Seduzindo O Sr. Perfeito escrita por Srta Snow, Tahy S Snow


Capítulo 17
Lição ou Frieza?




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Molly acordou um pouco enjoada, a sua cabeça latejava ao mesmo tempo em que sentia um pouco de frio. Ao abrir os olhos soube o motivo: ela estava nua. “Porque estou assim?” se perguntou me pensamento, mas ao olhar para o lado esquerdo da cama sentiu o seu coração parar. Daniel encontrava-se nu deitado ao seu lado, aos poucos as imagens da noite passada começavam a povoar a sua mente.

-O que eu fiz? – murmurou incrédula. “Não deveria ter bebido. Droga. Agora como posso fingir que não sinto atração por ele quando fui eu que me joguei em cima dele? To perdida” pensou ao olhar para o semblante, tranqüilo, dele. – Porque fui fazer isso? – se perguntou ao tentar levantar-se da cama em silencio e com cuidado para não acordá-lo. Ao sentar sobre a cama e colocar os pés para fora escutou uma voz rouca com humor a chamar. Ela virou-se lentamente, e não conseguiu evitar que um rubor tomasse o seu rosto.

-Estava fugindo? – Daniel perguntou provocativo ainda deitado a olhando.

-N.. Não – ela falou desconcertada – estava apenas... Indo tomar um banho.

-Sério? – sentou-se na cama, espreguiçando-se em seguida a olhou – deveria ter me chamado.

-Hã?

-Nunca tomou banho com seus amantes? – sorriu divertido – devo lhe lições sexuais também?

-Você só pode estar louco... – murmurou nervosa ao levantar-se abruptamente da cama, desequilibrou-se e caiu – droga – sussurrou ao sentir a sua bunda dolorida.

-Você está bem? – Daniel perguntou ao tentar segurar o riso – quer ajuda?

-Não – ela disse levantando-se, percebeu o olhar dele sobre ela e estranhou, mas logo lembrou-se que estava sem roupas – deveria ser cavalheiro e não me olhar – falou sem jeito.

-Porque faria isso? Já vi tudo a noite passada – deu de ombros ainda a olhando – pelo menos um de nós dois estava sóbrio.

-O que esta querendo dizer?

-A verdade – sorriu – toda a vez que bebe tem a tendência a me agarrar. Presumo que esse seja um desejo, bem forte, seu, não é? Podemos realizá-lo quando estiver sóbria basta me falar.

-Idiota – disse ao dar as costas a ele e caminhar ate o banheiro. Ela fechou a porta atrás de si enquanto acalmava as batidas frenéticas de seu coração. Mesmo não querendo admitir, ela sabia que havia desejado dormir com ele e por isso havia o atacado – Meu deus, Foi isso mesmo o que fiz. O ataquei – percebeu alarmada.

Daniel sorriu consigo mesmo ao ver Molly fugir em direção ao banheiro.

-Tão doce – disse antes de voltar a se deitar e fechar os olhos.

O dia transcorreu calmamente para eles. Todos resolveram ficar dentro da casa conversando enquanto tomavam uma bebida quente. Daniel não desgrudava de Angel, o que fazia Molly contorcer o nariz. “Não sei porque ainda estou aqui se ele pareceu gostar tanto dela” pensou frustrada. Eles não haviam mais tocado no assunto sobre a noite em que haviam passado juntos, e ao mesmo tempo Daniel mostrava-se distante, deixando-a confusa e triste. Ela já estava desistindo de observar o casal rir de forma tão descontraída quando escutou a voz do Senhor Marcondez atrás de si.

-Daniel tem muita sorte – disse sorrindo atraindo a atenção dela – Você é uma ótima pessoa e parece gostar dele, mas não precisa se preocupar com Angel, ela é inofensiva.

-Ate uma cobra parece inofensiva antes de atacar – murmurou sem tirar os olhos do casal.

-Espero que ele saiba – Marcondez disse sorrindo.

-O que?

-Que você gosta dele desta forma – ao dizer isso se despediu indo ao encontro de sua esposa, deixando uma mulher pensativa para trás.

-Ele só pode estar brincando – sussurrou ao olhar para Daniel – eu... Não poderia sentir algo por alguém como ele. Isso seria... Perigoso – “Para meu coração” acrescentou em pensamento.

-Porque continua a torturando? – Angel disse ao sorrir para Daniel no sofá do outro lado da sala onde Molly estava, sozinha – vá ficar ao seu lado.

-Não posso – falou sorrindo – estou ensinando algumas lições a ela.

-Lições?

-Sim, mas nada que uma garota com um nome tão angelical precise saber.

-Isso é maldade – disse manhosa – mas se continuar assim é capaz dela achar que temos algo.

-E se tivermos? – acrescentou com humor e malicia.

-Devo dizer que eu seria uma mulher muito abençoada e amaldiçoada.

-Não precisava ser tão sincera.

Ambos sorriram, enquanto do outro lado da sala uma mulher deixava o copo sobre a mesa e seguia para o quarto. Molly estava decidida a ir embora.


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