Aira Snape - A Comensal escrita por Ma Argilero


Capítulo 18
A Carta


Notas iniciais do capítulo

Demorei, mas postei. Estou estudando muito e fiquei sem inspiração esses dias. Espero que seja do agrado de vocês.



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Ângela não me fez milhões de perguntas ao saber sobre minha mãe. Ela procurou ser simpática dizendo que ainda houvesse maneira de sermos uma família. Sei que eram só palavras. Minha mãe tinha outra família para amar.

As duas, vendo meu estado emocional, não me deixavam a sós. Somente nas masmorras que nos separávamos. Nem brincadeiras, festas ou coisas idiotas me animavam mais. Acabei perdendo a alegria de viver mais um vez.

Nas aulas de Herbologia, sempre passava em frente ao Lago Negro. Eu sentia vontade de sentar-me à margem e ficar em devaneios, mas era muito frio e meu pai me proibiu de sair a não ser para as estufas. E em momentos pertubadores ficava o pensamento de me jogar dentro do lago. Talvez as águas congelantes resolvessem meus problemas.

O inverno se aproximava cada vez mais e o Natal vinha junto. Tínhamos mais uma visita à Hogsmead antes da férias de inverno e, para os que ficariam em Hogwarts, tinha uma nas férias. Eu ainda esperava a reposta de meu pai sobre onde passaríamos as férias, se na escola ou em casa. Eu preferia uma terceira opção.

Sentia saudades de viver como trouxa e andar pelas ruas. Não podia fazer mais isso. Eu tinha que demonstrar odiar um pouco eles. Meu ódio era grande com os dois idiotas que se achavam os superiores. Se eles soubessem do que sou capaz. Meu sangue fervilhava de vontade de petrificá-los só em pensar.

Encontrei Draco por acaso no corredor nas masmorras. Eu estava indo para minha aula de Oclumência diária quando ele me parou – propositalmente – prendendo-me contra à parede. Seus olhos cinzas fixaram-se aos meus. Como eu queria sentir algo por ele. Ele realmente sentia algo por mim e demontrava isso. Eu era fraca demais e não queria me iludir mais uma vez. Já aprendi a lição com Jean. Namorá-lo sem amá-lo foi errado. Pelo menos ele superou e está em um relacionamento forte com Giulia Cheege.

Ela nem parecia mais àquela garota esnobe que tinha em mente destruir minha vida. Claro que a Parkinson tem essa missão, mas Cheege adorava dar uma forcinha a ela. Nos últimos dias Jean e ela estavam muito juntos, focados no namoro. Radiante, ela desfilava com ele, como se fosse seu troféu. Ninguém a discriminava; ele era sangue-puro assim com ela. Ele não parecia afetado pelas atitudes dela e até gostava. Vendo os dois tão unidos, percebi que a relação deles não era só uma fuga. Tinha algo a mais ali que eu desconhecia.

Mas Draco... Ele deixou toda sua vida de antes para seguir com a missão. Era penalizante vê-lo trabalhar dia após dia e se frustrar por não encontrar qualquer forma de concluir o que fora incubido de fazer. Mesmo com toda as tarefas ele ainda queria seguir com sua vida. E eu estava incluída.

Draco apertou meus braços com suas mãos, aproximando-se mais. Seu rosto ficou a milímetros do meu. Meu coração acelerava com um possível beijo. Ele olhou em meus olhos.

– Por que me ignorar tanto?

Eu voltei a conversar com ele. Somente em aulas. Não o via no salão comunal e muito menos na Sala Precisa. Queria distância de tudo, principalmente dele. Não queria dar brechas para ele cpnseguir fazer seus feitos de tentativa d eme conquistar em 3 meses.

– Eu preciso ficar sozinha.

Virei meu rosto, tentando evitá-lo, mas ele o moveu fazendo-me olhá-lo.

– Draco...

Ele aproximou-se de meu ouvido.

