próprio membro, ainda engaiolada em sua vestimenta. Não conseguiu resistir, e deixou um leve gemido, baixo e curto, sair de seus lábios quando acabou por roçar sua ereção no estomago do outro, ao mover-se sem perceber.

Percebeu por certo momento, que amava o outro o chamando nesse tom, e agradeceria se pudesse permanecer assim ao máximo.

Quando sentiu o outro se mover, e acabou por se movimentar outra vez, resolveu mordiscar seu lábio inferior, esperando que o outro não notasse.

Quando sentiu a respiração do outro perto de seu ouvido, seguida por sua voz rouca e, se permite comentar, extremamente sexy, sentiu um tremor tomar conta de seu corpo por um segundo, parando não muito depois para prestar atenção do que o outro tinha a dizer.

Quando ouviu as palavras, ameaçadoras e sujas do outro, sentiu um sorriso chegar às pontas de seus lábios, era assim que o Cozinheiro o conhecia, e era assim que ele queria que tudo isso fosse.

Sorriu, sim, mais como era parte de seu caráter criticar, não deixaria essa passar a limpo. Alias, o bom do sexo é a linha tênue entre o prazer e a dor, a dominância e a submissão ao máximo.

– Pode tentar. Mais quem sabe eu não inverta as posições, não Marimo? - Sanji disse com um sorriso em seus lábios, e logo depois mordiscando o lóbulo do outro, onde se encontravam os três brincos de ouro do mesmo, colocando-os em sua boa e tentando ao máximo não pensar em como uma coisa tão estranha poderia ser tão prazerosa.

– Pois, nunca se sabe - disse num tom arrastado, baixo, logo depois prendendo as suas pernas em sua cintura, e o puxou para mais perto, abraçando seus ombros e cravando suas unhas nas costas do outro, esperando trazer alguma indicação de leve dor do outro. - Quando alguém pode te surpreender.

Zoro não sabia se ficava mais surpreso ou excitado com o loiro, mas decidiu pela melhor opção. A cada ação do outro sentia seu membro mais apertado dentro das calças.

Mas aquela historia de inverter as posições estava longe se tornar real, nunca que o Cook o tomaria, e acreditava que depois do que ele iria sentir ali, iria querer outra posição do que em baixo si.

Se bem que não se importaria se fosse por cima, mas isso ele pensava depois, agora precisava agir.

– Cook, cook, cook. Você não acha realmente que iria me ter por baixo de ti, não é?!

Ao sentir as unhas do outro em suas costas, não pode mais se controlar. Segurou firmemente as cochas do outro e inverteu a posição, para logo em seguida deixar pequenas mordidas no pescoço do outro.

– Eu vou te deixar com tanta marca que você não vai ter nem cara pra olhar pra mulheres...

Zoro nem ao menos tinha percebido o tom possessivo que lançava ao outro. Só desejava mais e mais ter aquele corpo junto ao seu.

Sanji sorriu ao ouvir e perceber as ações possessivas do outro, seu corpo, mesmo com si mesmo ainda negando, clamava cada vez mais pelo corpo, pelo calor humano, do homem em frente a si. Por mais que não gostava admitir, o Cozinheiro sabia que inverter as posições, com o homem a sua frente seria improvável, mais isso não o tornaria a desistir da diversão, e do simples pensamento de tomar o outro para si.

Sua risada foi grossa, quase que satírica em relação ao comentário do outro. Como pode alguém ser tão possessivo, e ao mesmo tempo destrutivo com o objeto de suas 'afeições' se é que poderia considerar-se assim, mais como objeto de desejo, porém.

Sanji decepcionou-se com a falta de provas de que o outro sentira algo, então resolveu começar por si mesmo, e ver onde daria. Afastou-se do ombro e orelha do outro, e sem perguntas ou mesmo avisos, esmagou seus lábios contra os do outro, esperando, agora, ao menos alguma resposta.

Separou seus lábios e murmurou, ainda com o rosto pertíssimo do outro.

– O que está esperando então?

E os esmagou de novo.

Ao sentir os lábios quentes e macios do outro ficou paralisado, isso até ouvir a voz do mesmo e logo após ser beijado de novo.

Abriu o lábio o suficiente para que sua língua passasse e adentrasse a boca do outro em busca de uma dança erótica com a mesma.

Zoro fazia movimentos de vai e vem por cima da calça enquanto com uma das mãos abria os botões da camiseta do loiro procurando com a ponta dos dedos os mamilos do mesmo e os apertando com força.

