O aniversário de Elizabeth se aproximava e Alice decidiu fazer uma grande festa, o que para nós não era nem uma surpresa. Era para ser uma festa surpresa, mas Alexandre acabou revelando nosso segredo. Mas Alice não deixou que Eliza participasse da organização da festa e no dia do seu aniversario me fez sair com minha irmã pela manhã para quando voltássemos tudo estivesse pronto.

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-O que você tem Renesmee?- Eliza perguntou em uma voz exaltada que me fez pular no banco do carro.

-O quê?- perguntei confusa.

-Tem dias que você está desse jeito depressivo, pelo amor de Deus me diga o que houve- ela pediu nervosa.

-Eu não tenho nada Elizabeth- menti, era uma mentira deslava. Estava na minha cara que eu tinha algo, podia se ver isso em meus olhos longes e vazios, há dias eu tinha sonhos, na verdade pesadelos horríveis, dois precisamente.

Em um eu encontrava minha irmã quase morta.

E no outro o pior de todos. Droga! Não conseguia nem pensar naquele sonho, era torturante demais para mim.

-Renesmee?- Eliza me chamou de volta para a realidade.

-Eu estou bem tá bom Elizabeth, não se preocupe comigo!- exclamei irritada e ela parou o carro imediatamente e de qualquer jeito no acostamento.

-Não me trate assim Renesmee, não brigue comigo só porque eu estou preocupada com você- ela disse.

-Não preciso que ninguém fique preocupado comigo- eu disse mais irritada ainda.

-Olha quem fala a rainha da preocupação! Como se você nunca tivesse se preocupado com ninguém não é, e não com uma simples preocupação, mas uma super preocupação, agora quando eu estou preocupada com você sou tratada dessa forma.

-Talvez se você fosse um pouquinho menos egoísta ninguém estranharia quando você ficasse preocupada, Senhorita Eu Sou Mais Importante Do Que Todos A Minha Volta- gritei e ela me deu um tapa.

-Você. Me. Bateu?- perguntei furiosa.

-Bati- ela respondeu lagrimando- Eu quero minha irmã de volta, não essa pessoa estranha que você se tornou de algum tempo pra cá.

-Eu não estou estranha, talvez seja você que não goste mais de mim, afinal eu não sou do seu tipo.

-Do que você está falando?- ela perguntou entre um choro compulsivo.

-Admita que me odeia Elizabeth, que eu nunca passei de alguém que você usava.

-Renesmee você está ficando louca!- ela gritou, tirou o cinto e se aproximou mais de mim- Quem eu sou?- ela perguntou segurando meu rosto entre as mãos.

-Alguém que me odeia- respondi secamente.

-Pare Renesmee, escute o que você está dizendo- ela ordenou.

-Eu não estou dizendo nada além da verdade.

-Chega o que você tem, diga de uma vez por todas?

-Thau querida irmã- falei em um tom sarcástico e sai do carro andei tão rápido para a floresta que me cercava que Elizabeth não conseguiu me alcançar.

Eu estava confusa. Me sentia suja. Usada. Parecia que eu era a pior pessoa do mundo e aquilo estava confundindo minha mente já muito confusa há dias.

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Fui para minha casa, Katherine e Alec não estavam lá, pois deveriam estará na casa dos meus avós para a festa de aniversário de Elizabeth. E eu tive que me sentir bem por eles não estarem ali, eu não estava em condições de ver nenhum deles, eu mesma me sentia como uma completa louca.

Estava sentada no sofá encarando o nada quando meu celular tocou. Olhei no visor e vi que era Elizabeth, atendi mesmo estando irritada com ela.

-O que quer?- perguntei ao atender, ouvi um grito de dor e uma voz desconhecida começou a falar.

-Olá Renesmee! Acho que não me conhece, não é?- o desconhecido perguntou.

-Não, eu não te conheço- respondi sussurrando confusa, afinal quem era aquela pessoa?

-Bom, eu sou uma conhecida da sua irmã. Talvez ela já tenha falado de ao meu respeito para você. Me chamo Drina Salvatore- ao ouvir aquilo, tudo se encaixou em minha mente, a pessoa que havia dado aquele grito de dor era Elizabeth, que com certeza havia sido sequestrada por Drina, aquele demônio em forma de mulher.

-O que você fez com minha irmã?- perguntei chorando.

-Não fiz nada de mais, até agora- ela disse dando uma risada maligna.

-Por favor nos deixe em paz- implorei.

-Eu vou deixar, mas com uma condição- ela falou em um tom animado, que me deixou enojada.

-Qual condição?- perguntei sabendo que dali não viria nada de bom.

-Quero que você me deixe te matar no lugar dela- Drina disse e parecia que eu havia voltado no tempo, para aquela proposta de Caius, que era a liberdade dos meus irmãos pela minha morte. E como daquela vez eu escolhi minha morte, mas dessa vez eu relutei por alguns instantes, pois pensei em Alec e pensei nela, minha amada filha, mas não era justo deixar minha irmã morrer quando eu podia salvar a vida dela. Respirei fundo uma vez e exclamei decidida:

-Pode me matar!