Primeiro Problema Em Forks escrita por rosatais


Capítulo 11
Aonde foi que eu errei?


Notas iniciais do capítulo

N/E.: Chegamos na última surra, e esse é realmente o motivo que mais incomoda Carlisle, pois não é uma traquinagem, simples desobediência ou deslize de desrespeito, trata-se de preservação humana e tudo que ele tem ensinado aos seus filhos durante todos esses anos.
N/A.: aproveitem.



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Primeiro Problema em Forks

Capítulo 11

Aonde foi que eu errei?

POV Carlisle

"CALA BOCA SEU MOLEQUE IRRESPONSÁVEL!"

O choro do Edward era estridente, mais parecia uma birra pra me convencer a não puni-lo, chorando e tossindo.

Quando gritei pra ele parar, ele simplesmente começou a chorar mais alto.

Por isso é que eu não gosto de gritar, não resolve nada, grito só gera grito, eu não sou esse tipo de pai, mas aquele choro irritante do Edward estava me deixando maluco.

Ele tremia de medo entre soluços me fazendo parecer um monstro, eu mataria sem pensar, qualquer um que fizesse um dos meus filhos ficar assim, eu só queria que ele parasse, mas o que deveria fazer abraçá-lo e acalmá-lo, quando ele estava merecendo uma baita de uma surra?

"NÃO ME FAÇA TE BATER AGORA NÃO! SE EU TE PEGO EU ACABO COM VOCE MENINO!CALA ESSA BOCA!"

Eu disse dando adeus a minha tolerância e partindo com a mão erguida em direção a ele, fazendo-o se encolher no chão aos berros, mas Deus enviou-me aquela que sempre era minha salvação e me segurou.

"Calma meu bem, deixe-o chorar, já disse vamos sair daqui pouco."

Se eu não conhecesse Edward, eu o compraria, ele estava aproveitando que eu havia chamado Esme e fizera todo aquele escândalo pretendendo fragilizá-la, pois uma vez que ela estivesse sofrendo isso congelaria qualquer ação minha. Ela é a minha vida.

Mas a própria Esme mesmo já havia me dito, que eles não estavam temendo a mim, e sim o resultado das suas próprias ações, ele sabia que dessa vez passara dos limites e também que tinha me decepcionado.

Essa era a razão de tanto berreiro, ele sabia muito bem que no final das contas, só ganharia uma surra bem dada e nada mais, ele não estava com medo de mim, eu não o machucaria, ele estava, como qualquer criança, chamando a atenção, e Esme como uma boa mãe, sabia que a melhor forma de parar uma birra, é ignorá-la.

Dito e feito, assim que Edward percebeu que não estava atingindo ninguém, com aquele escândalo, seu choro foi diminuindo até torna-se um leve soluço.

Eu estava sentado na minha cama com a cabeça baixa, Esme me abraçou e eu chorei de frustração, até que minhas lágrimas levaram embora toda raiva e ficou somente uma tristeza que me confundia os pensamentos.

"Aonde foi que eu errei?"

Eu perguntei com o som da minha voz abafado pelo seio da minha esposa.

"Amor demais, não é um erro meu bem."

Ela disse com uma voz que mais parecia o canto de um pássaro, me encorajando a continuar.

"São cem anos tentando ensinar o Edward a ser responsável. Primeiro ele me sai de casa e se alimenta de humanos, agora trama um negócio desses, mesmo depois do que aconteceu da última vez, qual será a próxima? Arrumar uma namorada humana? Provocar os Volture? Arranjar briga com um lobisomem Quileute? Que mais esse menino vai ser capaz de aprontar?"

"Que isso amor... você já está exagerando."

Ela falou começando a sorrir da minha imaginação fértil, se bem que Edward não me surpreenderia nada se o fizesse, ele é tão inconseqüente que mesmo sendo vampiro não duvidaria nada que engravidasse uma garota, como um típico adolescente irresponsável.