– Só uma vez tente ser feliz, Aira – o que ele sabia de mim pra dizer isso? Ele não era eu pra ter tanta certeza de que eu não tentava ser feliz. – Pare de me ignorar.

– Se eu não te ignorar, Draco, posso te magoar e a mim também.

Ele olhou-me confuso. Mas antes que eu pudesse explicar, Draco beijou-me. Eu poderia ter o repelido, mas apenas retribui. Eu precisava fazer pelo menos isso pra ele. Era a única forma de agradê-lo or cuidar de mim. A mão dele foi até a minha nuca e a outra puxava-me para mais perto dele.

– Hump – o pígarro que ouvi, fez eu e Draco nos separarmos. Meu pai estava nos observando esperando uma explicação.

Afastei-me de Draco e observei meu pai. Ele não parecia querer matar seu enteado, mas era melhor previnir. Ajeitei meu cabelo, como se nada tivesse acontecido.

– Precisamos ter uma séria conversa.

Não gostei do tom utilizado por meu pai. Ele aproximou-se, ficando de frente comigo.

– O que você realmente quer, Aira? – essa pergunta me pegou de surpresa. O que eu realmente queria?

Não vinha a minha mente o que eu queria. Não havia me perguntado isso em todo meu tempo de vida. E meu pai sabia disso.

– O que eu quero?

– Você não sabe.

Eu poderia ter imaginado com uma pergunta, mas era uma afirmação. Simples e inútil frase afirmativa. Odeio afirmativas.

Draco olhou-me surpreso.

– Pensei que quisesse ser mestre em poções.

Como todos imaginavam a mesma coisa. Aquilo foi apenas uma escolha em uma área que eu me dava bem. Eu adiava o momento em que escolhesse uma profissão para o resto de minha vida. Nem sabia se minha vida teria um restante. Com Voldemort querendo o poder era inevitável pensar que precisaria de uma profissão.

– Foi uma desculpa para burlar a Umbridge.

Basicamente foi, mas nem eu mesma acreditava mais nisso. Não era atraída por nenhuma profissão bruxa e nem trouxa que fosse considera uma profissão boa.

– Sigam-me.

Para convidar Draco a uma conversa conjunta, eu deveria estar em maus bocados. Entramos na sala dele. E após ele colocar feitiços contra escuta e trancar a porta, sentou-se em uma cadeira, sério e paciente. Ele não era paciente e nunca seria. Mas era irônico, já que ele esperou tanto tempo para que eu descobrisse ser sua filha.

Não foi surpresa todos souberem que Snape tinha uma filha, mas que ela era eu e que minha mãe era trouxa. Meu status passou de “indecifrável” para mestiça ou simplesmente “filha do Snape”. Algumas vezes eles me denominavam por meu nome. Desde que tornei-me publicamente filha dele, deixei de ser encrenqueira e me meter em problemas, às vezes. Ainda gostava da vida de farra.

E olhando para meu pai agora, sentia que tinha orgulho de mim, mas também queria que eu mudasse novamente. Eu também queria mudar – não ser mais depressiva –, mas minha alegria estava indo embora.

– Draco – Draco olhou meu pai, que estava calmo e muito sério. A pergunta que ele faria não seria boa. – O quão estaria disposto para ajudar Aira?

Snape estava desesperado para me ajudar, mas pedir ajuda não entraria na lista de últimos recursos dele. E nem primeiro. Algo estava acontecendo.

Eu poderia ter previsto qualquer coisa, mas a conversa que se seguiu além de estranha não teve minha participação. Fiquei segurando vela, mordendo meu lábio para não gritar com eles. Não teria resultado em nada se discutíssemos. Eu apenas sairia correndo da sala e no dia seguinte não olharia pra nenhum dos dois.

– Posso dar o ar de minha graça nessa conversa sobre minha pessoa estimada? – os dois me olharam pelo modo em que falei. – Que foi? Sei usar palavras também, tá?

A tensão do ambiente aumentou. Draco procurava relaxar na cadeira. Algo impossível. Ele estava aflito e queria muito me ajudar, por isso olhava-me curioso do que eu diria.

