Prólogo
Seattle - 13 de agosto de 1983

Dia chuvoso aquele, seatle estava alagada, nada de carros nas ruas nem pessoas andado de um lado pro outro, apenas o barulhos das gotas quando tocavam o alfasto da frente do edifício Bushwell Plaza.

No oitava andar, tinha um garoto moreno, olhos cor de chocolate, dormindo em seu quarto no apartamento 8 - D. Sua mãe se encontrava na cozinha preparando um café da manhã,waffles,bacon,panquecas,suco de laranja,ovos mexidos. Parecia até aquelas mesas de café da manhã dos comerciais de margarina.

Marizza Benson, Um mulher que aparentava ter uns 35 anos muito bem vividos, ela era enfermeira no hospital geral de Seattle. Ela tinha um filho,Fredward Prince Benson, ou como era conhecido pelos colegas de escola,apenas Freddie, isso mesmo colega de escola.

Freddie não era,digamos, muito popular entre os colegas,era só mais um menino magro de 11 anos e nerd, por isso não se podia dizer que Freddie Benson, o nerd, tivesse amigos na escola de ensino fundamental e médio Rideway,lar do Bulldogs, como era conhecidos os jogadores do time de futebol.

Freddie Benson, com seus 45 kg e 1,40 dormia tranquilamente, até ser acordado pela luz do sol que entra pelas cortinas azuis entre-abertas, ele se sentou em sua cama, esfregou os olhos, tentando mantê-los abertos,eram férias de verão e Freddie toda vida acordava no mesmo horário, às 07:00 da manhã.

Levantou, fez sua higiene normalmente, tomou banho, pegou a toalha e a prendeu na cintura e foi em direção ao seu guarda-roupa para pegar uma camiseta pólo azul escura,um short preto que vai até abaixo dos joelhos e um all star cinza. Ele estava casual, era sua roupa normal, de todos os dias, eles já estava acostumado, não importava a opinião das pessoas.

Penteou os cabelos morenos para o lado direito e desceu as escadas para a cozinha, não muito grande, tinha uma bancada, um fogão, uma geladeira, armários, uma mesa de jantar, uma pia e uma porta que dava acesso à lavanderia e a escada de emergência.

- Bom dia,Mãe ! - Disse Freddie radiante, com um sorriso meigo no rosto,ele adorava sua mãe, apesar de sentir falta da presença de um Homem na casa, Freddie e Marizza evitavam tocar no assunto PAI na sua residência.

- Bom dia filho, como dormiu? - Perguntou Marizza fitando o filho que estava em sua frente pegando suco de laranja e tudo que tinha direito. Era incrível como Freddie comia uma quantidade enorme de comida e não engordava,ele ainda continuava o menino mirrado de sempre, o que fazia Marizza ficar preocupada com a saúde de seu meninho.

- Dormi bem mamãe,muito bem, sonhei que eu viajava em um trem para uma terra distante,onde havia um castelo,só que acordei bem na hora de entrar no castelo. - Falou ele tomando suco e sorrindo para a mãe que prestava atenção no que o seu amado filho, Fredward dizia.

- Mas que sonho estranho filho, mas acho que hoje,quando você for dormir, você descobrirá o que há no castelo. - Falou e sorriu gentilmente para Freddie que retribuiu o sorriso.

Ventava lá fora, a janela estava aberta o suficiente para deixar um pouco de vento circular pelo apartamento, a campainha tocou.

- Deixa que eu atendo mãe. - Falou Freddie se levantando e indo em direção a porta,enquanto sua mãe recolhia a louça.

Freddie abriu a porta e se deparou com uma garota que aparentava tem a mesma idade que ele, ela era morena, com olhos castanhos e os cabelos iam um pouco abaixo do ombro,ela estava olhando para uma planta que se encontrava no canto do corredor, ela se virou para Freddie sorrindo, e lhe entregou uma carta.

- Acho que isso é seu, mandaram pro meu apartamento por engano...Ah, aliás, meu nome é Carly Shay, eu moro aqui na frente com o meu irmão mais velho Spencer, muito prazer ! - Falou ela sorrindo, e levantando a mão, esperando Freddie aperta-lá.

- Prazer em conhecê-la Carly, meu nome é Freddie Benson, moro aqui com a minha mãe,Marizza. - Falou ele apertando a mão de Freddie.

- Engraçado né, somos vizinhos a tanto tempo e nunca nos falamos. Bom, tenho que ir,meu irmão vai fazer tacos de macarrão. - Falou ela indo para a porta que dava para frente do apartamento de Freddie e dando um 'tchau' com a mão.

Ele achou estranho, se ele ouviu bem ela disse Tacos de Macarrão, era uma combinação bem estranha,mas até que poderia ser saborosa.

- Mãe é uma carta da tia Sally, parece que a Tiffany vai casar. - Falou Freddie entregando a carta para a mãe.

- E vai mesmo, sua tia me ligou faz umas semanas e disse que estava mandando o convite, a Tiffany teve sorte de encontrar um rapaz como o Jeremy. Você vai ficar tão lindo de terno, Freddinho. - Falou a mãe apertando as bochechas de Freddie.

- Mãe, eu já tenho onze anos, Por favor. - Falou Freddie massageando a bochecha avermelhada que sua mãe deixou.

- Mas você sempre será o meu Bebê. o Meu Fredward Prince Benson. o meu menininho. - Falou ela se emocionando de olhando pro nada.

Freddie não pode deixar de rir. Mas ficou feliz, pois recebia tanto carinho de sua mãe,que não precisava de um pai.

Estava tudo bem, Freddie assistia a um progama de tv qualquer enquanto Marizza lavava a louça na cozinha e de vez em quando dava uma espiada em Freddie que estava sentado no sofá, até que um barulho de janela abrindo e um pássaro branco entra no apartamento,Marizza deixou cair um prato e gritou Freddie espantou a ave e fechou a janela, parando para respirar.

- O que diabos foi esse pássaro ? Você está bem mãe? - Perguntou Freddie indo em direção a cozinha,mas bateu o pé em alguma coisa que estava jogada no chão,parecia um envelope. Tinha um selo estranho,vermelho, na frente. - Olha mãe, será que foi aquele pássaro suicida? - Falou Freddie mostrando o envelope para a mãe.

- Esta endereçado à você Freddinho,cuidado não abra, pode ser uma bomba. - Falou sacudindo os braços em direção a carta.

- Mãe,pare de ser histérica,não há nenhuma bomba nessa carta, vou abri logo. - Falou rasgando o selo e puxando a carta.

- Freddie, me da isso, por favor? – Marizza tentou usar o tom calma, para não demonstrar o que realmente tava sentindo naquele momento.

- Tá, agora me diz o que foi? – Freddie passou a carta para mãe, sem enten coisa alguma.

- é, você é um deles. – soou como um sussurro, mais tinha um tom de orgulho no timbre.

- sou da onde? – Freddie ainda estava perdido.

- filho, precissamos conversar. – Ela disse o puxando para o sofá.

- E esse assunto tem haver com a carta e o pássaro maluco? - Gesticulou com as mãos mostrando onde o pássaro havia caído agora a pouco.

- totalmente. – mostrou –lhe o sofá para ele sentar, e ele o fez. – Freddie irei te contar uma coisa, que mudara sua vida pra sempre, filho ouça com atenção, vou ser curta e grossa, Freddie voce é um Bruxo.

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