"Vamos pensar assim ok?"

Ela começou colocar nossos pensamento sentimento e decisões em ordem.

"Ele é nosso filho e não a nada que não podemos fazer por ele, ele agiu com irresponsabilidade juntamente com todos os outros, que já foram punidos por isso, ele é só um adolescente e nada vai mudar isso, volta e meia ele vai agir sem pensar. Não vamos fazer disso maior do que parece, ele merece uma surra e é isso que deve acontecer."

Eu arregalei os olhos, eu não podia acreditar que Esme Cullen estava concordando que o seu Bebezinho solitário merecia uma surra, mas não disse nada deixei que ela continuasse o seu raciocínio.

"Ele desobedeceu e mentiu, só isso, ele não fez nada pensando em prejudicar um ser humano e nem em te decepcionar, ele jamais faria isso, principalmente por ser seu filho, ele tem o seu veneno nas veias e foi educado por você, ele é um Cullen e não um vampiro comum e perverso, ele só agiu sem pensar direito, como qualquer menino faria e faz, você só tem que voltar lá com calma e toda sua paternidade e dar a sua boca uma chance de se explicar e ao seu bumbunzinho o que ele merece, e com temperança porque pelo que eu ouvi você já lhe deu uma palmada."

Nada pra me tirar do pânico de ser um vampiro e me trazer de volta ao conforto de uma família, como as palavras da minha Esme.

Às vezes eu morro de medo de encarar que eu criei uma família de vampiros, eles são na maior parte do tempo os meus filhinhos, mas sempre que uma vida humana é ameaçada eu entro em uma paranóia, de que eu, como responsável fiz algo errado, é um trauma que adquiri desde que Edward fugiu.

Nunca vou me perdoar pela surra que não dei quando ele quis sair, pois naquele momento não agi como pai, que tipo de pai ouve o filho dizer que vai sair por aí matando pessoas e deixa, esperando que ele volte um dia?

Eu nunca tinha batido nele e nem sabia o que era ser pai direito, eu achava que não teria autoridade para prendê-lo, no momento em que eu precisava mostrar-lhe o limite, eu simplesmente o deixei ao largo.

Não importa quantos anos minha eternidade dure, nunca vou me perdoar, e toda vez que algum deles põe a vida de algum humano em perigo eu fico nesse frenesi.

Mas Esme me acalmara, e eu pude me lembrar de algo bom que eu tinha pra discutir com ela.

"Amor, nós temos que discutir sobre Rose e Edward, eu acabo de presenciar a cena mais tocante de amor fraterno de todos os tempos, ela teve coragem de me segurar pra não bater nele e ele se ajoelhou aos meus pés me implorado pra eu não bater nela. Eles até se abraçaram."

Ela arregalou os olhos sorrindo.

"Amor isso merece uma recompensa!"

"É sim, eu até já pensei em algo..."

Ficamos ali escolhendo como recompensar nossos filhos pelo ato de união, sem anular a punição, chegamos ao acordo de que eu consolaria Emmett primeiro e deixaria pra consolar Rose junto com Edward e quando fosse consolá-los contaríamos a nossa decisão.

"Agora, Esme eu quero que fique tranqüila sobre o que vou te dizer, eu estou calmo e não estou fazendo isso com raiva e nem decepção, vou fazê-lo com amor e responsabilidade."

Ela arregalou os olhos, pois já sabia a que eu me referia, e antes que ela interferisse eu completei.

"O Bebê vai levar uma surra pra ficar guardada na sua lembrança, esse não é um simples caso paro cinto da disciplina, seria injusto com os irmãos dele, não se trata de disciplina. Trata-se de mostrá-lo que ele não pode fazer o que quer e quando quer, ele é um caçulinha mimado que pensa que pode tudo, essa historinha de menininho sozinho já está passando dos limites."

Ela ficou sem palavras, pois sabe muito bem que o Edward é mimado por ela por esse motivo mais do que qualquer coisa, ela chegou à conclusão de que ele nunca se apaixonou por ser criança demais.