O que mais queria agora é ouvir o gemido do outro, de preferência gritando seu nome.

Sanji sabia uma abertura quando via uma, e quando o outro adentrou sua boca, isso era uma abertura. Moveu sua língua com a do outro, satisfazendo uma de suas curiosidades recentes, ''se a língua do Marimo era áspera'', não perguntem o porquê dessa pergunta, ela apenas veio.

Quando uma boa parte de atenção foi voltada a si, Sanji não pode ajudar mais gemer, tentando conter-los, e quando não conseguia deixar eles o mais baixo que podia. Movendo, agora, seu próprio corpo para bater com os movimentos do outro, esperando conseguiu sensações mais fortes.

Quando sentiu o outro afastar a face, por um segundo, seu coração parou, e a incerteza o tomou, mais foi logo dissipada quando observou a luxurio e vontade nos olhos do outro. Sentiu seu membro pulsar com excitação. E quando a voz grossa, e agora já rouca, do espadachim alcançou seus ouvidos, sentiu um sorriso, pequeno, mais ainda um sorriso, tomar conta de seus lábios, e murmurou, levemente

– Ainda precisa de resposta?

E esmagou seus lábios insistentemente no dos outros, gemendo quando lhe convinha, a causa sendo os movimentos que ambos ele e seu ''companheiro'' faziam. Movendo seus quadris constantemente, esperando que o mesmo pegasse a ''dica''.

Um gemido rouco saiu de sua garganta ao sentir o loiro se movendo em cima de seu membro.

Aquilo era é o máximo que poderia agüentar, sem nem dar tempo para o outro perceber o que estava acontecendo pegou a katana ao seu lado e retalhou a roupa do mesmo, para logo depois com um sorriso maroto tirar cuidadosamente sua calça.

– Tenho que admitir, você fica muito melhor assim. Mas eu ainda tenho minhas duvidas se com algumas marcas vermelhas espalhadas por ai, não ficaria mais belo ainda...

Com a maior lentidão permitida ao estado dos dois, Zoro descia sua boca pelo corpo do outro, deixando um chupão no pescoço do outro, que sabia perfeitamente que iria demorar a sair. Desceu um pouco mais até chegar aos mamilos, chupando enquanto dava leves mordidas e com uma mão apertava o outro. Sem nunca deixar de ver o rosto banhado de prazer de Sanji.

Sanji tomava prazer em ouvir os gemidos do outro, roucos e grossos, expelidos pela boca que passou a gostar mais e mais conforme o tempo passava. Quando percebeu o porquê dele gemer, amplificou ainda mais seus movimentos, ministrando-os mais fortes e mais rápidos.

Quando sentiu sua roupa sendo rasgada, sua primeira reação foi raiva, já que se tratava de um de seus ternos preferidos, que depois se transformou em excitação, por estar cada vez mais e mais perto de se livrar da prisão que se tornara suas vestimentas.

Não querendo ser o único a ser libertado, moveu suas mãos o mais rápido que pode, as colocando nas pontas na camiseta do outro, e a tirando, tentando ao menos, esperando que o outro percebesse a necessidade de levantar os braços

Quando sentiu as mãos em suas calças, soltou um gemido longo, e lento, empurrando seus quadris para mais perto do outro. Quando sentiu os lábios do outro em seu pescoço, uma de suas mãos agarrou o ombro do outro, apertando levemente conforme a sensação se tornava mais forte. No fundo, sabia que essas marcas iriam custar a sair, mais no momento, não podia estar mais grato por ter-las.

Conforme o outro se movia, e lhe proporcionava prazer, sentiu um choque, entre leve dor e intenso prazer, quando a boca do outro encontrou seus mamilos, e isso lhe arrancou um longo e arrastado gemido

– Zoorooo..hgn..

Apertou mais os ombros dos outros, e com sua mão livre, foi marcando a cicatriz do outro, com dedos exploradores e confiantes.

Já estava completamente viciado na boca do outro, o beija letamente, apreciando aquela dança. Colocou três dedos na boca do outro.

– Chupa. Agora. –

Esperou até achar que seus dedos estivessem bem lubrificados. A expressão no rosto do loiro enquanto lambia seus dedos poderia fazê-lo gozar a qualquer momento .

– Bom garoto – Tirou da boca do outro para introduzir o primeiro dedo. Movia o dedo para todos os lados, para logo depois introduzir os outros dois. – Cook eu quero ouvir você gemer meu nome!

