Primeiro Problema Em Forks escrita por rosatais


Capítulo 7
Paternidade


Notas iniciais do capítulo

N/E.: Capitulo especial - contém um momento Esme, super fofo e mamãe.
Atenção: N/E - significa nota da escritora.



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Primeiro problema em Forks


Capitulo 7

Paternidade

POV Carlisle

Segurei-me um pouco pra não arrancar a porta com a batida, eu podia ouvi-lo se desmanchando em lágrimas, assim como ouvia o choro abafado de Esme, mas eu precisava de um tempo sozinho, pra me acalmar um pouco antes de descer, fui paro meu banheiro dentro do meu quarto pra lavar o meu rosto.

Olhei no espelho passando as mãos no cabelo, as gotas d'água escorria pelo meu rosto e percebi entre elas, gotas de veneno.

Eu não podia acreditar que fizera aquilo, bater num dos meus filhos com raiva.

"Eu deveria tê-lo deixado fugir, afinal até aonde ele iria? Mas cedo ou mais tarde, acabaria se curvando sobre a maldita mesa, Mas meu Deus, o garoto tem o dom de me tirar do sério, ele está me testando desde a estrada, dizem que os filhos testam os limites dos pais pra saber até aonde podem ir. Bom, se era isso que o Emmett queria saber... Acho que a linha foi bem traçada dessa vez... Eu não acredito que ele teve a coragem de segurar o cinto e me desobedecer, o 'cinto da disciplina!'

O soluço auto de do meu filho me tirou dos meus pensamentos, eu queria por tudo entrar lá e acalmá-lo, dizer que tudo acabou.

Eu sei que ele ainda está chorando por isso, eu sempre digo que estão perdoados depois da surra e que está tudo acabado, então eles me prometem que não vão fazer de novo, eu digo que os amo coisa e tal e seguimos com a nossa vidas.

Mas Emmett precisava desse tempo de canto pra pensar, e eu ainda não estava em condições de falar com ele agora, não depois da raiva que ele me fez passar, e não seria de todo ruim que ele visse o quão longe ele foi ao ponto de não receber conforto imediato.

Mas confesso que tudo que eu queria naquele momento, era parar os seus soluços.

Eu o amo tanto, eu amo a cada um deles de forma distinta.

Edward, foi escolhido por mim pra ser meu filho, por todos os motivos que se possa imaginar, desde o momento que ele ficou órfão, eu me senti o seu pai, quando vi que não haveria outra forma de salvá-lo, eu não puderia simplesmente enterrá-lo, ele já era o meu filhinho, tão lindo, tão bom, tão talentoso...

Rosalie,foi trazida a mim por uma tragédia, ou melhor fui levado à ela, quando vi seu corpo nu e ensangüentado, por mais perfeito que fosse, vi o corpo de uma pobre criança, desde o primeiro momento uma filha, nossa segunda filhinha, tão linda, tão forte, tão impetuosa...

Emmett, realmente foi trazido a mim, por Rose, o garoto tremia de dor inconsciente, seu corpo rasgado pelas patas de um urso feroz, senti-me como um pai que estava na sala de espera de um hospital com um filho machucado, e não como um médico, eu precisava por um fim ao sofrimento da minha filha e salvar meu filho, nosso terceiro filhinho, tão lindo, tão corajoso, tão engraçado...

Jasper e Alice, vieram a mim fazendo-me sentir mais uma vez na sala de espera de um hospital, mas dessa vez não como um pai com um filho machucado, mas sim com a alegria de uma pai cujo a esposa acabara de dar a luz a dois lindos bebes.

Posso me lembrar até hoje com clareza das palavras frenéticas de alegria de Esme, quando estávamos sozinhos no quarto depois da adoção, seu sorriso era radiante, ela parecia uma criança em manhã de natal, suas palavras seguiam uma a outra sem dar intervalo para respirar...