Eu aproveitei sua falta de palavras pra deferir minha sentença.

"Ele apronta, apronta, e até a Rosalie fica com pena dele no fim das contas? Ele acha que só porque ele é o bebê da casa, ele vai dar uma birra dessas e sair impune? Ah! mas não vai mesmo!"

Eu vou descer e pegar uma varinha verde e acabar com ela na bundinha dele, e deixa chorar o quanto quiser, por que depois ainda vai apanhar de cinto, eu vou acabar com os seus privilégios e é hoje!

"Tenha dó do Bebê papai, não faça isso não."

"Ela falou imitando o bico do Edward e me abraçando pela cintura."

"Pode parar por aí mamãe."

Eu disse me desprendendo dos seus bracinhos delicados.

"Já está decidido."

Eu desci com calma, escolhi a vara com tranqüilidade, eu queria ensinar uma lição bem ensinada, não estava nervoso nem apreensivo.

Edward precisava de mim, precisava do papai dele e não do líder desobedecido e zangado, sua poupança sararia em poucos dias e ele estaria correndo por aí atrás de leões da montanha e aprontando outras traquinagens, mas uma coisa eu garanto, sem por a vida e ninguém em risco.

Tirei com cuidado as folhas da varinha fina escolhida com cautela e fiz um movimento cortando o ar.

"Aquele bumbunzinho é meu."

Pensei ou ouvir o som que a vara produziu, e em seguida ouvi um gemidinho manhoso, ele provavelmente estava à escuta dos meus pensamentos.

Cheguei à porta do escritório, e lá estava ele já com o bumbum de fora só de camiseta eu até já tinha me esquecido de que ele tirara pra salvar Rose e que eu o tinha colocado no canto assim.

Mas não faria sentido algum mandar que se vestisse pra conversarmos já que teria que se despir novamente, eu cuidara dele no hospital quando ainda era humano, e sempre o vestira nos seus primeiros meses de força incontrolável, assim como Emmett, ele não tinha vergonha nem de mim nem da mãe.

"Então Edward, quer se explicar e dizer todos os detalhes da verdade ou eu vou ter que descobrir na marra?"

Ele começou a falar ainda de costas.

"A Rose..."

"Vire-se."

Eu ordenei.

"Mas eu tô pelado..."

"Devia ter pensado nisso antes, porque é pelado que você vai apanhar. Você tem vergonha do papai?"

"Hum...hum..."

Ele balançou a cabeça negativamente.

"Então se vire para que eu possa olhar nos seus olhos."

Ele se virou e continuou.

"A Rose estava debaixo do carro dela quando eu passei e a ouvi pensando o quanto o carro estava melhor que o meu e que, se pudesse, apostar uma corrida, ganharia de mim fácil fácil.

"Então você estava fazendo de novo, ouvindo os pensamentos dos outros sem permissão."

Ele olhou pra baixo envergonhado.

Edward ouve os pensamentos das pessoas quando são dirigidos a ele, ou quando se concentra na mente da pessoa, e sabe muito bem como bloqueá-los também, caso contrário já teria enlouquecido ouvindo todos ao mesmo tempo.

"Mas é porque ela pensou no meu nome..."

"Certo Edward, vá em frente."

Eu cortei com uma voz firme, pois ele já estava formando um bico de manha.

"Então eu pensei que essa seria a oportunidade de fazer a corrida acontecer, porque eu sei que ela é tão exibia que não reusaria a chance de provar que seu carro era melhor, mas ela recusou..."

Ele mal conseguiu formar todas as palavras com clareza, elas foram perdendo a força até que ele parou de falar, mas algo me dizia que tinha mais por vir e o encorajei.

"Vá em frente meu Doutor, essa é a sua oportunidade de dizer toda a verdade e limpar sua consciência."