Encaixou seu membro na entrada do outro e deu indícios que iniciaria a penetração ou como disse ao outro, a parte mais interessante.

Sanji começara a sentir as conseqüências de seus atos, os beijos faziam sua boca queimar prazerosamente. Quando sentiu a mudança nos movimentos do outro, seus olhos se abriram, sendo que ele nem ao menos se recordava que tinha os fechados.

Dedos invadiram o interior de sua boca, e tal ato soava estranho pra si, mas no momento não possui consciência para pensar nisso, e se fosse para ter arrependimentos que fosse somente depois.

Fez com que sua língua envolvesse os dígitos, movendo-a freneticamente, tentando ignorar a vergonha que o consumia aos poucos.

Quando os mesmos foram retirados, lambeu os lábios na tentativa de impedir sua saliva de escorrer, algo que ele não estava apto a fazer no momento. Quando sentiu os dedos antes em seus lábios, entrarem vagarosamente por entre suas pernas e adentrarem, gemeu baixo, meio engolindo a maioria do mesmo.

Conforme movimento fora sendo praticados, a capacidade de segurar o gemido escapou.Acabou por ceder ao desejo do outro e partiu seus lábios, gemendo baixo roucamente.

– Zo...Zoro...

Quando as falas possessivas do outro finalmente foram reconhecidas, era tarde de mais. Quando o ato tomou uma área mais ‘interessante’ deixou um sorriso tocar seus lábios e seus olhos se fecharem, tentando aproveitar o sentimento apesar do incomodo.

– Você chama isso de gemido?

Aproximou-se da orelha do outro e com a voz rouca disse enquanto mordiscava o lóbulo do loiro.

– Implora! Vamos Sanji, não pode ser tão difícil assim... – Ficou entrando vagarosamente e sai logo em seguida para repetir o ato continuamente. – Anda Cook, implora! Se não eu vou ser obrigado a te deixar na mão.

Apertou o membro do outro.

– E pelo visto no seu estado não vai ser uma coisa boa...

Sanji suspirou com seus lábios entreabertos, um modo de lutar contra seu humor. AS coisas que se encontrava fazendo, era por deveras prazerosas, de fato, mais o espadachim estava abusando.

Conseguia sentir seu corpo estremecer a cada momento que passava o ódio sendo nutrido aos poucos.

– Olhe, Zoro – usou seu máximo de talento para fazer o seu melhor gemido. – isso é como eu gemo, aceite ou não.

Internamente ele esperava que o outro aceita se, alias, realmente não queria parar. Quando o ato em si se tornou aparente, sentiu seus lábios abrirem e um som similar a um gemido, mas ainda não lá.

Agora, de fato não queria parar.

– Implo...implorar? – disse entre suspiros. Subiu seu rosto até a orelha do outro. – Make me Ma~ri~mo!

– Você não vai facilitar nee Cook? – Lançou um olhar penetrante para o outro enquanto refazia com pequenos selos a trajetória imaginaria traçada por si anteriormente. Quando parou em frente ao membro do outro o olhou nos olhos como para confirmar que o outro estaria olhando.

– “Se não vai de um jeito, vai de outro”

Pegou o membro já desperto do outro, estava incerto se faria isso mesmo, pois seria sua primeira vez com um homem, pois bem, não poderia ser tão difícil.

Passou a língua pela glande tentando saber o sabor do outro, era um tanto agridoce. Continuo seu intuito, passava a língua por toda a extensão do membro do loiro. De fato nunca havia feito isso antes, mas estava adorando...

Decidiu que já era hora de aumentar de nível, colocou o membro na boca e foi descendo lentamente até o mesmo encostar-se a sua garganta, enquanto subia raspava lentamente seus dentes pelo membro, continuou nesse ritmo torturante até sentir o outro pulsar em sua boca, para logo em seguida iniciar movimentos mais rápidos.

Sanji podia sentir seu coração batendo rapidamente, o medo de ser deixado na mão impregnado em sua mente sucumbia ao prazer. Tentou analisar a situação um pouco mais a fundo, porem desistia quando a voz rouca do outro alcançava seus ouvidos.

Seus lábios se transformaram em um largo sorriso, entendendo as mensagens subliminares por trás de tal frase.