Crise histérica da mamãe Esme

" OOOooh! Finalmente um menino loirinho como o papai, viu só aquele cabelinho todo bagunçado? Parece um Anjinho, podemos até dizer por aí que ele é o gêmeo da nossa Princesinha, e a garotinha? Que bonequinha! Espero que o Bebê não tenha ciúmes da caçulinha até mesmo porque ele continua sendo o mais novo, você se lembra amor, quando eram só ele e Rose disputando a nossa atenção? Ainda bem que o Ursinho chegou pra ser o companheiro dela, e o Bebê adora o irmão. A nossa família é a mais linda de todas, nós temos três meninos e duas meninas, um Ursinho brincalhão, uma Princesinha majestosa, um Anjinho protetor, uma Bonequinha alegre, e é claro, o nosso Bebê. Nunca vou te agradecer o suficiente, pelo dia em que acordei e você era o meu companheiro e o meu Bebê estava ali, diante de mim, me olhando com aqueles olhinhos dourados e curiosos esperando por uma mãe, foi como se todo o meu sofrimento tivesse sido um longo sonho, de repente eu era mãe de novo e esposa de um homem digno de amor. OOOooh! Meu bem, estou tão feliz! Vamos lá! Vamos chamar as crianças! Onde eles estão? Vamos levá-los pra caçar!Ou melhor, fazer compras para os novos quartos e roupas, a Bonequinha vai adorar!...

OHHHH! A melhor idéia de todas! Baseball ! Somos sete agora!Emmett, Rose e Edward vão enlouquecer de tanta felicidade! Vamos amor, vamos! Criaaaaanças ! ..

Ela gesticulava, rodopiava falando, me abraçava e soltava, estava tão feliz que eu não achei que fosse a melhor hora pra lembrar a ela de que eles eram adolescentes e não crianças, deixei que ela vivesse esse momento lindo que eles mesmo nunca negaram a ela, e pra falar a verdade, acho até que lá no fundo, os meninos gostam desse mimo todo, só não admitem como as meninas.

As palavras radiantes dela ainda eram tão vivas na minha cabeça que eu ainda podia sentir ela saltitando pelo quarto, seu abraço inquieto, o lindo som da sua voz dizendo cada palavra com um sorriso encantador.

Era um som totalmente diferente do que eu estava ouvindo, seu choro baixinho pelo Emmett.

"Esme querida" eu chamei com carinho.

Ela estava andando incansavelmente de um lado paro outro no corredor do escritório, usou sua velocidade de vampiro e chegou aqui antes que eu fechasse a boca.

Virei-me para olhá-la e ela parecia esgotada, eu balancei a cabeça positivamente, era o sinal de que ela podia ir consolar o seu filho castigado, ela correu me abraçando, eu não pude deixar de chorar com ela.

"Por que ele faz isso amor?"

Eu desabafei.

"Ele parece não entender o quanto me dói bater nele, eu peço, eu peço, eu converso eu aviso, mas enquanto não apanha ele não sossega!"

Ela me olhou nos olhos passando a mão no meu rosto.

"Eu não sei amor, eu só sei que eu preciso estar com ele agora, abraçar o meu Ursinho, eu tenho grito dele me chamando por socorro até agora ecoando nos meus ouvidos."

"Pode ir amor, mas eu o quero no canto até eu terminar com os outros, eu ainda preciso falar com ele, leve uma cueca e uma calça pra ele, eu acho que o moletom dele rasgou, pode ser calça de pijama porque depois ele vai do escritório pro quarto de hóspedes, além do mais, sei que tudo que ele menos quer agora é uma calça jeans."

Se olhar matasse, ela estaria viúva agora, e assim saiu pela porta sem dizer mais nenhuma palavra.

Eu tinha que descer pra falar com os outros, eu já me acalmara e estava pronto pra continuar.

Parecia que nada tinha acontecido, eles estavam na mesma ordem e comportamento que eu os vi pela última vez.

O maldito som de carrasco dos meus sapatos, ecoou enquanto eu descia as escadas para a sala mais uma vez.