Como meu pai não disse nada, apenas entendi como sinal para falar.

– Sabe o que eu queria mesmo? Vocês dois ficam falando de mim, mas me perguntam? Não quero uma profissão bruxa nem trouxa, mas apenas queria colocar tudo no papel. Quero ser escritora.

Bufei. Não era uma escolha fácil; não existia muitas chances de eu escrever algo decente. Nem tinha nada que eu quisesse escrever.

– Escritora? – os dois perguntaram em unissímo.

Apenas virei meu rosto, observando os frascos e notando a falta de luz na sala. Antes aquela sala parecia ser o cenário de um filme de terror, mas acabei me acostumando.

– O que escreveria?

Olhei para Draco e percebi a mente dele trabalhando. Ele não precisaria se sacrificar mais por mim.

– Não vai me ajudar em nada. Preciso criar eu mesma.

Levantei-me.

– Se você considerar isso uma profissão, espero ser uma escritora. Aclamada e conhecida nos dois mundos.

Era um sonho aparentemente impossível, mas não custava sonhar.

– Não vejo problema nessa profissão.

Até eu me assustei com a resposta dele. Draco continuava me olhando, curioso de não saber isso de mim. Eu não culpava ele por nunca ter descoberto. Eu sempre gostei de livros e viver dentro deles. Cheguei a escrever redações fantasiosas enquanto frequentava escolas trouxas. Sempre recebia uma nota razoável, mas só porque os professores gostavam de saber que eu tinha imaginação e sabia colocá-los no papel.

Nunca mais escrevi nada que eu fantasiasse ou quisesse ser verdade. Eu já vivia em um mundo de fantasia. E envolta de problemas era difícil encontrar algo decente. E me fazia lembrar de Lockhart com a sua fajuta escrita. Aquele usurpador de araque.

– Mas o que posso escrever? Não tenho ideia quanto ao que posso colocar no papel.

Meu pai me abraçou. Ele deveria pensar que precisava disso mais do que nunca.

– Vou te ajudar quando precisar, mas a inspiração tem de vir de você – ele me apertou e senti mais amor dele do que todo o tempo em que estivemos juntos. – Acho que precisará de uma pena mágica e alguns livros...

Basicamente era necessário, mas uma pena mágica custava galeões. Meu pai não era pão-duro, ele só poupava o máximo. Eu entendia o lado dele de querer poupar para previnir algo no futuro. Mas era exagero não utilizar um pouco dele.

– Beco Diagonal?

Olhei pra ele.

– Vamos antes de viajar.

Como assim viajar? Essa terceira opção não existia até alguns dias atrás. Não queria perguntar aonde, mas era a curiosidade me matava, porém Draco tomou dianteira antes de mim:

– Para que lugar?

Meu pai nem respondeu, apenas recolheu alguns livros em sua estante abarrotada e coisas e colocou sobre a mesa.

– Ainda estou buscando um lugar adequado – ele abriu um livro e depois os entregou a mim. – Use eles para escrever. Faz tempo que os guardo, mas nunca consegui usar.

Tinha mais alguma coisa que eu precisava saber sobre ele? Olhei para Draco e ele para mim, tão surpreso quanto deveria estar. Não haveria mais conversas ali. Andei em direção a porta, que agora estava aberta e livre de feitiços. Draco me seguia. Não me importava com aquilo. Usaria ele um pouco.

Virei-me e o observei.

– Desculpa por te ignorar, mas preciso de um tempo só pra mim, está bem?

Ele sorriu de leve. Havia esperanças pra ele em minhas palavras.

– Agora segura isso pra mim – entreguei os livros pra ele e segui caminho para o salão comunal. Era hora de tentar escrever algo.

Foi tão frustante. Eu estava sentada em uma poltrona com livro e pena na mão, mas não vinha nada em minha mente. Bloqueio completo.

