Na manhã seguinte, acorde no horário, me arrumei a fui tomar café. Adrian e Julieta estavam na mesa.

Julieta sorriu e me deu bom dia, Adrian continuou imóvel, comendo seu sucrilhos.

Depois de escovar os dentes, Alfred levou eu e Adrian a escola.

Adrian me indicou a secretaria, seco, e saiu andando, me largando sozinha naquele colégio enorme.

Fui até a secretária e me informei de minha sala. Seguindo para ela logo em seguida.

Quando eu estava chegando perto da sala, esbarrei sem querer em uma garota.

-Você é cega é?! Ela gritou para mim.

-Desculpa.

Era uma loira nojenta, empinou o nariz e entrou na sala, justo na MESMA sala que eu estudaria durante esse ano todo.

Entrei, me sentei e o professor chegou, se apresentou como de história, deu dois horários, depois bateu o sinal do termino de sua aula e entrou a professora de ciências.

Tentei prestar atenção em tudo e anotei quase tudo o que eles disseram nas aulas.

A aula de ciências já estava se tornando um tédio total, quando bateu o sinal do intervalo.

Corri até a biblioteca e peguei meus livros.

Fui com 7 livros, um sobre o outro em minha mão, o que tampava minha visão.

Tive de passar pela cantina para chegar ao meu armário.

E sem querer esbarrei em alguém. Ainda bem que meus livros não caíram. Quando levantei os olhos percebi, para minha infelicidade, que era a mesma loira nojenta.

Ela me olhou com cara de desprezo e gritou para todos da cantina ouvir;

-Você é emo, olha o tamanho da tua franja! Ela falou alto e rindo, sendo acompanhada por outras duas loiras de farmácia e toda a cantina

-E você é uma vaca. Olhe o tamanho das suas tetas. Disse calmamente e me retirei da cantina

Juro que ouvi risinhos com meu comentário “amor”.

Não estou aqui pra levar desaforo né?

Fui para o “parquinho” e encostei as costas em uma árvore.

-Ela vai revidar. Era Adrian, ele veio por trás de mim, ainda bem que eu estava calma

-E você fala com as pessoas sem dar patada é? Não tinha porque eu ser educada com ele ¬¬

-Só estou te avisando. Arranjou uma inimiga.            

-Obrigado pelo aviso. Sai andando, nem olhei pra ele.

-Espera...

Senti ele me puxar pelo braço, tropecei e cai no chão, por cima do corpo dele, senti meu rosto corando, de tanta vergonha.

Estávamos em uma posição muito, mas muito constrangedora. Meu corpo por cima do seu, meios seios encostando em seu abdômen e nossas pernas juntas, se “encostando”.

Fiquei olhando para seus lindos olhos azuis e paralisei.

-Me-me desculpa. Levantei-me correndo, toda envergonhada e corri para a sala de aula, deixando-o sem reação e ainda caído no chão.

Que merda foi essa?!!