Sempre Amigas... Ou Mais Que Isso? escrita por ChrisAguiar


Capítulo 1
I.


Notas iniciais do capítulo

Olá meus amados leitores e novos leitores que aparecem por aqui!
Tá, eu sei que eu demorei demais. Mas eu tive muita coisa pra fazer (como assistir ao Rock in Rio por exemplo xD)
Mas como prometido, aqui está a segunda temporada!
Aproveitem!
>>> Narradora: Carol



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Ah, o amor.

Quer coisa mais linda e perfeita que isso?

O amor nos faz sonhar acordado, nos faz ficar mais sensíveis, nos faz ficar mais feliz, certo?

Errado!

- Ei, Carol! Carol!

Aqueles cabelos castanhos em forma de ondas esvoaçavam com o vento, fazendo-a ficar ainda mais linda, se isso era possível. Seu vestido branco cabia perfeitamente nela, e seu sorriso... Ah, seu sorriso...!

Mas uma das coisas que mais me atraía nela eram seus olhos. Eram verdes, doces, inocentes, mas que podiam também serem sedutores.

Falando a verdade, tudo nela era lindo.

É, eu estava apaixonada.

Quando eu a salvei de uma morte certa no rio, eu não faza idéia que iria me apaixonar assim. Eu nem gostava de garotas... Nem ela, aparentemente.

Mais uma prova de que o amor podia ultrapassar todas as bareiras.

Eu queria ficar para sempre perto dela, foi uma pena termos nos separado. Quando eu finalmente a encontrei de novo, meu amor voltou mais forte que nunca...

Tivemos momentos felizes.

Até que...

TRIIIIIIM.

Eu pisquei. Aquele barulho horrível provavelmente vinha o despertador do meu celular...

Peguei ele e taquei com toda a força na parede.

É, eu não acordi nos melhores dias.

Mas é claro, eu tive um sonho com ela... A garota que até pouco tempo atrás era minha namorada. Mas que destruiu meu mundo em apenas um dia.

Vocês querem saber o que aconteceu? Pois bem, vou contar a vocês. 

Ela tentou me forçar a fazer sexo. Não que eu não quisesse... Mas a maneira com que ela fez... Aquela maneira sádica... Ela quase ia me mantando. Até hoje, eu ainda não sei porque ela me matou.

Ou melhor. Por que ela tinha feito aquilo?

Ela disse que eu tinha feito uma coisa horrível com ela. Mas eu não fiz! Tudo o que eu fiz foi salvá-la... E me apaixonar por ela.

Ao pensar nisso, senti um ardor no meu peito, e lágrimas começaram a descer pela minha face...

Por que, Manu? Por que você tinha feito isso comigo...?

- Bom dia, filha.

Ignorei completamente minha mãe e fui pegar uma torrada na cozinha, comendo-a de qualquer jeito. Peguei minhas coisas e fui em direção à porta.

Entretanto, um braço me impediu.

- Aonde você vai, mocinha?

Revirei os olhos.

- Pro bordel. - meu pai deu um leve tapa no meu braço - Ai! Pra escola, pai, pra escola!

- Eu sei disso. Mas você vai comer primeiro. Vai, senta aí.

Encarei meu pai, furiosa. À contragosto, sentei na mesa e comecei a comer o que tinha lá. Nem vi o que era.

- Outra coisa. - recomeçou ele - Sua amiga vem aqui para ir junto com você.

Parei de comer na mesma hora.

- Que amiga...?

- Ora, que amiga.- ele me olhou por cima dos seus óculos - Aquela... Bia, não é mesmo.

Na mesma hora, um sorriso apareceu no meu rosto.

Quase que instatâneamente, a campainha tocou.

- Dever ser el...

Eu nem deixei meu pai terminar a frase, fui logo abrindo a porta, e o que surgiu foi a silhueta de uma figura magra,baixa, e negra. Seus cabelos também negros eram cacheados. Seus olhos verdes, lindos, me encaravam com brilho.

Ela também sorria.

- Então, seu pai te barrou de novo? - Bia ria, enquanto andávamos até o ponto de ônibus.

- É! - eu respondi, com raiva fingida. Logo voltei a sorrir.

- O que foi? - perguntou ela, ligeiramente envergonhada.

- Nada. - eu continuava sorrindo. - Não posso olha para você?

- Não. - eu fiz uma cara de cachorro abandonado - Quer dizer, pode. Mas não desse jeito.

- Valeu, Bia! - eu a abracei. - Eu te amo!

Notei que ela estremeceu um pouco.

- Tá, tá, agora apre com esses agarrados na rua, as pessoas vão pensar mal de mim...

- Já que eu já sou né? - eu ri.

- É. - ela sorriu, mas logo fez uma cara séria. - Espera aí.

Ela pegou meu braço à força, e levantou a manga do uniforme.

- Você... Andou se cortando de novo? - ela me olhou, assustada.

- Não! - eu puxei meu braço com força - Lógico que não...

Ela ficou me encarando, triste. Sacudiu a cabeça e continuou andando.

Eu também estava triste.

Eu não queria dizer, mas eu realmente...

Ao descermos do ônibus, aquele clima tenso já tinha dissipado. Conversávamos alegremente, até que outra pessoa veio se juntar ao nosso grupo.

- Pessoal! - Ana acenava alegremente enquanto descia do carro de seu pai. Ela, ao contrário de mim e da Bia, era riquíssima.

- Oi, pessoa chique. - eu brinquei, enquanto Bia apenas sorria.

- Preparadas para mais um dia de massacre? - Ana detestava estudar, pois ela tinha mais o que fazer, como por exemplo dar uns amassos na Dani.

- Não é massacre, eu gosto das nossas aulas. - Bia falou ajeitando seu óculos. Sim, ela era uma nerd.

- Tá bom, CDF. - eu brinquei, e comecei a rir muito alto.

- Ora, ora, parece que tem algém muito feliz a essa hora da manhã...

Aquela voz atravessou meu coração como uma faca. Eu olhei lentamente para trás, e encontrei justamente o que esperava ver, mas não queria.

Emanuella sorria sarcasticamente para mim.


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Notas finais do capítulo

Opa, opa! E agora, José...?
Tá, eu sei que esse capítulo não ficou muito bom... É que eu decidi cortar ele no meio, já que ele ia ficar grande (pra variar).
Provavelmente postarei lá pra quarta/quinta. Então até breve, meus amados leitores!!!
Beijos, da chris09.