Iria responder algo desafiador, era parte do jogo que constantemente faziam, até que sentiu um choque de prazer tomar contar de seu corpo. Seu rosto tornou a ficar rubro, e ele podia sentir os fios de sua nuca se arrepiar.

Logo percebeu que o outro não possuía experiência, sendo que seus dentes tocavam de leve seu membro.

Poderia ser pura sorte, ou a inexperiência de ambos, um para distribuir e o outro para receber, mas o jovem loiro estava amando isso. O toque de violência e leve dor aumentavam seu prazer.

Sem ter palavras para retrucar, sente pequenos suspiros e gemidos saindo por seus lábios.Apesar disso tudo, melhor dizendo, obrigou a si mesmo a NÃO IMPLORAR. Tentou transmitir isso em seus olhos, já que sua habilidade de fala estava inutilizada. Olhou nos olhos do outro esperando que o mesmo entendesse:

– “Try harder.”

O rosto corado do outro era simplesmente delicioso. Quando sentiu o pré-gozo dele tirou sua boca do membro colocando um dedo sob a glande impedindo de gozar.

Subiu lambendo o tórax finalizando com um selo nos lábio.

– Ultima chance Cook. – Disse deixando um chupão no pescoço dele.

Sanji podia sentir o sangue descendo aos poucos, e tudo lhe dizia que sim, estava na hora. Já podia sentir o pequeno choque que acompanhava tal ato, atravessando seu corpo rapidamente.

Quando os lábios do outro havia deixado seu membro, uma sensação de medo tomou seu corpo, porem a expulsou não muito depois, pois ele não era fraco e definitivamente NÃO iria implorar.

A tortura sexual chegou a um novo patamar com a impedição de sua libertação com que outro choque o atingia, senta vez sem o menor prazer. A pergunta mais uma vez chegou a seus ouvidos, e sua raiva novamente subiu, sendo trocada por pura angustia.

– Implorar? Continue sonhando.

Claro, estaca pensando em uma frase muito melhor, mais com tudo que estava sentindo isso era o que dava.

Afastou-se um pouco do loiro só para olhar em seus olhos, podia ver todo o desejo que ele sentia por si aquele momento, e o desejava tanto quanto. Porem não iria voltar atrás, dissera que era a ultima vez, não podia fazer mais nada.

– Eu queria tanto continuar loiro, mas se você se recusa a fazer um mínimo pedido meu não tem como isso dar certo.

Deixou um ultimo beijo nos lábios rosados do outro e levantou devagar, sendo observado pelo outro, estava nítida a pergunta “O que pensa que esta fazendo Marimo” nos olhos do outro.

Foi até as suas roupas espalhadas pela cozinha, colocou a cueca, em seguida a calça, depois abotoou lentamente os botões da camiseta sem em nenhum momento deixar de encarar o homem ainda deitado no chão.

– SANJI COMIDA!!!

Zoro se assustou com a voz que vinha de fora, mas não deixou transparecer isso em sua face, pelo contrario colocou um sorriso de escárnio no rosto.

– Ora ora que timing o Luffy tem hun... – Pegou as katanas que estava no chão ao lado de Sanji. – Se não se apressar alguém pode acabar vendo mais do que quer, eu não acho que essa porta vá segura o capitão por muito tempo!

Abriu a porta dos fundos e saiu sem olhar para trás, tinha plena noção do que acabara de fazer, se antes o loiro não o odiava, tinha certeza que não demoraria a acontecer.

Sanji podia sentir seu coração batendo rapidamente durante a maior parte do tempo, segundo ele acreditava, em que o espadachim falou. Seus olhos focaram se nos do outro, e as palavras ditas pela voz rouca do outro demoraram certo tempo para fazerem jus a seu dono. E, em poucos segundos, seu coração parou. Uma pequena voz no fundo de sua mente continuava a lhe falar, repetir com a voz sarcástica que tanto amava, ''Eu lhe avisei'' '' Eu lhe avisei'', e de certo modo, ele sabia que era a verdade.

Quando os lábios do outro tocaram seus próprios, um instinto imenso de beijar de volta tomou conta de seu cérebro, ultrapassando por porco a vontade de arrancar a boca do outro fora com os dentes. Podia sentir a vergonha começar a tomar conta de seu corpo, mais nunca que iria mostrar isso ao outro. Beijou de volta, de leve, como se fosse algo comum o outro parar em meio a tais atos fechassem levemente.

Quando abriram, um sorriso tomou conta de seus lábios rosados.

– "Ele vai se arrepender!"