Blasphemy escrita por Hoppe


Capítulo 11
Capacidade


Notas iniciais do capítulo

Oiii gente *-* ahhhh, to feliz o/ mas vou deixar vcs lerem o cap e nos vemos lá embaixo o/
bjoos e espero q gostem *O*



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Chapter Eleven


Ela não sabia dizer que horas era exatamente, sabia apenas que estava entre a manhã e a tarde, embora o sol ainda não houvesse aparecido. O tempo era nublado, como sempre.

E embora o tempo estivesse nublado, o ar que pairava por ali era morno. Astoria observou com um sorriso nos lábios o pequeno e delicado pingente de ouro que pertencera á sua falecida avó, em suas mãos. Reluzia na fraca luz que irradiava do sol tímido escondido pelas grossas nuvens.

O lago logo a sua frente ondulava levemente e o fraco sol começava a aparecer batendo contra a superfície da água.

Astoria parecia dispersa com o brilho do pingente e se sobressaltou quando um movimento gracioso se fez ao seu lado. Seu coração disparou e ela soltou o pingente, deixando-o cair na água.

Ela olhou para o lado assustada, irritada e desesperada, uma fusão estranha de sentimentos, contudo, ao encontrar os conhecidos olhos metálicos, sentiu que metade de tudo aquilo sumira.

Logo, voltou os olhos no local do qual o delicado pingente afundara nas águas profundas do lago.

– O que está fazendo? – a voz desdenhosa de Draco Malfoy soou em meio ao silêncio ali quando a viu jogar a capa negra na grama, prestes a entrar no lago. Ele agiu, segurando-a pela cintura antes que ela pulasse e virando-a para si – O que está fazendo? – repetiu.

– Meu pingente! – exclamou ela em uma voz que o assustara, não parecia a voz doce e baixa de Astoria Greengrass.

– Eu compro outro! – ele rebateu em desespero, não sabia o que estava dizendo. Afinal, por que diabos ele daria um pingente a uma garota que não conhecia nem há mais de 2 semanas?

– Eu não quero! – ela devolveu tentando se soltar dele – Eu preciso pegar aquele pingente! Era da minha avó!

– Está maluca? – perguntou ele em incredulidade apertando as mãos em torno da fina cintura da garota.

Ela o ignorou, revirando os olhos soltando suas mãos de seu corpo e sentando-se na grama, colocando os pés já descalços na água. O longo vestido azul bebê se espalhara pela grama e ele, imóvel, a fitou em indignação. Ela não faria aquilo, pensava ele, não teria coragem.

E para provar ao contrário de seus pensamentos, ela entrou na água sem se importar com o vestido e na mesma hora, mergulhou na água.

Draco esperou alguns minutos, contemplando as águas negras do lago com os olhos arregalados. E no exato momento em que estranhos pensamentos invadiram sua mente, ele pulou no lago sem realmente pensar no que estava fazendo.

Mergulhou na água fria a procura de algum movimento e voltou à superfície, olhando em desespero para os lados.

– A brincadeira acabou, Greengrass! – exclamou ele – Apareça!

O silêncio soprou ali aumentando o seu desespero. Voltou a mergulhar olhando para todos os lados e logo, subiu á superfície, ofegante.

Tornou a fazer aquilo, seguidas vezes á cada 4 minutos. E parou, sentindo um estranho aperto em seu peito, não sabia o que era aquilo, sabia apenas que sentia um enorme desespero. E então, uma risada abafada cortou sua linha de raciocínio.

Ele virou-se na direção exata do qual ela se encontrava. Os cabelos negros molhados e escorridos pelo rosto marfim, um sorriso que ele nunca vira estampado no rosto de Astoria Greengrass. Ele tinha certeza de que nunca vira aquele sorriso e secretamente, confidenciou de que aquele sorriso era seu. Apenas seu.

– Tinha que ver sua cara, Malfoy – ela falou entre as risadas espirrando água em sua direção. Ele não conseguira sentir raiva em uma hora como aquela, em uma hora em que ela lhe abria o seu sorriso.

Um sorriso perverso e, talvez, assustador se abriu nos lábios de Draco e ela parou de espirrar água, recuando. Em um movimento rápido, ele tentava alcançá-la ouvindo novamente suas risadas e seus gritos.

Um estranho calor percorreu seu calor ao ouvir aquele doce som. Um som de felicidade que pensara jamais conseguir ouvir novamente.

E mal percebera que ria também enquanto corria atrás dela pelas águas negras do lago. Ela novamente espirrou água em sua direção e ele fez o mesmo. O sol finalmente aparecera vencendo as grossas nuvens e iluminando mais fortemente as águas do lago e a sombra dos dois.

– Ainda não se acha boa o suficiente para mim? – ele repetiu a pergunta daquele mesmo dia mais cedo e ela parou de rir, levantando os olhos aos dele.

Ela negou novamente e ele riu, em deboche aproximando-se dela lentamente.

– Mais uma coisa, Astoria... – ela estremeceu ao ouvir seu nome ser pronunciado por ele com ternura e carinho, algo que pensara ser impossível – Você, Astoria Greengrass, tem a capacidade de amar todos a sua volta. Eu, Draco Malfoy...

– Não me venha dizer que você também não tem isso – ela o cortou segurando em seus ombros ficando em uma proximidade que o fizera arregalar os olhos e sentir seu coração novamente se acelerar – A capacidade de amar... – ela sorriu, o sorriso dele – Todos têm essa capacidade... – ela tocou seu peito e ignorou quando sentiu o bater desesperado e gritante do coração de Draco sob suas mãos – Até mesmo você, por mais oculto que esteja sua capacidade. Então, Draco Malfoy... Não me venha dizer que você não tem essa capacidade. Por que sim, você tem.

– É... – ele quebrou o silêncio que pensou durar a eternidade – Talvez você esteja certa. Eu tenho essa capacidade... – ele lhe abriu um sorriso malicioso aproximando seu rosto do dela. Ela, por alguma razão, continuou imóvel, embora soubesse o que viria a seguir. Seus olhos se fecharam na mesma hora em que sentia os lábios de Draco Malfoy encostarem contra os seus, antes de se movimentarem lentamente para logo, tornarem-se ferozes. Astoria o empurrou para trás, assustada e Draco, por sua vez, a fitou em surpresa. Surpreso em relação ao que sentira quando fizera aquilo, surpreso com seu coração acelerado, surpreso por ter... Gostado.

E inesperadamente, ela o puxou de volta para perto de si, colando novamente seus lábios provocando em ambos, choques elétricos contínuos e incessantes e nenhum dos dois, ousou interromper aquilo.

Por que Draco Malfoy tinha sim a capacidade de amar, secretamente que fosse, ele tinha.


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Notas finais do capítulo

Ahhh, pliiis, leem aqui o/ *O* bom... Eu realmente já tenho ideias prontas pra essa fic, já planejei tudo *O* e ela tah meio parada, entaum, pretendo fazer postagens diárias dela *-* qm sabe... dois capitulos por dia KKK pke eu vou viajar logo logo e talvez demore um pouco, masok *-* deixem reviews entaum, qro saber oq vcs acham! *-* eh isso, obrigada pela atenção!
beijoos ♥



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