Quando parei em frente a eles, estavam todos de cabeça baixa, eu tão eu pedi.

"Olhem pra mim por favor."

Eles olharam, Alice e Edward traziam no rosto um olhar de choro, Jasper trazia um olhar de durão, e Rosalie um olhar irritante de 'tÔ nem aí'.

"Eu quero que vocês entendam de uma vez por todas que é inaceitável, apostas, trapaças e brigas entre vocês".

"E é terminantemente proibido, utilizar os carros de forma imprudente, eu me lembro de ter dito isso antes não é mesmo?"

Alice pôs a mão no traseiro e todos responderam em uníssono.

"Sim senhor."

Provavelmente ela se lembrou da única citada que ela levou com o cinto da disciplina da última vez que tive que discutir com eles sobre prudência e carros.

"Eu também me lembro do aviso que eu dei. O que foi que eu disse que aconteceria a próxima vez que carros fossem utilizados de forma irresponsável?"

Rosalie e Edward gemeram com desgosto.

"Eu quero todas as chaves na minha mão assim que eu terminar com vocês."

"E o que foi que eu disse que aconteceria da próxima vez que eu pegasse vocês apostando dinheiro?"

Todos baixaram a cabeça em silêncio e eu insisti

"Estou esperando uma resposta."

"Uma palmada."

Eles responderam com vergonha

"Alice vem comigo."

Eu ordenei e ela se assustou com minha decisão de ultima hora.

"Paizinho por favor, não me bate não, eu juro que nunca mais vou apostar, nunca, nunquinha!"

Minha Bonequinha sabia me derreter, mas eu já tinha avisado, ela não precisava de visão alguma pra saber desse resultado.

"Meu benzinho, você sabe que o papai te ama e detesta ter que fazer isso, mas eu já tinha avisado, você sabe as regras do que vem depois do aviso, não sabe?"

"Hummrrum..."

Ela murmurou se levantando.

Eu peguei no punho dela, e a coisa mais decepcionante e surpreendente aconteceu.

Jasper rosnou pra mim quando ela começou a choramingar, rosnou que pude ver seus dentes.

Quando acontecia algum incidente sobre sua sede era totalmente compreensivo, mas isso foi o máximo da falta de respeito, nenhum filho meu jamais fizera isso comigo.

Minha reação foi a mais fria possível, olhei pra ele com tamanha autoridade que o vi se encolher no sofá, então eu o indaguei.

"Que eu sou pra você Jasper?"

"O líder do seu clã? O seu superior? O seu sargento?"

"Não senhor, papai..."

"Quero você no meu escritório no canto contrário ao do seu irmão, você vai aprender a nunca mais rosnar para o seu pai."

Alice que já estava nervosa caiu no choro.

"Engula esse choro mocinha!"

E vocês dois vão me esperar na garagem que nos três vamos ter uma 'conversa' sobre carros.

Escutei os dois resmungando palavrões enquanto subia as escadas puxando Alice pelo punho.

"E olha a boca, ou eu vou descer com um sabão."

"Sim papai!"

Edward e Rosalie responderam rápido e ao mesmo tempo, parece que eles temem mais o sabão do que qualquer um, por que quando eram só os dois viviam tendo a boca lavada.

Chegamos ao quarto de Alice e eu apontei pra cama, mas ela olhou pra porta dando um passo pra trás.

"Mary Alice Cullen! Não me faça tirar o meu cinto,"

Ela sabia que eu estava blefando, ela nunca levou uma surra de cinto e ela já tinha aprontado piores, mesmo assim, o episódio com Emmett a fez repensar sua decisão de tentar fugir.

Eu comecei a contar e decidi que eu tiraria o seu cartão de crédito se chegasse a cinco, vendo ela minha decisão, já estava ao meu alcance antes que eu dissesse três.

Ela é tão miúda que cabe no meu colo sem dificuldade, eu me sentei na cama de modo que ela pudesse estender seu corpo na cama e também sobre o meu colo.