Já era tarde da noite e eu continuava tentando arrancar algo; mesmo que fosse somente uma frase, porém nada que eu escrevia fazia sentido. Acabei desistindo de escrever e levantei-me. Fazia tempo que não saia pelos corredores de noite. Bem que queria andar por eles, mas meu pai me proibiu. E eu tinha certeza que ele saberia se eu o desobedecesse.

Voltei para o dormitório e encontrei-o silencioso e mórbido – como sempre foi – Mergulhei debaixo das cobertas e adormeci quase que imediatamente.

– Snape – alguém me acordar é raro. E quem era o ser que estava me chamando? – Snape.

Abri os olhos e vi Geovanna Cheege próxima ao meu rosto. Não gritei e nem pretendia, mas a proximidade dela era desagradável.

Sentei-me na cama e a observei. Ela estava vestida com um pijama rosa de seda e um casaco por cima. Mesmo toda desarrumada, seu cabelo estava impecével – coisa que duvidava acontecer com o meu.

– Pegue e não diga nada – ela entregou-me um envelope e saiu rapidamente do quarto.

Olhei o remetente e nada. Somente destinatário.

Retirei alguns fios de cabelo de meu rosto e estudei aquele envelope. Quem me mandaria algo do gênero através de uma pessoa que eu não convivo mais? Não estava nervosa e nem ansiosa para saber seu conteúdo. Deixei a carta de lado, guardando-a debaixo de meu colchão e voltei a tentar dormir.

Sabe o que é pior do querer algo e não conseguir? É você ter e depois perder. Eu deixei a carta embaixo de meu colchão antes de ir para a aula e quando voltei no horário de almoço, havia sumido. Evaporado. Não havia sinais de nada. Quem pegou me devia.

Não era difícil imaginar quem pegaria. Existia duas que dividem o mesmo quarto que eu. Elas poderiam muito bem saber de quem recebi uma carta anônima – se é que era totalmente anônima – Varri o quarto e nada de encontrá-la. Não queria chamar a atenção, mas eu precisava da carta.

Antes não queria saber dela, mas passei a manhã toda pensando em quem poderia tê-la escrito para mim e ter-se dado ao trabalho de me entregar. Estava aflita. Eu deveria ter lido, seria menos desesperador. Pelo menos eu saberia se soasse algum boato pela escola e poderia me defender.

Procurei observar bem a Parkinson e a Cheege, mas elas não domonstravam sinal de saber de nada. Não perguntaria ao Draco, pois ele tentaria descobrir. Eu queria manter em segredo. Pensei na possibilidade de contatar Geovanna e lhe perguntar se sabia de algo, mas seria muito arriscado. Minha consciência deveria não se importar, mas algo me dizia que aquela carta era importante.

Fui para a fonte mais segura que eu conhecia: meu pai. Encontrá-lo foi um pouco difícil, pois ele estava muito ocupado. Somente o encontrei depois de perguntar a professora Sprout, que passou por mim. A última vez que ficara em frente a Dumbledore fazia muito tempo. Ele não era diferente daquele dia, mas não me ofereceu nem uma guloseima.

Ele e meu pai conversavam, enquanto eu observava os quadros dos antigos diretores me olharem e cochicharem. Como se eu não percebesse que falavam de mim! Ignorar era fácil, já que sempre fiz isso, mas ainda era ruim saber que você era mal vista; até pelos mortos.

Dumbledore deu a desculpa que precisava sair e deixou-me a sós com meu pai. Ele sentou-se na poltrona ao lado da minha.

– Não me procuraria aqui s enão fosse muito importante – ele disse olhando para a frente.

Meu cobiçara o cargo em que ele se encontra, mas eu sentia que ele queria mais. Não era difícil imaginar o que ele desejava. Snape sempre sofreu. Talvez um dos desejos dele fosse ter uma vida normal. Não, normal não. Ele preferiria outra coisa. Talvez então a companhia de alguém... Evans? A única e verdadeira amiga que ele teve. Não era descartável, pois ele se sente culpado pela morte dela.

