A Caixa De Pandora escrita por gaby_greeneyes


Capítulo 13
Capítulo 13 : Mais uma coruja para Athena




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 Uma semana se passou, e nada de interessante aconteceu no acampamento. Tudo ficou tão monótono de repente. Os casais passavam o dia todo juntos, eu fugia de Leo o máximo, Nico ainda não havia voltado, os mesmos treinamentos de sempre e nenhuma novidade. Como eu queria ser eu matando monstros com Carol e Victor.  

Certo dia, eu e Rufos brincavamos com seu osso, logicamente, Rufos estava no tamanha são bernardo, enquanto os outros terminavam de almoçar. Não havia nada para fazer, eu estava totalmente entediada, e Rufos, percebendo meu desanimo, cresceu ao seu tamanho cão infernal adolescente e demos uma volta pelo acampamento. Mas isso ainda não havia me distraido a cabeça. Direcionei Rufos para meu chalé, vazio, onde Rufos tomou seu tamanho micro poodle. Joguei-me em minha cama, estava exausta, nada para fazer, nem uma pequena diversão, estava consada de treinamentos, estava caindo em depressão quando Fran e Murilo me chamaram para o jogo da caça a bandeira. 

Como estavamos com muito pouco compistas, dividimos meninos contra meninas. Fran, Paula, Alison e eu contra Murilo, Leo e Luccas. 

Escondemos nossa bandeira vermelha perto do punho de Zeus, onde Fran e Paula ficariam vigiando com flechas e eu sairia em busca da bandeira azul, e Alison preparando armadilhas com suas poções e magias. 

Assim que o jogo começou, entrei na floresta, com meu machado e meu escudo prontos para o ataque. Fui em direção ao riacho que corta o acampamento. Estava cansada de correr, então parei no rio para beber um pouco dágua. Quando uma voz vinda do rio, me disse que eu estava indo na direção errada, e que a bandeira estava junto com meu maior medo... As alturas. 

Corri em direção ao meu chalé, como o meu era o terceiro chalé mais alto do acampamento, eu teria uma ótima visão e com certeza acharia a bandeira.

A avistei em cima do chalé de Hera, e não seria dificil subir lá. Rufos cresceu o máximo que pode, para que eu pudesse subir, mas estava muito fácil para ser verdade. Leo estava escondido entre as telhas, e assim que me aproximei da bandeira, ele me acertou com uma flechada no braço bom que me restara. 

- Bela armadilha. - Comente, sarcástica, arrancando a flecha de meu braço. - Mas eu ainda tenho um machado e um escudo. 

- Mas você praticamente não tem um braço, e Luccas preparou essa flecha especialmente para você. - Disse Leo. 

Meu braço começou a ficar dormente, parecia que ia cair. Leo levantou-se e veio até mim, jogando sua espada e meu machado de lado. Porém, mesmo com um braço dormente, e o outro enfaixado, eu ainda era capaz de derruba-lo. Assim que ele se aproximou, abracei-lhe, dando um giro de 180°, e derrubando-lhe de cima do chalé, mas senti que ele ja esperava isso quando ele agarrou-me o braço, levando-me junto chalé abaixo. Leo ativou seus tenis para irmos mais devagar para o chão, e para o impacto não ser tão forte.

Eu ja não sentia mais meu braço, mas como a flecha pegou pra valer, uma gota da sangue caiu no chão. Rufos, sentindo que eu estava em possível perigo, veio com tudo para cima de Leo, que estava de costas no momento em que foi jogado por um são bernardo de tres cabeças para a parede do chalé de Zeus. 

- RUFOS! - Gritei. - QUETO! Rufos me obedeceu, com o tom da minha voz, percebeu que eu havia ficado brava, e abaixou as orelhas e começou a chorar. - SEM CHORO! JA PRA CASA. - Senti que estava sendo rude com Rufos, ele só queria me defender, mas ele nunca havia machucado alguém. 

