Simplesmente Complexo escrita por Julie Blair


Capítulo 4
Capítulo 4




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Booth acordou-me, beijando delicadamente meus lábios. Retribuí o beijo, sorrindo. Acordar com Booth ao meu lado, depois de uma noite incrível, ainda era uma experiência fascinante. Meu corpo estava um pouco dolorido... O corpo de Booth sobre o meu, embora extremamente agradável, sempre doía no dia seguinte. Booth já tinha conhecimento disso, então sempre me acordava com uma delicada massagem. Seus dedos percorriam todo o meu corpo, a sensação de suas mãos em minha pele, sentia-me amada. E então, Booth finalizou a massagem com um beijo em meu pescoço, meu corpo se arrepiou inteiro. Booth e eu rimos, o efeito nunca passara. E então, após nos vestirmos, fomos para a cozinha e preparamos o café. Sophie já havia saído para a escola. A escola de Sophie era especial, todos os seus colegas também tinham algum talento com as ciências... Mas Sophie, ainda assim, era a melhor aluna de sua classe. Ela gostava de estudar lá, mesmo que tivesse que passar o dia inteiro na escola e apenas voltar pela noite. Era uma jornada difícil para uma menina de apenas 9 anos de idade, mas todos sabíamos que Sophie era especial. Quem também entrou para a escola de Sophie foi Parker, que com o passar do tempo mostrou ser muito inteligente. Parker tinha um talento incrível em descobrir fatos através de tecidos. Seu talento ainda estava sendo aperfeiçoado, mas todos sabiam que ele seria brilhante. Também na mesma escola, Michael, filho de Ângela e Hodgins. Hodgins lhe ensinara sobre esporos e insetos... Michael herdera as habilidades do pai. E claro, o segundo bebê de Ângela e Hodgins, Katherine Temperance. Katy tinha 8 anos, e como Angela, tinha a habilidade de reconstruir rostos e manusear programas. Katy era a melhor amiga de Sophie, elas sempre estiveram juntas. Katy estava na mesma turma de Sophie, Sophie a ajudara a passar por algumas séries até que ficassem juntas. Nos trabalhos, Sophie elaborava a parte científica, e Katy preparava as apresentações, fascinantes. Angela e eu gostávamos de vê-las sempre juntas, se entendendo tão bem... Em certas situações, elas lembravam a nossa própria amizade.
E então, meus pensamentos foram interrompidos por uma chamada para o celular de Booth. Booth estava preparando o nosso café, nos revezávamos quanto a isso.

- Booth. 

Ele atendeu.

- Temos um novo homicídio. Você e a sua parceira, venham antes que o corpo entre em total decomposição!

Era Caroline do outro lado da linha.

- Bones adoraria...

- E eu não sei? Rua K, 882.

Booth desligou.

E então, saímos ás pressas, sem café, para o local do crime. Chegamos no endereço em 15 minutos. Estávamos em uma rua sem saída, o chão de cimento, e uma improvisada, porem grande churrasqueira. A churrasqueira fora retirada, e o corpo estava exposto, explicando a rápida decomposição. Caroline pareceu surpresa em ver Booth e eu tão cedo no local do crime...

- Depois que vocês viraram um casal ou sei lá o que são, nunca os vi chegando tão depressa! Mocinha, esse corpo é pra você! O que faz parada aí?

E então, aproximei-me do corpo. Era uma mulher, aparentemente com a minha idade. Estatura média, magra, e branca. Fiz uma avaliação superficial.

- Levem ao Jeffersonian. Lá posso obter mais dados...

E então, Booth e eu saímos do local do crime.

- É a segunda vez que encontramos um corpo em uma churrasqueira, será que os assassinos tem um manual? Hem Bones?

Booth disse com cara de bobo, rindo.

- Acho muito improvável Booth... Manual?

E então, Booth parou e me lançou um olhar. Entendi.

- Ah, você estava brincando... 

Disse rindo... E Booth riu, mais ainda.

Fomos até o Jeffersonian fazendo piadas um do outro. A companhia de Booth nunca era menos divertida.

- O casal maravilha finalmente chegou!

Disse Cam, com um sorriso no rosto.

- Creio que você precise de mim na identificação da vítima... A Angela já chegou?

- Ah, sim, está na sala dela.

E então, saí para encontrar Angela. Ainda pude escutar Cam falando a Booth...

- A Dra. Brennan nunca muda... É incrivel...


Mesmo que Cam tenha dito rindo das próprias palavras, senti-me um pouco incomodada. Ela deveria saber o quanto havia mudado, minha vida estava mudada. Tinha uma família, ao lado do homem que sempre amei... Esse já era um grande passo para alguém como eu, que duvidava da felicidade de qualquer família. Eu havia mudado, e sabia disso.

E então, cheguei a sala da Angie.

- Querida, que bom ver você!

Angela disse sorrindo, e abraçando-me.

- Digo o mesmo, Angie.

Sorri de volta.

- Querida, não tem problema se buscarmos a Sophie hoje na escola para ficar lá em casa não é? Katy e Sophie estão entusiasmadas com um novo trabalho, não param de cochichar uma com a outra...

- Claro que não Angie. Sobre a vítima... Você já reconstruiu o seu rosto?

Angela foi até a sua mesa, buscando a reconstrução.

- Aqui querida. Não sei se está correta, os ossos tinham algumas marcas que dificultaram a reconstrução...

Havia olhado brevemente os restos, mas sabia que Angela tinha feito um ótimo trabalho.

- Está ótimo Angie... Ela era linda!

- Era sim...

- Bom, vou entregar a Booth... Com certeza vai ajudar.

E então despedi-me de Angela com um sorriso, e fui até Booth.


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