Pensei em uma forma da carta ter sumido. Elfos domésticos limpavam o quarto em nossa ausência. Poderia um deles tê-la encontrado e entregado ao meu pai? Precisava verificar isso.

– Perdio algo e queria saber se nã sabe de nada.

– Use o Accio.

Se fosse tão fácil, eu teria usado. Eu bem que tentei, mas a carta não estava mais lá.

– Apenas quero encontrar. E o Accio não resolveu – apertei minhas mãos. – Foi uma carta que recebi e queria saber o que tem nela.

O ruído que ela fazia quando gozava de alguém era irritante, mas fazer isso pra mim era querer discussão! Rolei os olhos e levantei-me. Ele não me ajudaria.

– Espera, Aira.

– Se não vai me ajudar, procurarei sozinha.

Meu pai levantou-se e retirou um envelope de dentro de suas vestes e entregou-me. A semelhança com a carta que recebi era inquestionável.

Olhei para ele, indagando como ele a conseguiu.

– Recebi uma também. Parece que queriam assegurar que você soubesse de qualquer forma.

Sentei-me e abri. Tinha uma caligrafia bonita e escrita, mesmo tendo sido feita às pressas. Meu coração congelou a lembrar de onde conhecia aquela letra. Geovanna Cheege. Foi ela que me entregou a carta, mas porque a escreveria?

Olhei ao meu lado e vi meu pai me encorajando a lê-la. Respirei fundo e comecei a lê-la.

Desculpa pelo qe vou relatar aqui, mas não posso mais suportar guardar esse segredo de uma mulher fria, manipuladora e sem escrúpulos como Laura Cheege é. Preciso que guarde segredo da carta antes de terminá-la, se não somente eu antes de ter idade suficiente para me desvincular dela, mas você pode sofrer com as tramanhas dela.

Desde que eu me lembre, convive com uma família cheia de erros e muitas vezes sem coragem. Mas o que Laura Cheege fez não se pode chamar de corajoso, e sim de falta de amor. Ela destruiu mais de uma família com suas armações no passado, entre elas Thompson, Snape, Baptist e até os próprios Cheege.

Após terminar Hogwarts, Laura casou-se com Mateus Cheege e deu a luz a uma menino nove meses depois. Três anos depois, uma moça foi morar com nossa família. Nessa época não existia a mim e nem minha irmã. Gian a conheceu melhor do que a mim. Como minhas memórias são fracas e ineficientes, usarei das deles também. Essa moça era linda, cabelos negros e olhos azuis envolventes e carentes. Ela era hóspede e amiga de Laura, portanto contou porque era triste daquela forma. “Perdi uma filha, mas estando com vocês fico feliz”. Ela sempre triste e solitária, até que encontrou-se com Paul Mikles na faculdade que cursava. Estuda Cinema e ficou fascinada por ele ser um roterista famoso. De repente a notícia do casamento dele tornou-se assunto de manchetes de jornais. Muitos diziam que ela estava grávida e por isso casaram-se. Meses depois eles são vistos com uma menina nos braços.

Essa moça tinha sua família, mas ainda convivia com aqueles que lhe ofereceram abrigo. Sua filha conviveu com os filhos de sua amiga até seus nove anos, quando mudou-se definitivamente para Beverly Hills e fez carreira em filmes. As duas famílias nunca mais tiveram notícias uma da outra, sem motivos aparentes.

Recentemente recebi informações de meu irmão, que Ketlen se comunicou com ele, querendo saber os motivos da distância. Sem respostas boas o suficiente, eles continuaram a se comunicar, mas investigando o passado das duas famílias. Fui contata para fazer a ponte de Hogwarts com Durmstrang e Lefoise. Tudo que acumulei nesse tempo está guardado e trancado, porém você precisa saber.

O que você acha ser verdade, é somente superficial.

Era muita informação. Minha cabeça rodava. Não podia ser totalmente verdade o que Geovanna disse na carta. Ela não diria que a mãe é inescrupulosa e que destruiu famílias a toa.

Era hora de tirar tudo a limpo.


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Notas finais do capítulo

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