Leo estava gravemente ferido, seu braço parecia ter quebrado, assim como sua perna e uns quatro dedos. A parede do chalé, destruida, Carol ficará furiosa quando ver, ainda mais que infelizmente, estamos sem filhos de hefesto, que fariam um excelente trabalho ali. 

- Leo, você está acordado? Fale comigo! - Nada, Leo nem se mexia. 

Levei Leo para a enfermaria, que graças aos deuses não era longe, coloquei-o em uma cama, não sei como, consegui colocar seus ossos no lugar, e mesmo desmaiado, Leo gemia de dor. Dei-lhe um pouco de ambrosia, o que sempre funcionava comigo, mas como Fran me ensinou, apenas um pouco, a não ser que você queira ser queimado vivo. Em questão de minutos, Leo acordou, eu estava tão feliz, ele estava vivo, o que era ótimo. Abracei-lhe tão apertado, que senti quase esmagar suas costelas. 

- O que aconteceu... - Perguntou Leo atordoado. Quando fui responder, ouvimos um estrondo.

Saimos correndo da enfermaria. Leo flutuava com seus tenis, pois ainda doia a perna quando encostava no chão. O chalé de Hera estava destruido, completamente em ruinas. No meio das ruinas, havia um chiuaua preto de olhos vermelhos, completamente ensanguentado, com a haste de uma bandeira na boca que atendia pelo nome de Rufos. 

Quíron e os outros surgiram quase imediatamente. 

- RUFOS! - Foi o máximo que consegui gritar. Doia ver meu cãozinho naquele estado, ele não se mexia, estava de olhos fechados, com ossos expostos por todo corpo junto com queimaduras terriveis. 

- Gabriela. - Disse Murilo. - Sinto muito, essa armadilha era para se ativado apenas em ultimo caso... 

- COMO ASSIM? - Comecei a gritar descontrolada. - VOCÊS IAM ME MATAR? O QUE VOCÊS TEM NA CABEÇA, POR QUE LEVAM UM JOGO BESTA DESSE TÃO A SÉRIO? Guardem suas armadilhas para um verdadeira missão, não para um JOGO!  

Peguei Rufos e sai correndo para meu chalé. Leo tentou segurar meu braço, mas empurrei-o e corri. Bati a porta de meu chalé com tanta força, que até Nico poderia ter ouvido. Deixei Rufos em cima de minha cama e fui pegar alguma coisa que o fizesse sarar, plantar ambrosia instantanea, sei lá, eu precisava apenas salvar meu cachorro.  Foi quando ouvi um miado familiar. Madame Safira. Nico havia deixado-a com Alison, mas ela passava a maior parte do dia com Rufos. Quando voltei para minha cama, as queimaduras ja haviam cicatrizado, e seus ossos voltavam para o lugar. A saliva cicatrizante, um dos dons de Madame Safira. 

- Rufos não poderá se mexer por um bom tempo. - Era a voz de Nico, e quando me virei, ele estava ao meu lado. 

- Que bom que você voltou! - Abracei Nico. 

- Papai me mandou de volta para cuidar de você. Com Rufos ferido, você precisará de mim mais do que papai. Agora vamos lá para fora, temos que deixa-lo descançar.

 Assim que saimos, vimos uma figura pairando no ar. 

- Um pégasus?! - Disse Nico. - Quem aqui tem um pégasus? 

Quando o cavalo alado desceu, Carol estava a bordo, junto com um garoto desmaiado. Paula abriu caminho, o único menino que havia saido em missão era Victor, mas uma expressão de alivio surgiu em seu rosta quando ela viu que não era Victor. O garoto foi colocado no chão, estava muito machucado, e seu cabelo pegava fogo. 

