Pov's Caspian...

– ESPERO QUE ESTEJAMOS INDO PARA UMA SAIDA! - gritou Susana. Nossas mãos suadas escorregavam uma na outra enquanto corriamos atrás de Laura.

– NÃO SUSANA... IMAGINA... ESTAMOS INDO EM DIREÇÃO AS TROPAS! - gritou Edmundo de volta, ironicamente.

– Edmundo... Você não está ajudando! - arfou Lúcia, enquanto virávamos uma curva.

Chegamos a uma sala sem saída, e pudemos ouvir os passos vindo por ambos os lados do corredor. Encaramo-nos preocupados, Pedro fuzilou Paul com o olhar enquanto Laura o encarava com esperança. Paul, ainda na forma de tigre começou a farejar as paredes, ouviamos os passos mais proximos, e cada vez mais proximos.

– Paul... Se você desse uma acelerada, agradeceriamos... - eu resmunguei, abraçando Susana automaticamente.

Laura e Pedro se uniram em um abraço de moer os ossos e começaram uma sessão sucção. Eu encarei Susana, e ela me encarava. Coloquei meu dedo sob seu queixo, e levei sua boca a minha. Começou com um beijo suave, e então ficou mais urgente e apressado, mas nunca deixou de ser apaixonado.

Meus sentidos estavam tirando férias, e só voltaram quando ouvi um barulho alto de garras raspando a rocha. Encarei Paul, que tirava rochas do caminho. Então percebi que a sala era completamente coberta de rochas, as paredes não eram solidas e lisas, eram rocha sobre rocha.

Me apressei em ajudá-lo, e logo todos moviam as rochas cuidadosamente, a lâmina ficou esquecida no chão ao lado dos pés de Laura. Ficamos um tempo movendo as pedras até que ouvimos gritos.

– ACHO QUE ELES ENTRARAM NA SALA DAS ROCHAS! - gritou uma voz grave de homem, então a legião de passos se direcionou para a sala one estávamos.

– Vou atrasá-los... - disse Laura, saindo de perto de nós.

– NÃO LAURA! - gritou Pedro, mas era tarde demais, ela tinha sacado a espada e saido porta afora. Ouvimos o som de espadas retinindo, gritos, pessoas bramindo, e então um grito fino e continuo.

– LAURA! - gritamos.

– SOCORRO...! - era com certeza a voz dela, e em seguida um baque, e outro grito.