Ela estava com um vestidinho solto que tornou tudo mais fácil, quando eu ergui sua saia ela choramingou.

"Por favor, papaizinho pelada não! Dói!"

"A idéia é exatamente essa, filha."

Ela protegeu o traseiro com mão quando eu puxei a calcinha até as coxas, não por vergonha, mas por medo do primeiro tapa.

Então eu segurei sua mão nas costas, Alice pode ser valente pra muita coisa, mas morre de medo de uma palmada.

Não adiantaria em nada pedir pra ela tirar a mão, pois acabaria por colocar de novo, por essa razão mantive sua mão presa enquanto começava.

"Porque você está levando essa palmada Alice?"

Eu comecei o meu ritual de disciplina.

"Porque eu desobedeci e apostei dinheiro com os meus irmãos."

"O que mais?"

"Por que eu encobri o Edi e a Rose com a corrida de carros"

"E...?"

"Por tentar fugir da palmada?, Aaah! Papai eu não fugi"

"Vir depois de uma contagem e uma ameaça também se enquadra como fuga mocinha."

PAFT!*AAAAAi!

Ela gritou depois do primeiro tapa.

Eu normalmente bato até chorar, mas isso vale mais para Rose e Jazz, e às vezes para Edward.

Quando apronta sozinho, ele fica com vergonha de chorar por causa dos dois irmãos mais velhos, mas quando está todo mundo na dança, ele faz igual ao Emmett e antes mesmo de começar, já cai no berreiro.

Já Alice, se fosse apanhar até chorar, nem apanharia, pois no primeiro tapa ela já começa a espernear como uma garotinha pequena.

PAFT!*AiAiAi papai

PAFT!*dói papai dói!

PAFT!*eu vou ser boasinha!

PAFT!**por favoooooor

PAFT!***aaaaaaaiiii

PAFT!**papaisinhooo

PAFT!*aiaiai

PAFT!**AAAAAAAHHh

PAFT!**PaaaaaaRAAA

PAFT!**AAAAAAAAAiiiiiii!

Depois de dez palmadas bem dadas eu parei, ela chorava de doer o peito, ela consegue ver quase tudo, e quase nunca se encrenca comigo, por isso seu bumbum não estava muito acostumado.

Vesti sua calcinha e baixei a saia do seu vestido, ela levantou do meu colo esfregando o bumbum com uma mão e os olhos com a outra.

Eu a abracei e ela chorou ainda mais

"D-Desculpa p-papai."

"Você está perdoada meu amor você sabe que o papai te ama e quer o melhor pra vocês não sabe?"

"Eu te amo papai"

"Eu também te amo, mas não desobedeça de novo ok?"

"Eu prometo paizinho"

Eu a peguei no colo e a coloquei deitada de lado pra não encostar o bumbum na cama, dei um beijo na sua bochecha e a informei.

"Você está de castigo no seu quarto até amanhã"

Minha mão estava na maçaneta da porta quando eu a ouvi me chamar.

"Papai..."

"Sim minha Bonequinha..."

"Você ainda vai bater no Jazz com cinto da disciplina?"

"Sim eu vou, o que ele fez foi inaceitável e você sabe disso meu bem."

Ao sair, eu pude perceber que ela começou a chorar de novo com o rosto enterrado no travesseiro.

Eu não podia acreditar, que Jasper receberia uma simples palmada pela aposta, agora estava na pior de todas as situações.

Continua ...


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Notas finais do capítulo

N/E.: É isso, Jazz agora está tão ferrado quanto Emmett no canto do escritório esperando pelo pai, mas essa conversa garante arrancar mais lágrimas do que a própria surra, você gostou do 7? Deixe-me saber o que você achou, deixe um review.
N/A.: o mesmo aviso de sempre se eu tiver 5 review eu posto ainda amanhã. se duvidar até hoje.
Atenciosamente Rosatais.



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