- Fogo grego! - Exclamou Fran. - Rapido, preciso de ar, muito ar. O pegasus bateu as asas, formando vento suficiente para apagar o fogo. Seu corpo estava repleto de queimaduras, suas roupas estavam rasgadas, e ele respirava ofegante. - AMBROSIA! RÁPIDO! - Pediu Fran. - Não dá tempo de leva-lo a enfermaria. 

- Acabou a ambrosia. - Exclamou Quíron. - As filhas de Deméter estão de ferias, não teremos ambrosia até o verão. 

- Gabi, por favor. - Carol pediu-me com lágrimas nos olhos. 

Concentrei-me na terra, na dor de meus braços, e no quanto eu queria a cura. Uma pequena árvore surgiu, criando frutos, que se trituravam em forma de sucos. Senti minha energia sumindo, eu estava fraca, e a última coisa que senti foi alguém segurando-me pelas costas. 

Acordei novamente na enfermaria. Eu passava mais tempo lá do que em meu chalé. 

- O que aconteceu? - Perguntei ao vento. 

- Você se esgotou. - Disse Leo. 

- Onde está Fran? O que você esta fazendo aqui? 

- Fran está cuidando de Rufos, enfaixando a perna dele, e eu estou retribuindo um favor. - Leo estava com olheiras enormes, e não parava de bocejar. 

- Você está com sono, é? 

- Fazem tres dias que não durmo. Ainda sou responsável por você, e Nico precisou voltar com urgencia para o submundo, sua mãe está doente, não se sabe o que ela tem, e como Hades está cuidando dela, Nico está cuidando dos demais assuntos do submundo. 

- E você está a tres dias sem dormir cuidando de mim? 

- Uhum. Acho que eu te devo essa, pelo dia da bandeira. E quanto a armadilha, eu não sabia... 

- Não quero falar disso, ele ja está melhor, isso é o que importa. 

- Na verdade, ele quase morreu, mas a ambrosia que você fez crescer o salvou. O cabo da bandeira estava envenenado, e ele colocou a bandeira na boca. Para nós não faz tanto efeito, mas para ele, por ser um cachorro... É diferente. Mas a ambrosia também poderia mata-lo, mas a Fran disse alguma coisa a ver com o DNA de vocês, que parece que ele pode te salvar e vice-versa, assim como Madame Safira e Nico, embora a saliva dela cure qualquer um.

- Ahum, entendi... Então, mas ele está bem agora, certo? 

- O veneno abriu feridas pelo corpo dele, e a saliva de Madame Safira não estava sendo suficiente, então Fran o internou, e tratou das feridas dele, agora ela está colocando ataduras e aplicando remédios tres vezes ao dia, para ele expelir o veneno, mas de acordo com Fran, metade ja foi. 

- E o garoto que veio com Carol? Quem é ele? 

- Por que? Ja está de olho nele? 

- Nãaao, só quero saber. 

Leo olhou para o horizonte. 

- Filho de Athena. - Disse ele. - Não tem pai, morreu a anos atras, o nome dele é Lucas, Carol o encontrou em um prédio antigo em ruinas, onde de acordo com o mapa grego, seria a cidade de Athenas. Ele foi incendiado lutando com uma hidra, dentro dela estava mais um espírito da caixa, o ódio. Foi Carol quem a matou, conforme disse Victor, foi emocionante pelo que ele conta. 

- Filho de Athena. - Pensei alto. - Mais um? 

- Tem como você parar de falar nele? Quem está a tres noites sem dormir por você sou eu! - Leo estressou. 

- Ta, calma ae garotão, estou agradecida pelo que fez, mas eu só estou pensando. Como descobriram que ele era filho de Athena? 

- Ele ja sabia, quando o pai morreu, ele ficou só, ele não tem tias ou avó. Athena levou-o para este lugar, e deu-lhe uma lança de prata e um colar com um pingente, uma coruja. 

- O símbolo de Athena. 

Foi quando Luccas ( o filho de Apollo ) entrou. 

- Rápido, antes que Carol mate Amanda!


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