"Foi então que ouvi as vozes de Jazz e Lice, eles diziam que nós já estávamos brigando de novo, Lice dizia ter certeza que Rose começara e Jazz dizia ser eu o culpado, nos pensamentos de Jazz ele pensou que se você não tivesse proibido, ele seria capaz de apostar uma grana que eu tinha começado tudo, mas que não diria nada por saber o quanto ela gosta de apostas e barganhas e acabaria se encrencando. Então..."

Sua voz sumiu novamente e eu senti que o pior ainda estava por vir, e o ordenei.

"Continue Edward, então..."

Ele esfregava as mãos nervosas.

"Então eu juntei as peças do quebra cabeças, se eu chamasse os dois pra se juntar a mim tudo sairia perfeito."

"Jasper realizaria sua tão desejada aposta em Rosalie. Alice ganharia sua tão desejada graninha apostando em mim. Rosalie teria sua tão desejada oportunidade de exibir o trabalho que fizera no seu carro. E eu teria a minha tão desejada corrida."

"A presença deles mexeria com o orgulho de Rose, a participação da Lice garantiria que não fossemos pegos, convencendo-a a topar a corrida, eu estava tão concentrado em todos eles que não ouvi Emmett pensando na trapaça, Lice já tinha sondado você e a mãe, e não viu nada, provavelmente isso foi antes de Emmett resolver fuder com tudo."

"É melhor escolher seu palavreado com mais cuidado rapazinho!"

Interrompi apontando o dedo indicador pra ele.

"Desculpe-me papai."

A história do Emmett o senhor já sabe, ele enganou Alice, dedurou Rosálie e eu e ganhou de todos.

"Então você usou o seu dom para convencer a todos passar por cima de uma ordem minha, pra você poder descumprir outra ordem ainda mais séria, com a garantia de que tudo seria feito nas minhas costas?"

Comecei a aplaudir com sarcasmo.

"Papazinho, me perdoa eu juro que eu não faço nunca mais!"

Ele disse começando a chorar com uma cara de manha que só me fez lembrar o porquê da sua surra.

"Sabe por que eu trouxe essa vara filho?"

"Você vai me bater de vara ao invés do cinto da disciplina?"

Ele respondeu minha pergunta com outra.

"Não senhor seu Edward, você vai apanhar com o cinto disciplina, as suas dez cintadas como sua irmã pela corrida, assim como ganhou uma palmada por brigar com ela, e pode por esse bico pra dentro que é por causa dele que você vai ganhar primeiro uma surra de vara, por causa dessa manha sua de achar que pode fazer o que quer, só porque é o caçulinha, só porque lê mentes, só porque é o bebê da casa, pois o bebê vai apanhar de varinha verde pra aprender deixar de ser mimado."

Ele fez o seu melhor pra esconder o bico, mas já fazia parte dele.

"Mas antes, vamos à garagem buscar aquele sabão que nós deixamos lá pra lavar essa palavrinha linda que acabou de sair da sua boca."

"Mas eu to pela..."

"Azar o seu!"

Eu interrompi, e daí que ele estava só de camiseta, se todos estavam trancados em seus quartos, era bom pra ele vigiar melhor a boca, esse menino tinha que parar de me levar na brincadeira.

Eu caminhei até a porta e a segurei, ele passou rápido pra não ganhar uma varada pela hesitação.

Quando estávamos no corredor ele não sabia se corria na frente pra evitar ser pego com a bunda de fora andando pela casa ou se ficava pra trás pra proteger o traseiro da vara, então eu ordenei com uma varada só pra ele ficar esperto.

SU ÍCH!* AAU! "Na frente!"

Ele desceu as escadas quase correndo, ainda não dava pra saber se era medo ou vergonha, a mim só importava que ele nunca mais quisesse passar por isso.

Chegamos à garagem e eu já apontei logo o sabão em cima do balcão, ele pegou e começou a tremer e fazer o vômito antes mesmo de colocar na boca.

"Peraí muleque!"

