–Neliel, gostaria de falar com o seu pai. - Byakuya já tenta passar por cima da mulher, mas é impedido

–Não entra lá, ele está conversando com o meu mano! - Nell empurra Byakuya pra trás com a maleta e tudo, que se abre no chão, revelando papéis de carta - Desculpe...

–Não tem problema. Espero na sala

O homem moreno se dirige á sala e senta-se no sofá. Ele era o conselheiro e advogado da família, e quase nunca ía a mansão dos Sousuke, por isso, era estranho ele estar lá.

Ulquiorra sai 20 minutos depois, totalmente enraivado, provavelmente com o pai, que teve uma idéia tão estúpida. Já era setembro e as aulas já iriam acabar. Pensou em Inoue, iria parar de vê-la. Ela morava no centro e ele, num bairro longe, super rico. Seu pai era o mais extremo exagero. Foi pensando nisso que o seu celular tocou, e, hesitante sobre a sua própria reação, ele atende.

–Alô?

–Ulquiorra? Ah, que bom que você atendeu!

–Oi, Loly... O que houve?

–Ah, parece meio estranho, queria ouvir sua voz...

Ulquiorra não entendia bem esse pensamento feminino. Querer ouvir a voz dos outros. Que coisa mais idiota! Desde pequeno, ele aprendeu a debochar silenciosamente disso. Mas, Loly... Essa menina o deixava bem. Eram namorados por acaso, quase nunca se falavam, antes do acontecido no colégio, e agora estavam lá. Conversando ao telefone e ela falando da sua voz grave e estranha.

–Escuta, Loly... Que vir na minha casa?

–Ah, claro que quero! - A voz de Loly soou tão alegre que Ulquiorra sorriu de canto

–Que bom então, vem

–Mas você nunca me convidou pra ir aí, nem sei onde é..

–Mando meu motorista pegar você Loly, até mais!

–É pra ir hoje?

–Agora.. Tchau.. - Ele desliga o celular

Depois de um bom tempo conversando com sua namorada, Ulquiorra achou que deveria deixa-la dormir lá. Já eram 23:00hrs. A garota já estava dormindo no sofá.

–Hey. Garota, vem cá! - UIquiorra gritou no 2º andar, a acordando

–O que? ... Ah.. Eu... Ta bom Ulqui-kun! - Ela respondeu sonolenta subindo as escadarias - O que foi?

O moreno pega ela pela mão e a leva pra sua própria cama, fazendo-a deitar de bruços, de tão cansada que estava, mas ainda conseguir perguntar:

–O que está fazendo? - Ela parece meio constangida em ver o namorado tirando a camiseta branca que vestia

–Durma, amanhã vamos pra escola juntos - Ulquiorra deita na cama também e Loly se recosta no seu peitoral

–Mas e o meu uniforme?

–O Zommari pega hoje... - Ele disse seco

–Ele não é seu escravo, tá lindo?

–Mas vai do mesmo jeito. Não me desapeguei ainda do meu ser - Ulquiorra sorri de canto

–Tá ok. Boa noite! - Loly suspirou

-Boa noite. 

-Ulquiorra, você riu! 

-Eu sei. E daí? - Ele riu de novo

-N-nada.... 

–Gaguejou? - Ulquiorra pergutou, indgnado

–O que disse?

–Porque você gaguejou?

–Oras, você é muito gelado... - A menina repreende, dizendo a verdade

–Me esquente. - O que soou como uma ordem.

Uma ordem que sua doce Loly...

Atenderia prontamente