Pus a vara em cima do balcão e me abaixei pegando o chinelo que outrora havia ficado ali, apontei pra ele.

"Ponha isso na boca já!"

Mas pelo jeito Edward ainda não havia aprendido me levar a sério, eu fiz uma nota mental de cumprir melhor minhas ameaças a ele, se mais cedo eu tivesse lavado a boca dos dois, provavelmente eles não teriam rolado no chão brigando depois, e nem ele teria tido a audácia de falar palavrão na minha frente, esse menino tem a mim e a mãe dele enrolados no dedo mindinho, essa vara já tinha que ter trabalhado há mais tempo.

SLEP!* AOo!

Uma chinelada o fez pular, mas não colocar o sabonete na boca.

Eu tomei o sabonete da mão dele e perguntei.

"É assim que você quer? Então é assim que vai ser!"

"Não papai, eu vou colocar, eu vou colocar, peraiiiiii!"

SLEP!*Aiai

SLEP!*Auu

SLEP!*OoOo

SLEP!* AAaaiii

SLEP!* Hai

SLEP!*Ahaa

Encurralei-o no canto dando chineladas

"Abra essa boca!"

Ele abriu e eu passei o sabão na língua dele.

"Veja se de agora em diante você mantém a sua boca limpa!"

Ele começou a chorar.

"S-Sim S-Senhooor!"

"PRO ESCRITORIO! VAMOS!"

Ele subiu em meio a um berreiro ensurdecedor.

SU ÍCH!* pare de escândalo!

Avisei, e ele tentou engolir o choro soluçando.

Quando chegamos ao escritório não perdi tempo.

"Por que você vai ganhar essa surra de vara verde Edward?"

"E-eu n-não s-se-eeiii!"

"Ah... não sabe não? Pois então eu vou te contar. Me de seu braço esquerdo!"

A surra de vara eu sempre dou em pé, pra cobrir bem as pernas e o bumbum.

Ele me deu o braço e eu o virei de costas mantendo o aperto firme.

SU ÍCH!* pra você AAAAAAAA

SU ÍCH!* parar RAAAAiii

SU ÍCH!* de AAAaiaiai

SU ÍCH!* manipular AAoooooooo

SU ÍCH!* as pessoas AAAAAAAA

SU ÍCH!* pra conseguirAAAAAAAA

SU ÍCH!*tudo Aiiiiiiiii

SU ÍCH!* o RaaaaaAiiii

SU ÍCH!** que aaaaaAAAA

SU ÍCH!* quer AAaaa

SU ÍCH!** e do jeitoAAAAAAAA

SU ÍCH!** que vocêPARAAAAAA

SU ÍCH!* quer AAAAoooo

SU ÍCH!* por isso!AAuuuuu

Ele tentou escapar e eu o agarrei pela camiseta, ele insistiu fazendo a camiseta em pedaços, eu alcancei seu braço novamente e continuei batendo no seu corpo completamente nu.

SU ÍCH!* pra parar Aiaiaiai!

SU ÍCH!* de usar PAPAAAAAAAA!

SU ÍCH!* seu dom assim HAAAA!

SU ÍCH!* pra deixar AAAHAiii!

SU ÍCH!* de ser PAAAAAraaaaa!

SU ÍCH!* mimando PAAAAiiiii!

SU ÍCH!* entendeu Edward!AAAAAAAA Sim!

SU ÍCH!* Siiiimmmm!

Eu resolvi que mandá-lo se curvar sobre a mesa seria pedir demais, eu não sou cruel, e sei que o garoto estava assustado e mole de tanto apanhar, so varada eu contei mais de vinte e ele já tinha ganhado umas boas palmadas e até algumas chineladas.

Eu o peguei no colo e deitei de bruços, com o cinto da disciplina na mão comecei a dar cintadas leves, só pra não descumprir a promessa, mas ele gritava como se fossem as piores que ele já levou.

Shlap!* AAAAAAAAAAAAAAiiiiii

Shlap!* AAAAAAAAAAaiaiaiaiai

"Você vai matar esse menino Carlisle!"

"Esme invadiu o escritório, e eu pisquei pra ela."

Ela sabia o que isso significava.

O danadinho já devia ter pegado meu pensamento de dó estava se aproveitando.

Foram as cintadas mais insignificantes que o cinto da disciplina já deu, eu já bati de leve com cinto, principalmente em Rose, mas sempre com o meu cinto, porque o da disciplina eles sabem que é coisa séria.

Então mandei que ele contasse a partir da terceira, pra diminuir seu podersinho de manipulação, e ele contou berrando.

Shlap!* TRÊEEEEEEEES!

Shlap!* QUAAAATRO!

Shlap!* CIIIIIIIIIINCO!

Shlap!* SEEEEEEEEEIS!

Shlap!* SEEEEEETE!

Shlap!* OOOOOOOOITO!

Shlap!* NOOOOOVE!

SHLAP!***** DEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEZ!

A última eu dei pra doer mesmo só pro recado ficar bem dado.

Esse menino é minha perdição, eu nem se quer consegui manter a promessa de consolá-lo por último junto com a Rose, quando menos percebi eu estava com ele envolto nos meus braços tremendo e chorando.

"D-desculpa PA-pai, não fi-fica chatea-aaado c-comigo nãaaao."

"Shishiiii, o papai não está chateado com você Bebê, você já foi punido e está perdoado, agora pare de chorar, deixa o papai vestir você deixa."

Minha esposa já estava ali parada com roupas pra ele nas mãos, enxugando suas próprias lágrimas.

Eu o pus de pé e ele pôs as mãos no meu ombro pra se equilibrar enquanto erguia os pés pra vestir a cueca, quando o tecido delas e do pijama entrou em contacto com suas coxas e seu traseiro ele soltou um gemido de dor.

"Não vamos repetir isso novamente em Doutor?"

"Não Papai"

Ele respondeu enquanto eu passava a gola da camiseta pela sua cabeça.

"Papai ..."

Ele chamou baixinho como quem queria fazer um pedido

"Sim filho..."

Eu respondi com carinho.

"Aquela era minha camiseta predileta."

Ele me disse formando aquela manha que sempre me destrói.

"Assim que acabar o castigo o papai da outra igual pra você, mas por enquanto estão todos de castigo."

Eu respondi com o coração apertado, eu daria o mundo pra esse menino num piscar de olhos desde que eu o vi chegando com febre naquele hospital.

"Agora vá para o seu quarto e nada de brigas com a sua irmã, ela ainda deve estar limpado as lágrimas pelo escândalo que você fez."

"Eu preciso falar com o Emmett e daqui a pouco eu vou vê-los."

Eu o informei beijando a sua testa.

"Você não vai consolá-la papai?"

Ele perguntou confuso, todos sabiam que o Emmett seria o último.

"Vou sim filho, mas eu tenho um comunicado importante a fazer pra vocês dois então deixarei pra ir ao seu quarto por último."

Eu o vi bater na porta de seu próprio quarto antes de entrar, espero que eles tenham mesmo aprendido a se respeitarem assim, seria uma verdadeira paz se eles parecem de brigar, o Emmett de aprontar, a Alice de gastar e Jasper controlasse melhor sua sede e temperamento...

De repente balancei minha cabeça mandando pra longe esse último pensamento, pois não trocaria nenhum dos meus filhos por nada nem ninguém nesse mundo. Ninguém pode ser perfeito e eu amos meus filhos assim como eles são.

Bati e empurrei a porta do quarto de Emmett e ele estava encolhido no chão abraçado aos joelhos.

"Que é isso meu Campeão?..."

Continua...


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Notas finais do capítulo

N/E.: Ufa! Estou tão cansada quanto Carlisle, esse capítulo foi exaustivo de escrever, espero que tenha ficado bom, deixe-me saber e review



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